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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Produção de energia elétrica garante crescimento da economia


Lúcia Nórcio - Agência Brasil

“O sistema elétrico brasileiro trabalha com folga na produção de energia e está descartada qualquer possibilidade de desabastecimento no setor. Há mercado para a instalação de novas indústrias, cidades, casas. Não é por falta de energia que o Brasil deixará de crescer até 8% este ano”, afirmou nesta sexta-feira (12), em Foz do Iguaçu (PR), o diretor-geral da Usina Hidrelétrica de Itaipu, Jorge Samek.

Só Itaipu deve produzir, este ano, entre 82 milhões e 84 milhões de megawatts-hora (MWh). É a maior produção do mundo para uma única usina.

“Perdemos apenas para a Usina de Três Gargantas, na China, que tem maior potência instalada, mas não tem a quantidade de água o ano todo como tem a usina brasileira. Estamos situados em local privilegiado, recebemos todas as águas de reservatórios, desde Brasília”, disse o diretor-geral à Agência Brasil.

Segundo Samek, é preciso esclarecer a razão da produção menor este ano em relação ao ano passado, que foi de 91 milhões de MWh. “As pessoas confundem, acham que a usina está com problemas, o que não é verdade. O que acontece é que a produção atende a demanda solicitada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).

Este ano foi exigido muito menos de Itaipu porque choveu muito e outros reservatórios estavam com sobra de água, sendo, portanto, mais demandados. Nosso compromisso com o ONS é produzir, anualmente, 75 milhões de MWh. Estamos com um excedente que pode chegar, até o mês de dezembro, a quase 11 milhões de MWh”.

De agora em diante, a importância relativa de Itaipu para o Brasil será cada vez menor, disse Jorge Samek, devido aos novos empreendimentos que estão entrando em operação. “São 800 unidades em construção entre pequenas centrais hidrelétricas (PCH) e usinas de pequeno, médio e grande porte”.

Ele citou como exemplo as usinas do Rio Madeira e a Hidrelétrica de Belo Monte (PA), que está em fase de licitação e terá quase 80% do tamanho de Itaipu.
Samek elogiou o Sistema Interligado Nacional (SIN), atribuindo a esse tipo de logística o período de fartura de energia vivido pelo país.

“O Brasil tem uma capacidade enorme de produzir energia. Temos bons resultados na produção de energia solar, eólica, cana-de-açúcar, carvão e em nossa bacia do Rio Paraná. Temos a biomassa residual, procedente de dejetos de porco, galinha e gado, com cooperativas de produtores que abastecem suas propriedades e ainda vendem o excedente para a Companhia Paranaense de Energia (Copel)”.

Samek finalizou lembrando que, no ano passado, Itaipu respondeu por 19% de toda a necessidade energética brasileira, além de mais de 80% da demanda do Paraguai.

Aquecimento solar para famílias de baixa renda


Nos próximos 4 anos, mais de 300 mil moradias populares deverão receber energia ecológica
Do R7, com Jornal da Record

A partir de agora, famílias que ganham até três salários mínimos, inscritas em programas de habitação de baixa renda, poderão instalar, em casas e apartamentos, um sistema de aquecimento solar. 

Nos próximos quatro anos, a previsão é que mais de 300 mil moradias populares recebam a chamada energia ecológica.

Até bem pouco tempo, por causa do alto custo, os painéis de energia solar, que garantem uma economia de 50% na conta da luz, eram privilégio da classe média. Hoje, no Brasil, só 2,3 % das famílias têm aquecimento solar.

Bem diferente de países como Israel, onde a instalação de sistemas de energia solar em novas construções é lei desde a década de oitenta.

Atualmente no Brasil, só 2,3 % das famílias têm aquecimento solar. Hoje, o setor, que vem sendo aquecido pela preocupação ambiental, já emprega cerca de 20 mil funcionários.

Mas, com a adesão de programas sociais do governo, a geração de empregos deverá gerar, em média, 3 mil novas vagas ao ano.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Arquiteto diz que energia solar pode ser financiada por emissões

09 de novembro de 2010 | 15h 28
Karina Ninni - estadao.com.br
 

‘Acho que cada país tem de estipular uma taxa sobre o carbono’, diz Norbert Lecner


Norbert Lechner  é professor da Faculdade de Arquitetura, Design e Construção da Universidade de Auburn, nos EUA, e autor do livro "Heating, Cooling, Lighting: Sustainable Design Methods for Architects",  uma bíblia da arquitetura sustentável. Ele veio ao Brasil para o 3º Simpósio Brasileiro da Construção Sustentável, que termina nesta terça-feira em São Paulo, e falou ao Estadão.
Estadão - Em seu livro Heating, Cooling and Lightening, você afirma que as construções são responsáveis por 48% de toda a energia consumida no mundo (40% para a manutenção dos prédios e 8% para a construção propriamente dita). Você acredita que o setor da construção civil terá incentivos para mudar esse cenário nos próximos anos mesmo que os líderes reunidos em Cancún não decidam por um acordo legalmente vinculante sobre emissões?

Lechner – A popularidade do sistema LEED (sistema de certificação) nos EUA indica um interesse crescente pelas construções sustentáveis. Muitos, senão a maioria, dos atores do setor de construção estão interessados no que chamamos “green building” nem tanto por questões ideológicas, mas porque querem estar preparados para ganhar dinheiro com aquilo que acreditam ser o futuro do setor. Com base nos resultados de negociações internacionais passadas sobre aquecimento global, eu não espero que acordos internacionais sejam a resposta para o problema. Acho que cada país tem de estipular uma taxa sobre o carbono. Quando alguns países-chave adotarem uma taxa, os outros os seguirão.

Estadão – A casa “zero em energia” (zero energy) é um projeto realmente possível? Temos as ferramentas para construir casas que consumam quase nada de energia?

Lechner – Do ponto de vista técnico, ela é possível, sim, tanto que já existem projetos. As construções zero em energia são baseadas em duas estratégias: eficiência energética e uso de energia renovável. Normalmente, o consumo de energia é reduzido em 80% por medidas de eficiência energética e os 20% que sobram podem ser produzidos por células fotovoltaicas, ou seja, energia solar. E esta pode se tornar economicamente viável se taxarmos o carbono.
Estadão – Do ponto de vista arquitetônico, é mais difícil criar um projeto sustentável em cimas tropicais ou em cimas temperados?

Lechner -  Os climas temperados são muito complicados porque raramente são realmente temperados. São quentes no verão e muito frios no inverno. Portanto, as construções têm de ser desenhadas para atender a demandas opostas: aquecer no inverno e resfriar no verão. Isso inclui, por exemplo, dominar mecanismos de sombreamento a ponto de deixar o sol do inverno passar para o ambiente, mas não o sol do verão. Quanto aos climas tropicais, há dois tipos: quentes e secos e quentes e úmidos. Os primeiro são mais fáceis, porque neles as técnicas de resfriamento econômicas em energia funcionam muito bem. Nos climas quentes e úmidos, isso não acontece. Portanto, em locais de clima equatorial as construções têm de ser desenhadas para minimizar o uso de ar condicionado.

