Fonte: O Debate - 11.08.2011 |
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Minas Gerais - Através da substituição de chuveiros elétricos por sistemas de aquecimento solar da Cemig, o Asilo São Vicente de Paula, em Bocaiúva, comemora o sucesso do programa Energia Inteligente. O projeto é fruto de uma parceria entre o governo de Minas, Cemig e o Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), e vem beneficiando dezenas de idosos com banhos quentes e redução da conta de energia. De acordo com o coordenador do programa, Higino Zacarias de Souza, foram investidos R$ 86 mil na entidade, o que vai possibilitar anualmente uma economia de até 14 mil reais. “O projeto vai trazer 65% de economia no consumo da energia elétrica usada para o aquecimento da água, proporcionando mais conforto nos banhos dos internos e facilitando o trabalho dos funcionários” afirma Higino. |
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terça-feira, 30 de agosto de 2011
Projeto Solar beneficia idosos em Bocaiúva
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Procel realiza curso online de Etiquetagem para Edificações

Fonte: Procel Info - 11.07.2011 |
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![]() Direcionado a todos os profissionais ligados ao projeto, construção e comercialização de edifícios residenciais e comerciais, o curso online irá oferecer exercícios práticos, onde o profissional poderá aplicar os conceitos do regulamento em uma tarefa de etiquetagem de um projeto de edifício criado especialmente para o curso. Além disso, o curso também irá abordar temas relacionados à construção de edificações, como sistema de iluminação artificial e de condicionamento de ar, cálculo de desempenho da envoltória, sistema de ventilação, aquecimento de água e bonificação, entre outros. Para saber mais sobre o curso, clique aqui. |
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Uso de equipamento solar cresce no Brasil
Brasil - Preocupação com um futuro mais sustentável faz construção civil investir pesado em energia solar e cidades brasileiras aprovarem leis relacionadas à fonte de energia alternativa |
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![]() No Brasil, 26 cidades já aprovaram leis que incentivam o uso de energia solar. Em cidades como Niterói (RJ), Ribeirão Pires (SP) e Jundiaí (SP), já é obrigatório que novos prédios tenham sistemas de energia solar. Em reportagem publicada na revista O Setor Elétrico, na edição de maio, os mitos e as verdades da energia solar são desvendados e explicados, indo de como é obtida a energia solar até o peso de um coletor. |
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Novo método para captar energia solar
Fonte: Inteligencia - 10.08.2011 |
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Israel - Um novo método para captar energia solar e transformá-la em energia elétrica poderá revolucionar a indústria da construção. O produto, desenvolvido pela empresa israelense Pythagoras Solar, é uma janela solar que combina geração de energia com eficiência energética. “A necessidade de melhorar a eficiência energética dos edifícios é constante. Queremos a luz do dia, mas não o calor, por causa dos gastos com ar condicionado que isso acarreta”, diz Gonen Fink, CEO da Pythagoras Solar. “Até agora, a única solução era bloquear janelas com cortinas ou persianas, acarretando a necessidade de mais iluminação artificial. Nosso projeto ótico tem múltiplas vantagens e usa luz direta para gerar energia. Isso é feito com algo que não parece um painel solar, mas uma janela, tornando o conceito mais atrativo para os arquitetos”. A primeira unidade de vidro fotovoltaica transparente do mundo foi projetada para ser facilmente integrada aos projetos de construção dos edifícios convencionais e em processos de construção. Isso significa que o novo equipamento poderá ser adaptado aos blocos de escritórios existentes. |
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Lei obriga construções da Cehab a terem telhado branco

Fonte: Jornal do Brasil - 08.08.2011 |
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Rio de Janeiro - Agora é lei: as habitações construídas pela Companhia Estadual de Habitação (Cehab) deverão passar a ter o telhado pintado de branco, para minimizar a absorção do calor. É o que garante a Lei 6.016/11, de autoria do deputado Luiz Paulo (PSDB), promulgada pelo presidente da Assembleia Legislativa do Rio, deputado Paulo Melo (PMDB), após o veto total do Executivo ter sido derrubado na terça-feira do dia 02 de agosto. A íntegra da nova norma foi publicada no Diário Oficial do Legislativo desta segunda-feira (08). Para o autor da nova lei, a adoção da prática representará uma importante medida de sustentabilidade. “O projeto representa uma economia de energia, pois com a reflexão de luz se reduz a necessidade de consumo de energia”, salienta o parlamentar, citando estudos efetuados pela Universidade de Berkeley, na Califórnia, Estados Unidos, que demonstraram que a iniciativa representa um importante instrumento no combate ao aquecimento global. Segundo ele, cerca de 25% das cidades é composta por telhados. “A imensa maioria desses telhados são escuros e refletem apenas 20% da luz solar que recebem. Ao se adotar a cor branca para os telhados, e considerando a superfície citada, haveria a compensação de 10 toneladas de CO2 a cada 100 m²”, alega o parlamentar. De acordo com a pesquisa citada, caso 70% dos telhados forem pintados de branco, seria gerada uma compensação ambiental equivalente à retirada de circulação de 600 milhões de carros por um período de 18 anos. “Esses estudos mostram ainda que se todos os telhados do mundo forem pintados de branco, o efeito equivaleria à retirada de circulação de metade dos carros existentes no planeta”, contabiliza. |
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Conferência destaca importância da sustentabilidade
Fonte: Administradores - 08.08.2011 |
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São Paulo - 'Protagonistas de uma nova economia – rumo à Rio+20' é o tema da Conferência Ethos 2011, que aconteceu nesta segunda-feira (8) e terça-feira (9), na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio). O objetivo é discutir os avanços e desafios do país na transição para a chamada economia verde. O diretor-técnico do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos, apresentou as conclusões da sondagem feita pela instituição sobre a sustentabilidade nos pequenos negócios durante sua palestra na mesa-redonda 'Inovação para a Sustentabilidade', nesta segunda-feira, às 14h. "Combinar desenvolvimento socioeconômico com a utilização de recursos naturais sem comprometer o meio ambiente é um desafio de alta complexidade, mas não é impossível; pelo contrário, é viável e requer soluções inovadoras", diz Carlos Alberto. Para ele, assim como a produtividade, a sustentabilidade é fator estratégico e de competitividade no ambiente global de negócios. "As oportunidades de novos negócios em virtude dessa realidade são as mais diversas e estão ao alcance das micro e pequenas empresas", destaca o diretor-técnico. Para definir estratégias, metodologias e ações focadas na redução do uso desordenado de matérias-primas e do desperdício, na destinação correta dos resíduos, na eficiência energética e no uso de fontes alternativas de energia, a instituição criou o Centro Sebrae de Sustentabilidade, instalado no Espaço do Conhecimento, em Cuiabá. Para orientar sua atuação junto às empresas de pequeno porte, o Sebrae está concluindo um termo de referência em sustentabilidade. Esse documento foi elaborado de modo participativo pelos colaboradores da instituição em âmbito nacional. Entidades que representam