Nossos Visitantes

segunda-feira, 20 de junho de 2016

I Jornada Brasil-Espanha sobre Energias Renováveis, Sustentabilidade e Inovação



A I Jornada Brasil-Espanha Sobre Energias Renováveis, Sustentabilidade e Inovação, realizada no dia 25/05/2016 no IFFluminense Itaperuna reuniu 11 especialistas em temas relacionados a energias renováveis, sustentabilidade e inovação, que debateram ao longo do dia em três painéis: "Energia Renovável e Sustentabilidade", "Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação no IFFluminense" e "Ensino, Pesquisa e Extensão em Energias Renováveis no campus Itaperuna".
A seguir as palestras realizadas em cada painel.

 Painel 1:
"Energia Renovável e Sustentabilidade", "Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação no IFFluminense"


Painel 2:
"Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação no IFFluminense"

Painel 3: 
"Ensino, Pesquisa e Extensão em Energias Renováveis no campus Itaperuna"
   

domingo, 5 de junho de 2016

Energias Renováveis já são competitivas



Energias Renováveis já são competitivas em muitos países
Fonte: Página Sustentável

 Fonte: Divulgação

O Relatório da Situação Global das Energias Renováveis 2016, publicado na última quarta-feira (1) pela REN 21, revela que as renováveis estão agora firmemente estabelecidas como competitivas e são as principais fontes de energia em vários países em todo o mundo.
2015 foi um ano recorde para as instalações de energias renováveis. A capacidade de geração de energia renovável registou o maior aumento de sempre, com uma estimativa de 147 gigawatts (GW) adicionais. A capacidade calorífica das energias renováveis modernas também continua a aumentar e a utilização das renováveis alargou-se ao setor dos transportes. A distribuição de energias renováveis está a avançar rapidamente, para combater o fosso entre os que têm e os que não têm acesso à energia.
A liderança governamental continua a ter um papel importante na promoção do crescimento das renováveis no setor da energia, particularmente na eólica e solar. Desde o início de 2016, 173 países estabeleceram metas para as energias renováveis e 146 países elaboraram políticas de apoio. Cidades, comunidades e empresas estão a liderar a rápida expansão do movimento “100% renováveis”, desempenhando um papel vital nos avanços da transição energética mundial.
Outros fatores de crescimento incluem o melhor acesso a financiamento, preocupações relativamente à segurança energética e ambiental e o aumento da procura por serviços de energia modernos, nas economias em desenvolvimento e emergentes.
De acordo com a Secretária Executiva da REN21, Christine Lins: “O que é verdadeiramente notável acerca destes resultados é que eles foram alcançados numa altura em que os preços dos combustíveis fósseis atingiram níveis historicamente baixos, e as renováveis mantiveram-se em situação de considerável desvantagem em termos de subsídios governamentais. Por cada dólar gasto para promover as renováveis, quase quatro dólares foram gastos para manter a nossa dependência de combustíveis fósseis”.
O ano de 2015 foi assinalável não só pelas novas instalações, mas também pelo investimento – atingindo mundialmente 286 mil milhões de dólares em eletricidade e combustíveis de origem renovável; se o investimento na grande hídrica (>50 MW) e no aquecimento e arrefecimento forem tidos em conta, o total será bastante superior. Com a China responsável por mais de um terço do total global, os países em desenvolvimento ultrapassaram, pela primeira vez, os países desenvolvidos no investimento total realizado em energias renováveis.
Com o aumento do investimento, aumentam os avanços tecnológicos, os empregos e a redução dos custos. Existem atualmente 8,1 milhões de pessoas a trabalhar no setor das energias renováveis – o que representa um crescimento contrastante com a depressão no mercado de trabalho do vasto setor da energia.
O Relatório da Situação Global das Energias Renováveis 2016 da REN21 apresenta os desenvolvimentos e tendências até ao final de 2015, mas também disponibiliza as tendências observadas a partir do início de 2016. Isto significa que a ação urgente para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa resultante do Acordo de Paris para o clima, em dezembro, não está refletida nos resultados.
Embora as tendências sejam, em geral, positivas, o relatório destaca diversos desafios que precisam de ser equacionados, caso os governos queiram cumprir os seus compromissos em alcançar a transição global fora do âmbito dos combustíveis fósseis.
Esses desafios incluem: alcançar uma eficaz integração de elevadas percentagens de energia renovável na rede; resolver a instabilidade política e as políticas, as barreiras regulamentares e os constrangimentos fiscais. Além disso, existe uma menor política direcionada para o transporte e, particularmente, para o aquecimento e arrefecimento, o que faz com que estes setores progridam muito mais lentamente.
O Presidente da REN21, Arthouros Zervos, considera que: “O comboio das renováveis está a entrar nos eixos, mas está a operacionalizar numa infraestrutura do século XX – um sistema baseado num modo de pensar ultrapassado onde a carga convencional é gerada por combustíveis fósseis e energia nuclear. Para acelerar a transição para um futuro climaticamente mais seguro e saudável, precisamos construir o equivalente a uma rede ferroviária de alta velocidade – um sistema inteligente, mais flexível que maximize a utilização das várias fontes de energia renovável e que acomode a geração descentralizada e de base comunitária.”

