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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Redes Inteligentes ou Redes Verdes?



Brasil - Reportagem da Revista O Setor Elétrico mostra que, com tensão eficiente para todos os consumidores, smart grids permitirão economia de energia significativa
Brasil - Atualmente, existem muitas discussões sobre o que é o conceito "smart grid" (rede inteligente). Pensamos o "smart grid" como um conjunto de equipamentos que permite o funcionamento de uma rede de energia elétrica de forma mais econômica e funcional, possibilitando ainda a rápida restauração de energia aos consumidores em situações anormais ou de emergência. Nesse sentido, a "rede verde" surge como consequência de uma operação mais eficiente da rede, colaborando para a geração de recursos e para o controle de carga. A implementação inicial de uma rede inteligente que, normalmente, possibilita um melhor funcionamento de nossa rede elétrica, em termos de controle de tensão, controle de reação e alocação eficiente de energia residual, resulta em "rede mais verde", com economias energéticas e menores emissões de dióxido de carbono, isto é, a rede verde de energia elétrica. Por exemplo, a concessionária norte-americana PPL Elétrica possui um projeto de rede inteligente que deverá implementar este tipo de controle e, com isso, estima-se uma economia de 2,5% no uso de energia para os consumidores.

Segundo reportagem publicada na edição de fevereiro da Revista O Setor Elétrico, o smart grid possibilitará detectar o status de todo o sistema, permitindo a transferência de seções sem falhas na linha para fontes alternativas. Isso requer uma comunicação bidirecional para a concessionária de controle e para a proprietária do equipamento, assim a coleta de dados poderá ser realizada em tempo real, ainda durante a operação. Esse processamento de dados levará à maior otimização da rede. Isto permite uma tensão eficiente para todos os consumidores e, consequentemente, uma economia de energia. Atualmente, a tensão tende a ser determinada durante a instalação da linha, com reajustes periódicos, à medida que haja alteração significativa de carga. Isso pode levar alguns consumidores a alcançarem uma tensão maior do que a necessária, enquanto outros alcançariam níveis inferiores ao ideal. Em ambos os casos, pode resultar em desperdício de energia. Os projetos atuais tendem a possuir equipamentos de regulagem com funcionamento de forma independente.

Lâmpadas de LED Vão Iluminar 33 Mil Sinais


Fonte: O Globo - 16.04.2010
Rio de Janeiro - A CET-Rio está abrindo licitação para a implantação de tecnologia LED em 33 mil sinais de trânsito do Centro, da Zona Sul, da Barra, do Recreio, de Jacarepaguá, do Grande Méier, da Grande Tijuca e de São Cristóvão.

A previsão da prefeitura é terminar a substituição dos sinais nessas áreas até o fim de 2011 e no restante da cidade até o fim de 2012. Também será lançado edital para a aquisição de 10.700 suportes mais altos para a fixação dos sinais, para reduzir os casos de furto.

No total, serão investidos mais de R$ 12 milhões na modernização dos sinais. A tecnologia LED, de alto brilho, melhora a visibilidade das cores do sinal mesmo sob o sol. As lâmpadas de LED são 80% mais econômicas e têm vida útil maior que as convencionais, o que reduz os custos com manutenção. A prefeitura estima economia de mais de R$ 1 milhão por ano.

No fim de 2009, a prefeitura tinha iniciado a substituição das lâmpadas convencionais por tecnologia LED em 400 cruzamentos da Zona Sul, totalizando 1.333 sinais.

Debate Segurança Energética e Mudança do Clima



Fonte: Procel Info - 19.04.2010
Rio de Janeiro - A Fundação Konrad Adenauer, a Cooperação Técnica Alemã (GTZ) e o Centro Brasileiro de Relações Internacionais promoverão, nos dias 29 e 30 de abril, a Conferência Internacional de Segurança Energética e Mudança do Clima no Mundo Pós COP-15. O evento será realizado no Rio de Janeiro, e contará com a presença de políticos, especialistas e representantes de organizações governamentais e não governamentais do Brasil e de outros países, para que debatam sobre temas políticos e sociais, entre eles segurança energética e mudanças climáticas.

A conferência será composta por quatro painéis de debate. No primeiro dia, a segurança energética e a mudança do clima serão debatidas como desafios para a política nacional, e também na esfera estadual. No dia 30, as mesmas questões serão abordadas, mas focando na esfera municipal. Para encerrar, o último painel discutirá a responsabilidade dos atores regionais e as possibilidades da cooperação internacional para defesa do clima pós COP-15.

Para mais informações sobre o evento e como se inscrever, envie um email para eventos@cebri.org.br.

Hotel Incentiva Hóspedes a Pedalar para Gerar Energia



Fonte: Estadão - 15.04.2010
Dinamarca - A partir da próxima segunda-feira, 19 de abril, aqueles que se hospedarem nos 366 quartos do hotel Crown Plaza Copenhagen Towers serão incentivados a dar uma passadinha no ginásio para gastar tempo na nova frota de bicicletas ergométricas de geração de electricidade. As motos têm iPhones acoplados no guidom que monitoram a quantidade de energia que está sendo produzida e alimentada na fonte do hotel. Hóspede que produzirem 10 watts ou mais serão recompensado com uma refeição grátis.