Estado ganha fábrica de placa de energia solar


Publicado em 12.11.2010

Adriana Guarda Do Jornal do Commercio

Pernambuco será o endereço da primeira fábrica de painéis solares de grande porte do Brasil. Nesta quinta-feira (11), o governador em exercício, João Lyra Neto, e executivos da Ecosolar e da Oerlikon assinaram protocolo de intenções para implantação do empreendimento, durante solenidade no Palácio do Campo das Princesas. Com investimento de R$ 500 milhões, a indústria será instalada no Parque Tecnológico de Pernambuco (Parqtel), no bairro recifense do Curado. A previsão é iniciar as obras em janeiro e começar a operar em março de 2012.

A Ecosolar é uma empresa paulista recém-criada, que vai contar com a expertise do grupo suíço Oerlikon para oferecer tecnologia de ponta em placas solares e difundir esse tipo de energia alternativa no País. Dona de uma tecnologia que permite baratear o custo da energia solar, a Oerlikon conta com 13 fábricas no Leste Europeu e na Ásia. A companhia produz 3 milhões de painéis por ano, com capacidade para gerar 720 megawatts (MW).

“Hoje o Brasil só tem fábricas de painéis solares para aquecimento de água. Essa será a primeira das Américas voltada para geração de energia e com esse porte”, destaca o ex-deputado e presidente da Ecosolar, Emerson Kapaz. A fábrica pernambucana terá capacidade para produzir 850 mil painéis e gerar 120 MW de energia por ano. A perspectiva é comercializar 80% das placas em âmbito nacional e exportar o restante para países como Chile, Peru e Argentina (para citar alguns exemplos). Na lista de clientes potenciais estão supermercados, bancos, residências e shoppings. Cada painel deverá custar R$ 320 para o consumidor.

“Estamos bastante confiantes no potencial da energia solar no Brasil, que tem uma excelente insolação, equivalente ao dobro dos países europeus”, compara o vice-presidente da Oerlikon, Peter Tinner. O executivo afirma, ainda, que acredita na diversificação do mix de energias alternativas no País, com aumento da participação do segmento de solar.

Antes de se decidir por Pernambuco, numa negociação que durou um ano, a Ecosolar também avaliou os Estados de São Paulo e Minas Gerais. “Pesaram na escolha a localização privilegiada do Estado, a capacidade de consumo e a possibilidade de captar recursos junto ao Banco do Nordeste”, enumera Emerson Kapaz. O BNB poderá financiar até 70% do valor do empréstimo. O superintendente da instituição em Pernambuco, Sérgio Maia, participou da solenidade de assinatura do protocolo de intenções. O governo vai doar um terreno de cinco hectares no Parqtel e não será necessário conceder incentivos fiscais do Prodepe, porque as placas solares não têm tributação de ICMS.

EMPREGOS - Apesar do alto índice de automatização e da tecnologia avançada, a Ecosolar será responsável por uma importante geração de emprego. Serão 250 postos de trabalho diretos na fábrica, além de 400 na montagem da planta e de outros 1.300 na instalação dos painéis pelo Brasil. O secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Anderson Gomes, destacou a disponibilidade de trabalhadores qualificados nas universidades pernambucanas, que poderão ser demandados pela empresa.
“Também comemoramos o fato de a empresa se instalar no Parqtel, que vem sendo reestruturado nos últimos anos”, comentou, lembrando que o Parque conta hoje com seis indústrias. João Lyra Neto ressaltou o fato de Pernambuco sediar um empreendimento de vanguarda, que coloca o Estado na liderança de um setor que vai deslanchar no País.

Os próximos passos da Ecosolar são angariar parceiros com disponibilidade de caixa para encampar a empreitada. O primeiro a topar o negócio foi o fundo de investimentos espanhol FXX Corporate, que está fazendo um aporte de US$ 50 milhões. Mas Kapaz adianta que também está conversando com um fundo de investimentos americano e com uma companhia gigante do setor de energia para se juntar a ele e aos três sócios que comandam atualmente a Ecosolar.

Procel lançará plano para conservação de energia


Fonte: Procel Info - 12.11.2010

Brasil - A Eletrobras  e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) lançarão em 29 de novembro a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia para casas e prédios residenciais. A informação foi dada por Solange Nogueira, chefe da Divisão de Eficiência Energética em Edificações - Procel Edifica - da Eletrobras, no 3º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável, realizado nos dias 8 e 9 de novembro, em São Paulo.

"No dia 12 de novembro termina a consulta pública dos Requisitos de Avaliação da Conformidade para o Nível de Eficiência Energética de Edificações Residenciais (RAC-R). ", disse Nogueira. O RAC-R, que define o processo de avaliação das edificações, descrevendo a participação dos agentes envolvidos e a documentação necessária para a obtenção da etiqueta, está em consulta pública desde o dia 13 de outubro.

A Etiqueta Nacional de Conservação de Energia para edificações residenciais avaliará as unidades habitacionais autônomas, sejam casas ou apartamentos, e os edifícios multifamiliares como um todo, incluindo as suas áreas de uso comum. Nas unidades habitacionais autônomas os principais pontos analisados serão a envoltória (fachadas e coberturas), com ênfase na iluminação e ventilação naturais, e o sistema de aquecimento de água. Nos edifícios multifamiliares os pontos resultarão da ponderação do nível alcançado pelas suas unidades habitacionais autônomas. Nas áreas de uso comum dos condomínios serão avaliados os ambientes de usos frequentes e eventuais, incluindo a avaliação do sistema de iluminação, das bombas de água, dos elevadores, dos equipamentos e do sistema de aquecimento de água.

"Cada parte avaliada também pode receber pontos adicionais quanto à ventilação e iluminação naturais, uso racional da água, condicionamento de ar e até mesmo medição individualizada nos apartamentos", afirma Roberto Lamberts, do LabEEE.

Assim como nos prédios comerciais, dependendo do consumo de energia verificado, os edifícios residenciais serão classificados de "A" a "E", sendo "A" o mais eficiente. Somente em 2010, o Inmetro já outorgou 12 etiquetas para edifícios comerciais.

Redução das emissões de carbono obrigatórias


Fonte: China Daily - 11.11.2010
China - A China pode intensificar seus esforços para controlar as emissões de carbono e fazer tudo o que for possível para atingir as suas metas de mudanças climáticas. "Uma redução significativa no consumo de energia e nas emissões de carbono deve ser uma meta obrigatória no novo Plano de Cinco Anos da China", disse o funcionário da Comissão de Reforma e Desenvolvimento Nacional da China, Gao Guangsheng, em uma conferência na cidade de Kunming.

Gao disse que a proposta de formular o 12º Plano de Cinco Anos da China com Desenvolvimento Nacional Econômico e Social exige controle efetivo das emissões de gases do efeito estufa do país. Antes de sua revisão final, o público aceitou bem a ideia de colocar seus comentários na proposta, que foi divulgada pelo Comitê Central do Partido Comunista na China. O 11º Plano (2006-2010) lançou a meta de reduzir o consumo de energia por unidade do produto interno bruto em 20% durante o período de cinco anos, antes do final de 2010. Durante os cinco anos, a China fechou usinas térmicas ineficientes com capacidade de 70 GW, mais do que a capacidade total instalada no Reino Unido. Mas, como o final do ano se aproxima, e a redução atingiu até agora apenas 15,61%, algumas cidades chinesas estão desligando sua eletricidade em uma medida desesperada de cumprir o acordo. "Nós vamos manter nosso compromisso e tomar as medidas que forem necessárias para atingir nossas metas", disse o funcionário da comissão.