Empregos em Energias Renováveis



Brasil e China lideram geração de empregos em energias renováveis

Fonte: Página Sustentável 

 Fonte: http://www.portal-energia.com/fontes-de-energia/


Os países com o maior número de empregos em energias renováveis em 2015 são China, Brasil, Estados Unidos, Índia, Japão e Alemanha. De acordo com o novo relatório da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), o segmento de energia solar fotovoltaica (PV) continua a ser o maior empregador em todo o mundo, com 2,8 milhões de postos de trabalho (acima de 2,5 milhões na última contagem) com empregos na fabricação, instalação e operações e manutenção.

Mais de 8,1 milhões de pessoas no mundo estão agora empregadas pela indústria de energias renováveis - um aumento de 5% desde o ano passado - e o Brasil esta em segundo lugar do ranking mundial, mesmo com a queda na geração de empregos decorrente da crise econômica que o país enfrenta. Biocombustíveis líquidos são o segundo maior empregador mundial com 1,7 milhões de empregos, seguido por energia eólica, que cresceu 5% e chegou a 1,1 milhões de postos de trabalho em todo o mundo.

"Este aumento está sendo impulsionado pela queda dos custos de tecnologia das energias renováveis e por políticas públicas mais favoráveis. Nossa expectativa é que esta tendência continue à medida que as renováveis cada vez mais se provem economicamente viáveis e os países se movimentem para alcançar seus objetivos climáticos estabelecidos em Paris" explica o diretor geral da Irena, Adnan Amin.

O número total de postos de trabalho em energias renováveis em todo o mundo aumentou em 2015, enquanto os empregos no setor energético em geral caíram, segundo o relatório Energia Renovável e Empregos - Revisão Anual 2016. Nos Estados Unidos, por exemplo, os empregos em energias renováveis aumentaram 6%, enquanto o emprego em petróleo e gás diminuiu 18%. Na China, a energia renovável emprega 3,5 milhões de pessoas, enquanto o setor de petróleo e gás emprega 2,6 milhões de pessoas.

"O crescimento contínuo do emprego no setor das energias renováveis é significativo porque está em contraste com a tendência do mercado de energia como um todo” diz Amin.

Como nos anos anteriores, políticas públicas favoráveis continuam a ser um motor essencial do emprego. Leilões nacionais e estaduais na Índia e no Brasil, créditos fiscais nos Estados Unidos e políticas favoráveis na Ásia têm contribuído para o aumento do emprego nesse setor.

