Nossos Visitantes

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Uso de aquecedor solar gera economia na conta de luz de até 30%

Aquecimento solar pode reduzir conta de luz em até 30%; consultor
 financeiro alerta para tempo para pagar equipamento e custo de manutenção


Fonte: Douranews

Quem paga a conta de luz sabe: ao lado da geladeira e do ar condicionado, o chuveiro elétrico é o principal vilão na conta de energia elétrica. A instalação de um sistema de aquecimento solar em casa praticamente elimina os gastos do chuveiro e ainda pode reduzir o valor da conta mensal de luz em até 30%, segundo cálculos da Abrava (Associação Brasileira de Ar Condicionado, Refrigeração, Ventilação e Aquecimento).
O diretor do departamento de energia solar da associação, Marcelo Mesquita, explica que, dependendo das condições climáticas, o sistema é capaz de aquecer 80% da água quente necessária.
- Considerando uma família de quatro pessoas, em que cada pessoa toma um banho de dez minutos por dia, a despesa mensal na conta de luz só com o chuveiro é de R$ 44,72. Com o sistema de aquecimento solar, a família terá uma economia mensal de R$ 35,78 [considerando o aproveitamento de 80% do sistema de aquecimento]. A economia de energia [no fim do mês] vai chegar a, pelo menos, 30%.
A instalação de um sistema de aquecimento solar para uma família de quatro pessoas custa, em média, R$ 1.800. Para o diretor do departamento de energia solar, o investimento compensa porque a economia na conta de luz é maior que o rendimento de uma aplicação conservadora.
- Se você tem isso na poupança, compensa tirar e aplicar na energia solar. A economia que você tem por mês é maior que o que rende a poupança.
O consultor financeiro da IGF Gerenciamento Financeiro, Alexandre Lignos, alerta que, apesar da economia “prometida” de 30% na conta mensal de energia, o consumidor pode levar muito tempo para pagar o equipamento e deixar de ganhar com os juros – ainda que baixos – da poupança.
- No caso de uma conta de luz de R$ 100, teríamos uma economia mensal de 30%, ou seja, de R$ 30. Com isso, seriam necessários seis anos e dois meses para recuperar os R$ 1.800 do investimento no equipamento, sem contar que o consumidor poderia estar com esse dinheiro rendendo na poupança. Também temos que lembrar do custo de manutenção e na durabilidade do equipamento.
Aquecedor em casa popular

Em 2010, de acordo com Mesquita, foram produzidos 967 mil metros quadrados de coletores de energia solar em 2010 – uma alta de 21% sobre 2009.
Boa parte desses coletores foram colocados nas moradias do Minha Casa, Minha Vida – programa habitacional do governo federal – e nas casas da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) – órgão do governo paulista.
- O Minha Casa Minha Vida contratou 40 mil equipamentos [de aquecimento solar] em 2010, um número bastante considerável. Há uma ascensão de uma faixa da população que usualmente não usariam o aquecimento solar e compraria um chuveiro de R$ 30. O mesmo acontece no CDHU, cujos empreendimentos têm aquecimento solar.
Para o consultor financeiro, o aquecimento solar compensa nesse caso das moradias populares porque “a manutenção é rateada e existe a possibilidade de negociar preços na hora de comprar equipamentos ou peças”.
Quando compensa?
A troca do chuveiro elétrico pelo sistema de aquecimento solar, para Lignos, só compensa para as casas cujos gastos com energia solar são muito grandes.
- Para quem tem uma casa grande e uma conta proporcional a ela, a instalação do aquecimento solar compensa. Agora, para a grande maioria da população, que tem um custo baixo com energia, o equipamento é relativamente caro, assim como a manutenção, e não compensa.

Conta de luz no Brasil é mais cara que em países ricos



Fonte: Correio do Estado

A energia elétrica fornecida para residências no Brasil é mais cara do que em diversos países ricos, como Estados Unidos, França, Suíça, Reino Unido, Japão e Itália, segundo um levantamento feito pelo professor de economia Alcides Leite*, especialmente para o Radar Econômico. Porém, ainda é mais barata que na Alemanha e na Áustria.
Enquanto no Brasil o quiilowatt-hora (kWh) custa US$ 0,254, nos EUA o preço é de US$ 0,133. Tomando como exemplo uma família que consome mensalmente 300 kWh, o gasto anual com a conta de luz fica em US$ 914,40 no Brasil e US$ 478,80 nos EUA. Na Alemanha, onde a energia é a mais cara entre os 17 países analisados, o custo anual seria de mais de US$ 1.000.
Compare os preços médios da energia elétrica residencial, sempre em dólares, por kilowatt-hora, incluindo tributos, e também o gasto anual de uma casa hipotética onde se consomem 300 kWh todo mês:

Energia: Preço no Brasil é o dobro da mundial



Fonte: A Tribuna

Na avaliação da comissão de energia da Abal, o custo da energia, descontada a inflação, dobrou em nove anos no país.

O Brasil tem geração abundante de energia. O problema, na avaliação de Eduardo Spalding, coordenador da Comissão de Energia da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), é a carga tributária do setor, que ultrapassa 50%. Como consequência, o custo da energia no Brasil é o dobro da média mundial: cerca de US$ 60 o megawatt/hora (MWh), ante US$ 30, segundo a Commodities Research Union (CRU), consultoria internacional que acompanha preços de matérias-primas para diversos setores como mineração, siderurgia e energia elétrica. “Isso nos coloca em uma situação insustentável”, diz. “O custo da energia, descontada a inflação, dobrou em nove anos no Brasil.”
Para a produção de cloro e soda cáustica, a maior pressão vem de produtos dos Estados Unidos. “A tendência é o setor deixar de existir no Brasil”, afirma Manoel Carnaúba Cortez, vice-presidente executivo da Braskem. Segundo ele, o País já importa 1 milhão de toneladas de soda cáustica por ano, para um consumo total de 2 milhões de toneladas.
Outro problema, aponta o executivo, é o custo do gás, que corresponde a cerca de US$ 4,5 o milhão de BTU nos EUA, enquanto no Brasil já chega a US$ 14. Por essa razão, a companhia está construindo uma fábrica no México e avalia a abertura de novas unidades em outros países que excluem o Brasil Segundo Cortez, Estados Unidos e Peru podem ser locais “atrativos” para a companhia.
A Stora Enso vai abrir uma fábrica de celulose no Uruguai, onde a empresa sabe que não enfrentará diversos obstáculos encontrados no País, segundo Otávio Pontes, vice-presidente de comunicação da companhia. Além de energia elétrica por um custo bem mais baixo, o executivo pondera que a empresa não enfrentará “problemas” como a dificuldade de fazer a compensação de impostos ao longo da cadeia.
“Para fazer um investimento no Brasil, mesmo que seja para exportação, paga-se 17% de imposto e só se consegue compensar 5%”, queixa-se Pontes. Esses fatores, segundo ele, trazem insegurança para investimentos no país.