O novo esquema é um projeto piloto que será executado por um ano e, se for bem sucedido, poderá ser estendido a todos os 21 hotéis Crowne Plaza, no Reino Unido.

"As bicicletas elétricas oferecem aos nossos hóspedes a oportunidade de entrar em forma e poder ajudar o hotel, ao mesmo tempo", disse o gerente geral do hotel, Allan Agerholm. "Será interessante ver quantos convidados participarão e quanta eletricidade será gerada."

Conseguir uma refeição gratuita é surpreendentemente fácil. Os cálculos do hotel sugere que o hóspede que pedale uma bicicleta a 30 quilômetros por hora por uma hora vai produzir cerca de 100 watts de eletricidade. Ou seja, atingir a média para a refeição deve levar apenas seis minutos.

Os críticos podem argumentar que mesmo aqueles que se deslocam por uma hora inteira estarão fazendo apenas uma contribuição simbólica para o consumo de energia de um hotel de cidade grande - 100 watts de energia são suficientes apenas para acender uma lâmpada de 100 watts por uma hora. No entanto, o hotel procurava realmente um alvo que pudesse ser "viável" para que o máximo de pessoas se interessasse em participar.

O hotel, inaugurado em novembro do ano passado, em Copenhague (Dinamarca), está tentando atingir zero emissões de carbono. Tem o selo Green Building e a certificação Green Key. E usa um sistema de resfriamento e aquecimento com base em águas subterrâneas, além de iluminação e secadores de mão de baixo consumo energético, e está coberto de painéis solares na fachada virada para sul.

"Na realidade, esta não é uma forma muito prática de gerar uma quantidade útil de energia, mas eu certamente não iria criticá-lo", disse Alex Randall, um porta-voz do Centro de Tecnologia Alternativa. "Como uma lição, e um meio de engajamento público, é excelente - se você sentar alguém em uma bicicleta, pedalando forte e mostrar que o esforço é suficiente apenas para alimentar uma lâmpada ou TV, vai fazê-lo apreciar como é difícil produzir energia e, portanto, o motivo pelo qual devemos ter cuidado para não desperdiçá-la. "

Parque do Ibirapuera Expõe Casa Ecoeficiente


Fonte: Estadão - 14.04.2010
São Paulo - Uma casa que gerasse toda a energia necessária para acender a luz, ligar eletrodomésticos, refrigerar ou aquecer os quartos. Foi a partir dessa ideia que surgiu o projeto Casa Alemã: A Casa Ecoeficiente, inaugurada na última quarta-feira, 15 de abril, no Parque do Ibirapuera. Painéis solares, paredes com isolamento térmico, sistemas de ventilação, calefação e iluminação inteligentes são algumas das inovações que a casa apresenta, em uma mistura de novas tecnologias e soluções criativas na arquitetura.

O ambiente, criado por especialistas alemães da Universidade Técnica de Darmstadt, é autossustentável: consome toda a energia que produz. A exposição segue até dia 28 e está aberta à visitação do público. São Paulo é o primeiro destino da casa ecoeficiente e o único no Brasil. Nos próximos meses, a casa percorrerá outros 12 países da América Latina.

Nos anos de 2007 e 2009, o conceito da casa alemã foi vencedor do concurso Solar Decathlon, do Departamento de Energia dos Estados Unidos, voltado para casas sustentáveis e energias renováveis. O espaço, de aproximadamente 82 metros quadrados, apresenta um sistema de aproveitamento da energia solar que consiste em placas fotovoltaicas na fachada e na cobertura da casa, e também lâminas integradas nas persianas das janelas, que tanto protegem o interior da radiação solar e do calor quanto produzem toda a energia que mantém os eletrodomésticos, a iluminação e a ventilação dos cômodos.

As placas são feitas de uma combinação química dos elementos cobre, índio e diselenido, e possuem bom desempenho mesmo com temperaturas baixas e radiação fraca. A interação dos raios de sol com a placa produz uma corrente de elétrons que gera eletricidade. Essa energia, que chega a um total de 1,89 quilowatts, é armazenada em baterias, e a eletricidade acumulada pode ser utilizada mesmo quando não há incidência da luz do dia.

A iluminação artificial do ambiente, feita com a técnica de LED, possui um sensor inteligente que regula a quantidade de luz de acordo com a claridade que vem do lado de fora. A climatização segue o mesmo padrão de sensor para manter a temperatura do ambiente regular se aproveitando das condições climáticas do ambiente. Além disso, portas dobráveis de persianas de madeira também ajudam a controlar a entrada de luz e de ar dentro de casa. Em dias frios, pode-se abrir essas persianas e aproveitar o calor e a luz do sol. Para obter mais privacidade, menos calor e luz, basta fechá-las novamente.