trabalhadores, empresários, organizações não governamentais e os setores público e acadêmico estarão reunidos para debater o conceito de uma economia includente, verde e responsável. "A proposta é dar o primeiro passo para a construção de uma agenda de transição que contemple os temas e as perspectivas do conjunto da sociedade brasileira", diz o vice-presidente do Instituto Ethos, Paulo Itacarambi. O instituto é o realizador da conferência. Programação A expectativa é de que mil pessoas participaram da conferência, que também abordou assuntos como energia, educação para a sustentabilidade, trabalho decente, resíduos sólidos, biodiversidade e novos padrões de produção e consumo, entre outros. Para fechar a programação, houve uma oficina sobre as principais propostas discutidas na Conferência Ethos 2011, que farão parte de um documento de contribuições dos participantes e parceiros organizadores da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, que acontece no Rio de Janeiro, em 2012. De acordo com vice-presidente do Ethos, o debate continua depois da conferência, num diálogo permanente com as entidades parceiras, e incorporando novas organizações, como forma de construir uma agenda de transição. "Se a economia brasileira for ao mesmo tempo includente, verde e responsável, além de proporcionar uma sociedade com mais qualidade de vida, será mais competitiva", afirma Paulo. |
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Padaria participa de programa e realiza melhorias de eficiência energética
Fonte: New York Post - 09.08.2011 |
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Estados Unidos - Uma das padarias mais antigas do Brooklyn recentemente tornou-se verde através de um programa de eficiência energética para pequenas empresas da Con Edison. Segundo declaração, a padaria, que começou suas atividades em 1928, espera poder servir de inspiração para outras pequenas empresas da região se tornarem verdes também. Segundo o vice-presidente e gerente geral da padaria, Sam Naraisar, "não só temos uma melhor iluminação nas princiáis áreas da padaria, mas também estamos economizando mais de US$ 7 mil nos nossos custos anuais de energia". O programa ofereceu uma pesquisa totalmente grátis para a padaria, a qual revelou diversas melhorias de iluminação que poderiam ajudar a empresa a economizar dinheiro e energia. Ao todo, foram instaladas 71 lâmpadas CFL, substituídas 86 luminárias adicionais fluorescentes e instaladas 14 lâmpadas de LED. O programa pagou por 70% dos custos das modificações, sendo a empresa responsável por apenas 30%. No entanto, com a economia nos gastos com energia, a parte do investimento que cabe à padaria será paga em apenas cinco meses. |
Comparando o consumo das lâmpadas
Fonte: O Diário - 13.08.2011 |
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Brasil - Vamos estudar três tipos de lâmpadas. As incandescentes (convencionais), as fluorescentes e as de LED. Existem tantas outras como as de vapor de mercúrio, vapor de sódio e halógenas (dicróicas e outras), mas não entraremos nesses detalhes, porque nos interessa as mais utilizadas em casa. Incandescente A lâmpada incandescente é aquela cujo filamento de platina foi inventado por Humphry Davy em 1802 e Thomas Edson, conhecido como o inventor, foi o primeiro a produzir lâmpadas comercializáveis em 1879. Faz tempo, não é? A tecnologia demorou para evoluir neste quesito. Acostumamo-nos com elas ao longo de tantos anos de uso e inclusive associamos a potência delas com a iluminação que elas fornecem, mas a potência é na verdade, o consumo de energia elétrica. Lembram-se quando as pessoas citavam a luminosidade das lâmpadas como velas e não watts? Por isto a associação, a luminosidade de uma lâmpada de 60 watts era considerada como a de 60 velas iluminando ao mesmo tempo, mas não é verdade, é apenas um vício de linguagem criado em Portugal, porque não existe o W na língua de Camões. Vale saber que unidade oficial de intensidade luminosa é a “candela”. Se uma lâmpada de 60 watts ficar ligada 10 horas por dia ao longo de 30 dias, ela gastaria em torno de R$ 9,00 dependendo do preço de cada companhia elétrica. Neste exemplo R$ 0,50 por kWh. Explicamos esta conta: (60 x 10 x 30 / 1000) x 0,50 em um artigo anterior. Fluorescente Este tipo de lâmpada, a corrente elétrica que passa através do gás preso no tubo de vidro, emite grande quantidade de radiação ultravioleta que é convertida em luz visível pela camada de fósforo que reveste os tubos. Por isto a luz fluorescente parece mais branca que as incandescentes. A partir do momento que a indústria começou a compactar este tipo de lâmpada, elas se tornaram populares e mais acessíveis ao público. O grande benefício delas sobre as incandescentes é que a relação de luminosidade comparada com o consumo de energia elétrica é muito mais vantajoso. Maior luminosidade com menor gasto. Uma lâmpada fluorescente compacta de 15 watts ilumina igual a uma incandescente de 60 watts. Repetindo as contas com uma lâmpada que consome 15 Watts ligada 10 horas por dia ao longo de 30 dias, teríamos um gasto em torno de R$ 2,25 que significa um quarto do que a incandescente gasta. Nossas contas mostram 75% de economia, mas existem fabricantes que prometem 80% de energia com 8.000 horas de vida útil. Boa economia. LEDs Os LEDs são semicondutores, diodos emissores de luz (Light Emitting Diode), portanto não nasceram com o objetivo de iluminar ambientes, mas atualmente estão com tudo. Os LEDs apresentam o menor consumo entre todos os tipos de lâmpadas. Nos modelos de alto brilho, o consumo de energia equivale a 10% de uma lâmpada convencional e uma vida útil de até 80.000 horas. Uma lâmpada construída com LEDs de alta luminosidade consome em torno 8 W para atingir a luminosidade equivalente à uma lâmpada incandescente de 60 W. Então projetando a mesma situação exemplificada anteriormente: 8 x 10 x 30, o gasto seria de R$ 1,20. Quase a metade da fluorescente, sem contar que pode durar 10 vezes mais. Comparando com a incandescente então, o LED economiza quase 90% e dura imensamente mais. |
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terça-feira, 16 de agosto de 2011
Consumidores reduzem consumo de energia com aumento da tarifa
Fonte: The Age - 15.08.2011 |
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Austrália - O aumento do preço da eletricidade e uma nova consciência sobre maneiras de reduzir o consumo de energia reduziram a demanda do consumidor australiano por energia. O especialista em eficiência energética da Ausgrid, Paul Myors, disse que "temos visto o consumo para uso doméstico cair cerca de 2% ao ano nos últimos quatro anos, o que vai contra a tendência de um aumento constante a longo prazo. Na verdade, estamos vendo o impacto das medidas de eficiência energética no consumo da população". Segundo o operador do mercado de eletricidade da Austrália, a previsão é de uma queda geral de 5% a 6% na demanda de energia na próxima década, a primeira queda que se tem notícia na história. Apesar disso, o imposto sobre as emissões de carbono irá aumentar ainda mais o preço da eletricidade e, mesmo com o uso médio diminuindo, nos horários de pico, a demanda continua a aumentar, o que leva à necessidade de melhorias nas redes de abastecimento. |
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Especialistas destacam importância de certificações para melhorar o desempenho ambiental dos edifícios
Fonte: Pini Web - 12.08.2011 |