Energia solar pode ser possível sem células solares

Cientistas descobriram que o magnetismo da luz pode ser milhões
    de vezes mais forte do que o previsto pela teoria atual.
[Imagem: L.Kuipers & Tremani/Science]


Fonte: Site Inovação Tecnológica

Bateria óptica
Um dramático e surpreendente efeito magnético da luz pode gerar energia solar sem as tradicionais células solares fotovoltaicas.
Usando este efeito, os pesquisadores descobriram uma maneira de construir uma “bateria óptica”.
“Você pode olhar para as equações de movimento durante todo o dia e você não vai ver essa possibilidade. Todos aprendemos na escola que isso não acontece,” conta Stephen Rand, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.
“É uma interação muito estranha. É por isso que ela passou despercebida por mais de 100 anos,” diz ele.
Magnetismo da luz
A luz tem componentes elétricos e magnéticos. Até agora, os cientistas acreditavam que os efeitos do campo magnético da luz eram tão fracos que eles poderiam ser ignorados.
O que Rand e seus colegas descobriram é que, na intensidade certa, quando a luz viaja através de um material que não conduz eletricidade, o campo de luz pode gerar efeitos magnéticos que são 100 milhões de vezes mais fortes do que o anteriormente esperado.
Nestas circunstâncias, os efeitos magnéticos da luz apresentam uma intensidade equivalente à de um forte efeito elétrico.
“Isso pode permitir a construção de um novo tipo de célula solar sem semicondutores e sem absorção para produzir a separação de cargas,” afirma Rand. “Nas células solares, a luz entra em um material, é absorvida e gera calor.”
“Aqui, esperamos ter uma carga térmica muito baixa. Em vez de a luz ser absorvida, a energia é armazenada como um momento magnético. A magnetização intensa pode ser induzida por luz intensa e, em seguida, é possível fornecer uma fonte de energia capacitiva,” explica o pesquisador.
Retificação óptica
O que torna isto possível é uma espécie de “retificação óptica” que nunca havia sido detectada, afirma William Fisher, coautor da pesquisa.
Na retificação óptica tradicional, o campo elétrico da luz provoca uma separação de cargas, distanciando as cargas positivas das negativas no interior de um material. Isto cria uma tensão elétrica, semelhante à de uma bateria.
Este efeito elétrico só havia sido detectado em materiais cristalinos, cuja estrutura atômica apresenta uma certa simetria.
Rand e Fisher descobriram que, sob certas circunstâncias, o campo magnético da luz também pode criar retificação óptica em outros tipos de material.
Bateria solar
“Acontece que o campo magnético começa desviando os elétrons, forçando-os a assumir uma rota em formato de C, e fazendo-os avançar aos poucos,” disse Fisher. “Esse movimento das cargas em formato de C gera tanto um dipolo elétrico quanto um dipolo magnético.”
“Se pudermos configurar vários desses elementos em linha ao longo de uma fibra poderemos gerar uma tensão enorme; extraindo essa tensão, podemos usar a fibra como uma fonte de energia,” explica ele.
Para isso, a luz deve ser dirigida através de um material que não conduz eletricidade, como o vidro. E ela deve ser focalizada a uma intensidade de 10 milhões de watts por centímetro quadrado.
A luz do Sol sozinha não é tão intensa, mas o cientista afirma que seu grupo está procurando materiais que trabalhem com intensidades mais baixas. Por outro lado, concentradores solares de alta eficiência já conseguem aumentar a concentração da luz em quase 2.000 vezes.
“Em nosso trabalho mais recente, mostramos que uma luz incoerente como a luz solar é teoricamente quase tão eficiente em produzir a separação de cargas quanto a luz de um laser,” disse Fisher.
Do laser ao Sol
Segundo os pesquisadores, esta nova técnica poderia tornar a energia solar mais barata.
Eles preveem que, com materiais melhores, será possível alcançar uma eficiência de 10 por cento na conversão da energia solar em energia utilizável. Isso é praticamente equivalente à eficiência das células solares vendidas no comércio hoje, embora já existam células solares muito mais eficientes em escala de laboratório.
“Para fabricar as células solares modernas, você precisa de um enorme processamento dos semicondutores”, defende Fisher. “Tudo o que nós precisamos são lentes para focar a luz e uma fibra para guiá-la. O vidro é suficiente para essas duas tarefas. Cerâmicas transparentes poderiam ser ainda melhores.”
A seguir, os pesquisadores vão trabalhar na transformação da luz em eletricidade usando uma fonte de raios laser. A seguir eles trabalharão com a luz solar.
Recentemente, outro grupo de cientistas construiu um metamaterial capaz de interagir com o campo magnético da luz.

Comissão aprova sistema de aquecimento solar em novas construções

O autor da proposta é o vereador Iram Saraiva que visa estabelecer meios práticos para que a energia solar seja de fato aproveitada extinguindo o uso de fontes de energia que afrontam o meio ambiente.


Fonte: Câmara de Goiania


O projeto que altera a Lei complementar nº 177, de 09 de janeiro de 2008 (Código de Obras e Edificações), exige que as edificações novas sejam providas de instalações destinadas a receber sistema de aquecimento de água por meio do aproveitamento da energia solar. O projeto foi aprovado e segue para o plenário devendo entrar na pauta nos próximos dias.
O vereador destaca em seu projeto que uma das soluções para economia de energia nas construções sustentáveis é a energia solar. Dentre vários, dois modos de aplicação da energia solar se destacam: o fotovoltaico, que faz a conversão de raios solares em energia elétrica, e o coletor térmico que absorve a luz e converte de calor. A tecnologia de coletar energia solar e aplicá-la no aquecimento de água é simples de ser aplicada, haja vista que no Brasil muitos fabricantes com materiais certificados.
Outros dois projetos que estavam na pauta, um do vereador Elias Vaz lei complementar que altera o Código de Postura disciplinando a mídia exterior do Município teve pedido de vistas pelo vereador Mizair Lemes (PMDB).
O ultimo projeto é do vereador Virmondes Cruvinel (sem partido) que institui e altera dispositivos no Código de Posturas do município de Goiânia sobre o uso indevido de bancas em calçadas e áreas públicas. Os vereadores Denício Trindade e Luiz Teófilo (ambos do PMDB) entraram com pedido de vista ao projeto.
Estiveram presentes na reunião, o presidente da Comissão Mista,Fábio Tocarski (PCdoB) e os vereadores: Denício Trindade, Luiz Teófilo, Izídio Alves, Luciano Pedroso, Mizair Lemes, (todos do PMDB), Elias Vaz (PSOL), Paulinho Graus (PDT) e Tatiana Lemos (PDT).
(Marianne Carrijo Cardoso)

Vírus aumenta em 10,6% a eficiência de painéis solares


Nesta célula fotovoltaica, o vírus (em forma de 8) ajuda a manter
os nanotubos (na cor cinza) posicionados por meio de cadeias de peptídeos (em roxo)