A casa expõe quatro ideias diferentes para o isolamento térmico das paredes da casa. Pode-se usar desde soluções mais simples, como o uso de isopor entre as paredes de concreto, quanto soluções mais criativas, como a utilização de uma camada de fibra de celulose, lâminas de madeira compensada, persianas e painéis revestidos de alumínio para conter luz e calor. Vidros duplos e até triplos nas janelas também auxiliam a manter a temperatura do interior. "Todas essas técnicas ajudam a evitar perdas e desperdício de energia e, a longo prazo, podem significar economias na conta de luz", explica o consultor técnico Duvivier Gherti.

Além disso, toda a madeira utilizada na casa é certificada, e os eletrodomésticos escolhidos, como geladeira, computador, e cafeteira, levaram em consideração a maior eficiência energética do aparelho. "Muita gente acha que usar aço no lugar de madeira é mais sustentável na construção de um prédio, só porque não há desmate envolvido. Mal sabem eles que a indústria do aço é uma das que mais consomem energia no mundo", explica o especialista em desenvolvimento urbano da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, Eduardo Aulicino, que participou da inauguração da Casa Alemã.. "Então, o melhor seria usar a madeira de projetos de manejo, certificada, que, além do mais, é inteiramente reciclável e se reintegra completamente ao ambiente."

A casa utiliza apenas o conceito de eficiência energética e uso de energias renováveis. Mas poderia ir mais além. "Se fosse adaptada, essa casa poderia incluir um projeto de reúso de água e de gestão de resíduos sólidos, por exemplo", acrescenta Gherti.

"A ideia é prospectar mercado entre as empresas brasileiras para trazer as tecnologias alemãs de eficiência energética. Porque o Brasil é hoje o maior mercado ambiental da América Latina. E não estamos falando só de transferência tecnológica, mas também de parcerias, levar pesquisadores brasileiro para a Alemanha e trazer pesquisadores alemães para o Brasil", afirma o diretor de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo, um dos responsáveis por trazer a mostra para o país.

"A Alemanha importa a maior parte de suas fontes de energia, e tem base na queima de carvão. Ao mesmo tempo, é líder mundial de tecnologias de uso eficiente", afirma o vice-presidente da Câmara Brasil-Alemanha, Julio Kampff, que coordena a  comissão de sustentabilidade da instituição. "Já o Brasil utiliza uma matriz mais limpa, a energia hidrelétrica, mas, mesmo com toda a reserva, precisa pensar a longo prazo em investir nas energias eólica e solar."

Ligações Clandestinas



O secretário executivo do Procon Fortaleza, João Ricardo Vieira, alerta para que os consumidores fiquem atentos ao registro do consumo de energia na conta. É que pode acontecer de, mesmo estando seguindo a todas as recomendações, o consumo da moradia manter-se elevado. A recomendação é verificar a fiação nos entornos da residência, para observar se não há nenhum tipo de ligação irregular, os conhecidos "gatos".

Economia de Água



Diante de tanto calor, o cearense também está tomando muito mais banhos durante o dia. A solução, nesse caso, é evitar prolongar a duração deles, pois uma ducha de 15 minutos gasta, em média, 188 litros de água. O gerente de controle de perdas da Cagece (Companhia de Água e Esgoto do Ceará), Luís Celso, lembra que, além de todas as dicas de economia, como desligar o chuveiro ao ensaboar-se; o consumidor deve procurar possíveis vazamentos existentes na tubulação da casa. "Na África, as pessoas conseguem viver com apenas 50 litros de água por dia. Aqui no Ceará, a média é de 155 litros per capita/dia. Nos Estados Unidos, fica entre 450 e 500 litros. Então aqui, por ser semiárido, o cearense tem mais consciência do valor da água, mas podemos reduzir ainda mudando apenas pequenos hábitos", explica o secretário do Procon.
 

Reduza os Custos Diários



 
Fonte: Diário do Nordeste - 15.04.2010
 
Brasil - Com a iminência do reajuste na tarifa de energia elétrica do cearense e o aumento do consumo de água nesse período de poucas chuvas, a regra nas residências da população do estado é economizar. E é com atitudes simples no dia a dia, mas de grande eficiência, que se pode reduzir o desperdício e obter um relevante decréscimo das contas no fim do mês. A partir dos ganhos financeiros obtidos com a queda dos dispêndios, é possível investir na manutenção do imóvel, trocando a fiação elétrica e canalizações velhas e, até mesmo, realizar uma reforma geral, o que agregará mais valor ao bem. Para isso, é importante que toda a família tenha consciência das pequenas ações cotidianas que, além de aliviarem o bolso, são benéficas ao meio ambiente.

As despesas com energia elétrica, por exemplo, que já estão elevadas devido às altas temperaturas do período, devem aumentar ainda mais com o reajuste requerido pela Coelce à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No próximo dia 19 de abril, a agência deve fixar o reajuste tarifário solicitado pela empresa, de 9,24%, o que deverá gerar um aumento médio, ao consumidor, de 5,36%.