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Brasil - Especialistas destacaram a importância do uso de certificações e etiquetagens para melhorar o desempenho dos edifícios durante o seminário Avaliação Ambiental de Edifícios, realizado pela Comissão do Meio Ambiente (CMA) no dia 11 de agosto, em São Paulo. O evento fez parte da programação do 83° Encontro Nacional da Indústria de Construção. "Os sistemas de classificação, certificação e etiquetagem estão se tornando ferramentas muito importantes para o setor da construção e estão se aproximando cada vez mais da direção que é dada pelas políticas públicas", afirma Vanessa Gomes, professora doutora da Unicamp. Para ela, com essas metodologias de avaliação, é possível posicionar o projeto em relação a níveis de referência e a verificar o que pode ser melhorado. Apesar dos avanços obtidos, na visão da professora ainda é necessário desenvolver dois pontos nesses sistemas: o desempenho relativo a edifícios similares na região, possibilitando avaliar a eficiência do novo projeto em relação à prática antiga, e a criação de resultados absolutos, para comparar o edifício internacionalmente. "O sonho dos profissionais de projeto é entender quais são os requisitos de desempenho que devem ser atingidos segundo regra nacional e uma regra aplicada aos diferentes países", acredita. Para Jean Benevides, gerente nacional de meio ambiente da Caixa Econômica Federal, a adoção desses sistemas de certificação no Brasil beneficiam principalmente o cliente. "Instrumentos como o Selo Azul da Caixa e o Procel Edifica são simples e eficazes para atestar a qualidade e diferenciais de sustentabilidade em empreendimentos para o cliente, que pode avaliar melhor o produto", disse. Case Tecnisa Para testar o nível de desempenho energético em suas edificações e a viabilidade do uso do Procel, a Tecnisa, por meio do Labee (Laboratório de Eficiência Energética em Edificações), avaliou cinco projetos de empreendimentos de acordo com os critérios da etiqueta. Na linha econômica, destinada a famílias na faixa de dez salários mínimos do programa Minha Casa, Minha Vida, os projetos alcançaram apenas o nível D da etiquetagem, principalmente porque tinham aquecimento de água com chuveiro elétrico e não possuíam medição individualizada de água e isolamento térmico de cobertura. "Fizemos então um levantamento para ver quanto custaria elevar o desempenho energético de um empreendimento popular em Guarulhos, em São Paulo, conforme o Procel Edifica. No aquecimento de água, decidimos adotar aquecedores a gás nível A no Procel. Investimos também na medição individualizada e em uma subcobertura de alumínio para diminuir a transmitância da envoltória", explica Mauricio Bernardes, gerente de desenvolvimento tecnológico da construtora. O investimento nas mudanças, de acordo com o engenheiro, representou 1,3% do custo total da obra e, com elas, a edificação passou para o nível B. Segundo a Tecnisa, o nível A não foi alcançado devido às restrições na iluminação e ventilação naturais. "A tipologia que é hoje empregada com janela três folhas teria que ser alterada para uma janela integrada com persiana e duas folhas de vidro e os vão teriam que aumentar para 1,80 m por 1,40 m, sendo necessário também reforçar alguns pontos da alvenaria, o que encareceria demais a obra, não se tornando viável nesse empreendimento", afirma. A construtora ainda fez uma pesquisa qualitativa, não científica, para saber a visão do cliente sobre as mudanças feitas no empreendimento para alcançar a etiqueta. Dos compradores, 40% conheciam o que era o Procel no momento da aquisição do apartamento. Desse percentual, 62% se disseram influenciados positivamente na hora da compra e 65% disseram que aceitariam pagar até 5% a mais em um produto que possibilitasse a economia de gás e água. A estimativa da empresa é de que o retorno do investimento com as melhorias seja compensado em três anos e meio com a economia propiciada. |
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Tecnologia verde ajuda a reduzir custo de imóveis
Fonte: Diário do Nordeste - 28.07.2011 |
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Ceará - A utilização de tecnologias que ajudam a reduzir o consumo de água e energia em imóveis residenciais é uma tendência mundial que está se concretizando na capital cearense. A estratégia, aplicada inicialmente pela construção civil em prédios comerciais, começa a ser adotada em moradias, proporcionando ganhos tanto às construtoras quanto aos moradores desses empreendimentos sustentáveis, que chegam a economizar até 15% na obra e nas taxas condominiais. Dentre os recursos adotados para viabilizar essa economia está a utilização de sensores de presença que acionam lâmpadas em halls e outras áreas comuns, de torneiras com mecanismos que limitam a vazão de água, de aparelhos de ar condicionado inteligentes e de temporizadores para chuveiros. Outras estratégias usadas consistem na implementação de duas redes de abastecimento de água - uma sanitária e outra separada para lavatórios - o uso de caixas de descarga de dupla vazão para separar resíduos líquidos de sólidos, a captação de chuva para aguar jardins até a adoção de painéis solares para aproveitamento da energia proveniente do sol. Apenas nos de luxo De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon/CE), Roberto Sérgio Oliveira Ferreira, a construção de imóveis com esses tipos de recurso ainda é incipiente no Ceará, mas já pode ser evidenciada em empreendimentos de alto padrão. "Alguns imóveis de praia residenciais já estão utilizando, principalmente o sistema de duas redes de água separadas para sanitários e lavatórios, bem como a captação de água de chuva para aguar jardins. Também já estamos adotando válvulas de descarga com caixa acoplada de dupla vazão. Futuramente o uso dessas tecnologias deve se estender. É uma questão de cultura", observa. "Veio para ficar" Para o vice-presidente da área imobiliária do Sinduscon/CE, André Montenegro de Holanda, proprietário da Morefácil Construtora e Incorporadora Ltda, a construção de imóveis residenciais sustentáveis "é uma necessidade que veio para ficar". Segundo ele, cada vez mais as pessoas querem economizar energia. Diante da demanda crescente, ele afirma que muitos prédios já estão aderindo, adotando painéis solares, entre outras tecnologias. "É uma tendência do mercado mundial. Essas tecnologias reduzem o custo dos condomínios. Outra ferramenta bastante utilizada hoje é o desenvolvimento de sistemas construtivos que, além de gerar poucos resíduos, gastam menos energia na fabricação", explica Montenegro, que garante que o uso dessa tecnologias irão fazer a diferença daqui para frente na competitividade dos empreendimentos imobiliários. Eficiência Energética Aerogeradores são solução para economizar com luz Projeto, implantado em obra de construtora cearense, ainda alia sensores de movimento e uso de água da chuva Com foco na preservação ambiental, a Construtora C Rolim Engenharia Ltda, está entre as pioneiras no Estado a imprimir o conceito de sustentabilidade em seus imóveis residenciais. A empresa obteve no ano passado o reconhecimento internacional com a pré-certificação LEED do condomínio residencial Paço das Águas. Além da preocupação com o planeta, seus imóveis se destacam pelo uso de mecanismos que reduzem o consumo de energia elétrica e de água, resultando em economia aos moradores. Sua primeira iniciativa nesse sentido ocorreu com o Edifício Mar & Mar entregue em 2009. Todos os seus empreendimentos adotam vasos sanitários do tipo duplo fluxo nas áreas comuns e unidades autônomas, contribuindo com a redução do consumo de água. Com o mesmo conceito, a construtora projetou aerogeradores para o Edifício Bossa Nova, que será entregue no fim de 2011. "A energia gerada pela força dos ventos nesse edifício será direcionada para área comum do prédio, contribuindo para a redução das taxas condominiais", reforça o empresário Marcos Novaes, que é também presidente da Cooperativa da Construção