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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Fontes alternativas de energia viram fonte de renda em ilha da Dinamarca

Vídeo aqui.

Samso se tornou autossuficiente em produção de eletricidade apenas com métodos renováveis. De cada dez propriedades da ilha, sete usam o vento ou o sol para produzir energia.

Eletricidade não é problema para os habitantes de uma ilha da Dinamarca, é fonte de renda. Resultado de investimentos em fontes alternativas de energia, como mostra a reportagem de Marcos Losekkan e Sérgio Gilz.
As vacas ainda estão na fazenda dinamarquesa, mas agora o negócio é outro. “Eu vendo mais eletricidade do que leite”, revela o fazendeiro, que tem motivos literalmente de sobra pra rir.
É o excedente de energia que os cata-ventos instalados na propriedade dele produzem. Eles garantem o funcionamento das ordenhadeiras elétricas, das lâmpadas e dos demais equipamentos. E a sobra de energia gera um faturamento equivalente a R$ 1 milhão por ano, o triplo do que rende o gado.
Mas o fazendeiro não foi o único que descobriu as vantagens da energia limpa no lugar que fica no meio do Mar do Norte. A ilha dinamarquesa de Samso se tornou autossuficiente em produção de eletricidade apenas com métodos renováveis. De cada dez propriedades da ilha, sete usam o vento ou o sol para produzir energia.
Os moradores que não têm espaço para geradores em casa são sócios de usinas comunitárias em alto mar.
Toda a energia que sobra é repassada à rede pública. O dono da casa com painéis solares recebe créditos de eletricidade para gastar no inverno, quando os dias não são ensolarados.
Até o fim do século passado, os 4 mil moradores de Samso importavam petróleo e gás para produzir energia. Agora, usam cabos submarinos para exportar eletricidade para o continente. Isso rende para a associação de moradores R$ 80 milhões por ano, tudo usado em obras sociais. Resultado: a comunidade de Samso tem um dos maiores índices de qualidade de vida do mundo. Quase não existem mais motores à combustão por lá. Os veículos locais, é claro, são elétricos. A poluição ambiental é praticamente zero e a satisfação dos ilhéus não tem limite.

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