"À medida que a transição energética se acelera, o crescimento dos empregos em energias renováveis continuará forte", disse Amin. "A pesquisa de IRENA estima que duplicar a quota das energias renováveis no mix energético global até 2030 - o suficiente para atender às metas climáticas e de desenvolvimento global - resultaria em mais de 24 milhões de empregos em todo o mundo." comenta Amin.

O relatório também apresenta uma estimativa global do número de postos de trabalho relacionados com grandes hidrelétricas que, em uma estimativa conservadora, representam um adicional de 1,3 milhão de empregos diretos em todo o mundo.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Maior Usina Fotovoltaica da América Latina será instalada no município de Pirapora - MG



Com investimento de R$ 1,6 bilhão, obra da unidade da Solatio vai gerar 2 mil empregos. Projeto deve entrar em operação no ano que vem, com geração inicial de 150 megawatts

Com investimento da ordem de R$ 1,6 bilhão, a maior usina de geração de energia fotovoltaica (solar) da América Latina será instalada em Pirapora, no Norte de Minas, pela espanhola Solatio Energia em parceria com a Canadian Solar, que fornecerá os painéis solares. A pedra fundamental do empreendimento será lançada no município do Norte do estado. Segundo informou o presidente da Solatio Energia, Pedro Vaquer, serão gerados 2 mil postos de trabalho nas obras de implantação da unidade, que deverão ser iniciadas em junho. De imediato, serão feitos os serviços de terraplanagem. Ainda segundo Vaquer, quando a usina entrar em atividade serão empregadas 150 pessoas em caráter permanente.

A megausina de energia fotovoltaica vai entrar em funcionamento em agosto de 2017, quando deverá iniciar o fornecimento de 150MW para o Sistema Interligado Nacional de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. O cronograma prevê que em novembro de 2017, a unidade passará a fornecer para o sistema nacional mais 90MW, alcançando uma geração de 240MW. A Solatio Energia venceu leilão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em agosto do ano passado para fornecimento de energia. Posteriormente, a empresa espanhola assinou os contratos com a Aneel estipulando os prazos para o início do fornecimento da energia considerada alternativa.

Atualmente, a companhia responde por 31% do mercado brasileiro de energia solar. O presidente da Solatio, Pedro Vaquer, disse que o objetivo da empresa é aumentar a sua capacidade de produção, devendo ampliar ainda mais a unidade de Pirapora. Para isso, a empresa pretende participar dos novos leilões do governo federal, promovidos pela Aneel, para a geração de energia solar. A usina do Consórcio Solatio/Canadian Solar em Pirapora vai ocupar uma área de 650 hectares, localizada na Fazenda Marambaia, a sete quilômetros da área urbana. A fazenda pertence a um grupo empresarial, que arrendou o terreno para a multinacional por 20 anos.

Além da incidência do sol na região, um fator que contribuiu decisivamente para a instalação da usina de energia fotovoltaica em Pirapora é a existência no município de uma subestação de energia, que permite a conexão da nova unidade geradora com o sistema nacional. O município também facilitou as negociações para a locação do terreno e contribuiu para que fosse concedida a licença de instalação do empreendimento, com a aprovação do projeto pela Superintendência Regional de Meio Ambiente (Supram).

O prefeito de Pirapora, Heliomar Valle da Silveira (PSB), o Léo Silveira, destaca que a instalação da usina de energia fotovoltaica terá um grande impacto na economia do município, com aumento da arrecadação a partir do recebimento de royalties.”Mas, não podemos olhar somente o ganho financeiro para a prefeitura. O empreendimento terá uma repercussão econômica, social e ambiental para toda a região”, afirma Silveira.