Fonte: Diário Digital

Um grupo de investigadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos EUA, descobriu uma forma inusitada de melhorar a eficiência na conversão de energia solar em eléctrica: através do uso de vírus.
O estudo, publicado na revista Nature Nanotechnology, emprega também nanotubos de carbono para aumentar a eficiência no agrupamento de electrões na superfície da célula solar para a produção de corrente eléctrica.
Essa propriedade dos nanotubos era conhecida, mas o seu uso em tal aplicação era prejudicado por dois problemas. Em primeiro lugar, a sua produção produz geralmente uma mistura de dois tipos: semicondutor e metálico. Outro problema é que os nanotubos tendem a aglutinar-se, o que reduz a sua eficiência.
A nova pesquisa mostrou que os efeitos dos dois tipos de nanotubos são diferentes e que os semicondutores podem melhorar o rendimento das células solares, enquanto os metálicos têm o efeito oposto.
Para resolver o problema do aglutinamento dos nanotubos, entram em cena os vírus. Xiangnan Dang e colegas observaram que uma versão modificada geneticamente de um vírus conhecido como M13, que geralmente infecta bactérias, pode ser usada para controlar o arranjo de nanotubos numa superfície, mantendo-os separados e isolados de modo que não se aglutinem uns nos outros nem causem curto-circuito.
Nos testes, a estrutura com vírus aumentou de 8% para 10,6% a eficiência da conversão energética. Os cientistas do MIT usaram um tipo de célula solar de baixo custo na qual a camada activa é composta de dióxido de titânio, mas afirmam que a técnica pode ser aplicada em células convencionais de silício.
O conjunto de nanotubos e vírus representa um peso ínfimo, de aproximadamente 0,1% da célula solar.
Os vírus realizam duas funções diferentes no sistema. Inicialmente, fazem com que pequenas proteínas (peptídeos) se unam fortemente aos nanotubos, mantendo separadas as minúsculas estruturas de carbono. Cada vírus é capaz de segurar até dez tubos, cada um mantido por 300 peptídeos.
Além disso, os vírus foram induzidos geneticamente para produzir um filme de dióxido de titânio – ingrediente fundamental para as células solares utilizadas – sobre cada um dos nanotubos, aproximando o dióxido de titânio dos nanotubos que transportam os electrões.
As duas funções foram realizadas alternadamente, através da mudança da acidez do meio no qual os vírus se encontram. Segundo os autores do estudo, essa troca de função também foi demonstrada pela primeira vez.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ecotelhado aposta em sistemas ecológicos para hospitais



Fonte: Portal Fator Brasil - 21.04.2011

São Paulo - A Ecotelhado, especialista em infraestrutura verde urbana, é pioneira na instalação de telhados verdes em instituições hospitalares. O primeiro prédio a receber a cobertura foi o Hospital Parque Belém, em Porto Alegre. Com a instalação houve melhoria da eficiência energética além da inserção mais harmônica do prédio na paisagem do local.

O hospital da Zona Sul instalou o telhado ecológico na área de recuperação de dependentes químicos. Após a colocação da cobertura já são percebidas diversas vantagens. Devido à melhoria do conforto térmico no interior do prédio, houve uma redução de cerca de 30% na utilização de ar condicionado. O que aumenta também a qualidade do ar. Além disso, a vegetação multicolorida que fica na laje do empreendimento completa a paisagem do entorno, fazendo com que se multiplique a biodiversidade do local. Localizado em uma área de vegetação abundante, a estrutura hospitalar se encaixou harmoniosamente. Instalado na metade de 2010, a cobertura verde já adquiriu as cores outonais.

"Pesquisas comprovam os benefícios da natureza para a recuperação de pacientes. Os telhados verdes vão de encontro a esta demanda", conclui o diretor da Ecotelhado, João Feijó.

O telhado verde está sendo instalado também no Hospital Albert Einstein e no Hospital Samaritano, na cidade de São Paulo. Fundada em 2005, a Ecotelhado trabalha no desenvolvimento de produtos que diminuem os danos ambientais causados pelo aquecimento global e pelo crescimento populacional nas grandes cidades.

A pegada verde da China



Fonte: Outras Palavras - 20.04.2011

China - Converter-se em líder das economias baixas em carbono dá à China nova força diplomática para as negociações que antecedem a 17ª Conferência das Partes da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 17), que acontecerá a partir de 28 de novembro, em Durban. A primeira rodada de conversações climáticas prévias, realizada entre 3 e 8 deste mês em Bangcoc, destacou a atenção que recebe a expansão da economia verde da China, com os negociadores desta potência emergente enfrentando seus pares dos Estados Unidos e da União Europeia (UE), dois de seus tradicionais adversários nas negociações da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudança climática.

Os governos de nações mais ricas, que desde a revolução industrial são as principais emissoras de gases-estufa, tiveram que aceitar o 12º plano quinquenal da China, divulgado às vésperas da reunião de Bangcoc. Este pilar fundamental das políticas neste país detalha uma série sem precedentes de iniciativas para criar uma economia amigável com o meio ambiente. “O plano quinquenal da China acaba de ser divulgado. Precisamos felicitar Pequim por fazê-lo”, disse Artur Runge-Metzger, principal negociador da UE sobre mudança climática, aos jornalistas reunidos em Bangcoc. Entretanto, “precisamos ver como serão executadas essas medidas”, acrescentou.

O plano tem como objetivo central encontrar soluções, disse Jonathan Pershing, que presidiu a delegação dos Estados Unidos enviada a Bangcoc. “Este é um problema que nenhum país pode resolver por si mesmo”, acrescentou. Os negociadores do mundo em desenvolvimento avaliam de modo diferente o crescente domínio da China na paisagem das economias baixas em carbono, enquanto se preparam para a próxima rodada de conversações climáticas da ONU, que acontecerá em meados de junho na cidade de Bonn.

“O surgimento da China como líder em tecnologias limpas e os planos revelados para reduzir sua intensidade de carbono, mediante o novo programa quinquenal tornam mais difícil para os países industrializados tomarem a China por alvo nestas negociações”, disse um negociador de um país asiático que pediu para não ser identificado. “Pequim não jogará segundo as regras dos Estados Unidos ou da UE nestas conversações, agora que mostra maior compromisso para abordar a mudança climática a partir de sua posição vantajosa. Veremos mais disso em Bonn e depois em Durban”, disse o diplomata à IPS.

Alguns analistas também avaliam o perfil sem precedentes que as políticas de Pequim sobre mudança climática deram aos planos de desenvolvimento do país para o período 2011-2015, onde os objetivos de reduzir a intensidade do carbono são detalhados pela primeira vez, além de novas metas sobre desenvolvimento de energias renováveis e eficiência energética.

“Com a apresentação deste plano, no dia 5 de março, vemos as muitas iniciativas políticas, novas, expandidas e fortes, e os objetivos verdes propostos ali como claras evidências de que as políticas baixas em carbono da China são as melhores do mundo”, disseram analistas sobre mudança climática do alemão Deutsche Bank. “Espera-se que nos próximos dez anos a China gaste US$ 740 bilhões em produtos de energia renovável”, afirmou este mês o China Daily, publicado em inglês. “Já representa 50% dos investimentos mundiais totais em energia eólica, e lidera o mundo em investimentos e desenvolvimento em energia solar”, destacou o jornal.

