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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Copa Sustentável no Brasil


Juan Quirós: Para um legado sustentável da Copa de 2014
Fonte: O Dia - 01.02.2011
Rio de Janeiro - A Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, precisam viabilizar o resgate dos gargalos da infraestrutura e consolidar o conceito de construção verde. As duas metas devem ser contempladas pelos investimentos, pois o mais importante das duas competições é o seu legado.

Assim, é necessário fazer a lição de casa preparatória, a começar pelo cumprimento das exigências da Fifa, que estabeleceu a sustentabilidade como regra para a infraestrutura, em especial de estádios. Isto é importante, pois 40% das emissões mundiais de CO2 vêm dos edifícios. No Brasil, as construções são responsáveis por 44% da energia consumida (22% relativos ao uso residencial; 14%, comercial; e 8%, prédios públicos).

Segundo o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), os prédios verdes podem gerar economia de até 40% de água e 30% de eletricidade. Para isso, é preciso investimento em tecnologias ambientais equivalente a cerca de 5% do valor da edificação. Segundo o Banco Mundial, a melhoria da eficiência energética nas construções pode diminuir em 25% o consumo de eletricidade no Brasil, Índia e China.

Está claro, portanto, o significado da Copa e da Olimpíada como marcos de um novo paradigma. Por isso, é preocupante o fato de a preparação estar incipiente. Quando se observam a pândega relativa ao estádio paulistano para 2014, o risco de colapso aeroportuário, dúvidas quanto ao trem-bala Rio-São Paulo e a falta de sincronia no cronograma das obras, fica evidente a necessidade de um planejamento eficaz.

Sem isso, o improviso até poderá prover estádios bonitos, mas o fundamental legado das competições seria catastrófico.

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