Silveira salienta que a energia solar,  chamada de “energia limpa”, tem uma grande vantagem pelo fato de ser produzida sem gerar danos ao meio ambiente. “As usinas fotovoltaicas geram energia de maneira bem diferente das hidrelétricas, que inundam grandes áreas, ocupando terrenos agricultáveis e desalojando pessoas. Além disso, causam impactos na fauna e na flora. Na produção de energia solar não ocorre nada disso”, comenta o prefeito piraporense.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Noruega e Suécia disputam lixo para gerar energia

Do sítio Carta Capital

 

Sustentabilidade

Noruega e Suécia disputam lixo para gerar energia

Leis do mercado ameaçam sistema de eliminação de resíduos e produção de energia nos países escandinavos
por Deutsche Welle publicado 03/12/2015 04h21
DW / L.Bevanger
Usina em Oslo
Usina de incineração de Klemetsrud, Oslo
Por Lars Bevanger, de Oslo 
Pela lógica, ter pouco lixo deveria ser antes uma bênção do que uma preocupação. No entanto, na Noruega essa carência está se transformando numa dor de cabeça para o setor de gestão de resíduos.
Desde que os aterros sanitários foram proibidos, em 2009, o país investiu em modernas instalações para transformação do lixo em energia. Dotadas de enorme capacidade de incineração, elas produzem energia térmica, que é canalizada para prédios residenciais e comerciais.
"O calor da incineração é usado para aquecer a água, que é enviada para o sistema municipal de calefação de Oslo. E nós também produzimos eletricidade a partir do vapor", explica Jannicke Gerner Bjerkås, da agência de geração de energia através de resíduos da capital norueguesa.
Olhando para dentro de um forno a uma temperatura entre 850 e mil graus Celsius, na usina de incineração de Klemetsrud, ela acrescenta que aquela instalação, sozinha, abastece 60 mil de um total de 340 mil lares em Oslo.
Concorrência sueca
Com sua capacidade de queimar 300 toneladas diariamente, Klemetsrud necessita de um volume grande de resíduos para funcionar eficientemente. Mas o lixo se transformou numa mercadoria sujeita às leis do mercado, o que complica o sistema energético norueguês.
"Esse mercado funciona como qualquer outro. Mas a grande diferença é que nós não estamos pagando pelo lixo. Quem o produz é que paga para que ele seja eliminado", diz Bjerkås. "Nos últimos anos, temos visto esse preço cair, e é difícil fazer dinheiro, porque a Suécia está construindo um grande número de incineradores de resíduos, e agora compete com o mercado norueguês."
018783666_40300.jpg
Devido a preços melhores na Suécia, caminhões carregados de resíduo passam direto por Klemetsrud. (DW/L.Bevanger)
Paradoxalmente, centenas de grandes caminhões lotados passam diante da usina de Klemetsrud, nas cercanias de Oslo, para levar sua carga direto à Suécia, onde é mais barato descarregar o lixo norueguês. Grande parte dos complexos industriais de incineração suecos pode oferecer preços mais em conta, por eles serem mais antigos do que os do país vizinho, e livres de dívidas. Portanto, lá os custos em geral são mais baixos.
Assim, há atualmente na Noruega um movimento para que também se aplique ao setor de eliminação de resíduos o princípio da proximidade proposto pela União Europeia. Isso forçaria as municipalidades a levarem seu lixo até a estação mais próxima, e não à mais barata.
"Esperamos que os governos tanto da Suécia quanto da Noruega vejam que o princípio da UE de usar a usina mais próxima para o lixo municipal fomentará mais a reciclagem do que a exportação para o forno mais barato", observa Torbjørn Leidal, ativista em prol do setor nacional.
Ele argumenta que a opção não é apenas melhor para os negócios: devido à carência de lixo, resíduos que deveriam ser reciclados, como alimentos, papel e plástico, estão sendo queimados para manter ativos os fornos. No momento, "o nível de reciclagem na Noruega está despencando", diz Leidal.
Carência força importação
A quantidade de lixo nacional levado para a Suécia é tão grande, que a Noruega está tendo que importar a mercadoria de outras partes da Europa. Contêineres provenientes de Leeds e Manchester, na Inglaterra, são descarregados nos portos ao sul de Oslo, colocados em caminhões e levados para a usina de incineração de Klemetsrud.
Esse tipo de transporte através das fronteiras europeias preocupa os ambientalistas. "O negócio com o lixo é um problema, e nem sempre se sabe o que o lixo contém", aponta Lars Haltbrekken, da sucursal norueguesa da rede Amigos da Terra.
Usina
Fornos da usina de Klemetsrud têm capacidade para 300 toneladas diárias de lixo. (DW/ L. Bevanger)
"O problema, tanto na Noruega quanto na Suécia, é que temos capacidade de incineração em excesso. Os consumidores de ambos os países não estão produzindo lixo suficiente. Nosso ponto de vista é que não devemos produzir mais, mas sim reduzir a produção de resíduos."
O governo da Noruega afirma que está considerando diversas alternativas para garantir que usinas como a de Klemetsrud disponham de matéria-prima suficiente. Uma dessas opções seria justamente a de introduzir o princípio da proximidade da UE, para que a incineração se faça em âmbito local.
No entanto, enquanto o mercado do lixo continuar aberto e a Suécia for o lugar mais barato para se livrar das sobras caseiras, os caminhões noruegueses continuarão seguindo direto para a fronteira com o país vizinho.
Deutsche Welle