De fato, os novos objetivos de redução da intensidade do carbono, que buscam garantir que as emissões de carbono por unidade de carbono consumido no país sejam inferiores a 17%, em comparação com os registros de 2010, foram uma garantia dada por Pequim na cúpula climática de Copenhague. Nessa ocasião, em dezembro de 2009 e perante os países que apoiaram a Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática, a China foi retratada por alguns como vilã, por se colocar contra a pretensão do mundo industrializado de aceitar o documento final da cúpula defendido pelas nações mais ricas.

Esse ano, a China investiu US$ 34 bilhões em tecnologias verdes, quase o dobro da quantia investida em tecnologias similares nos Estados Unidos, estimada em US$ 18 bilhões. A “maré verde” da China dificulta as coisas para os negociadores sobre mudança climática dos 37 países industrializados e da UE que, com exceção dos Estados Unidos, são signatários do Protocolo de Kyoto (1997). Este tratado internacional é o único legalmente vinculante no mundo e sob o qual as nações industrializadas acordaram reduzir seus gases-estufa, é um pilar fundamental da Convenção Marco.

Para os negociadores ocidentais, há um fato que continua sendo preponderante: os 23% das emissões de gases-estufa da China, que convertem o país no maior contaminante mundial. Em seguida estão os Estados Unidos, com 20%, que são o maior emissor por pessoa desses gases. “Em lugar de cumprirem seus compromissos para reduzir os gases-estufa, os negociadores do mundo industrializado traçam planos para enfraquecer o Protocolo de Kyoto, tomando por alvo países como a China”, que não têm obrigações no contexto deste tratado, disse à IPS Meena Raman, da Amigos da Terra Internacional.

“Ficou claro que no caminho para Durban as nações industrializadas tentarão desregular o regime internacionalmente vinculante de mitigação com um sistema de compromisso voluntário sem garantias”, afirmou Raman. A pressão sobre a China chega em um momento em que os países industrializados têm de cumprir o que prometeram por meio do Protocolo de Kyoto: reduzir em 5% suas emissões de gases-estufa (em relação aos níveis de 1990) até 2012, quando termina a primeira fase do tratado, e depois ir aumentando seus compromissos.

Por sua vez, os negociadores de Pequim já desdenharam dos esforços das nações industrializadas para encontrar alternativas ao Protocolo de Kyoto, incluindo uma que aspira atrair a China para ser parte de um novo regime mundial em matéria de mudança climática.

Medidas de economia de energia mais baratas são mais eficazes



Fonte: Energy Saving Trust - 22.04.2011

Reino Unido - Segundo o diretor-adjunto do Grupo de Pesquisa Política de Energia, Michael Pollitt, métodos menos visíveis de economizar energia são, frequentemente, mais rentáveis do que melhorias de alto custo. Segundo o especialista, métodos mais discretos, tais como diminuir a temperatura do termostato e utilizar isolamento térmico em tanques de água são extremamente rentáveis.

De fato, segundo o Energy Saving Trust, reduzir a temperatura do termostato em um grau pode diminuir as contas de aquecimento em mais de 10% e economizar cerca de 50 libras ao ano. No entanto, Pollitt disse que para alcançar as rigorosas metas de energia do governo, os proprietários eventualmente terão que enfrentar altos custos iniciais que serão menos rentáveis do que outros métodos menos visíveis e mais baratos. Mas eles serão capazes de receber alguma ajuda para fazê-lo com subsídios governamentais e outros projetos.

"Se quisermos ter um grande efeito teremos que pagar muito mais nas contas de energia para as medidas de eficiência energética e também de produção de energia renovável", concluiu Pollitt.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Audiência pública vai discutir política de energias renováveis



Fonte: Agência Câmara dos Deputados

Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável vai promover audiência pública para discutir a política brasileira de energias renováveis. O presidente da comissão, deputado Giovani Cherini (PDT-RS), solicitou o debate para avaliar os projetos previstos em energia eólica, solar e de biomassa e sua relação com a sustentabilidade ambiental.

A data da audiência ainda não foi definida.

“O Brasil vem demonstrando sua intenção de aprimorar o uso de energias renováveis e diversificar as fontes de geração de energia, mas as iniciativas de política de governo ainda são tímidas”, disse Cherini.

Projeto na Câmara
Durante a audiência, também será discutido o Projeto de Lei 630/03, que prevê leilões anuais de energia eólica e de biomassa e a criação de um fundo para financiar pesquisas e incentivar a produção de tecnologias de energia solar e eólica.

Serão convidados para a audiência:
- o relator do PL 630/03, deputado Fernando Ferro (PT-PE);
- o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão;
- o gerente do Departamento de Energias Renováveis do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luís André D’Oliveira;
- o coordenador da Campanha de Energias Renováveis do Greenpeace, Ricardo Baitelo;
- o diretor-executivo Mundial da Suzlon, Tulsi Tanti;
- o diretor-presidente da Impel do Brasil, Lusivaldo Curvina Monteiro.

Aumento da tarifa e gestão do uso



Por: TEOMAR ESTÊVÃO MAGRI

A energia elétrica está cada vez mais presente e indispensável no nosso dia-a-dia. É ela que nos propicia conforto e impulsiona as atividades produtivas. No instante em que se anuncia um reajuste na tarifa concedido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ficamos todos preocupados.

Afinal, trata-se de uma despesa a mais, que não estava prevista. Contudo, diante desse contexto, também cabe a nós uma reflexão sobre como fazemos a gestão desse importante componente no orçamento doméstico.

O consumo de energia elétrica registrado no mês é o produto da potencia elétrica dos nossos equipamentos elétricos – em watts – multiplicada pelo tempo de uso – em horas. O resultado dessa equação é o famoso kWh que vem na nossa conta de luz.

Em princípio, o componente essencial dessa equação é o tempo, o qual precisamos saber gerenciar. Banhos demorados, luzes acesas sem necessidade, aparelhos de TV ligados sem ter alguém assistindo, e por aí vai. Porém, a economia final pode ser mais expressiva quando nos preocupamos também com outros fatores. A base de um bom programa de gestão da utilização da energia está em três pilares: hábitos inteligentes + equipamentos eficientes + projetos inteligentes. A seguir, falemos um pouco de cada um.

Ter hábitos inteligentes significa preocupar-se com o tempo e consumir conscientemente. Isso inclui utilizar timers para programação do desligamento da TV e do ar-condicionado, usar chuveiro elétrico na posição verão, usar a máquina de lavar com a capacidade máxima de roupas, passar as roupas de uma só vez. Também é importante fazer a manutenção dos equipamentos, limpando os filtros do ar-condicionado, da máquina de lavar e os furos do chuveiro, além de verificar as instalações elétricas internas.

Equipamentos eficientes são aqueles que possuem o selo de economia do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). Esse selo identifica produtos que foram testados e comprovadamente consomem menos energia. Os equipamentos mais econômicos recebem a classificação da letra A seguidos de B, C, e assim sucessivamente. Às vezes, pagamos mais barato por um equipamento que está em promoção e que consome mais energia. O que inicialmente pode representar um ganho e uma economia, a médio prazo significará um gasto a mais com a conta de luz.