Segundo Wang Tao, um oficial da WWF, tais medidas administrativas poderiam apenas funcionar temporariamente. "A longo prazo, as mudanças devem ser de acordo com o modelo de desenvolvimento econômico e o estilo de vida da maioria dos chineses", disse Tao. Segundo a proposta do novo Plano de Cinco, a China irá fazer esforços progressivos para incentivar a eficiência energética, promover as tecnologias de baixo carbono e estabilizar os mercados de venda de carbono. Em agosto, a China começou um programa piloto de economias de baixo carbono em cinco províncias, incluindo a altamente industrializada Guangdong e a menos desenvolvida Shaanxi. Além disso, a China se comprometeu a reduzir sua intensidade de carbono nacional em até 45% em comparação ao nível de 2005, até 2020.

Indústria pode alcaçar 25% de economia de energia



Fonte: O Estado de S. Paulo - 11.11.2010
Brasil - Responsável por quase 40% do consumo da energia produzida no País, a indústria poderia economizar 25% dessa conta com medidas de eficiência e inovação tecnológica, indica um estudo coordenado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) que foi apresentado na última quinta-feira, 11 de novembro, em São Paulo (SP).

O potencial de redução de emissão de gases de efeito estufa, causadores do aquecimento global, apresentado pelo estudo para um período de 20 anos, até 2030, equivale a mais da quinta parte de todo o corte de emissões de carbono com o qual o Brasil se comprometeu nas metas do clima até 2020 - de cerca de 1 bilhão de toneladas de carbono.

A indústria não teve especificada ainda a sua cota nas metas oficiais.

Um primeiro segmento, objeto de análise por um plano setorial, ainda em estágio preliminar de discussão, é o da siderurgia. A expectativa é de que a indústria contribua sobretudo por meio de medidas de eficiência energética.

"Trata-se de um desafio possível de responder", disse a diretora de relações institucionais da CNI, Heloísa Menezes. "Mas há mudanças a serem feitas, que vão precisar contar com incentivos", completou.

Potencial. A indústria siderúrgica aparece no estudo da confederação com o maior potencial absoluto de corte no consumo de energia. Em termos porcentuais, é a indústria cerâmica quem tem o maior potencial.

"Boa parte dos fabricantes de cerâmica vermelha é de empresas de pequeno e médio porte, que ainda utilizam fornos e processos ineficientes", afirma o estudo.

O potencial de eficiência energética levou em conta as tecnologias disponíveis e também o consumo mínimo e médio de energia elétrica e térmica pelos vários segmentos da indústria. Mas esse potencial de eficiência energética não considerou a disposição dos setores de bancar investimentos nem o custo das mudanças necessárias para reduzir o consumo de energia.

A indústria química, a de papel e celulose e a de cimento aparecem, respectivamente, em terceiro, quarto e quinto lugares no ranking dos setores que mais podem reduzir o consumo de energia. Consequentemente, são as naturais candidatas a reduzirem a emissão de gases-estufa.

Hotel com economia de 90% de energia de iluminação


Fonte: Portal Lumière - 09.11.2010
São Paulo - O hotel Blue Tree Premium Verbo Divino inaugura neste mês seu projeto de iluminação externa, desenvolvido a partir de soluções de LEDs da Philips, que  permitirá uma redução de mais de 90% no consumo de energia com iluminação.

O processo de modernização dos equipamentos e produtos do Condomínio São Paulo Office Park, ocupado em sua grande maioria pelo Hotel Blue Tree Premium Verbo Divino, na Chácara Santo Antônio, em São Paulo, contempla soluções mais modernas em iluminação.

A sustentabilidade, principal foco do projeto, aparece em três frentes: ambiental, financeira e energética. Isso pode ser notado pela escolha dos equipamentos que possuem vida útil até 50 vezes maior do que as tecnologias tradicionais, diminuindo a quantidade de produtos descartados.

Além disso, uma lâmpada LED não possui em sua composição itens como o mercúrio, o que ajuda a diminuir a contaminação do meio ambiente pelo produto quando o descarte for necessário.

Já a economia financeira poderá ser verificada na conta de energia. A estimativa é de que haja um retorno do investimento em apenas dois anos e meio. Também há diminuição dos custos com manutenção e com outros cuidados não mensuráveis, como a necessidade constante de troca de lâmpadas.

De acordo com um dos arquitetos responsáveis pelo projeto, Herbert Ortiz, “a tecnologia LED permitiu uma melhor distribuição das luminárias em todas as áreas do hotel, aumentando a qualidade e a eficiência da iluminação. Tudo isso, gastando menos energia e utilizando produtos mais duráveis”, afirma.

De acordo com o vice-presidente de Lighting da Philips do Brasil, Fernando Stinchi, além de sua qualidade e economia, as novas lâmpadas contribuem para o embelezamento da fachada do hotel e da região no entorno, aumentando ainda a segurança do local por ter todos os pontos bem iluminados.

A funcionalidade também foi levada em consideração. As luminárias das marquises ou do estacionamento, por exemplo, ajudaram a melhorar o trânsito no local. “No estacionamento, os postes não eram tão bem posicionados. Alguns chegavam a ficar no caminho, o que causava alguns transtornos. A nova luminária permitiu que redistribuíssemos esses postes, garantindo mais eficiência na iluminação e mais espaço para as manobras, o que melhorou a funcionalidade desse estacionamento”, explica o arquiteto Herbert Ortiz.

Qualidade e funcionalidade em prol da eficiência energética

Por ter, em sua maioria, público formado por executivos e pessoas em trânsito de negócios, o hotel optou por adotar um conceito mais sério e sóbrio, com todas as lâmpadas em cor branca na tonalidade quente. Foram iluminadas: a fachada do edifício, as bandeiras, as marquises, toda a área externa e o estacionamento. Todas com luz branca, de acordo com o conceito sóbrio adotado. O único lugar que permitiu mais ousadia de cores foi o chafariz, próximo à entrada do hotel. O ponto ganhou iluminação subaquática, de cor vermelha, fazendo alusão à imagem de uma fogueira em baixo da água.

Nobel de Física de 2007 quer estudos de eficiência energética


Fonte: Último Segundo - 08.11.2010
Alemanha - Se os computadores hoje conseguem armazenar bilhões de unidades de informação em equipamentos cada vez menores, a responsabilidade é do físico Peter Grünberg, 71 anos. O alemão, que dividiu o prêmio Nobel de Física de 2007 com Albert Fert, descobriu de maneira independente um novo efeito da físca, a magneto-resistência gigante (MRG) que foi amplamente usado e revolucionou a computação e sua capacidade de armazenamento de dados.