quinta-feira, 5 de março de 2015

Distribuidoras e Aneel fazem campanha para incentivar economia de energia


Fonte: Agência Brasil - 03.03.2015
Distrito Federal - Está no ar a campanha para incentivar o consumo consciente de energia no país, promovida pela Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Além de dicas para economizar energia, o material traz informações sobre o sistema de bandeiras tarifárias, que permite a cobrança mensal de um adicional pelo uso de energia de termelétricas.

Entre as orientações para poupar energia estão usar o chuveiro elétrico na posição verão ou morno e evitar banhos demorados, desligar a televisão enquanto não estiver sendo usada, juntar roupas para passar de uma só vez e usar máquina de lavar louça e roupa apenas quando estiverem cheias. Outras dicas são preferir a iluminação natural, pintar a casa com cores claras e trocar as lâmpadas incandescentes por fluorescentes, além de apagar a luz quando deixar o ambiente.

Em relação ao uso do ar-condicionado, a orientação é não deixar portas e janelas abertas quando o aparelho estiver ligado e manter os filtros sempre limpos. Na cozinha, é preciso verificar se a borracha da geladeira está em boas condições e não deixar a porta aberta mais do que o necessário. A campanha também orienta a troca dos eletrodomésticos antigos por novos, com o Selo Procel de Economia de Energia.

Na semana passada, a Aneel aprovou a revisão extraordinária das tarifas para 58 das 63 distribuidoras de energia do país. O aumento, que começou a valer ontem (2), ficou em média em 28,7% para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e em 5,5% para as distribuidoras que atuam nas regiões Norte e Nordeste.

Além da revisão extraordinária, as distribuidoras passarão neste ano pelos reajustes anuais, que variam de acordo com a data de aniversário da concessão. Também comecaram a valer nesta semana os novos valores para as bandeiras tarifárias: quando a bandeira estiver vermelha, que significa custo maior de geração, haverá acréscimo de R$ 5,50 para cada 100 kWh consumidos e, quando a bandeira estiver amarela, a cobrança será R$ 2,50 para cada 100 kWh. Em janeiro e fevereiro deste ano, a bandeira tarifária aplicada foi a vermelha, que também deve ser adotada em março.

Segundo a cartilha publicada pela Abradee, a bandeira tarifária não representa mais um custo incluído na conta de luz, e sim uma forma transparente de mostrar os gastos que passam despercebidos pela maioria dos consumidores. Isso porque, antes das bandeiras, as variações nos custos de geração de energia eram repassadas anualmente no cálculo do reajuste anual da distribuidora. “Não existe, portanto, um novo custo, mas um sinal de preço que sinalizará para o consumidor o custo real da geração no momento em que ele está consumindo a energia, dando a oportunidade de adaptar seu consumo, se assim o desejar ”, informa a cartilha.