Civil do Ceará (Coopercon). Segundo ele, os próximos empreendimentos a serem entregues pela C Rolim Engenharia terão como padrão o reaproveitamento de águas pluviais, o sistema de irrigação automatizado, iluminação dos hall´s de elevadores com sensores de presença, medidores individuais de água e gás, louças e metais de baixo consumo, coleta seletiva de lixo, aquecedores de água a gás, automação da iluminação das áreas comuns, dentre outros. Com destaque para os Edifícios Paço Verde e Paço das Águas que, além dos itens citados, terão também o Selo Procel de eficiência energética, e para o Edifício Lumni que resguarda a acessibilidade em todos os seus espaços. "Benefícios compensam" Conforme Novaes, os custos de construção de imóveis certificados como o Paço das Águas se tornam em média 10% mais altos. Mesmo assim, ele afirma que os benefícios compensam. "O usuário final receberá um espaço que contribuiu e contribuirá (dependendo do seu uso e manutenção) para a preservação ambiental e, por consequência, ainda ganhará boa redução nas taxas condominiais", observa o empresário, para quem o conceito sustentável não deve ficar restrito aos imóveis classe A e B. "Esperamos que este número faça crescer de forma exponencial o conhecimento e a conscientização sobre a sustentabilidade". (AC) Em Experiência Gastos com a obra também diminuem Na primeira vez que utiliza tecnologias para reduzir despesas, empresa contabilizou queda de 15% no canteiro Uma das construtoras locais que já está investindo nas novas tecnologias para economizar com os custos finais para o futuro morador é a Porto Freire Engenharia. Segundo Mauricio Salles, diretor técnico da empresa, a construtora está iniciando sua experiência nesse campo no empreendimento Parque Del Sol, localizado na Cidade dos Funcionários. "O grande mote de sustentabilidade da Porto Freire hoje é esse empreendimento, que prioriza o paisagismo, as áreas verdes, gerando economia", conta o diretor da empresa. Piloto O condomínio é o projeto piloto da construtora a adotar sistema de reaproveitamento de águas pluviais para irrigar áreas verdes externas e sensores de presença para ligar e desligar lâmpadas em áreas comuns. As águas captadas são mantidas em espécies de cisternas para depois serem usadas. "Nós captamos água das redes pluviais da região e canalizamos para regar o verde do entorno. Ou seja, nós urbanizamos quadras ao redor da rede de drenagem onde existe também um projeto de paisagismo, e beneficiamos todo o entorno do empreendimento e não apenas o interior do imóvel. Esse é o grande mote do futuro", diz. Gestão de projetos Segundo Salles, o diferencial do Parque Del Sol é a gestão coordenada de projetos. "Não é só o foco na sustentabilidade, mas na visão do todo que faz com que tenhamos 10% a 15% de economia na obra em relação ao valor geral do empreendimento. Desde o fato de não termos desperdício durante a construção até a utilização de tecnologias para reúso de água e de mecanismos para reduzir o consumo de energia. Esse esforço conjunto acaba impactando nas taxas de condomínio, que chegam a ter uma economia de até 15% para os moradores", resume. |
Servidores de computador podem virar aquecedores
Fonte: Environmental Leader - 27.07.2011 |
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Estados Unidos - Servidores deveriam ser usados como "fornos de dados" (DF, na sigla em inglês), atuando como fontes de aquecimento primário para empresas e residências, de acordo com um estudo de co-autoria de cientistas da Microsoft. Os pesquisadores do estudo intitulado "In The Data Furnace: Heating Up with Cloud Computing" argumentam que o problema da geração de calor dos servidores pode ser transformado em vantagem, com os computadores colocados em edifícios para fornecer computação em nuvem de baixa latência ao mesmo tempo em que fornecem aquecimento para ambientes, água ou até mesmo secadoras de roupa. Tal mudança migraria o armazenamento para mais próximo do consumidor, melhorando a qualidade do serviço, enquanto aumentaria a eficiência energética e redução de custos, diz o estudo. "Na perspectiva de um consumidor residencial, um DF é equivalente a um típico sistema de aquecimento: uma caixa de metal é colocada dentro de casa e adicionada a dutos e canos de água quente. Segundo os pesquisadores,"fisicamente, um servidor de computador é uma caixa de metal que converte eletricidade em calor. A temperatura do ar de exaustão é muito baixa para regenerar energia elétrica de forma eficiente, mas é perfeita para fins de aquecimento". O consumo de eletricidade de equipamentos de TI tem sido vertiginoso nos últimos anos, e tornou-se uma importante fonte de demanda de energia. Em 2006, a indústria de TI utilizou 61 milhões de kWh de eletricidade, ou 3% do consumo total de energia dos EUA, diz o estudo. |
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Câmara Municipal de SP será reformada
Fonte: Band - 24.07.2011 |
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São Paulo - Recentemente, a Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Paulo autorizou a abertura de licitação para contratar uma empresa para reformar e ampliar o pavimento térreo do Palácio Anchieta. Segundo a Câmara, as intervenções têm o objetivo de promover o melhor aproveitamento do espaço. O arquiteto José Carlos Gomes Alves, da Secretaria de Infraestrutura da Câmara, explica que o prédio, construído na década de 1960, tinha cerca de 20 vereadores na época da construção e, atualmente, conta com 65. Além disso, "o legislativo recebe muito mais atividades do que antes, por isso a necessidade de aumentar proporcionalmente o local para a participação do cidadão”, completa. O custo estimado das obras, segundo o arquiteto, é de R$ 9 milhões, que serão financiados pelo orçamento da Câmara. De acordo com a assessoria de imprensa da Casa, as principais mudanças programadas são o fechamento do Auditório Freitas Nobre, que atualmente é aberto, e a transferência da biblioteca — hoje instalada no segundo andar — para o térreo. Com as mudanças, a biblioteca vai receber todo o acervo da Câmara. “Será maior e mais completa”, diz. “O auditório será fechado com painéis móveis e terá as instalações melhoradas para receber eventos, como reuniões e outros projetos artísticos”, completa Alves. Dentre os eventos, a Câmara planeja exibir filmes e espetáculos. A obra no Palácio Anchieta será sustentável. O “setor (de infraestrutura) está estudando um projeto de retrofit (modernização) radical, pensando em uma eventual certificação do prédio”, comenta o arquiteto. “A rigor, o que a gente está pensando é submeter o projeto à certificação LEED”. A ideia de sustentabilidade deve atingir “tanto desempenho do edifício, com tecnologia verde, como também conforto dos ambientes”, explica Alves. A certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design® - Liderança em Energia e Design Ambiental) é uma classificação internacional de sustentabilidade que se baseia em cinco critérios: materiais e recursos, energia e atmosfera, espaço sustentável, qualidade ambiental interna e uso racional da água. Para o vereador Gilberto Natalini (sem partido), presidente da comissão, a Câmara estará "fazendo história" ao colocar o projeto em prática. A reforma da Câmara ainda não tem prazo exato para início, “porque depende da publicação da licitação e da licitação dar certo, mas acreditamos que em torno de 60 dias ou um pouco mais”, afirma. Depois disto, as obras devem ser finalizadas em um prazo de oito a 12 meses. |
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Energia solar pode reduzir consumo elétrico em até 17%
Fonte: Aqui Acontece - 27.07.2011 |
