Fonte: Portal Terra - 14.11.2012
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Brasil - Uma nova tecnologia para medição do consumo de energia começa a ser implantada no mercado brasileiro. São os medidores inteligentes, equipamentos digitais que vão substituir os tradicionais "relógios de luz" que medem a energia consumida nas residências. Os medidores se comunicarão com outros equipamentos (concentradores) fixados em postes, que farão a conexão entre os consumidores e a distribuidora de energia por meio de internet 3G.
O objetivo da inovação é permitir um consumo mais eficiente de energia, já que o usuário terá mais informações sobre seu perfil e poderá rever seu comportamento de utilização. Outra vantagem será o atendimento à distância que será feito pela concessionária, além do melhor monitoramento da rede. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o sistema permitirá ainda que os consumidores atuem como pequenos geradores de fontes alternativas de energia. Ele poderá gerar energia por meio de painéis solares, por exemplo, e vender o excedente para a distribuidora. As distribuidoras terão 18 meses para oferecer os medidores eletrônicos aos clientes. De acordo com a instituição, haverá dois tipos de equipamentos: o primeiro, a ser instalado sem ônus, permitirá ao consumidor aderir à tarifa branca - tarifa flexível, que varia de acordo com faixas horárias de consumo. O outro modelo de medidor, mais completo, oferecerá acesso a informações específicas individualizadas sobre o serviço prestado, e a instalação poderá ser cobrada pela distribuidora. Um dos municípios que lideram este processo é Aparecida, em São Paulo, onde estão sendo realizados testes com os equipamentos digitais. A iniciativa é realizada pela EDP, empresa que detêm investimento no setor de energia elétrica - em parceria com a Secretaria de Energia de São Paulo e Prefeitura de Aparecida. O projeto piloto terá um primeiro investimento inicial de R$ 10 milhões e prevê o teste de viabilidade de um conjunto de tecnologias. Desta forma será possível garantir a eficácia e qualidade na prestação de serviços ao cliente, como a medição inteligente, iluminação pública eficiente, micro-produção com fontes renováveis de energia, mobilidade elétrica, e ações de eficiência energética. "As redes inteligentes se encontram em estágio inicial de desenvolvimento em todo o mundo, e a EDP quer estar à frente deste processo no Brasil e na Europa, onde já tem uma experiência muito bem sucedida na cidade portuguesa de Évora", afirmou em nota António Pita de Abreu, diretor-presidente da EDP no Brasil. Para a EDP, a implantação da rede inteligente permitirá detectar rapidamente eventuais pontos com interrupção no fornecimento de energia e atuar de forma mais ágil, muitas vezes sem a necessidade de enviar equipes ao local, melhorando a qualidade e rapidez de resposta da empresa. Adicionalmente, simplificará e melhorará a qualidade do processo de leitura dos medidores. |
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segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Medidores inteligentes de energia começam a sair do papel
Prédios públicos mais verdes
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Rio de Janeiro - Prédios públicos do país devem dar o exemplo para a população aderindo à etiquetagem de eficiência energética para melhorar a qualidade da construção.