Para que a diferença não seja tão impactante no orçamento familiar, o engenheiro da área de eficiência energética da Coelce, Marcony Melo, recomenda que o usuário fique atento a duas vertentes essenciais da redução do consumo: a tecnológica e a racional.

"Com relação à vertente tecnológica, o consumidor precisa fazer revisões na rede elétrica doméstica e, eventualmente, realizar a troca de equipamentos obsoletos por eficientes, reconhecidos por deterem o selo Procel/Inmetro. É importante também a racionalidade, com o usuário procurando mudar seu comportamento e reeducando seus hábitos ante a utilização da energia", afirma.

O calor também é um notável vilão da economia. A população tem utilizado muito mais os aparelhos de ar condicionado e ventiladores nesse período. Nesse caso, o conselho do engenheiro é procurar um meio termo e evitar exageros. "A medida que as chuvas vão chegando, há uma redução do consumo. Esse ano, o forte calor propiciou a necessidade de um conforto mínimo. Então, os usuários partiram para o uso do ar [condicionado]. O problema é que as pessoas precisam mudar esse hábito. Vão ter que se adaptar, novamente, com o ventilador", alerta Marcony Melo.

Recomendação de Menor IPI para Produtos Eficientes


Departamento de Energia e Automação Elétrica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo faz consulta pública para debater sobre política para equipamentos etiquetados
Alexandre Canazio, para o Procel Info
O sucesso da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de produtos eficientes pode virar política pública de tributação. Esta é a proposta que está em consulta pública no site do Departamento de Energia e Automação Elétrica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). A proposta, baseada em estudo do Grupo de Energia do Departamento (GEPEA), está disponibilizada para o público para recebimento de contribuições até o dia 24 de abril.

Pela proposta, os produtos etiquetados teriam alíquotas diferenciadas do IPI, quanto melhor a classificação menor o imposto cobrado. Segundo o professor Marcos Saidel, do GEPEA, a intenção é estimular a indústria a produzir mais equipamentos eficientes. "O estudo apontou na direção de que incentivos fiscais podem ser um vetor de transformação de mercado. Criando uma assimetria de mercado, se gera incentivos para produzir equipamentos", explicou o professor.

Com a diferenciação do IPI, reduz-se ainda o valor do produto eficiente para o consumidor, já que, normalmente, o preço de um produto com etiqueta A é superior aos de categorias inferiores. Contudo, apesar desse estímulo ao consumidor, o foco é a indústria. "Estamos dando um sinal claro para a produção desses equipamentos. Esses segmentos industriais perceberiam melhor essas vantagens", observou Saidel.

A proposta abrange produtos como refrigeradores, congeladores, aparelhos de ar condicionado, fogões e fornos domésticos a gás, além de aquecedores de água a gás. No caso dos ar condicionados, por exemplo, que têm alíquota de IPI em 20% atualmente, o imposto variaria de 5% a 25%. A menor alíquota ficaria para a classe A, equanto a maior seria para a classe E. A classe B teria imposto de 10% e as C e D de 20%.
Pela proposta, os produtos etiquetados teriam alíquotas diferenciadas do IPI, quanto melhor a classificação menor o imposto cobrado. Implementação dependerá do Ministério da Fazenda

O estudo do GEPEA faz parte do projeto Tal Ambiental, patrocinado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud, na sigla em inglês), gerido pelos ministérios de Minas e Energia e Meio Ambiente. Após a consulta pública, as contribuições serão consolidadas e a proposta final será apresentada em um workshop a ser realizado em maio, em Brasília. "Vamos oferecer uma sistematização de um instrumento de política pública tributária aos ministérios", salientou Saidel.

Para se concretizar, a implementação do IPI diferenciado depende de negociação com o Ministério da Fazenda, que controla a política tributária do país. "A medida tem que ser trabalhada com os órgãos competentes", completou o professor. Ele lembrou ainda que, como o nível de eficiência exigido é mudado periodicamente pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), será necessário um gerenciamento da etiquetagem.

"Será ajustar os mecanismos de transitoriedade de classificação da eficiencia", afirmou Saidel. Assim, os incentivos ficariam apenas com os produtos, realmente, eficientes. A proposta pode ser consultada no site da Politécnica da USP (www.pea.usp.br).

segunda-feira, 26 de abril de 2010

UPA Ganha Sistema de Economia de Energia Inédito


Fonte: Extra Online - 20.04.2010
Rio de Janeiro - A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Macaé, que foi inaugurada na última terça-feira, 20 de abril, ganhou um sistema capaz de economizar energia suficiente para abastecer 50 residências por mês. No lugar de refletores convencionais, com lâmpadas mistas de 500 W, haverá conjuntos na tecnologia LED, com 30 W de potência. A substituição reduz o consumo em aproximadamente 94%, com a mesma capacidade de iluminação. E o novo sistema ainda tem vida útil 20 vezes superior ao original. O projeto piloto poderá ser estendido futuramente às outras unidades.