Em São Paulo para dar uma palestra em um colégio particular, Grünberg conversou com o iG na manhã de segunda-feira, 8 de novembro, e disse que quer ver estudos voltados para a economia de energia, assim como o MGR. De fala tranquila, disse que não se surpreendeu quando ganhou o Nobel, pois já se especulava que um dia receberia o prêmio.

iG: O que muda depois de ganhar o Nobel? Isto atrapalhou ou ajudou você a se focar na sua pesquisa?
Peter Grünberg: Minha vida mudou muito depois do Nobel e foi muito difícil, inicialmente, lidar com a atenção da mídia. Quando se ganha o Nobel você deixa de determinar o que vai fazer ou o que quer fazer. As pessoas vêm e te dizem que agora você deve dar uma entrevista (risos), mesmo não sendo a minha escolha. Mas eu entendo esta necessidade. De qualquer forma foi um grande conflito para mim, pois o meu desejo era ir para o laboratório, pesquisar, fazer o experimento. E o desejo das outras pessoas era que eu desse palestras, participasse de seminários. Depois de um tempo fica enfadonho e desestimulante. Mas há ainda outro conflito, quando você quer falar de outro assunto, é preciso se preparar, estudar, mas não há tempo para isto, porque há outra palestra para dar. Esta era a minha situação até dois anos depois do prêmio. Agora eu estou conseguindo incluir novos assuntos, mas as pessoas continuam querendo saber sobre assuntos relacionados ao prêmio Nobel.

iG: Você tem a patente da sua invenção?
Peter Grünberg: Sim, mas a invenção não é toda minha.

iG: Você estava na vanguarda ao estudar um assunto que representou uma revolução na capacidade de armazenamento de dados. O que te motivou a estudar este assunto?


Peter Grünberg: Ah, ele se desenvolveu. Eu não sei dizer o momento exato. Não tem um ponto exato na minha vida que ele veio, ele se desenvolveu. Meu conceito para o sucesso é não mudar muito de tempos em tempos. Eu mudei, mas dentro do mesmo assunto. Tive tempo para fazer mudanças, mas só mudei a maneira de fazer os experimentos num mesmo assunto, segui os mesmos sistemas. Depois investiguei também outros materiais. Eu estudo novos tópicos dentro deste assunto, mas tento não mudar muito. Desta maneira eu acho mais fácil publicar algo. Eu acho importante quando deixamos as coisas constantes.

iG: Você já sabia quais seriam as aplicações do magneto-resistência gigante (MRG) já no início das suas pesquisas?
Peter Grünberg: Sim, mas eu sempre achei que a importância desta descoberta não é apenas o MGR sozinho, atualmente pessoas estão usando em outros efeitos. O MRG é usado nos sensores dos campos magnéticos. O mais importante do MRG é que abriu um campo que trilhou outras coisas. Ele possibilitou fazer estruturas em camadas, por exemplo, efeito magnético em outros elementos como o ferro, cromo e tantas outras estruturas. Antes disto, ninguém estava interessado neste assunto, mas de fato os efeitos eram muito interessantes. A partir desta descoberta um novo campo se desenvolveu rapidamente. Há novos estudos lindos, como por exemplo, você poder dirigir um carro sem usar combustível. Isto é muito animador!

Mas eu acho que atualmente há uma grande preocupação com economia de energia, que a aplicação tem um aspecto muito importante em qualquer lugar. As invenções feitas agora, incluindo o MGR, foram feitas como uma maneira de economizar energia. Nós estamos usando cada vez mais energia, e o petróleo está acabando. Estamos em uma situação estranha. Então acho que a economia de energia é o grande assunto para ser aplicado.

iG: Você já sabia das aplicações e possibilidades comerciais que sua invenção teria? Como os usos específicos em discos rígidos e computadores.
Peter Grünberg: Para mim, as aplicações sempre foram uma questão muito importante. Eu gosto de fazer pesquisa básica por curiosidade, mas eu fico interessado em algo e me torno realmente um entusiasta por causa de seus novos efeitos. A aplicação sempre é uma área importante. Talvez porque eu venha de uma família, onde o meu avô era um homem de negócios. Perdi meu pai na guerra e tive o meu avô como pai. Ele teve grande influência em mim, com uma educação muito prática. Tento encontrar um quadro físico da situação. Eles sempre me ensinaram a olhar para o dinheiro.

iG: Como conseguiu financiamento para o estudo. Foi difícil?

Peter Grünberg: Felizmente não tive que fazer uma carreira. Fiquei no mesmo grupo por vinte anos e questões de dinheiro e pagamentos estavam sob a atenção do meu supervisor. O que foi muito bom, pois eu pude me concentrar nos meus estudos. Não tive que me preocupar muito com isto.

iG: Qual foi a sua sensação ao receber a ligação informando que havia levado o Nobel de Física? Você esperava recebê-lo um dia?

Peter Grünberg: Eu não estava acostumado com tamanha notoriedade e claro que eu estava nervoso. Mas na verdade não foi uma grande surpresa receber o prêmio. Dois ou três anos antes já se especulava que eu poderia ganhar o prêmio Nobel. Então eu pensei “ah, finalmente”. Então agora eu tenho que estar disponível para o prêmio. Não foi a minha escolha, mas é uma coisa boa. Notoriedade não é o meu tipo.

iG: O que você acredita que seja a grande área de estudo da Física nos próximos anos?
Peter Grünberg: Em muitos casos os semicondutores e semicondutores magnéticos. Há muitos estudos nesta área, mas não consigo imaginar como estarão estes estudos em 10 anos. Certamente há hidrogênio, oxigênio, carbono, temos que começar a construir uma nova economia baseada nestes materiais. Gostaria de descobertas sobre eficiência na energia. Antes tínhamos a guerra, agora este problema. Estamos sempre com problemas, se não temos os criamos.

iG: O senhor nasceu na cidade de Pilsen, que criou o tipo de cerveja mais consumida no Brasil. Ontem assistiu a um jogo de futebol. O senhor está se sentindo em casa aqui no Brasil?
Peter Grünberg: Sim, vou te contar uma coisa. Em São Carlos, eu bebi uma cerveja que no rótulo estava escrito Pilsen. Quase levei para casa para dar a minha esposa, mas a minha mala já está bem cheia. Gosto muito da sonoridade, a melodia de vocês falando. É uma língua muito bonita. Eu estudei um pouco de português, o daqui é mais bonito que o de Portugal. Gosto da frase “viajar de avião é sempre bom”.

Poste de iluminação pública 100% alimentado por energia eólica e solar

Fonte: 2020 Sustentável - 10.11.2010
Ceará - Não tem mais volta. As tecnologias limpas – aquelas que não queimam combustível fóssil – serão o futuro do planeta quando o assunto for geração de energia elétrica. E, nessa onda, a produção eólica e solar sai na frente, representando importantes fatias na matriz energética de vários países europeus, como Espanha, Alemanha e Portugal, além dos Estados Unidos. Também está na dianteira quem conseguiu vislumbrar essa realidade, quando havia apenas teorias, e preparou-se para produzir energia sem agredir o meio ambiente. No Ceará, um dos locais no mundo com maior potencial energético (limpo), um ‘cabeça chata’ pretende mostrar que o estado, além de abençoado pela natureza, é capaz de desenvolver tecnologia de ponta.

O professor Pardal cearense é o engenheiro mecânico Fernandes Ximenes, proprietário da Gram-Eollic, empresa que lançou no mercado o primeiro poste de iluminação pública 100% alimentado por energias eólica e solar. Com modelos de 12 e 18 metros de altura (feitos em aço), o que mais chama a atenção no invento, tecnicamente denominado de Produtor Independente de Energia (PIE), é a presença de um avião no topo do poste.

Feito em fibra de carbono e alumínio especial – mesmo material usado em aeronaves comerciais –, a peça tem três metros de comprimento e, na realidade, é a peça-chave do poste híbrido. Ximenes diz que o formato de avião não foi escolhido por acaso. A escolha se deve à sua aerodinâmica, que facilita a captura de raios solares e de vento. "Além disso, em forma de avião, o poste fica mais seguro. São duas fontes de energia alimentando-se ao mesmo tempo, podendo ser instalado em qualquer região e localidade do Brasil e do mundo", esclarece.

