
"O impacto mais desastroso poderá ser a extinção dramática da floresta amazônica e a transformação dessa área em grandes extensões de savana, com graves consequências para o clima da região, e talvez do mundo", informa o documento apresentado pelo colombiano Felipe Jaramillo, diretor regional do Bird para Equador, Bolívia, Peru e Venezuela.
O relatório prevê também "o desaparecimento dos Andes, o que modificaria a quantidade de água à disposição de diversos países e provocaria falta d'água a pelo menos 77 milhões de pessoas em 2020".
Para o Banco Mundial, isso representa também uma ameaça para a energia hidrelétrica, fonte de eletricidade dominante em muitos países da América do Sul.
"O aquecimento e a maior acidez dos oceanos podem causar a extinção progressiva dos arrecifes do Caribe, que abrigam aproximadamente 65% das espécies de peixes da bacia", afirma o Bird.
Esses corais, completa, oferecem proteção natural frente às tormentas marítimas e são fundamentais para o turismo.
As mudanças climáticas também provocarão danos no Golfo do México, o que tornará essa costa mais "vulnerável a furacões mais fortes e mais frequentes", completa o estudo.
O órgão multilateral informa que à medida que o planeta esquenta, há mudanças no calendário das chuvas e se multiplicam os episódios extremos, como as secas, inundações e incêndios florestais.
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