Placas Solares: Uma Alternativa para a Eficiência Energética


Eletrobras/Procel realiza oficina a fim de identificar barreiras ainda existentes e delinear ações sinérgicas visando ao desenvolvimento e aperfeiçoamento da geração termossolar no país

Dayanne Jadjiski, para o Procel Info

A exemplo de vários países que vêm organizando práticas de aquecimento solar, o Brasil também vem buscando aperfeiçoar atividades de aproveitamento desse tipo de energia. Para incentivar as discussões sobre as iniciativas de uso da fonte termossolar, a Eletrobras, no âmbito do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), realizou uma oficina na última quarta-feira, 14 de abril, no Rio de Janeiro. O evento contou com a participação de representantes da agência alemã de fomento à eficiência energética GTZ, Caixa Econômica Federal, Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Departamento Nacional de Aquecimento Solar da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento (Dasol/Abrava), Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, entre outros.

A oficina teve como objetivo identificar barreiras ainda existentes e delinear ações sinérgicas visando ao desenvolvimento e aperfeiçoamento do setor. De acordo com o gerente da Divisão de Eficiência Energética na Oferta da Eletrobras, Emerson Salvador, uma das dificuldades encontradas é a falta de conhecimento em universidades e escolas técnicas do uso da energia solar. "É uma vertente que o Procel pode ajudar por meio do fornecimento de material didático, e desenvolvimento de software para simulação, por exemplo", diz.

O programa de habitação Minha Casa, Minha Vida também conta com o apoio da Eletrobras/Procel. Em parceria com o GTZ e Abrava, a Caixa realizou em agosto do ano passado e em março deste ano um treinamento com engenheiros e arquitetos que auxiliarão os consumidores que adquirirem um sistema de aquecimento solar de água. "A Caixa nos procurou para definir de que forma e qual o tipo de equipamento que o usuário pode optar", conta Emerson Salvador. A previsão é que seja realizado mais um curso para 40 profissionais no segundo semestre deste ano.

Outra iniciativa, segundo Salvador, que pode ser adotada pela Eletrobras/Procel é o acompanhamento do sistema após sua instalação. "Nós podemos visitar residências, fazer medições e monitorar os ganhos de economia, além de levar informações qualificadas às pessoas que instalarem o equipamento", acrescenta. O programa do governo federal ampliou os valores máximos para financiamento de imóveis com este tipo de equipamento.

Ainda de acordo com Salvador, pesquisas apontam que menos de 1% da população brasileira utiliza sistemas de aquecimento solar. Devido ao racionamento de energia em 2001 e mais recentemente por questões de sustentabilidade, este número vem crescendo. "As pessoas estão mais conscientes com relação ao uso dos meios naturais", diz. Salvador acredita que a falta de informação sobre o equipamento e o custo ainda elevado são alguns dos motivos para a pouca utilização dos sistemas de aquecimento solar no Brasil.

Uma pesquisa coordenada por Elizabeth Pereira que, na época era professora da PUC-MG, avaliou a situação das instalações de aquecimento solar no Brasil para as modalidades banho e piscina, em residências, hotéis, edifícios e indústrias. Foi realizado um levantamento in loco das condições reais de dimensionamento, projeto, instalação, operação e vida útil dos sistemas de aquecimento solar e análise comportamental dos usuários frente à tecnologia. Uma das conclusões do estudo foi a necessidade de capacitação de recursos humanos em todos os níveis de atuação do aquecimento solar. As cidades pesquisadas foram Belém (PA), Porto Seguro (BA), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro, Campinas (SP) e Bauru (SP). O treinamento e a pesquisa de campo foram realizados em parceria com diversas universidades.
"Pesquisas apontam que menos de 1% da população brasileira utiliza sistemas de aquecimento solar. Devido ao racionamento de energia em 2001 e mais recentemente por questões de sustentabilidade, este número vem crescendo", diz Emerson Salvador, do Procel

A aplicação dos sistemas de aquecimento solar, segundo Elizabeth, é maior em residências populares e nas casas de classe alta. "Há um esforço no país para levar o equipamento para a população de baixa renda, principalmente pelo programa Minha Casa Minha Vida, já que o custo é alto para essas famílias", destaca. Uma família de baixa renda gastaria em torno de R$ 1.800 a R$ 2.000 para instalar um sistema de aquecimento solar. A pesquisa mostrou ainda que as pessoas nao têm acesso à informação sobre aquecimento solar. "O consumidor final tem pouca informação sobre a tecnologia, então às vezes isso compromete a operação. Por isso, há a necessidade de programas de divulgação, para mostrar que é facil trabalhar com aquecimento solar", avalia Elizabeth.

A colaboração da Eletrobras/Procel para o desenvolvimento de sistemas de aproveitamento da energia solar teve início em 2000, com a concessão do Selo Procel para as placas e reservatórios mais eficientes. Em 2001, a companhia colaborou com o projeto de atendimento à comunidade de baixa renda na cidade de Contagem, em Minas Gerais, onde sistemas de aquecimento de água com selo Procel foram instalados. Os benefícios econômicos e energéticos proporcionados pela instalação foram monitorados pelo Procel.