Tecnicamente, as asas do avião abrigam células solares que captam raios ultravioletas e infravermelhos por meio do silício (elemento químico que é o principal componente do vidro, cimento, cerâmica, da maioria dos componentes semicondutores e dos silicones), transformando-os em energia elétrica (até 400 watts), que é armazenada em uma bateria afixada alguns metros abaixo. Cumprindo a mesma tarefa de gerar energia, estão as hélices do avião. Assim como as naceles (pás) dos grandes cata-ventos espalhados pelo litoral cearense, a energia (até 1.000 watts) é gerada a partir do giro dessas pás.

Cada poste é capaz de abastecer outros três ao mesmo tempo. Ou seja, um poste com um "avião" – na verdade um gerador – é capaz de produzir energia para outros dois sem gerador e com seis lâmpadas LEDs (mais eficientes e mais ecológicas, uma vez que não utilizam mercúrio, como as fluorescentes compactas) de 50.000 horas de vida útil dia e noite (cerca de 50 vezes mais que as lâmpadas em operação atualmente; quanto à luminosidade, as LEDs são oito vezes mais potentes que as convencionais). A captação (da luz e do vento) pelo avião é feita em um eixo com giro de 360 graus, de acordo com a direção do vento. À prova de apagão.

Por meio dessas duas fontes, funcionando paralelamente, o poste tem autonomia de até sete dias, ou seja, é à prova de apagão. Ximenes brinca dizendo que sua tecnologia é mais resistente que o homem: "As baterias do poste híbrido têm autonomia para 70 horas, ou seja, se faltarem vento e sol 70 horas, ou sete noites seguidas, as lâmpadas continuarão ligadas, enquanto a humanidade seria extinta porque não se consegue viver sete dias sem a luz solar".

O inventor explica que a ideia nasceu em 2001, durante o apagão. Naquela época, suas pesquisas mostraram que era possível oferecer alternativas ao caos energético. Ele conta que a caminhada foi difícil, em função da falta de incentivo – o trabalho foi desenvolvido com recursos próprios. Além disso, teve que superar o pessimismo de quem não acreditava que fosse possível desenvolver o invento. "Algumas pessoas acham que só copiamos e adaptamos descobertas de outros. Nossa tecnologia, no entanto, prova que esse pensamento está errado. Somos, sim, capazes de planejar, executar e levar ao mercado um produto feito 100% no Ceará. Precisamos, na verdade, é de pessoas que acreditem em nosso potencial", diz.

Mas esse não parece ser um problema para o inventor. Ele até arranjou um padrinho forte, que apostou na ideia: o Governo do Estado. O projeto, gestado durante sete anos, pode ser visto no Palácio Iracema, onde passa por testes. De acordo com Ximenes, nos próximos meses deve haver um entendimento entre as partes. Sua intenção é colocar a descoberta em praças, avenidas e rodovias.

O empresário garante que só há benefícios econômicos para o (possível) investidor. Mesmo não divulgando o valor necessário à instalação do equipamento, Ximenes afirma que a economia é de cerca de R$ 21.000 por quilômetro/mês, considerando-se a fatura cheia da energia elétrica.
Além disso, o custo da instalação de cada poste é cerca de 10% menor que o convencional, isso porque economiza transmissão, subestação e cabeamento. A alternativa teria, também, um forte impacto no consumo da iluminação pública, que atualmente representa 7% da energia no estado. "Com os novos postes, esse consumo passaria para próximo de 3%", garante, ressaltando que, além das vantagens econômicas, existe ainda o apelo ambiental. "Uma vez que não haverá contaminação."

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Financiamentos "verdes" têm baixa representatividade



Financiamentos “verdes” direcionados a pessoas físicas, como para compra de aquecedores solares e carros flex, e a pessoas jurídicas, para desenvolvimento de projetos sustentáveis, ainda têm baixa representatividade nos bancos públicos.
A conclusão é do estudo Financiamentos Públicos e Mudança do Clima – Análises de Bancos Públicos e Fundos Constitucionais Brasileiros, elaborado pelo GVCes (Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV/EAESP) e divulgado na terça-feira (9).
O estudo identificou ainda que os recursos direcionados para um produto ou linha verde de crédito muitas vezes são superiores à sua contratação efetiva. Desta forma, estes financiamentos acabam sendo menos atrativos aos clientes, pois em geral têm um processo de contratação mais complexo, quando comparados a financiamentos tradicionais.
Bancos públicos x sustentabilidade
De acordo com o estudo, o comprometimento dos bancos públicos com a mudança do clima, embora esteja formalizado, ainda é difuso e requer uma abordagem mais estratégica.
“As instituições reconhecem a importância do financiamento público como indutor de uma economia de baixo carbono, mas o processo decisório ainda é orientado por objetivos pontuais, de curto prazo e com baixo envolvimento da alta gerência”, disse a pesquisadora de Finanças Sustentáveis da equipe de Sustentabilidade Empresarial do GVces, Paula Peirão.
Ela afirmou que não existe acompanhamento e cooperação entre as instituições financeiras, o que poderia ser um ponto de partida para a criação de uma linha de base que pudesse monitorar as ações individuais das instituições financeiras públicas no país.
Fizeram parte da pesquisa o BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Fundo Constitucional do Norte, Fundo Constitucional do Nordeste e Fundo Constitucional do Centro-Oeste.

Corona avança na área de sustentabilidade

 

