Segundo especialistas, análise prévia apresenta-se como opção para empresas reduzirem consumo de energia elétrica |
Danilo Oliveira, para o Portal Procel Info "O bom diagnóstico deve começar analisando por que precisa-se de energia, quais os energéticos, equipamentos e sistemas existentes para atender a estas necessidades, se estão bem dimensionados, instalados e operados e quais seriam as melhores formas de fazê-lo", resume o professor e consultor Agenor Gomes Pinto Garcia, autor do livro Leilão de Eficiência Energética, pela Synergia Editora. Garcia acredita que, além do diagnóstico, é necessário que a implantação das ações seja monitorada por um sistema de gestão energética, com o objetivo de que os resultados não sejam perdidos ao longo do tempo. "Se não for acompanhado de medidas de implantação efetiva, como infelizmente acontece em muitos casos, nada adianta", avaliou o professor. Ele destacou ainda que é fundamental para os diagnósticos procurar entender as necessidades do uso de energia e a forma como ela é utilizada. O professor explicou que os diagnósticos devem levar em conta também quais as formas de energia disponíveis, seus custos e formas de comprá-las, buscando estabelecer as medidas necessárias para um resultado realmente eficiente. Para isso, Garcia destacou a necessidade de que sejam considerados todos os fatores que podem influenciar o consumo de eletricidade como, por exemplo, temperatura, produção e ocupação, além da própria energia e demanda consumidas por setores e equipamentos mais importantes. Além do diagnóstico, é necessário que a implantação das ações seja monitorada por um sistema de gestão energética, com o objetivo de que os resultados não sejam perdidos ao longo do tempo, indica Agenor Garcia No Rio de Janeiro, o Sebrae/RJ apóia micro e pequenos proprietários que optam pela realização de diagnósticos em suas empresas. O objetivo da entidade é identificar o potencial existente de economia de energia e apresentar soluções, indicando o que deve ser feito, quanto deve ser investido e o provável prazo de retorno dos investimentos. Com ações voltadas à redução do consumo em seu segmento, o Sebrae/RJ constatou um potencial médio de até 30% de economia de energia em micro e pequenas empresas. "Ao implantar essas soluções, o empresário poderá usar os recursos energéticos disponíveis de forma eficiente, diminuindo o consumo excessivo, sem perda de produtividade; reduzir gargalos e aumentar, assim, a qualidade de seus produtos; gerar menor impacto no meio ambiente, o que garante aumento de competitividade; e aumentar a margem de lucro", detalhou o diretor-superintendente do Sebrae/RJ, Sergio Malta. O executivo do Sebrae/RJ explicou que as soluções apresentadas pelos consultores são baseadas nos dados de consumo informados pelos empresários. Malta avalia que, quanto mais próximos do consumo real, mais fácil se torna para calcular o prazo de retorno do investimento. Isso porque, segundo ele, uma diferença considerável entre os dados informados e o consumo efetivo podem acarretar em necessidades de correção durante o projeto executivo. "O dia-a-dia do proprietário de uma micro ou pequena empresa é bastante intenso e, muitas vezes, a preocupação com o uso da energia não é prioridade, pois há outros gastos mais elevados. Porém, quando conseguimos sensibilizar o empresário para a possível economia de energia existente em sua empresa, ele não hesita em colocar as ações em prática, pois sabe que terá bons resultados", destacou Malta. |
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quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Diagnósticos energéticos otimizam projetos de eficiência
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