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Lara Martinho, para o Procel Info
Rio de Janeiro –Sustentabilidade e eficiência energética em edifícios vêm recentemente sendo temas recorrentes de debates e cada vez mais demandados pela sociedade. Eficiência energética, entretanto, já é um assunto consolidado na Eletrobras, que há mais de 25 anos é responsável pelo Programa Nacional de Conservação de Energia, a Eletrobras Procel, contando com subprogramas voltados diretamente para edificações: o Procel EPP, que trata de eficiência energética em prédios públicos e o Procel Edifica, cuja temática é eficiência energética em edificações. O Procel EPP promove ações de conservação de energia junto às instalações prediais públicas visando à redução da demanda e do consumo de seus sistemas elétricos, bem como a disseminação de técnicas e metodologias para replicação de projetos nos sistemas de iluminação, de climatização, inovação tecnológica em instalações prediais e Laboratórios destinados a estudos de conservação de energia em instalações prediais e outros sistemas, que promovam redução do consumo de energia elétrica. Estima-se que no Brasil existam cerca de 20 mil edificações públicas administradas pelo governo federal e 500 mil pelas três esferas do poder (federal, estadual e municipal). O Procel EPP foi estruturado em 1997 e desenvolveu ações por etapas visando: identificar o real potencial de redução do consumo e da demanda neste segmento, mediante a realização de diversos diagnósticos energéticos; oferecer exemplos e possibilidades, por meio da implementação de projetos-piloto com potencial de replicação em larga escala; sensibilizar e capacitar administradores de prédios públicos e divulgar o programa, através de ações específicas e parcerias com outros setores, além da capacitação de laboratórios das universidades públicas. Atualmente o subprograma trabalha no desenvolvimento dos softwares: Módulo Cadastro de Prédios Públicos e de seus administradores; Módulo Projetos de Eficiência Energética; Módulo Análise de Projetos e Banco de Preços (Retaguarda), que objetivam implementar o monitoramento, a manutenção e a atualização do cadastro dos prédios públicos. Estas informações são importantes para definir metas de economia de curto e médio prazos, notificar compulsoriamente alterações por acréscimo ou supressão de equipamentos no sistema elétrico da edificação e promover a obrigatoriedade de compras de equipamentos eficientes, salvo equipamentos de uso específico. Além disso, os softwares permitem o acompanhamento, verificação e registro das economias obtidas e apoio técnico aos administradores de prédios públicos na implementação e acompanhamento dos projetos. "O Procel EPP propicia, indiretamente, outros benefícios, tais como a redução das despesas com o consumo de energia elétrica, geração de novos empregos e desenvolvimento tecnológico". Prédios verdes podem receber etiqueta Uma questão importante atualmente defendida pelo Procel EPP, em consonância com o Procel Edifica, é a implementação da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Etiqueta PBE Edifica) nos prédios públicos como mecanismo de avaliação e classificação dos impactos causados pelas ações de conservação de energia empregadas. Para a emissão da etiqueta, um Organismo de Inspeção Acreditado pelo Inmetro (OIA) avalia o projeto da edificação e posteriormente o edifício construído, a partir de regulamentos (RTQ e RAC) desenvolvidos por especialistas, membros de universidades brasileiras em convênio com a Eletrobras. Segundo arquiteto da Eletrobras João Queiroz Krause “A etiquetagem de edificações é voluntária, de modo que a adesão ao processo ainda é restrita a uma minoria consciente do ganho em eficiência energética e sustentabilidade, e que constrói ou reforma edificações com projetos adequados desde o início, tendo a Etiqueta como um diferencial de mercado.” Cita ainda que “Na União Europeia, o processo já começou compulsório, o que promoveu uma adesão de proporções muito maiores, mas sem melhoria efetiva na eficiência energética em um primeiro momento, já que a obrigatoriedade diz respeito à obtenção da Etiqueta e não à obtenção de índices mínimos. Estamos trabalhando para que a regulamentação deixe de ser voluntária, mas queremos que o mercado se adapte e continue considerando a etiqueta um benefício, não só mais uma obrigatoriedade. No momento atual, é preciso divulgar mais o programa para conseguir uma maior adesão”, completou.
"Estamos trabalhando para que a regulamentação deixe de ser voluntária, mas queremos que o mercado se adapte e continue considerando a etiqueta um benefício, não só mais uma obrigatoriedade".
Krause alerta que “O custo de um edifício etiquetado com uma classificação alta varia de acordo com a fase do projeto que se decide aplicar o regulamento. Se for aplicado no início, e o projeto já for desenvolvido adotando as orientações do regulamento, o custo final da edificação/reforma não é muito alterado em relação a uma construção que não adote estes preceitos. Entretanto, quanto mais tarde for tomada esta decisão, mais complicado fica para obter uma boa classificação, gerando muito retrabalho na fase de projeto, alterações contratuais, troca de fornecedores etc.” O custo para a obtenção da Etiqueta PBE Edifica junto a um OIA varia de acordo com o projeto, afinal os edifícios não são iguais entre si, variando em tamanho e complexidade, que alteram a quantidade de trabalho necessário para realizar uma inspeção. De uma maneira geral, para projetos que se enquadrem numa configuração costumaz, o custo da Etiqueta, em cada etapa (projeto e edifício construído), fica em torno de 0,1% do valor do Custo Unitário Básico de Construção (CUB). O sucesso da iniciativa irá contribuir tanto para a economia dos cofres públicos, quanto para a preservação do meio ambiente, além de melhorias no sistema de iluminação, climatização, força motriz das edificações, promovendo a redução no consumo de energia elétrica, sem perda de conforto. |
Chineses do setor elétrico aguardam condições para entrar no Brasil
Fonte: Jornal Floripa - 31.10.2012
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Brasil - A Nari Technology é uma empresa de automação industrial, fabricante de equipamentos utilizados em instalações elétricas e também desenvolvedora de softwares de controle para redes de transmissão e de substações. Também produz medidores de energia, como o que temos instalados nos postes de fronte às residências.
