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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Certificação de obras vai demandar US$ 1 bi

Fonte: DCI - 26.07.2011
São Paulo - Pode parecer um documento simples, mas a posse de um certificado para atestar qualidade e adequação da construção faz toda a diferença em uma obra, seja ela pública ou privada. No Brasil, o segmento de documentação na área de infraestrutura vira um filão, e a alemã Tüv Rheinland acredita que grandes obras, como a construção de estádios e complexos de hospedagem para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, deverão gerar US$ 1 bilhão em negócios que envolvem certificação.

A Tüv prevê disputar contratos com potências locais, como a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), além do Instituto de Certificação Qualidade Brasil (ICQ), da Det Norske Veritas Ltda (DNV), e outras companhias que estão de olho na nação que promete ser um dos maiores canteiros de obras do globo dos próximos anos, se não o maior.

Tanto dinheiro por trás de siglas como ISO, BPF e NBR (nomes genéricos de certificados de qualidade) vem de exigências de entidades como a Federação Internacional de Futebol (Fifa) e o Comitê Olímpico Internacional (COI). Elas não aceitam que atletas se apresentem ou se hospedem em complexos esportivos sem qualidade atestada. "Nossa empresa é uma das primeiras no Brasil qualificada a fornecer o selo Leed Certification, que garante a sustentabilidade dos empreendimentos construídos para o evento mundial de futebol, condição exigida pela Fifa, e que também pode se estender aos Jogos Olímpicos", conta João Razaboni, superintendente da Tüv Rheinland Brasil.

Toda esta vontade de se expandir tem razões de sobra. No Brasil, a disputa no ramo é pesada. Há players antigos e reconhecidos, como a Associação Brasileira de Normas Técnicas. Antônio Carlos Barros de Oliveira, gerente-geral de Certificação da organização, revela planos para o futuro. "Em relação à Copa e às Olimpíadas, estamos especialmente focados nos novos hotéis que surgirão no país", revela. Nos últimos cinco anos, o braço de certificação da ABNT tem crescido em média 22% ao ano. No período, a organização desenvolveu 50 novos programas voltados à atividade. "O mercado brasileiro de certificação é extremamente competitivo", diz.



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