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Brasil - O Brasil tem a matriz energética mais limpa do mundo. E esse padrão deve ser mantido, mesmo com o desenvolvimento econômico previsto para os próximos anos. Para isso, o governo federal incentiva projetos de energia solar para aquecimento da água, aproveitamento dos ventos, da biomassa e das ondas do mar. "É importante montar estratégias de consumo energético que também contribuam para mitigar as emissões de gases de efeito estufa, mantendo o crescimento econômico", observa o secretário de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Eduardo Assad. As alternativas energéticas à produção são importantes para evitar o aumento da participação das fontes fósseis de energia. O esforço nacional é chegar a 2020 com o mesmo padrão de emissões de 2005. "Há potencial de redução do consumo de energia elétrica em até 17% nos horários de pico, com aquecimento da água do banho por energia solar. Estamos buscando esse caminho", afirma Eduardo Assad. Opções populares - Por meio da Portaria 238, de 21 de junho de 2009, o MMA criou um grupo de trabalho para incentivar o uso de Sistemas de Aquecimento Solar de Água, incluindo os conjuntos habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida. A meta estipulada é de 15 milhões de m² de áreas com coletores solares até 2015. Hoje são 6,24 milhões de m². "Para tanto, as linhas de atuação são políticas públicas que incluam gestões junto a programas governamentais como o Minha Casa Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além do foco na criação de 'empregos verdes' e inovação tecnológica, por exemplo", explica o secretário. Já foi alcançada a primeira meta de 40 mil unidades habitacionais com os sistemas de aquecimento solar. Para a segunda fase, deve se atingir outras 260 mil. "Acho que os coletores solares para aquecimento de água são viáveis, e podem reduzir o consumo de energia elétrica, com bom resultado na conta de luz", diz Assad. "O Minha Casa Minha Vida é um programa que está adotando a energia solar, e o Fundo Clima está apoiando. Na área de inovação tecnológica também. Sem ciência e tecnologia, o país não cresce." O secretário enfatiza a importância da conscientização, que é uma das soluções, aliada a fortes campanhas educativas, além da apresentação de projetos factíveis. "E a energia solar é fundamental." Infraestrutura - O Ministério do Meio Ambiente firmou contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a aplicação de R$ 233.727.463,00 previstos no Orçamento da União, por meio do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, para incentivar a economia de baixo carbono no país. As primeiras chamadas públicas e editais já foram publicados. O BNDES vai operar linhas de crédito reembolsáveis a governos, empresas públicas ou privadas para a redução de emissões de gases-estufa e também de adaptações a situações provocadas por mudanças climáticas. Entre os temas prioritários estão projetos para a geração de energia renovável. Há previsão para o desenvolvimento tecnológico e cadeia produtiva de energia solar para todo o Brasil. Mas, especialmente para as regiões sem acesso ao sistema integrado de energia elétrica (como áreas do Norte, Nordeste e Centro-Oeste), existem recursos a serem liberados para geração e distribuição local de energias eólica, de biomassa e marés. "Existem no Fundo Clima dois tipos de financiamentos: não reembolsáveis e reembolsáveis. No primeiro tipo, serão estimulados estudos de potencial de utilização e incentivo à busca de novos materiais, incluindo a geração de energia por células fotovoltaicas (onde a energia solar é transformada em energia elétrica). O segundo incentiva a ampliação do uso de coletores solares, principalmente para aquecimento de água", detalha o secretário Assad. O Fundo Clima possibilita, inclusive, acesso a crédito para indústrias que invistam na compra de máquinas e equipamentos de melhor eficiência energética. E ainda para o setor de energia com uso de resíduos sólidos nas 12 capitais metropolitanas que sediarão os jogos da Copa do Mundo em 2014. Sustentabilidade - Um dos maiores desafios do planeta é o desenvolvimento com sustentabilidade. Estudos científicos indicam um limite de aumento de 2° C na temperatura mundial. "A partir desse patamar, será muito difícil voltar à situação de, por exemplo, 350 ppm de CO² na atmosfera. Hoje estamos chegando a 400 ppm. O limite seria algo próximo de 450 a 500 ppm", enfatiza Eduardo Assad. Os reflexos poderão ser reduções na produção agrícola, aumento da vulnerabilidade das regiões costeiras e mais riscos de desastres naturais, com consequente impacto na saúde. A meta é deixar de emitir até 1,2 bilhão de toneladas de CO² até 2020, com reduções de até 38%. O secretário, que há 25 anos trabalha com mudanças climáticas, afirma que os impactos ainda são controláveis, mas já se observam eventos extremos de temperatura e de chuva, que podem estar diretamente influenciados pelo aquecimento global. |
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Computação e energia
Fonte: Envolverde - 26.07.2011 |
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México - O uso de tecnologia no planejamento energético não apenas pode contribuir para desenvolver fontes renováveis como também indicar a passagem para uma economia verde. O Sistema de Planejamento de Alternativas Energéticas de Longo Prazo (Leap) é uma ferramenta de informática muito empregada para analisar a política energética e avaliar a mitigação da mudança climática, desenvolvida pela não governamental Stockholm Environment Institute (SEI). “É uma ferramenta sofisticada, e ao mesmo tempo amigável e funcional. Por exemplo, um governo tem uma pergunta específica, como a pegada climática de um gerador, e recebe respostas rápidas a uma série de questões, com a localização, a capacidade, as opções de recursos a usar”, explicou ao Terramérica o responsável pelo desenvolvimento do Leap, Charles Heaps, diretor do escritório norte-americano do SEI. Distribuído gratuitamente a governos, academias e organizações não governamentais do mundo em desenvolvimento, o Leap tem centenas de usuários, incluindo consultorias e geradoras elétricas, em mais de 150 países. A ferramenta está se convertendo, de fato, em padrão para países que adotam um planejamento integrado dos recursos energéticos e de seu impacto na liberação de gases que levam ao aquecimento global. Mais de 85 nações a escolheram para elaborar suas comunicações nacionais perante o Convênio Marco das Nações Unidas sobre mudança climática. O software de Análises de Projetos de Energia Limpa, RETScreen, foi criado em 1996 pela Natural Resources Canada – um órgão do governo canadense – e pode ser usado para avaliar a geração de energia, economia, custos, redução de emissões, viabilidade financeira e risco para vários tipos de tecnologias renováveis e de eficiência. O RETScreen “pode ser usado para eliminar as barreiras associadas frequentemente com projetos de energia limpa”, disse ao Terramérica o engenheiro de projeto Kevin Bourque. “O programa permite, por si mesmo, uma análise rápida da viabilidade desses projetos, devido às ferramentas dos tomadores de decisão para avaliar opções múltiplas e se focar nas mais viáveis”, acrescentou. O informe de 2009, “México: Estudo sobre a Redução de Emissões de Carbono”, patrocinado pelo Banco Mundial, se baseou no Leap, bem como o relatório “Consumo de Energia e Emissões de Gases-Estufa no Chile 2007-2030 e Opções de Mitigação”, elaborado em 2009 pelo Programa de Gestão e Economia Ambiental, da estatal Universidade do Chile. O Ministério de Recursos Naturais e Ambientais de Honduras recorreu ao Leap para construir a prospectiva energética até 2030. O RETScreen contém bases de dados de produtos, projetos, hidrologia e clima, e acumula mais