Empresa, que já comercializou 70 milhões de produtos nas últimas quatro décadas, inova mais uma vez com lançamento da Ducha Flex, aparelho inédito que funciona tanto como ducha elétrica quanto como aparelho complementar para qualquer tipo de aquecedor: solar, a gás ou elétrico
Após quatro décadas no mercado brasileiro, a Corona, uma das maiores fabricantes de duchas, torneiras e aquecedores termoplásticos do país está aliando a alta tecnologia que utiliza em todos os seus produtos com o assunto mais discutido do momento: sustentabilidade. O mais recente passo neste sentido foi o lançamento da Ducha Corona Flex, aparelho inédito que funciona tanto como ducha elétrica de alto desempenho, quanto como aparelho complementar para qualquer tipo de aquecedor: solar, a gás ou elétrico. O uso combinado do aquecimento solar e ducha elétrica proporcionam aquecimento imediato da água, o que favorece a redução no consumo.
À medida que o conceito de sustentabilidade começa a ganhar força no mercado, com produtos que reduzem o consumo tanto de energia quanto de água, e o aquecimento solar desponta como uma tendência neste segmento, a ducha FLEX surge como uma nova opção para os consumidores que valorizam a responsabilidade ambiental sem abrir mão de um banho confortável. O sistema FLEX elimina o desperdício de água durante o banho proporcionando uma economia energética de 95%, pois liga automaticamente na entrada de água fria, proporcionando um banho sempre aquecido e agradável, e desliga na entrada de água quente.
Investimentos de 3 milhões de euros em pesquisa e desenvolvimento de nova linha com design inovador - Depois de revolucionar o mercado brasileiro há 40 anos com a substituição inédita do metal das duchas elétricas pelo plástico, a empresa não parou de inovar, sempre buscando a segurança e conforto do consumidor. Num processo de produção que consumiu quatro anos de pesquisa e investimentos de mais de 3 milhões de euros, a Corona trouxe ao mercado no ano passado a linha SPA, que reproduz o efeito metálico no plástico sem utilizar nenhum tipo de produto nocivo à saúde e ao meio ambiente. O material é mais resistente, não descasca, não enferruja e não risca.
"Nunca utilizamos cromo em nossos produtos, pois trata-se de um processo que traz risco tanto para as pessoas quanto para a natureza", afirma Amilcar Yamim, diretor da Corona. "Desenvolvemos uma técnica inédita em nosso setor, similar à utilizada no segmento automobilístico, que faz uma cristalização metálica da ducha sem poluir o meio ambiente e empregando materiais 100% recicláveis".
A revolução no mercado de duchas – A selagem e a blindagem nas duchas elétricas foram criadas pela Corona e representaram uma revolução no mercado brasileiro. Frente aos concorrentes, a empresa 100% nacional apresenta produtos com linhas modernas por fora e sistemas de segurança por dentro que são inovadores para o setor de duchas. Os produtos Corona são os únicos com chave seletora de temperatura com blindagem total à eletricidade, ou seja, a água fica totalmente isolada, o que elimina os riscos para o consumidor.
Eletrodoméstico com tecnologia de ponta – A Corona possui produtos direcionados a todos os públicos (mulheres, homens, esportistas, idosos e crianças), e acessíveis para todas as classes sociais, das mais simples às mais sofisticadas, com o mesmo conforto e segurança. Desde o início das atividades, a Corona se dedica ao desenvolvimento de produtos que tornem o banho cada vez mais seguro, sempre buscando melhoria da qualidade e redução de custos. Nesse sentido, a empresa avança em franca evolução, já que hoje consegue oferecer à população uma ducha moderna e segura por valores a partir de R$ 30. “Com o aumento do poder aquisitivo e a evolução da tecnologia no setor de duchas, o consumidor brasileiro passou a enxergar o aparelho como um eletrodoméstico, que proporciona prazer no banho, além de decorar o ambiente”, afirma o diretor da Corona.
Corona - Com duas unidades de produção, na cidade de Aracaju (SE) e em Guarulhos (SP), a Corona emprega mais de 1.200 funcionários. Desde a sua fundação, já produziu cerca de 70 milhões de duchas elétricas. Atualmente, a empresa tem capacidade instalada para atender 70% do consumo de duchas do mercado nacional, além de exportar para países da América Latina, Ásia e África. Todos os produtos são testados, um a um, eletronicamente e são compatíveis com o D.R. - Disjuntor Diferencial Residual, que protege o usuário.
A Corona é uma empresa sustentável e que se preocupa com as questões ligadas ao meio ambiente. Todos os chuveiros e torneiras são elaborados a partir de matérias primas 100% recicláveis e apresentam o selo Corona de sustentabilidade. Além disso, todos os produtos Corona têm seu desempenho aprovado pelo INMETRO e está em conformidade com o PBE (Programa Brasileiro de Etiquetagem). Atendem recomendações fundamentais da IEC (International Electrotechnical Comission) e as rigorosas normas da SAE.

Cemig em parceria no desenvolvimento de energia solar

Fonte: Ambiente Energia - 10.11.2010

                         

 SÃO PAULO - A companhia energética mineira Cemig fechou parceria com a Solaria - fabricante espanhola de painéis que convertem energia da luz do sol em eletricidade - para a realização de estudos que visam a implantação de uma usina de energia solar com capacidade de 3 megawatts (MW).
O plano é erguer a unidade em Sete Lagoas (MG), com o início da construção no começo do ano que vem. O projeto está em fase de estudos preliminares, diz a Cemig.
Em nota, o gerente de energias alternativas da Cemig, Marco Aurélio Dumont Porto, diz que o projeto corresponde à primeira instalação de energia solar conectada à rede distribuição na América Latina. Um dos fatores que pesaram na escolha de Sete Lagoas para receber o projeto é o índice de radiação considerado satisfatório na cidade.
(Eduardo Laguna | Valor)

Energia solar: uma solução para milhões



Fonte: Agência Brasil

 
“As primeiras obrigações solares térmicas no mundo já estão em vigor há mais de 30 anos. Estas obrigações em geral se constituem de disposições e normativas legais que impõe a instalação de sistemas de aquecimento solar nas edificações urbanas”, escreve Carlos F.C Faria.
 
A obrigação está geralmente ligada à construção de novas construções ou de obras de reforma e, portanto, é de responsabilidade dos construtores e dos usuários assegurar e garantir que o sistema de aquecimento solar seja instalado de acordo com os requisitos técnicos específicos que costumam variar de legislação para legislação. Encontram-se ainda muitas obrigações solares térmicas que estão relacionadas com a regulamentação térmica ou de eficiência energética de edificações.

O número de cidades, regiões e países que estão lançando mão das obrigações solares térmicas vem crescendo a cada ano e hoje mais de 150 milhões de pessoas na Europa vivem em regiões onde o aquecedor solar é um item obrigatório nas novas edificações. Fora da Europa, as obrigações solares também vem se disseminado como por exemplo no Uruguai, México, cidades da China, etc.

No Brasil, a obrigação legal é realidade na maior cidade do país, São Paulo e em Natal, capital do Rio Grande do Norte, e dezenas de municípios vem trabalhando em prol desta diretiva. Em nosso inconsciente, o termo obrigação nem sempre é benvindo mas é importante lembrar que hoje como se projetam nossas casas e edifícios nós somos literalmente obrigados a utilizar a energia elétrica ou o gás, dois energéticos muito importantes, mas que não deveriam ser destinados ao aquecimento integral de água em nosso país, onde o Sol é tão abundante e disponível. O Sol no Brasil, com a tecnologia já disponível, pode prover mais de 70% das necessidade anuais de água quente das edificações.

O aquecimento solar pode desempenhar um papel chave na redução das emissões, na maior disponibilização da matriz de energia elétrica brasileira e principalmente na melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos. Cabe lembrar que a energia solar térmica tem uma relação custo-benefício comprovada, sendo amplamente utilizada no mundo, onde mais de 280 milhões de metros quadrados de coletores solares já estão instalados.

Alguns outros argumentos convincentes para que nenhum edifício seja construído sem a energia solar térmica:
- a energia solar é inesgotável e facilmente disponível;
- o calor é produzido livre de emissões e no local de sua utilização (geração distribuída);
- os coletores solares podem ser esteticamente integrados à edificação e facilitam o conceito de planejamento urbano sustentável;
- a energia solar gera segurança no abastecimento de energia, novos empregos verdes e crescimento econômico.

A priori, a energia solar só não está mais disseminada porque nenhum grupo econômico descobriu como ser dono do Sol e, portanto, a energia solar é taxada inclusive com pretensões científicas de inviável e cara. Pergunte-se o que você quer para o futuro de sua cidade e tente enxergar os benefícios que o amplo uso do Sol nos traria.

Novas moradias do projeto "Minha Casa, Minha Vida"


Fonte: Portal Brasil - 04.11.2010


Entre 300 mil e 400 mil casas da segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida serão equipadas com painéis solares para aquecer a água do chuveiro. 