Outro ponto a ser avaliado é o momento de, gradativamente, substituir os equipamentos mais antigos – em função de sua vida útil e do custo de manutenção elevado – e adquirir equipamentos já sintonizados com nosso desejo de economizar. Por fim, uma boa dica é substituir lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes compactas, que são mais econômicas e possuem uma durabilidade maior.

Projetos inteligentes representam a preocupação com o conforto térmico das instalações, especialmente em regiões muito quentes como a nossa. Pensar na ventilação e na posição do sol antes de construir, é economizar no futuro. Cores fortes esquentam e exigem mais energia elétrica para iluminar o ambiente. Cores brancas e mais claras são mais indicadas.

As dimensões do ambiente também devem ser avaliadas para escolha do aparelho de ar-condicionado mais adequado. Às vezes, um aparelho de menor potência é suficiente para o local. Além disso, o sol pode nos ajudar a esquentar água com a utilização de aquecedores solares, contribuindo para redução no consumo.

Enfim, existe um conjunto de medidas que pode contribuir para redução do consumo de energia elétrica e, consequentemente, para diminuição da conta. Muitas dessas ideias são de fácil implementação. Basta tomarmos a decisão de fazer uma gestão desse gasto, começando em nossas residências. Não devemos esperar chegar a próxima conta, comecemos agora.

Que tal reunirmos nosso grupo familiar e estipularmos uma meta? Se a tarifa vai ter um reajuste de 13,16%, vamos propor uma meta de redução de 15% nos nossos kWh. Dessa forma, manteremos os gastos no nível anterior e estaremos ainda contribuindo para redução dos impactos ambientais ocasionados pelo processo de geração de energia.

TEOMAR ESTÊVÃO MAGRI é engenheiro eletricista e gerente do Operação do Sistema da Cemat

Energia limpa se consolida e deixa de ser “alternativa”


Fonte: Site Inovação Tecnológica

Revolução da energia limpa

Dois relatórios recém-lançados mostram que a energia limpa ganhou espaço no mundo na última década, com destaque para as modalidades Energia Solar e eólica.

Mas o esforço para reduzir a predominância dos combustíveis fósseis precisará de políticas mais “agressivas”, que incluem a redução dos subsídios aos derivados de petróleo e o aumento aos incentivos governamentais para a produção de formas de energia menos poluentes.

A fundação norte-americana Pew Charitable Trusts, que apresentou a edição 2010 do relatório Who’s Winning the Clean Energy Race? (Quem está vencendo a corrida da energia limpa?), revela que houve um crescimento mundial dos investimentos do setor de energia limpa de 30% entre 2009 e 2010, atingindo a marca de US$ 243 bilhões.

O documento Clean Energy Progress Report (Relatório sobre o progresso da energia limpa), divulgado pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), destaca a importância conquistada na última década por algumas tecnologias de energia renovável, ao ponto de se tornarem mais competitivas que algumas das tecnologias convencionais.

Entretanto, a IEA pondera que os custos da maioria das inovações tecnológicas ainda superam aqueles relacionados aos combustíveis fósseis, que receberam US$ 312 bilhões em subsídios em 2009, contra apenas US$ 57 bilhões para energias renováveis.

Para a Agência, uma “revolução da energia limpa” pode ser alcançada com uma ampla política de estímulo. “Ao longo das últimas duas décadas, vários países conseguiram promover alterações dramáticas em seus mercados energéticos. A chave para o sucesso tem sido a criação de uma abordagem estratégica e compreensiva que informe o público sobre segurança energética, crescimento econômico e benefícios ambientais dos investimentos em energia limpa”, informa o texto.

Vice-liderança brasileira entre os emergentes

O Brasil tem conquistado destaque nesse cenário, registrando US$ 7,6 bilhões em investimentos em energia limpa em 2010. Com isso, o País ficou na sexta posição entre os países do G-20 e em segundo lugar entre os emergentes, atrás apenas da China, de acordo com o relatório da Pew Charitable Trusts. Dos recursos destinados para a energia limpa no Brasil, 40% foram para os biocombustíveis, 31% para energia eólica e 28% para outras fontes renováveis.

Combustíveis fósseis receberam US$ 312 bi em subsídios em 2009, contra US$ 57 bi para renováveis O estudo mostra que o País também está na sexta colocação entre os membros do G-20 que tiveram maior crescimento nos investimentos nos últimos cinco anos, com 81%.

No entanto, os aportes no Brasil sofreram uma redução de 1,3% entre 2010 e o ano anterior, quando somaram US$ 7,7 bilhões; em 2009, o País ocupava a sétima posição no ranking.

O indicador que mede a intensidade de investimentos, relacionando o total aportado com o Produto Interno Bruto (PIB), coloca o Brasil na sétima colocação, com uma proporção de 0,35%. Na Alemanha, o país que mais investe em energia limpa em relação ao PIB, essa proporção foi de 1,4% no ano passado.

Entre os países com maior capacidade instalada de energia limpa, o Brasil, no entanto, figura apenas na nona colocação, somando 13,84 GW, atrás de países como China (1º lugar, com 103,36 GW), Estados Unidos (2º lugar, 57,99 GW) e Alemanha (3º lugar, 48,86 GW). No período de 2005 a 2010, o Brasil foi o oitavo país que mais cresceu em capacidade instalada, com alta de 42%, de acordo com o documento “Who’s Winning the Clean Energy Race?”.

Nova indústria mundial

Para a Pew Trusts, o setor de energia limpa deixou de se restringir a aplicações em nichos específicos para se transformar em uma indústria mundial na primeira década do século XXI, chegando a adicionar anualmente mais de 60 GW na produção global de energia.

“O rápido crescimento e o tamanho considerável dessa ainda jovem indústria captaram igualmente a atenção dos investidores, inventores e tomadores de decisão”, destaca o relatório. Os 20 países mais ricos do mundo concentraram 90% dos recursos aportados nesse setor no ano passado.

Brasil é o último em percentual de recursos aplicados em energia limpa: gastou 7% dos US$ 2,5 bilhões anunciados pelo governo desde 2009 Com o aumento do interesse sobre as fontes de energia limpas, aumentaram também as iniciativas governamentais de criação de estímulos ao setor, originando novas fontes de financiamento.

Além disso, os países têm criado políticas para aumentar a produção e conquistar vantagens competitivas em determinados setores. “Especialmente, está claro que o centro de gravidade para os investimentos em energia limpa está mudando do Ocidente (Europa e Estados Unidos) para o Oriente (China, Índia e outras nações asiáticas).”

Dados levantados pela Pew Trusts mostram que a pesquisa e o desenvolvimento no setor de energia limpa, financiados com recursos públicos e privados, cresceu 24% no mundo em 2010, atingindo o patamar de US$ 35 bilhões. Considerando apenas os países do G-20, houve um crescimento de 27% no financiamento para a área a partir do capital de risco, incluindo venture capital e private equity, no total de US$ 8,1 bilhões.

Liderança europeia nos aportes

Na lista das regiões que mais recebem investimentos nesse setor, a primeira posição é ocupada pela Europa (US$ 94,4 bilhões), seguida pela Ásia (US$ 82,8 bilhões). O continente americano aparece em terceiro lugar, com aumento de 35% no período, para US$ 65,8 bilhões.

