Fonte: Folha.com - 22.07.2011 |
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Brasil - Quem trabalha em edifícios mais modernos, ou pelo menos reformados, já convive, no ambiente profissional, com sistemas que reduzem o custo de manutenção do prédio no fim do mês e o impacto ao ambiente. Tornaram-se comuns, em empreendimentos comerciais, sensores de presença que acionam lâmpadas, torneiras que limitam a vazão de água, aparelhos de ar condicionado inteligentes. Agora, construtoras estão apostando na demanda por residências com soluções mais econômicas. Em dois empreendimentos de padrão médio-alto que serão entregues ainda neste semestre, em São Paulo, um em Santana e outro na Mooca, a Cyrela vai implementar um sistema de captação de chuva para irrigação de jardins plantados sobre lajes. Pelo mecanismo, já usado em condomínios comerciais, a água fica armazenada entre o jardim e a laje e é sugada pelas plantas em época de estiagem. Não há gasto de energia elétrica nem intervenção humana, o que reduz as despesas de manutenção. "É um projeto-piloto, que não implicou custos extras para os clientes. Queremos medir a economia que isso vai trazer para decidir se vamos estender a outros", diz Débora Bertini, gerente-geral de desenvolvimento de produtos da Cyrela. O sistema está orçado em 0,3% do custo da obra. Bicicletário Alguns edifícios têm ainda outras iniciativas como bicicletário e depósito para coleta de óleo para reciclagem. A Tecnisa também tem colocado em seus empreendimentos sistemas que geram economia para o condomínio, como sensores de presença para iluminação de escadarias e halls e energia solar para 40% da água quente - item que já é exigido por lei na capital paulista. "Os consumidores ainda não enxergam com clareza o benefício dessas soluções; olham mais o custo direto quando decidem comprar. Mas é questão de tempo, como foi com os empreendimentos comerciais", diz Fabio Villas Bôas, diretor-executivo técnico da empresa. Carros Elétricos A Tecnisa investe ainda em estações para abastecimento de carros elétricos nos prédios, embora, de acordo com a Fenabrave (federação dos distribuidores do setor), não haja carros desse tipo circulando no país por enquanto. Um empreendimento de alto padrão - que deve ser entregue em três anos no Alto de Pinheiros, zona oeste da capital, terá seis "tomadas" para veículos híbridos nas garagens para uso coletivo, com medição individualizada. O custo disso, R$ 150 mil, representa 0,6% da obra. "Acreditamos que a demanda por veículos elétricos deverá crescer em três anos, quando o empreendimento será entregue", afirma Villas Bôas. |
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terça-feira, 2 de agosto de 2011
Novos prédios adotam tecnologias para economizar água e luz
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