de 300 mil usuários em 222 países e territórios, com mil novos a cada semana. É utilizado em 300 universidades, entre elas 19 latino-americanas, e está disponível em 36 idiomas. Em 2010, o México somava 2.661 usuários, convertendo-se no décimo país entre os mais populares em termos de uso. Um exemplo é o de quatro estudantes da Humboldt State University, nos Estados Unidos, que empregaram o programa para analisar a viabilidade de construir uma minicentral hidrelétrica em uma comunidade próxima da cidade de San Cristóbal de las Casas, no Estado mexicano de Chiapas. Para o planejamento de longo prazo, a Comissão Federal de Eletricidade emprega o modelo Markal (do inglês market allocation, alocação de mercado), criou uma ferramenta de análise desenvolvida pela Agência Internacional de Energia. Contudo, no México está quase tudo por fazer nessa área: 93% da energia gerada se baseia no consumo de combustíveis fósseis e o restante provém do vento, da luz solar, do vapor, da água e de exploração nuclear. Este país lança na atmosfera 709 milhões de toneladas de dióxido de carbono, um dos gases que provocam o aquecimento do planeta, segundo o Ministério do Meio Ambiente. A maioria das emanações tem origem na geração e no consumo de energia. Estes instrumentos podem servir de suporte para a economia verde, atividades de criação de riqueza que servem ao bem-estar humano sem prejudicar o meio ambiente, que no México, segundo a organização ecologista Greenpeace, poderia gerar 500 mil empregos. “Os modelos podem ajudar a construir a credibilidade de estratégias alternativas para a energia. O ponto parece ser a economia da mudança climática, quanto custam as opções e como podem ser financiadas”, disse Heaps. O Leap, por exemplo, serve para medir o consumo e a produção de energia, bem como a extração de recursos em todos os setores econômicos. O RETScrenn International desenvolve um programa de administração energética com a Aliança para a Energia Renovável e a Eficiência Energética e o Centro de Pesquisa Langley da Nasa (agência espacial norte-americana). Por sua vez, o SEI prepara um modelo sobre a energia global e o clima em cerca de 15 regiões no mundo, cujo objetivo é explorar as implicações de avançar para uma economia verde e as medidas possíveis de mitigação, que apresentará na Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), prevista para junho de 2012 no Brasil. |
Certificação de obras vai demandar US$ 1 bi
Fonte: DCI - 26.07.2011 |
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São Paulo - Pode parecer um documento simples, mas a posse de um certificado para atestar qualidade e adequação da construção faz toda a diferença em uma obra, seja ela pública ou privada. No Brasil, o segmento de documentação na área de infraestrutura vira um filão, e a alemã Tüv Rheinland acredita que grandes obras, como a construção de estádios e complexos de hospedagem para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, deverão gerar US$ 1 bilhão em negócios que envolvem certificação. A Tüv prevê disputar contratos com potências locais, como a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), além do Instituto de Certificação Qualidade Brasil (ICQ), da Det Norske Veritas Ltda (DNV), e outras companhias que estão de olho na nação que promete ser um dos maiores canteiros de obras do globo dos próximos anos, se não o maior. Tanto dinheiro por trás de siglas como ISO, BPF e NBR (nomes genéricos de certificados de qualidade) vem de exigências de entidades como a Federação Internacional de Futebol (Fifa) e o Comitê Olímpico Internacional (COI). Elas não aceitam que atletas se apresentem ou se hospedem em complexos esportivos sem qualidade atestada. "Nossa empresa é uma das primeiras no Brasil qualificada a fornecer o selo Leed Certification, que garante a sustentabilidade dos empreendimentos construídos para o evento mundial de futebol, condição exigida pela Fifa, e que também pode se estender aos Jogos Olímpicos", conta João Razaboni, superintendente da Tüv Rheinland Brasil. Toda esta vontade de se expandir tem razões de sobra. No Brasil, a disputa no ramo é pesada. Há players antigos e reconhecidos, como a Associação Brasileira de Normas Técnicas. Antônio Carlos Barros de Oliveira, gerente-geral de Certificação da organização, revela planos para o futuro. "Em relação à Copa e às Olimpíadas, estamos especialmente focados nos novos hotéis que surgirão no país", revela. Nos últimos cinco anos, o braço de certificação da ABNT tem crescido em média 22% ao ano. No período, a organização desenvolveu 50 novos programas voltados à atividade. "O mercado brasileiro de certificação é extremamente competitivo", diz. |
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Empresa dinamarquesa está de olho no mercado chinês de aquecimento e resfriamento
Fonte: China Daily - 26.07.2011 |
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China - A China está entrando em uma nova geração de sistemas de aquecimento e refrigeração com maior eficiência energética, disse o CEO da Logstor, Preben Tolstrup. No começo do ano, a empresa dinamarquesa assinou um contrato de 1 bilhão de yuans com uma empresa chinesa para construir 2 mil quilômetros de tubos com revestimento térmico dentro de cinco anos para substituir os sistemas de aquecimento e resfriamento de Harbin, capital da província de Heilongjiang. "Temos dois objetivos no mercado chinês. Um deles é desenvolver o mercado de refrigeração e sistemas de aquecimento. E também temos a ambição de desenvolver o mercado de petróleo e gás", disse Tolstrup. "Na Europa e no Oriente Médio, nosso foco de negócios está em aquecimento e refrigeração. E, ao participar da reunião de Copenhagen em 2009, percebi o compromisso do governo chinês com atividades de eficiência energética", completou Tolstrup. Os novos sistemas podem ajudar a economizar até 50% da energia, e o custo operacional será reduzido em até 25%. Como a China está numa fase onde uma verdadeira modernização nos sistemas de aquecimento e resfriamento está prestes a acontecer, Tolstrup disse que o potencial de mercado é tão grande que ele não conseguiria nem mensurar. Segundo pesquisas, na Dinamarca, mais de 80% das cidades possuem sistemas integrados de aquecimento e resfriamento, enquanto que na China, esse percentual cai para apenas 10%. |
Rio Claro vai adotar programa de uso responsável da energia elétrica
Fonte: Canal Rio Claro - 23.07.2011 |
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São Paulo - Rio Claro prepara-se para compor o pequeno grupo de quatro cidades paulistas a implantarem em suas prefeituras o projeto de Gestão Energética Municipal (GEM), que está contemplado no programa de Eficiência Energética da Elektro e conta com a retaguarda do Ibam – Instituto Brasileiro de Administração Municipal. A adesão do município ao programa foi acertada em reunião realizada na última sexta-feira, 22, no Paço Municipal. Participaram do encontro o prefeito Du Altimari, o secretário municipal de Finanças, Japyr Pimentel Porto, o responsável da Elektro no município, José Tirapelli, o consultor para uso de energia do Ibam, Jair Antonio Bressan, Evando Romanini, da Gerência de Eficiência Energética da Elektro, e Lucas Rafacho, técnico da referida gerência. O GEM objetiva reduzir o custo real da energia na administração pública municipal, orientar os funcionários sobre como obter economia com iluminação e aparelhos de ar condicionado, e tem o propósito de influir na mudança de políticas públicas, postulando o desenvolvimento de toda uma cultura que privilegie o uso racional da energia elétrica e enfatize as práticas de responsabilidade social. Além de Rio Claro, o programa pioneiro está sendo aplicado nas cidades de Araras, São João da