Todos os novos empreendimentos do programa voltados a famílias com renda de, no máximo, três salários mínimos nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste têm de vir equipados, obrigatoriamente, com sistema de captação de energia solar. A informação é da secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães.
“O objetivo do aquecimento solar é, além da preservação da energia, também contribuir para a sustentabilidade econômica, barateando o custo da energia, aliado a um processo de educação dessas famílias, que devem fazer um uso racional da água e da energia”, ressaltou a secretária.
Na primeira fase do programa de financiamento para construção de casas populares, que se encerra neste ano, o uso de painéis solares não foi obrigatório e apenas um número reduzido de empreendimentos aderiu à energia solar.


Reaproveitamento de água também pode ser aplicado na 2ª etapa  

A segunda fase do Minha Casa, Minha Vida entrará em vigor a partir do ano que vem. A previsão é de que sejam construídas 2 milhões de residências, das quais 1,2 milhão será para famílias com renda de, no máximo, três salários mínimos.
Outra medida sugerida para garantir uma eficiência de recursos partiu do Ministério das Cidades, que também pretende estimular o reaproveitamento de água nessas habitações. No entanto, a secretária explica que, a princípio, o sistema de reuso da água não será obrigatório.
Os projetos de eficiência energética e sustentabilidade do governo brasileiro para casas populares foram apresentados na manhã desta quinta-feira (4) a representantes do governo norte-americano e a especialistas em planejamento urbano e habitação, em um seminário no Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro.
O seminário reúne hoje e amanhã especialistas da América Latina para discutir sustentabilidade de moradias em áreas carentes. Durante o evento, o governo norte-americano também vai lançar, em parceria com uma organização não governamental, o Prêmio Habitação Sustentável e Inclusiva, que dará até US$ 10 mil (cerca de R$ 17 mil) para pessoas que criem projetos de habitação sustentável.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

EUA: construção da maior usina solar do mundo


Projeto denominado como Blythe Solar terá capacidade instalada de 1.000 MW, o suficiente para abastecer até 750 mil residências americanas.
O governo americano autorizou na última semana a construção de uma usina termosolar na Califórnia que será a maior da fonte em todo o mundo. O projeto Blythe Solar terá capacidade instalada de 1.000 MW, o suficiente para abastecer até 750 mil residências americanas. Após receber a licença do Departamento do Interior americano, a usina deve iniciar as obras até o final deste ano, com término previsto para 2013.

Segundo o governo, o projeto será o primeiro de uma série de quatro parques solares térmicos que, juntos, irão gerar 2.500 MW e abastecer 2 milhões de residências. Além disso, a expectativa é que a implantação da usina gere mais de mil empregos, sendo que, destes, 295 serão permanentes, para a manutenção da planta.

O empreendimento vai ocupar um terreno de 7.025 acres, com 28,4 quilômetros quadrados. Ainda será construída uma linha de transmissão em 230kV para conectar a usina à rede em uma subestação no rio Colorado. O parque pertence à companhia Solar Milleniun, que já garantiu recursos de US$ 1,9 bilhão para a usina por meio de um programa de garantias do governo dos Estados Unidos.

Multiplicador PLAMGE


Fonte: Eletrobras - 05.11.2010
Rio de Janeiro - Curso de Multiplicador da Metodologia de PLAMGEs (Planos Municipais de Gestão da Energia Elétrica), realizado pela Eletrobras, em parceria com o Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM), está com inscrições abertas para sua segunda turma. As aulas serão realizadas de 29 de novembro a 3 de dezembro, no IBAM (Largo IBAM, nº1, Humaitá), com carga horária de 30 horas. As atividades serão teóricas e, principalmente, práticas, desenvolvidas com o objetivo de ressaltar a importância da gestão do consumo de energia elétrica na administração municipal e estimular a criação de uma rede nacional de profissionais. Os participantes vão passar por duas avaliações diárias e, ao final do curso, aqueles que tiverem desempenho satisfatório receberão um certificado de multiplicador da metodologia de PLAMGEs.

Podem participar profissionais com experiência em projetos de eficiência energética que tenham nível superior de escolaridade. Além disso, é preciso conhecer a Resolução Nº 456/2000 e as atualizações expedidas pela Aneel. Os interessados devem enviar a ficha de inscrição (veja aqui) preenchida para o e-mail procel.gem@eletrobras.com até o dia 12 de novembro e aguardar confirmação até o dia 18. Mais informações pelos telefones (21) 2514-5946 e 2514-6268.

Aumento da conta de luz no Rio de Janeiro




Fonte: G1 - 08.11.2010
Rio de Janeiro - Mais de 3,5 milhões de consumidores de energia do estado do Rio de Janeiro já estão pagando mais caro pelo serviço. A nova tarifa entrou em vigor no último domingo, 7 de novembro, com um aumento médio de 2,17% nos 31 municípios do estado atendidos pela Light.

A preocupação com o consumo de energia deve começar na escolha dos equipamentos. Atualmente, máquinas de lavar roupa, televisões, freezers e os eletrodomésticos que mais impactam na conta são etiquetados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) mostram quais são os mais econômicos e eficientes.

Ar-condicionados e lâmpadas adequados
No verão, o consumo de energia costuma aumentar por causa do uso de ventiladores e do ar condicionado. Por isso, é bom pesquisar o modelo certo para o tamanho do ambiente. "Uma recomendação é não utilizar o ar condicionado à toa. O entra e sai com portas e janelas abertas faz ele trabalhar de forma sobrecarregada", avisa o gerente do Inmetro, Marcos Borges.

Especialistas também aconselham trocar luzes incandescentes por fluorescentes, que são cinco vezes mais econômicas. Equipamentos em modo stand by também gastam energia. Para economizar, o certo é tirar esses aparelhos da tomada quando não estiver fazendo uso deles. Na hora de lavar a roupa, usar a capacidade máxima da máquina, e não abrir a geladeira o tempo todo.

Na geladeira, não se deve colocar alimentos quentes e deve tomar cuidado com a borracha de vedação. Se ela estiver em mau estado, significa que o ar frio está escapando. Naquelas que não têm descongelamento automático, as pessoas devem fazer periodicamente o descongelamento antes que crie aquela crosta espessa de gelo. Ao trabalhar nessas condições, a geladeira vai gastar mais energia.

Economia de energia desata escassez de diesel na China


Fonte: Pueblo en Línea - 08.11.2010
China - A China está sofrendo uma escassez de diesel sem precedentes, devido às muitas empresas que recorrem a este combustível para gerar eletricidade e continuar funcionando durante os períodos de apagões forçados. Alguns governos locais estão reduzindo o consumo de eletricidade de maneira precipitada para cumprir com seu compromisso com o governo central referente à economia de energia e à redução de emissões. No entanto, os apagões têm dado lugar à escassez de diesel, que está se esgotando com rapidez diante da maior demanda. Grandes placas de "esgotado" em postos de combustível são cada vez mais comuns no país. De acordo com o monitor de mercado da Câmara de Comércio da China para a Indústria Petrolífera, mais de dois mil postos privados fecharam no sul do país por falta de diesel. Nas regiões industriais, centralizadas e desenvolvidas, como os deltas dos rios Perla e Yangtse, centenas de postos estão esperando o fornecimento do combustível.