Em 2005, foi inaugurado o primeiro simulador solar da América Latina, por meio da parceira entre o governo brasileiro e o Banco Mundial com recurso, a fundo perdido, do Global Environment Facility de US$ 6 milhões para estruturar uma rede nacional de laboratórios para ensaios em eficiência energética para etiquetagem e concessão do selo Procel. O projeto permitiu a capacitação de 24 laboratórios. Dois deles são voltados especificamente para energia solar.

Localizado na PUC-MG, nestes laboratórios são realizados ensaios em placas solares, enquanto que no Instituto de Pesquisa Tecnológica, em São Paulo, são feitos testes em reservatórios térmicos.

Para os próximos anos, a Eletrobras/Procel pretende definir as ações prioritárias, seus parceiros e as linhas de financiamento para colocar em prática os projetos. "Precisávamos de uma visão dos professores, técnicos, pesquisadores e dessa sinergia para gerar alguns insights de ação e isso foi feito. Agora é colocar em prática estas iniciativas", finaliza Emerson Salvador, do Procel.


terça-feira, 20 de abril de 2010

Energia Gerada Por Movimento de Elevadores

Energia a ser gerada pelo Elevador
Fonte: O Globo - 12.04.2010
Brasil - Batizado de “Usina de Energia Vertical”, um sistema de geração de energia a partir do movimento dos elevadores — mais precisamente do seu contrapeso — promete reduzir em cerca de 50% o consumo de energia elétrica do edifício. Pelo menos é isso que garante Michel Singer, diretor da empresa Zettawatt, especializada em criar soluções sustentáveis, que desenvolveu o projeto.

O mecanismo é simples. De acordo com Singer, o primeiro passo é instalar uma série de ímãs no contrapeso do elevador. Nas paredes do poço, por sua vez, são colocadas bobinas de cobre interligadas por um cabo de energia.

"Quando o contrapeso sobe ou desce, os ímãs passam em frente às bobinas fixadas na parede do poço, criando um campo eletromagnético que gera eletricidade. Por meio de um cabo elétrico, essa energia é encaminhada para o transformador, que fica na sala de máquinas, sendo dividida em alta ou baixa tensão antes de ser armazenada em baterias", explica Singer.

A energia gerada pode ser usada na iluminação do edifício ou ainda nos próprios imóveis. Segundo o seu inventor, o projeto já instalado num edifício com 17 andares custaria aproximadamente R$ 200 mil: "Ele pode ser instalado tanto nos prédios antigos quanto nos novos empreendimentos. No futuro, um bom nicho a ser estudado é o do edifício-garagem para carros elétricos.

O cliente estaciona o veículo no local e ele é recarregado com a energia vinda do prédio.

Ainda de acordo com Singer, a economia de energia varia de acordo com o peso que o elevador sustenta, podendo chegar a 60% quando ele está totalmente vazio ou cheio.

"A lógica é a seguinte: as cabines estão presas por cabos de aço a um motor e a um contrapeso (cuja massa equivale a cerca de 50% daquela de um elevador cheio). Quando ela desce lotada ou sobe vazia, o motor praticamente não precisa funcionar.

O movimento ocorre naturalmente, dada a força resultante dos pesos da cabine e do contrapeso. A “Usina Vertical de Energia” aproveita esse movimento natural e mecânico para produzir energia elétrica.

Singer busca parceiros e/ou investidores.

O projeto será enviado para o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet) e para a Coppe-UFRJ.

Empresas especializadas em elevadores também estão na mira.

Eco Home Garante Redução em 40% de Água e Energia



Fonte: Segs - 11.04.2010
Brasil - Ao falar em consumo de energia elétrica, logo as pessoas se preocupam com o meio ambiente e pensam também na conta de energia, que geralmente constitui um grande peso no orçamento doméstico. Pensando nisso, a loja virtual Timevision traz para o mercado os produtos Eco Shower e o Safe Energy.

O Eco Shower é ecologicamente correto, pois economiza energia, água e consequentemente dinheiro. De fácil instalação, pode ser colocado em qualquer chuveiro elétrico (110 ou 220V) e funciona como uma interface do chuveiro com a rede elétrica. Toda energia elétrica passa pela verificação de temperatura do produto que controla a potência, gerando uma economia de até 40% de água e energia. Além disso, ele promove uma mudança de comportamento, conscientiza e incentiva o usuário para a importância do uso racional de recursos.

Monitorar o uso de energia elétrica é o papel do Safe Energy. Basta conectá-lo a aparelhos elétricos para ter informações sobre o consumo de energia acumulada, da potência média utilizada e até mesmo a alimentação e despesas mensais.  Ajuda a manter o consumo de energia auxiliando na economia de dinheiro e energia elétrica. Age como temporizador para desligar aparelhos e pode ser programado para desligar automaticamente quando a energia gasta atingir uma quantidade de watt determinada. Fácil de utilizar, o produto funciona silenciosamente e possui visor LCD.