Boa Vista e Tatuí. Segundo Bressan, do Ibam, essas serão as quatro únicas cidades do estado de São Paulo que adotarão o GEM. Estudos do Ibam indicam que, com a aplicação correta do programa e o envolvimento de todos os agentes e parceiros, é possível reduzir em 10% o gasto de energia, percentual que representa uma economia considerável para o município, mas que, no entanto, tem uma implicação muito mais profunda quando se atenta para a mudança de hábitos que tende a provocar. Na avaliação do prefeito Du Altimari, a economia gerada pelo programa é um grande incentivo para a adesão do município ao GEM. Ele, todavia, observa que é o "ganho ambiental, o que se pode auferir com a mudança de mentalidade, que devem ser levados em conta”. Há alguns anos, segundo o prefeito, “essas discussões já desencadeavam debates acalorados, mas a passagem do tempo, o avanço nas transformações climáticas e os problemas que decorreram da exploração irresponsável da natureza exigem que a comunidade em geral e o gestor público passem, de fato, a ter uma atitude proativa, consciente e responsável com a vida que nos cerca.” O comprometimento da Elektro com a causa, numa atitude estritamente voltada à responsabilidade social, também mereceu observações elogiosas do prefeito de Rio Claro. “É uma satisfação ver essa mobilização, essa disposição de repensar o presente e preparar o futuro acreditando numa sociedade partícipe, que se irmane ao poder público e ao setor privado para reescrever a história da relação homem-natureza baseada em princípios éticos, na preservação das riquezas ambientais”, assinalou. A perspectiva da prefeitura é lançar oficialmente o programa GEM no início de agosto. Caberá ao município estruturar e montar a Unidade de Gestão Energética Municipal, indicar os servidores municipais para serem treinados na metodologia prevista pelo programa e liberar acesso a internet para os treinamentos técnicos. Adotado o programa, este será desenvolvido ao longo de 11 meses, aproximadamente, explica Bressan. O Ibam viabilizará o treinamento e fará o acompanhamento do programa até sua conclusão, no primeiro semestre de 2012. |
Novos prédios adotam tecnologias para economizar água e luz
Fonte: Folha.com - 22.07.2011 |
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Brasil - Quem trabalha em edifícios mais modernos, ou pelo menos reformados, já convive, no ambiente profissional, com sistemas que reduzem o custo de manutenção do prédio no fim do mês e o impacto ao ambiente. Tornaram-se comuns, em empreendimentos comerciais, sensores de presença que acionam lâmpadas, torneiras que limitam a vazão de água, aparelhos de ar condicionado inteligentes. Agora, construtoras estão apostando na demanda por residências com soluções mais econômicas. Em dois empreendimentos de padrão médio-alto que serão entregues ainda neste semestre, em São Paulo, um em Santana e outro na Mooca, a Cyrela vai implementar um sistema de captação de chuva para irrigação de jardins plantados sobre lajes. Pelo mecanismo, já usado em condomínios comerciais, a água fica armazenada entre o jardim e a laje e é sugada pelas plantas em época de estiagem. Não há gasto de energia elétrica nem intervenção humana, o que reduz as despesas de manutenção. "É um projeto-piloto, que não implicou custos extras para os clientes. Queremos medir a economia que isso vai trazer para decidir se vamos estender a outros", diz Débora Bertini, gerente-geral de desenvolvimento de produtos da Cyrela. O sistema está orçado em 0,3% do custo da obra. Bicicletário Alguns edifícios têm ainda outras iniciativas como bicicletário e depósito para coleta de óleo para reciclagem. A Tecnisa também tem colocado em seus empreendimentos sistemas que geram economia para o condomínio, como sensores de presença para iluminação de escadarias e halls e energia solar para 40% da água quente - item que já é exigido por lei na capital paulista. "Os consumidores ainda não enxergam com clareza o benefício dessas soluções; olham mais o custo direto quando decidem comprar. Mas é questão de tempo, como foi com os empreendimentos comerciais", diz Fabio Villas Bôas, diretor-executivo técnico da empresa. Carros Elétricos A Tecnisa investe ainda em estações para abastecimento de carros elétricos nos prédios, embora, de acordo com a Fenabrave (federação dos distribuidores do setor), não haja carros desse tipo circulando no país por enquanto. Um empreendimento de alto padrão - que deve ser entregue em três anos no Alto de Pinheiros, zona oeste da capital, terá seis "tomadas" para veículos híbridos nas garagens para uso coletivo, com medição individualizada. O custo disso, R$ 150 mil, representa 0,6% da obra. "Acreditamos que a demanda por veículos elétricos deverá crescer em três anos, quando o empreendimento será entregue", afirma Villas Bôas. |
Inscrições abertas para curso de Gestão de Energia
Fonte: Procel Info - 25.07.2011 |
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![]() Os módulos, todos com carga horária de 30 horas, são divididos em Eficiência Energética - Diagnósticos e Avaliações Energéticas; Supervisão e Gerenciamento de Facilities; Gestão e Planejamento Ambiental e Tecnologias e Materiais utilizados em Edificações Sustentáveis. Para saber mais, entrar em contato através do site www.fsa.br/pos pelo telefone (11) 4979-3410. |
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Homem constrói grande mansão eficiente energeticamente
Fonte: Chicago Tribune - 25.07.2011 |
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Estados Unidos - Um norte-americano está construindo uma grande casa nas Montanhas Ozarks, no Missouri, com 13 quartos, 14 banheiros, e outras características que incluem uma biblioteca, uma sala de música e uma grande garagem. Com uma área equivalente a pouco menos do que dois acres, esta será uma das maiores propriedades privadas de habitação do país, segundo diversas listas. Mas é dos materiais utilizados na construção que o proprietário, Steven Huff, mais se orgulha. A casa foi feita com um concreto especial reforçado com aço que é eficiente energeticamente e resistente a diversos fenômenos da natureza, como furacões e tornados. A casa em construção, chamada de Pensmore, tem chamado muita atenção e gerado muita especulação. Segundo Huff, "a missão por trás da Pensmore é ser um laboratório para pesquisas em conservação de energia e resistência a desastres. "Assim como a casa será um lar para mim e para a minha família, nossa esperança é que a curiosidade possa dar lugar a informações valiosas que um projeto desta magnitude pode oferecer para a construção de casas, escolas, hospitais e escritórios", disse. A ideia é que a estrutura seja grande o suficiente para servir como modelo de eficiência e durabilidade para grandes edifícios comerciais, mesmo que no formato de uma casa, disse Luke Pinkertono, fundador da Helix, empresa que está fornecendo o aço para o projeto. O concreto é misturado com alguns pedaços de aço, moldado na forma de parede e isolado termicamente na sua parte externa. O concreto absorve o calor e deixa a casa mais fresca. Ainda segundo Pinkerton, "este conceito é bastante relevante, uma vez que os custos de energia elétrica estão ficando cada vez mais caros". |
Arquiteto e empreendedor planejam casa ecologicamente correta e balada sustentável
Fonte: Rede Bom Dia - 19.07.2011 |