Durante o 11º Programa Quinquenal (2006-2010), a China se esforçou para reduzir em 20% seu consumo de energia por unidade de produto interno bruto. Nos quatro primeiros anos do período, foi conquistada uma economia de 15,6% (em comparação com os valores de 2005-2009), embora o consumo de energia por PIB tenha subido 0,09% na primeira metade de 2010. Com pressa para alcançar os objetivos estabelecidos pelo governo central, muitos governos locais optaram por realizar apagões de eletricidade durante os dois últimos meses do ano, um método que se propagou rapidamente pelo país. Na cidade de Wenzhou, em Zhejiang, que possui a economia privada mais próspera do país, o suprimento de energia de algumas empresas sofre apagões de dois a quatro dias, depois de um dia de funcionamento normal. "O consumo de eletricidade da minha empresa é de cerca de 150 mil kWh, mas a reversão para o governo local é de apenas 60 mil kWh", explicou o proprietário de uma companhia de processamento de produtos agrícolas voltados à exportação, apelidado de Ye.

Assim como outros proprietários, Ye adquiriu um gerador diesel por 200 mil yuanes, ou 30 mil dólares, a fim de gerar eletricidade em um valor de 10 mil yuanes (ou 1,5 mil dólares adicionais), o dobro do preço habitual da eletricidade. "Estive a ponto de perder dinheiro se continuasse com a produção. No entanto, para satisfazer meus clientes em tempos difíceis, tive que continuar com o negócio", disse Ye. "A irracional política dos apagões se contradiz com os objetivos de economia de energia e redução das emissões fixados pelo governo central no 11º Programa Quinquenal", disse o doutor Zhang Juanyu, diretor do programa chinês do Fundo de Defesa Ambiental dos Estados Unidos. Zhang explicou que os apagões poderiam paralisar o crescimento econômico, e que o uso de geradores diesel poderia incrementar o consumo de combustível e as emissões. "Os apagões não são uma opção sábia para alcançar as metas. Os governos locais devem agora prestar atenção às mudanças no modo de crescimento econômico, que se centraliza em uma elevada eficiência e em um consumo de energia reduzido", destacou Zhong Yongsheng, subdiretor do Centro de Estudos de Desenvolvimento Urbano-Rural da China.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Posto ecológico

Fonte: Diário do Grande ABC - 05.11.2010
São Paulo - Imagine abastecer seu veículo em um posto de combustível ecológico que planta gramíneas em seu teto para reduzir o uso de ar condicionado nas cabines de pagamento e melhorar a luminosidade. A medida sustentável já é utilizada em estabelecimentos comerciais, fábricas, residências, shoppings e até supermercados, mas em posto de combustível é a primeira vez.

O Walmart inaugurou em São Bernardo seu primeiro posto ecológico - a rede possui outros sete em todo o país. Foram investidos cerca de R$ 3 milhões e empregados em torno de 100 funcionários diretos e indiretos sendo que, desses, 40 trabalham, atualmente, no local.

"A sustentabilidade faz parte da cultura do Walmart e os investimentos em inovação são altos, mas acreditamos que vale a pena. São Bernardo foi escolhida devido ao potencial da região, é um local estratégico para nós", afirma Eduardo Santos, gerente de postos de combustíveis do Walmart Brasil.

Uma das exclusividades do posto ecológico é o ecotelhado, que absorve a água da chuva e economiza energia elétrica. "Onde ficam normalmente as telhas estão caixas com gramíneas. Com isso, além de reduzir o uso do ar condicionado nas cabines de cobrança, aumenta a área permeável, que beneficia não só o posto, mas toda a comunidade, contribuindo inclusive para diminuir o risco de inundação e enchentes", explica Santos.

Outra, é o sistema de recuperação de vapor, que reduz a emissão dos gases poluentes que emanam do combustível para a atmosfera, prejudicando inclusive a saúde do frentista. "Quando o combustível entra no tanque do veículo, um ar tem que sair. Neste caso, ele é canalizado para o tanque de combustível", diz o gerente.

Todos os postos da rede, de acordo com Santos, dispõem de sistema de monitoração contra vazamentos dos tanques, com sensores que avisam se algo estiver falhando.

Outras medidas como a reutilização de água da chuva para lavagem do posto, por exemplo, ou até mesmo para dar duchas nos carros que abastecem, o Walmart está estudando a possibilidade.

Preços

Os preços dos combustíveis praticados ao consumidor não sofrem incremento por conta das novidades sustentáveis. Pelo contrário, pelo menos, por força do lançamento da unidade, os preços estão reduzidos - em comparação à média do Grande ABC. O litro do etanol sai por R$ 1,39 e o da gasolina, R$ 2,29. Na região, a média do etanol está entre R$ 1,59 e R$ 1,69 e o da gasolina, R$ 2,49. Questionado se os valores serão mantidos, Santos aponta que tudo dependerá do contrato com o fornecedor, que é a Petrobras.

Com o intuito de evitar filas, que é o que geralmente se vê em postos de combustíveis de supermercados, o posto dispõe de capacidade para abastecer dez veículos de uma só vez. "O Grande ABC tem muitos postos concorrentes, que são apertados, o que gera espera. Inclusive os outros postos do Walmart são menores, então resolvemos fazer um maior", conta.

Outras

A rede pretende inaugurar mais dois postos de combustível na região: em Santo André e São Caetano. "Estamos realizando os trâmites legais com as prefeituras para providenciar a abertura dos postos", conta Santos.

Questionado sobre a possibilidade de repetir a fórmula de São Bernardo, ele diz que potencialmente serão postos ecológicos. "Na verdade tudo vai depender da aceitação do público."

Teclado energizado pelo sol


Fonte: The Independent - 04.11.2010
Mundo - O desenvolvimento de um teclado energizado pelo sol poderia reduzir o consumo de energia relacionado ao computador, além de oferecer uma forma mais ecologicamente correta de digitar. Na semana passada, a empresa de eletrônicos Logitech anunciou a disponibilidade do primeiro teclado da companhia energizado pelo sol, o Logitech k750. O teclado sem fio é energizado através de um painel solar integrado que pode ser carregado utilizando a luz do sol que entra na casa. De acordo com a companhia, o teclado funciona até na escuridão total por até três meses. Além de ser energizado por recursos naturais alternativos, o teclado também é livre de materiais nocivos, e vem com uma embalagem totalmente reciclável. O teclado deve estar disponível nos Estados Unidos e na Europa em janeiro de 2011, com preço de varejo estimado em 69,99 libras.

Outras companhias de eletrônicos também estão desenvolvendo dispositivos parecidos, para atender à demanda pública por produtos ecologicamente corretos. A AU Optronics Corp, de Taiwan, desenvolveu o que diz ser o primeiro teclado solar do mundo para notebooks, e que deve reduzir em até 20% o consumo de energia. O aparelho será apresentado na FPD International, uma mostra de tecnologia que será realizada de 10 a 12 de novembro, no Japão.

A SlimStar 820 Solargizer, desenvolvido pela companhia Genius, também é energizada pelo sol. O dispositivo sem fio, vendido com um mouse que economiza energia, foi premiado em 2007 pelo grupo de defesa do consumidor norte-americano CES. O consumo de energia relacionado ao uso de computadores também pode ser reduzido com produtos com classificação Energy Star. O Departamento de Energia dos Estados Unidos calcula que computadores desse tipo consomem até 70% menos eletricidade quando estão em modo de espera, em comparação com outros computadores sem ferramentas de economia de energia elétrica.