Apagão: Existe Solução?



Fonte: Diário Catarinense - 11.04.2010

Brasil - Em setembro de 2009, o Brasil amargou um apagão em nível nacional. De lá para cá, estamos sempre registrando quedas de energia em alguns pontos do país. Só na semana passada, Brasília sofreu três apagões. Uma das possíveis causas desses eventos é o aumento no consumo energético do país. O Operador Nacional do Sistema (ONS) vem divulgando sucessivos recordes de consumo energético. Os novos hábitos de consumo e o crescimento da economia são as principais causas de uma demanda maior por energia.


Segundo a Empresa de Pesquisa Energéticas (EPE), no início do ano as residências bateram recorde no consumo de energia elétrica. No Sudeste, o consumo residencial cresceu 6,5%. No Rio e no Espírito Santo, a alta no consumo residencial chegou a 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) parece estar longe de resolver nosso problema. Embora preveja grandes investimentos em novas usinas geradoras de energia, temos que admitir que estes são projetos caros e de longo prazo.


Se nada de urgente, efetivamente, for feito, o Brasil estará a caminho de problemas energéticos bem maiores, como os que a Venezuela vive hoje. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) obriga as concessionárias a aplicarem cerca de meio por cento suas receitas em programas de eficiência energética, os chamados PEEs. Normalmente, estes PEEs se concretizam no fornecimento de equipamentos que reduzam o consumo de energia elétrica. Recentemente, as concessionárias deram início a testes em novo produto, o ECO Shower Slim, capaz de reduzir as despesas de energia e água no chuveiro em até 40%. Indícios mostram que a utilização em larga escala do produto, além de economia para as famílias, é capaz de promover uma redução significativa no consumo de energia, garantindo mais tempo para a construção de soluções definitivas para o problema energético.

Crescimento e Gases Estufa


Fonte: Estadão - Blog do Paul Krugman - 13.04.2010
Brasil - Recebi algumas críticas de ambientalistas com relação ao artigo que publiquei na revista do NYT, no qual proponho que podemos arcar com o custo de limitar a emissão dos gases estufa a preços reais, porém modestos. Curiosamente, os comentários vêm de duas direções.

De um lado, há aqueles que insistem que a transformação da economia num sistema mais sustentável é uma situação em que ninguém perde: mais empregos, mais crescimento e também menos carbono.

Do outro lado, há aqueles que insistem na impossibilidade de proteger o planeta a não ser que admitamos a necessidade de abrir mão do crescimento econômico.

Em relação ao primeiro grupo: há um bom número de evidências provando que muitas das medidas para aumentar a eficiência energética proporcionariam também uma redução de custos, mesmo nos preços atuais. Como a maioria dos economistas, encaro essas estimativas com algum ceticismo: se tais medidas realmente proporcionariam uma redução de custos, por que ainda não foram implementadas? Isso não seria um indício de que há custos ocultos?

Dito isso, no mundo real as pessoas não são perfeitamente racionais, e assim pode muito bem haver medidas capazes de poupar energia que não estão sendo adotadas. Entretanto, eu diria ainda que, levando-se em consideração as proporções do ajuste que precisamos fazer, essas reduções gratuitas não serão capazes de proporcionar uma parte realmente significativa da contenção das emissões de carbono que necessitamos promover.

Quanto aos pessimistas: há entre alguns ambientalistas a tendência de adotar uma espécie de visão mecânica a respeito da economia, na qual parece haver uma correspondência direta entre o PIB real e as emissões de carbono (curiosamente, a direita costuma afirmar a existência dessa mesma equivalência, usando-a como pretexto para dizer que não podemos arcar com o custo de lutar contra a mudança climática).

Na verdade, a questão envolve um grau muito maior de escolha e flexibilidade.

Uma das maneiras de encarar o problema é pensar na fonte das emissões de gases estufa, como no gráfico acima. Ao observá-lo, acho que podemos ter uma dimensão da natureza do ajuste necessário.

Em primeiro lugar, a geração de eletricidade precisa ser “descarbonizada”: energia solar, nuclear, eólica, geotérmica e quem sabe alguns sistemas a base de combustíveis fósseis com captura de carbono são alternativas para substituir as usinas abastecidas com carvão. Isso está ao alcance das tecnologias atuais.

Em segundo lugar, o consumo energético residencial e comercial – principalmente nos sistemas de aquecimento – tem de passar por uma ampla descarbonização; se a geração de eletricidade for descarbonizada, boa parte dessa etapa pode ser cumprida por meio da adoção de sistemas elétricos.

A mudança mais difícil está nos transportes. Neste setor, o que deve haver é uma combinação de abordagens: maior eficiência; eletrificação (incluindo os modelos híbridos); combustíveis de baixa emissão (certamente o gás natural; hidrogênio?); e outras alternativas nas quais ainda não pensamos.