No ranking dos países, os Estados Unidos continuam sendo o principal destino dos aportes na América, com US$ 34 bilhões em 2010, mas, apesar de os investimentos norte-americanos terem crescido 51% em relação a 2009, o país perdeu a segunda posição no G-20 para a Alemanha (US$ 41,2 bilhões), que teve 100% de crescimento, e ainda está atrás da China (US$ 54,4 bilhões), que cresceu 39%.

Entre as principais fontes de energia limpa, a solar se destacou no G-20 com crescimento dos investimentos do setor privado de 53%, alcançando a marca recorde de US$ 79 bilhões, estimulada principalmente por projetos de pequena escala e residenciais.

Apesar da elevação mais modesta de 34% no G-20, a energia eólica continua sendo a que mais recursos recebe entre as fontes limpas, com US$ 95 bilhões – o que representa 48% do total de investimentos.

Recuo dos biocombustíveis

Em âmbito mundial, os biocombustíveis tiveram uma queda em relação a 2009, totalizando investimentos de apenas US$ 4,7 bilhões em 2010 – o nível menor desde 2005. Segundo o relatório da Pew Trusts, isso “reflete o fato de que a capacidade de produção de biocombustíveis de primeira geração excedeu a demanda em uma série de mercados importantes e que a segunda geração de combustíveis não está suficientemente avançada para distribuição comercial em larga escala”.

O relatório da IEA indica, no entanto, que o consumo de biocombustíveis continua crescente no mundo, com destaque para os Estados Unidos e o Brasil, mas ele representa apenas 2,7% do consumo global nos transportes rodoviários.

A Agência prevê que seria necessário um crescimento sustentável da produção mundial de dez vezes para se alcançar as metas ambientais sobre mudanças climáticas até 2050, quando se espera que os biocombustíveis respondam por 27% dos transportes rodoviários.

Entre 2000 e 2010, a produção mundial de biocombustíveis passou de 16 bilhões de litros para mais de 100 bilhões de litros. “Será particularmente importante que os biocombustíveis avançados alcancem a escala comercial nos próximos dez anos, com um aumento de 30 vezes na capacidade até 2030″, conclui a IEA.

Superpotência global

Chamada no relatório de superpotência global de energia limpa, a China mostra números surpreendentes nos últimos anos. Se em 2005 ela recebeu menos de US$ 3 bilhões em investimentos privados, em 2009 – ano em que tomou a dianteira em escala mundial – foram US$ 39,1 bilhões. Em 2010, os investimentos computados na China foram iguais aos aportes feitos em 2004 em todo o mundo, compara a Pew Charitable Trusts.

“Com metas agressivas em energia limpa e clara ambição de dominar a fabricação e geração em energia limpa, a China está rapidamente avançando para a dianteira em relação ao resto do mundo”, explica o relatório.

No ano passado, o país foi responsável pela produção de quase 50% dos módulos solares e turbinas eólicas. No entanto, a China tem uma capacidade instalada de energia solar de apenas 1 GW, o que demonstra que sua produção de painéis e módulos tem visado o mercado externo.

Em contrapartida, a energia eólica tem crescido muito dentro do país; com uma meta de atingir 150 GW instalados até 2020, a China instalou, apenas em 2010, 17 GW, ao valor de US$ 45 bilhões, o que representou 47% do aporte global em energia eólica.

Programas de estímulo

Levantamento da Pew Trusts, com base em informações da Bloomberg New Energy Finance, mostra que 12 membros do G-20 adotaram programas para estimular o estratégico setor da energia limpa e para combater os efeitos da crise financeira mundial de 2008/2009.

Esses programas de energia limpa totalizaram US$ 194,3 bilhões nos anos de 2009 e 2010, de acordo com o documento. Desse total, 49% ou US$ 94,8 bilhões já foram gastos até o final do ano passado. Desde o começo de 2009, a maior parte desses fundos foi empregada nas seguintes áreas: 37% para programas de eficiência energética, 21% para projetos de energia renováveis, 19% para pesquisa e desenvolvimento, e 17% para iniciativas de redes elétricas inteligentes (smart grid).

Diferentemente de países como a França – que já aplicou 100% dos recursos programados – e do Japão – que já gastou mais de 85% -, o Brasil apenas gastou 7% dos US$ 2,5 bilhões anunciados pelo governo desde 2009. O País é o último da lista de percentual de recursos aplicados em energia limpa, perdendo apenas para o Canadá, que também só investiu 17% dos US$ 800 milhões divulgados.

O futuro da Convenção do Clima

Fumaça saindo do reator 3 da Usina Nuclear de Fukushima
Fonte: Estadão

O grave acidente nuclear de Fukushima pôs em segundo plano as discussões sobre mudanças climáticas e as medidas que poderiam ser tomadas para evitá-las. Desastres nucleares como esse podem espalhar radioatividade sobre amplas áreas geográficas e produzir mortes ou doenças com sérias sequelas. Tais problemas precisam ser enfrentados de imediato, quer evacuando centenas de milhares de pessoas – como foi feito no Japão -, quer sepultando os reatores nucleares em sarcófagos de concreto, como se fez em Chernobyl para impedir que a radioatividade se espalhasse.

Já as mudanças climáticas se dão ao longo de dezenas de anos, mas também podem ter consequências muito sérias para a vida da humanidade. Esses efeitos, porém, ocorrem lentamente e ainda há tempo para tomar medidas preventivas que poderão diminuir a sua gravidade.

Foi isso que se tentou fazer com a Convenção do Clima, adotada no Rio de Janeiro em 1992, durante a Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Em 2012 haverá, também no Rio, um grande evento para marcar o 20.º aniversário da convenção e discutir formas de torná-la mais eficaz.

O objetivo da Convenção do Clima é estabilizar a concentração dos gases responsáveis pelo aquecimento da Terra. Essa concentração está aumentando todos os anos por causa do consumo de combustíveis fósseis, que lança na atmosfera dióxido de carbono (CO2), o qual estava armazenado no subsolo sob a forma de carvão, petróleo ou gás natural.

Não é uma tarefa fácil: combustíveis fósseis representam cerca de 80% de toda a energia que se consome no mundo, movimenta trilhões de dólares por ano e abrir mão do seu uso exigiria esforços muito grandes, até mudanças nos atuais padrões de consumo. Ainda assim, a Convenção do Clima foi adotada por mais de 180 países em 1992, o que pode ser considerado um dos grandes sucessos do esforço para introduzir racionalidade na condução dos destinos da humanidade.

Esse sucesso, contudo, foi ilusório, porque as duras medidas que seriam necessárias para implementar as decisões da convenção não foram levadas a efeito: o Protocolo de Kyoto, que fixava metas e um calendário para a redução de emissões, não foi ratificado pelo Senado americano, apesar de os Estados Unidos contribuírem com 25% das emissões mundiais. A China – com outros 25% – e os países em desenvolvimento foram isentos de reduções mandatórias. Apenas a União Europeia pôs em prática o protocolo – o bloco, no entanto, representa apenas cerca de 15% das emissões.