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São Paulo - O arquiteto jauense Sílvio Cesar Guarnieri sobe pelo menos uma vez por semana no telhado de sua casa, em uma chácara, na estrada Jaú-Bocaina, para molhar a grama. Sim, você leu direito: molhar a grama. Sílvio construiu e passa sua folga em uma casa ecologicamente correta. Lugares como esse são aconchegantes tanto no calor quanto no frio. A estrutura aproveita a luz solar, a água das chuvas e ainda traz benefícios, como a redução das contas de água e de energia elétrica. O telhado verde do arquiteto, por exemplo, diminui a temperatura interna da casa e traz economia de energia elétrica, pois dispensa o uso de ventilador ou ar condicionado. “É uma forma de compensar. Tirei [a grama] do terreno, mas coloquei no telhado”, explica Sílvio. Segundo a arquiteta Paula Coiado Chamma, para ser considerada uma ecohouse a casa precisa estar integrada ao local, ao clima, a região e ser acessível aos portadores de necessidades especiais. “Também deve aproveitar a energia solar para aquecimento de água e geração de energia e buscar o conforto térmico pelo uso de vegetação ou de técnicas construtivas adequadas”, diz Paula. Para o bioarquiteto Tomaz Amaral Lotufo, as pessoas ainda não se conscientizaram da importância de colaborar com o meio ambiente. “Ecologia é uma questão de inteligência. Não é o que você usa, mas como usa. O objetivo é conseguir o menor impacto ambiental e social possível”, diz Tomaz. O especialista, porém, admite que construir uma ecohouse ainda não é barato. “Os produtos de baixo impacto ambiental não têm incentivo fiscal. A concorrência com os materiais de construção tradicionais é desleal”, aponta. Balada verde É o caso do empreendedor Carlos Roberto Moraes, que está construindo uma casa de eventos ecologicamente correta. A ideia é aliar convívio social e luxo com a preservação da natureza. A casa de shows ficará entre Pederneiras (SP) e Bauru (SP) e todo o material utilizado é ecológico. ”A construção foi feita com madeira de reflorestamento, tijolo ecológico, telha de fibra vegetal, cobertura verde, entre outros”, conta Carlos. Eucaliptos que serviam de postes em cidades da região agora são pilares de sustentação. “Eles seriam queimados pela companhia de energia elétrica, mas conseguimos comprá-los em um leilão”, diz Carlos. Questão cultural Em Jaú, o ecologicamente correto ainda não faz parte da maioria das construções. Segundo o engenheiro Rogério Fachim, não há muito procura por esse tipo de projeto. “As pessoas aqui no interior ainda não têm essa preocupação, porque pensam que os problemas ambientais nunca chegarão até aqui”, explica. Ele diz ainda que engenheiros e arquitetos devem indicar soluções para os clientes. Nessa hora é preciso muita criatividade para equilibrar preço e benefício. Dá para cuidar da natureza até na hora de dançar O modelo de negócio do empreendor Carlos Roberto Moraes não é novidade na Europa. Lá, inclusive, a tecnologia já mostra caminhos mais eficientes para a sustentabilidade. Seguindo um projeto da Holanda, alguns donos de casas noturnas do Brasil querem construir baladas sustentáveis. Enquanto as pessoas dançam, o impacto dos pés gera energia para iluminação e som através de sensores abaixo da pista. Com isso, as lâmpadas da casa economizam 85% de energia a mais do que as lâmpadas comuns. As paredes são sensíveis ao calor e mudam de cor quando a casa está cheia. A ideia é fazer uma referência ao aquecimento global. No banheiro, as descargas e torneiras utilizam água da chuva. Além disso, toda a danceteria é construída com materiais reciclados. Quando ninguém está dançando, a boate conta com um sistema de baterias, painéis de energia solar e uma turbina eólica. A energia que sobra é doada aos imóveis vizinhos. Este novo conceito de vida já influencia até o governo brasileiro. Um projeto de lei que tramita em Brasília pretende estabelecer que a partir de 2016, ano de Olimpíada no Brasil, todas as novas residências do país sejam construídas de acordo com as normas de proteção ao meio ambiente. |
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Complexo comercial em São Paulo consegue auto suficiência com sistema de cogeração de energia
Fonte: Pini Web - 20.07.2011 |
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São Paulo - O conjunto de escritórios Rochaverá, localizado no bairro do Morumbi, em São Paulo, conseguiu a auto suficiência energética com sistema próprio de cogeração de energia elétrica. A tecnologia permite o atendimento de 100% da demanda interna, alimentando sistemas de climatização e energia de forma ininterrupta. O sistema, que demandou investimento inicial próximo a R$ 30 milhões, foi concebido para atender às quatro torres do complexo, sendo três delas já em funcionamento e a última a ser entregue no final de dezembro. O sistema funciona diariamente, inclusive nos horários de pico, momento em que o consumo de energia chega a até seis vezes mais. O consumo diário das três edificações é de cerca de 10 mil m² de energia elétrica, sendo que este número cai para 600 m² com o uso da central. "Além do retorno econômico, o abastecimento de cogeração de energia a gás proporciona confiabilidade uma vez que, nesses horários, parte das concessionárias de energia elétrica está com o sistema de distribuição congestionado", avalia Nelson Lima, da Ecogen, empresa que administra o sistema no complexo. Investimentos A tecnologia ainda não é comum nos edifícios que demandam fornecimento de energia full time, em função do alto aporte inicial para a instalação do sistema. O complexo Rochaverá, que possui mais de 25 mil m² de área construída, absorveu investimentos da ordem de R$ 28 milhões nas duas fases de implantação da usina, utilizando quatro geradores, quatro chillers de 540 TR's (toneladas de refrigeração) para demanda de fornecimento de 8 megawatts de potência necessários para atender mais de 12,5 mil usuários residentes e flutuantes. "Geralmente o investimento de uma usina corresponde a três vezes mais do que sistemas convencionais, mas o ganho posterior em eficiência energética também resulta em economia da mesma proporção", afirma o gerente de cogeração da Comgás, Pedro Luiz da Silva Júnior. Em projetos de escritórios menores, ele afirma que uma alternativa aos altos custos é a parceria com a concessionária de gás, que tem interesse em difundir o sistema e ajudar a implantação de projetos. Pelo processo de cogeração, o usuário pode tornar-se seu próprio gerador de energia e alternar o uso com a concessionária elétrica. A qualidade e a oferta do fornecimento de energia para prédios comerciais, hospitais, hotéis e shoppings centers a partir do gás natural têm tido aumento de demanda principalmente em mercados que precisam de vapor ou resfriamento, além de estabelecimentos que possuem grandes unidades centrais de condicionamento de ar e aquecimento de água. Somente no ano passado, na área de concessão da Comgás no Estado de São Paulo, o consumo de gás natural para alimentar sistemas de cogeração de pequeno porte aumentou 59% para o fornecimento de energia elétrica, ar-condicionado e refrigeração. No processo de cogeração, é possível obter aproveitamento de até 85% do gás empregado no processo, enquanto que em uma termoelétrica, a eficiência gira em torno de 45%, segundo os entrevistados. |
Curso de pós-graduação aborda eficiência energética e sustentabilidade
Fonte: Procel Info - 21.07.2011 |
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![]() Para isso, fazem parte do curso disciplinas como Conservação e Uso da Água, que mostrará formas de reutilização da água e aproveitamento de efluentes; Eficiência Energética em Edifício, que falará sobre iluminação eficiente e iluminação natural e artificial, bem como tecnologias passivas e produção de energia on site. Matérias sobre Gestão de Resíduos, Impactos Ambientais e Licenciamento, Materiais de Construção Civil: Ciclo de Vida e Sustentabilidade também estão no programa. Para mais informações, entrar em contato pelo telefone (11) 3662-7449 ou pelo e-mail pos.atendimento@faap.br. |
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