Tudo isso é condizente com uma economia em crescimento. Não estou dizendo que a tarefa é fácil; mas, com os incentivos certos, seremos capazes de superar esse desafio.

Arquiteta Faz Casa Sustentável para Viver




Fonte: Rede Bom Dia - 14.04.2010

São Paulo - Sustentabilidade deixou de ser uma palavra para se tornar um foco na vida da arquiteta rio-pretense Maria de Paula Barbeiro, 34 anos.


Nenhuma árvore derrubada, sem queima de terra, uso de cimento ou de petróleo e seus derivados. Esse é o projeto de casa de Maria de Paula e essa é sua visão de um mundo melhor. E por isso é a personagem de Dê Bom Exemplo desta semana.


Formada há cinco anos em arquitetura, seu primeiro e principal desafio foi construir uma casa ecologicamente correta, no Jardim Yolanda, que estivesse dentro do que existe de mais correto em reutilização de materiais e sustentabilidade.


O sistema de construção dela é com abodes, que são tijolos de terra crua, água e palha. É considerado o antecedente histórico do tijolo. “Foram usados em Ouro Preto, Tiradentes  e Pirinópolis [cidades históricas de Minas Gerais e Goiás]. São excelentes.”
 
Tesouros

Mas é claro que as mudanças não param por aí. Toda a estrutura é de madeira de eucalipto reaproveitada de postes de energia elétrica, que não tinham mais finalidade. No máximo iriam se tornar lenha em algum forno.

Janelas, portas e até móveis são de madeira de demolição. Assim como os azulejos. “A proposta é reaproveitar tudo que for possível. Encontro verdadeiros tesouros em demolições.”

Caiada

No lugar de tinta, produto altamente químico, a casa de Maria de Paula é caiada.

“Existe certo preconceito, mas o cal é o produto mais ecológico que existe, e não agride em nada o meio ambiente e é antibactericida”.

Ela pintou a casa há cinco anos e diz que agora está na hora de dar uma recuperada. Em projetos que os clientes não aceitam o cal, ela tenta introduzir tinta a base de silicato.

“Também é muito melhor do que tinta. Tem sido usada por grande empresas.”

Telhado vivo

No lugar de telhas, a arquiteta decidiu montar um  telhado vivo. Funciona como um isolante natural de temperatura e que absorve a água das chuvas.

“No frio a casa se mentém aconchegante e no calor, é fresca”. Nos cinco anos que mora na casa ecológica, Maria de Paula nunca precisou de ar condicionado.

“Até o ventilador desligo nas noites quentes. Dentro de casa há conforto térmico.”

Além do telhado vivo de sua casa, já fez mais quatro em casas de Rio Preto e São Paulo. Ela diz que tenta, aos poucos, introduzir conceitos de sustentabilidade em todos os projetos arquitetônicos que desenvolve.

A casa em si, tem custo até 20% menor do que uma tradicional. O telhado já fica até 30% mais caro do que o feito em telhas. “Não se trata de custos. São valores, é agir de acordo com aquilo que você acredita.”
 

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Perspectivas da Eficiência Energética no Estado do Rio


Fonte: MaxPress - 12.04.2010
Rio de Janeiro - Sem energia não há crescimento econômico. Um levantamento do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) mostrou que só com medidas de eficiência energética era possível ter energia equivalente a uma (usina) Itaipu. O programa Rio em Foco que foi ao ar na última segunda-feira, 12 de abril, às 22h, na TV Alerj (canal 12 da NET) mostrou o que está sendo feito para que o estado do Rio atinja a eficiência energética.

Participaram da mesa de debates a analista de inovação e acesso à tecnologia do Sebrae/RJ, Dóris Zielger; o chefe do departamento de projetos de eficiência energética da Eletrobras, Fernando Perrone; o coordenador do Programa Estadual de Racionalização do Uso de Energia (Proren) da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Marcos Cordeiro; e o professor de engenharia elétrica Reinaldo Castro Souza, da PUC Rio.

Além de medidas, como o Selo Procel de eficiência energética, os convidados falaram sobre as dificuldades de financiamento para projetos deste tipo e que eles podem contribuir para que mais empresas adotem iniciativas para diminuição do consumo da energia. "As pequenas e médias empresas têm dificuldade para conseguir financiamento para desenvolver projetos de eficiência energética. Um dos motivos é que os bancos privados não trabalham com este tipo de financiamento. A Alerj, por meio dos deputados, aprovou o projeto do governo que cria o Fundo de Eficiência Energética, que está em processo de regulamentação" afirmou Marcos Cordeiro.

A vertente mais visível para a sociedade do programa Procel são as etiquetas para eletrodomésticos, equipamentos consumidores de energia elétrica. Através deste selo, os consumidores podem avaliar quais equipamentos apresentam os maiores índices de eficiência energética em cada categoria. "Lançamos no meio do ano passado um selo para edificações, e estamos trabalhando a eficiência em prédios públicos", informa Perrone.