Uma análise das negociações que precederam a adoção da Convenção do Clima lança luzes sobre o que realmente aconteceu na época: a área econômica do governo dos Estados Unidos não era favorável a medidas que reduzissem as suas emissões, por causa dos custos que implicariam; e os países em desenvolvimento consideravam as limitações às suas emissões de carbono um obstáculo ao seu desenvolvimento.

Mediado pelo ministro do Meio Ambiente inglês, o compromisso foi o artigo 4.º da convenção, que no fundo não é mais do que uma exortação para que os países industrializados adotem políticas para limitar suas emissões, demonstrando, assim, que assumiram a liderança na adoção das medidas adequadas, porém reconhecendo “a necessidade de manter um crescimento econômico forte e sustentável”. Esse artigo foi considerado por Clayton Yeutter, chefe do grupo de coordenação política da Casa Branca, “magistralmente vago”.

Pagamos até hoje o preço de tais decisões e o que ocorreu em Copenhague em dezembro de 2009, durante a COP 15, é o resultado das ilusões criadas pela Convenção do Clima de que haveria, pelo menos neste caso, um esforço sério de governança mundial, uma vez que mudanças climáticas afetam todos, ricos e pobres.

O que ficou evidente após Copenhague é que os países farão, na questão de reduções de emissões, unicamente o que os seus interesses nacionais determinam e que não há espaço para generosidades.

Essa posição brutal, mas realista, tem vantagens e desvantagens. A China, por exemplo, que é beneficiada pelo Protocolo de Kyoto e isenta de limitações de suas emissões, está fazendo um esforço de reduzi-las, pois assim diminuirá a poluição local decorrente do uso de carvão e melhorará a eficiência do seu sistema energético. Os Estados Unidos, sob o presidente Barack Obama, tentaram introduzir metas e prazos para reduções de emissões, mas fracassaram. Apesar disso, a Agência Ambiental americana está introduzindo limites às emissões de vários setores industriais.

Em desespero de causa, alguns economistas que foram responsáveis pelo fracasso do Protocolo de Kyoto propõem agora a introdução de uma taxa sobre as emissões de carbono. Com isso todos os produtos que provocam emissões ficarão mais caros e o próprio mercado acabará se encarregando de estimular a adoção de tecnologias que as reduzam.

O governo inglês já decidiu adotar uma taxa de US$ 26 por tonelada de CO2 emitida. Um problema sério com essa estratégia é o de conciliar o que diferentes países farão, criando potencialmente conflitos tarifários.

Por outro lado, os países da Europa, o Estado da Califórnia (EUA) e o de São Paulo adotaram metas e prazos para a redução das suas emissões. Esta estratégia coloca pressão apenas sobre os maiores emissores, que terão de melhorar suas tecnologias, e não sobre a população como um todo, o que taxas sobre carbono farão.

Dentro de alguns anos veremos qual estratégia terá maior sucesso. O desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono com energias renováveis – e o uso em larga escala de energia solar – será essencial para isso.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Nova lâmpada LED apresenta eficiência de 80% em relação a lâmpadas incandescentes



Fonte: Mundo Energía - 18.04.2011

Europa - Os europeus podem começar a reduzir os custos de energia, sem sacrificar a qualidade da luz através da instalação da linha de lâmpadas LED Definity, do Lighting Science Group. A linha inclui lâmpadas do tipo MR16, PAR38, G80, R63, R95, A60 que são cerca de 80% mais eficientes que as tradicionais lâmpadas incandescentes, são ajustáveis e possuem uma vida útil de cerca de 25 mil horas.

"Nossa linha europeia de lâmpadas LED Definity estabelece um novo padrão para o desempenho da iluminação a um preço acessível", disse o presidente e CEO do Lighting Science Group, Rich Weinberg. "Estas lâmpadas oferecem os melhores lúmens por dólar e podem economizar centenas de dólares em custos de manutenção, substituição e energia dos usuários. Além disso, ao contrário de lâmpadas fluorescentes compactas, as lâmpadas não possuem mercúrio, são totalmente recicláveis, são" instantâneas" e oferecem uma qualidade excepcional de luz".

Para garantir um bom rendimento e confiabilidade, a linha foi testada sob o rigoroso processo LM-79 por um laboratório independente que revelou que as lâmpadas superam muitos produtos competitivos no mercado, com um retorno de investimento de um a dois anos.

Japão gera energia com escombros



Fonte: Energia Hoje - 19.04.2011

Japão - O Japão queimará cerca de 2 milhões de toneladas de madeira dos escombros deixados pelo terremoto seguido de tsunami para a geração de energia elétrica. O material deverá gerar cerca de 200 MW e será queimado em seis fábricas na região de Tóquio e do Nordeste do país.

A medida reduzirá o déficit de energia estimado em até 15 mil MW nas áreas que eram abastecidas pela Tokio Electric Power, operadora da usina nuclear de Fukushima Daiichi.

O governo japonês anunciou no início de abril um plano de racionamento para evitar o desabastecimento após a redução da capacidade de geração do país. Durante a época crítica de julho a setembro, quando o consumo cresce com a utilização de ar condicionado, a redução do consumo por cliente será de 25% em todo país.

Universidade divulga edital para troca de luminárias de LED



Fonte: Procel Info - 20.04.2011

Minas Gerais - A fim de reduzir o consumo de energia de seu campus, a Universidade de Juiz de Fora (UFJF) e a Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Fadape) lançaram recentemente o segundo edital para a aquisição de luminárias com tecnologia LED. A ideia do projeto é trocar parte da iluminação da universidade de vapor de sódio e de mercúrio por modelos mais econômicos de LED.

Outro edital já havia sido lançado em fevereiro, porém não obteve vencedores, uma vez que nenhuma das empresas candidatas apresentou equipamentos que correspondessem às especificações técnicas solicitadas. Com isso, este segundo edital apresenta especificações mais genéricas, mas sem comprometer a qualidade técnica do trabalho. O convênio entre a Eletrobras e a UFJF integra as iniciativas do Programa Nacional de Iluminação Pública e Sinalização Semafórica Eficientes (Procel Reluz).

Uma vez efetuada a troca das lâmpadas, a universidade fará uma avaliação sobre o desempenho elétrico e luminotécnico do sistema. Nesta etapa as informações sobre iluminação média das vias e demais objetos iluminados serão coletadas, assim como as principais variáveis elétricas do sistema serão monitoradas. O sucesso do projeto poderá representar uma economia de energia entre 10% e 30%.

