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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Financiamentos "verdes" têm baixa representatividade



Financiamentos “verdes” direcionados a pessoas físicas, como para compra de aquecedores solares e carros flex, e a pessoas jurídicas, para desenvolvimento de projetos sustentáveis, ainda têm baixa representatividade nos bancos públicos.
A conclusão é do estudo Financiamentos Públicos e Mudança do Clima – Análises de Bancos Públicos e Fundos Constitucionais Brasileiros, elaborado pelo GVCes (Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV/EAESP) e divulgado na terça-feira (9).
O estudo identificou ainda que os recursos direcionados para um produto ou linha verde de crédito muitas vezes são superiores à sua contratação efetiva. Desta forma, estes financiamentos acabam sendo menos atrativos aos clientes, pois em geral têm um processo de contratação mais complexo, quando comparados a financiamentos tradicionais.
Bancos públicos x sustentabilidade
De acordo com o estudo, o comprometimento dos bancos públicos com a mudança do clima, embora esteja formalizado, ainda é difuso e requer uma abordagem mais estratégica.
“As instituições reconhecem a importância do financiamento público como indutor de uma economia de baixo carbono, mas o processo decisório ainda é orientado por objetivos pontuais, de curto prazo e com baixo envolvimento da alta gerência”, disse a pesquisadora de Finanças Sustentáveis da equipe de Sustentabilidade Empresarial do GVces, Paula Peirão.
Ela afirmou que não existe acompanhamento e cooperação entre as instituições financeiras, o que poderia ser um ponto de partida para a criação de uma linha de base que pudesse monitorar as ações individuais das instituições financeiras públicas no país.
Fizeram parte da pesquisa o BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Fundo Constitucional do Norte, Fundo Constitucional do Nordeste e Fundo Constitucional do Centro-Oeste.

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