Aquecimento Global: O que você tem a ver com isso? (Parte VII)






Ônibus articulado em Curitiba/PR em estação de transporte coletivo


No ano de 2050 sete em cada dez pessoas viverão nas cidades. Como essas cidades irão se desenvolver? Temos duas opções: desordenadamente ou de forma planejada. Para termos sustentabilidade ambiental e qualidade de vida em nossas cidades devemos optar pelo planejamento das mesmas. Grande parte da poluição do ar nas cidades tem origem na queima de combustíveis fósseis (gasolina e diesel) nos veículos que lançam diariamente grandes quantidades de monóxido e dióxido de carbono na atmosfera. O modelo de mobilidade urbana adotado atualmente privilegia aqueles que utilizam o automóvel. As políticas públicas infelizmente têm fortalecido esse modelo que extermina no Brasil 35 mil pessoas todos os anos, deixando mais de 200 mil seres humanos com alguma necessidade especial e a impunidade dos crimes de trânsito. A supremacia do transporte individual gera os engarrafamentos generalizando o estresse naqueles que ficam horas presos dentro de seus carros, desperdiçando tempo, energia e suas vidas.
O crescimento sustentável das cidades passa necessariamente pela definição de uma política pública eficaz de transporte coletivo. Nos últimos anos muitos trabalhadores e pessoas com baixa renda ficaram impossibilitados de terem acesso ao transporte coletivo devido ao alto custo das tarifas. O aumento abusivo das tarifas, na grande maioria das vezes acima da inflação, passa também pela política tributária do governo que não trata o transporte coletivo como serviço essencial. O cidadão excluído do transporte coletivo é forçado a se deslocar a pé, a lotar as vans clandestinas ou a buscar outra forma de locomoção. A dobradinha transporte coletivo e sustentabilidade tem tudo para dar certo. Se houver incentivo fiscal para as empresas concessionárias que utilizarem combustíveis renováveis – álcool e biodiesel – podemos matar dois coelhos com uma cajadada só: (i) redução das emissões de gases do efeito estufa; (ii) redução da tarifa do transporte coletivo para o usuário.
Outras medidas podem ser adotadas visando tornar a mobilidade urbana mais sustentável. Gostaria de citar o exemplo da cidade de Paris que apostou nas bicicletas. A Prefeitura distribuiu 20 mil bicicletas em vários pontos da cidade. Em Itaperuna por volta das 17 horas existe um grande fluxo de bicicletas na avenida principal. São os trabalhadores que ajudam a construir nossa cidade voltando para casa, são os excluídos do transporte coletivo. Correm o sério risco de serem atropelados cada vez que o sinal fica verde no semáforo. Itaperuna bem que poderia ser atravessada por uma ciclovia ligando o Caiçara ao Cidade Nova.

Adriano Ferrarez, é professor de Física do IFF Campus Itaperuna

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Municípios do interior receberão Projeto Agente Eletrobras

Os participantes do treinamento interagiram durante as
 atividades(Foto: Lula Castello Branco)


Fonte: O Jornal Web - 15.04.2011

Alagoas - Começam nesta segunda-feira (18) as visitas de campo dos agentes comunitários da Eletrobras Distribuição Alagoas, que fazem parte do Projeto Agente Eletrobras. A primeira comunidade a receber as ações será o bairro Fernão Velho, em Maceió. Mas, nessa nova etapa, o Agente Eletrobras irá beneficiar clientes de todos os municípios de Alagoas. O lançamento oficial está previsto para o dia 13 de maio, em Arapiraca e contará com a presença de representantes da Eletrobras, da Prefeitura Municipal e de autoridades e lideranças da capital e do Agreste.

O Projeto Agente Eletrobras tem por objetivo orientar clientes de baixa renda sobre o consumo de energia elétrica de forma correta e segura. Estão previstas 60 mil visitas a unidades consumidoras, doações de 100 mil lâmpadas fluorescentes, em substituição às lâmpadas incandescentes. Também haverá o sorteio de mil refrigeradores eficientes com o Selo “A” do Procel e a entrega de outros quatro mil equipamentos. Os novos refrigeradores substituirão os obsoletos que têm um alto consumo de energia.

De acordo com Marcelo Ximenes, engenheiro eletricista da Assessoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Eficiência Energética, o grande desafio desta edição será registrar os consumidores na Tarifa Social de Energia Elétrica, “as novas normas da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) ditam que o consumidor deverá comprovar a baixa renda por meio do Número de Inscrição Social. Este é um dos principais critérios para ser beneficiado pelo projeto”, afirmou.

Para serem contempladas com a troca de equipamentos, as unidades consumidoras deverão atender aos seguintes critérios: situar-se na área de abrangência do projeto; ter ligação residencial monofásica; possuir registro na tarifa social; estar adimplente com a concessionária de energia; não possuir ligação irregular de energia e apresentar consumo médio dos últimos três meses superior a 59 kWh (para os casos de possíveis beneficiados com substituição de geladeira).

Treinamento – Na sexta-feira, os ‘agentes’ participaram de um treinamento onde foram preparados por representantes de áreas estratégicas da distribuidora. O objetivo foi mostrar que todos os que participam desta ação têm que estar preparados para mudar a vida de pessoas. De acordo com o assistente da diretoria para Assuntos Regulatórios, Roberval Félix, a meta para esta segunda etapa é interiorizar ainda mais o projeto. “Cheguem com a certeza de que demos um grande passo na primeira etapa, mas, para seguir adiante, é preciso que vocês sejam verdadeiros embaixadores da Eletrobras”.

O gerente do Departamento Comercial, Edson Lima, salientou que toda a área está à inteira disposição do Agente Eletrobras. “Nós encaramos isso como meta, expandir o projeto e levar a um número maior de municípios do estado, sem esquecer que o nosso trabalho é centrado na seriedade e continuidade”, antecipa. Ele conta que acompanhou de perto o histórico de cada consumidor beneficiado na primeira etapa: “conseguimos manter a adimplência na grande maioria dos casos”, garante.

A gerente de Comunicação, Isa Mendonça, reforçou a importância que cada Agente Eletrobras tem nas ruas e na casa dos consumidores. “Cada um de vocês é comunicador e poderá propagar as ações positivas da Eletrobras”. Para o assistente da diretoria Comercial, José Ailton Baptista, o trabalho desenvolvido no Agente Eletrobras é extensivo à distribuidora. “Tanto que durante a realização do projeto vocês vão ser abordados por consumidores e terão que ter jogo de cintura para atender aos questionamentos”, alerta o assistente.

José Ailton reforçou que os ‘Agentes’ não estarão sozinhos nesta tarefa. “Nós temos uma empresa sólida, com uma marca forte, portanto toda gestão da empresa está por trás do projeto”. O engenheiro Marcelo Ximenes trouxe dicas aos agentes, para serem passadas aos consumidores nos momentos de visitas educativas. Para tanto, ele trouxe as metas atingidas na primeira etapa e a importância da eficiência energética. “É preciso conscientizar os nossos consumidores de baixa renda que, modificando – um pouco – o seu dia a dia, ele sentirá no bolso a diferença”.

Os direitos e deveres dos consumidores foram abordados pelo representante da área de faturamento, Ademir dos Anjos. Com a experiência de 31 anos de casa, ele trouxe pontos relevantes para a relação dos agentes com os consumidores. “É preciso que vocês saibam como tudo funciona para poder tirar as dúvidas e resolvê-las, na medida do possível, no momento em que elas surjam”, conclui.

À tarde, foram feitas apresentações sobre sustentabilidade, atendimento, relacionamento e postura, orientações sobre uso eficiente e seguro de energia, meio ambiente e os procedimentos para validação de geladeiras e lâmpadas e outras atividades que os agentes irão desempenhar em campo.