Segundo os diretores, a entrada da State Grid no mercado brasileiro pode estar associado ao investimento industrial, mas a política tarifária aplicada sobre importações e os limites de nacionalização definidos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) afastam, por enquanto, planos de investimento industrial. A relação Brasil-China na área elétrica tem se intensificado. A State Grid já possui 14 linhas de transmissão no país e está construindo - em parceria com a paranaense Copel - o linhão da Usina Hidrelétrica de Teles Pires, empreendimento instalado na divisa dos estados do Pará e Mato Grosso. Além disso, a State Grid já anunciou interesse em disputar o projeto da linha de transmissão que conectará a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), ao submercado do Sudeste, um empreendimento de mais de US$ 10 bilhões. A relação com o governo brasileiro parece estreita ao ponto de os diretores da Nari Technology sentirem-se confortáveis em indicar as condições econômicas para um eventual investimento em solo brasileiro. O modelo elétrico chinês também parece agradar a presidente Dilma Rousseff. Apesar de um sistema baseado quase que integralmente na geração térmica a carvão, a China tem conseguido viabilizar o desenvolvimento de tecnologias bastante avançadas no controle de redes de transmissão de longa distância e de propor soluções dentro da chamada "rede inteligente" (smart grid). |
domingo, 11 de novembro de 2012
Estudo da DNV Kema indica redução de mais de 70% no preço da energia solar
Fonte: TN Petróleo - 25.10.2012

Estados Unidos - O diretor da área de Gestão de Ativos da DNV Kema, Bijoy Chatt, confirmou que o preço de instalação da energia fotovoltaica cairá dos U$ 0,20/kwh atuais para menos de U$ 0,05/kwh nos próximos 10 anos. A informação foi dada nesta quinta-feira (25) pelo executivo durante o Sendi - 20º Seminário Nacional de Distribuição de Energia. De acordo com o diretor, estudos da MIT, entre 2009 e 2010, constataram que houve uma redução de 17% nos custos da implantação de projetos de energia fotovoltaica. Em 2011, a diminuição de custos alcançou 11%.
Bijoy Chatt apresentou no Sendi, no "Painel Tecnológico: Geração Distribuída e Redes Inteligentes", estudo inédito sobre a implantação de projeto de energia solar na Califórnia, EUA. A partir do case, o executivo mostrou os benefícios da geração distribuída, incluindo o uso de novas tecnologias, a redução de perdas e a confiabilidade no sistema, entre outros pontos.
O projeto Califórnia Solar ou California Solar Initiative (CSI) começou a ser desenvolvido em 2008 e consiste em um programa de incentivo ao uso da energia solar e de descontos para os consumidores de algumas concessionárias do estado americano. A partir do estudo, descobriu-se que o projeto gera ganhos na capacidade da transmissão de energia em torno de 500 a 900 MW e uma redução de perdas no sistema da transmissão na ordem de 7.000 MW. Além disso, segundo o relatório da DNV Kema, a penetração de energia solar na Califórnia pode alcançar em torno de 1.750 MW até 2017, o que gerará um aumento da capacidade de transmissão de 4.000 MW para os clientes.
O diretor explicou ainda questões envolvendo a interligação de 1MW de geração de energia solar fotovoltaica à rede de distribuição, orientou sobre os problemas relacionados com a cobertura de nuvens e intermitência da energia solar assim como a regulação de tensão. Durante a palestra, o executivo lembrou a importância para o Brasil dos projetos de rede inteligentes e os benefícios e os desafios da geração distribuída, como a integração ao sistema elétrico e suas operações.
Bijoy Chatt apresentou no Sendi, no "Painel Tecnológico: Geração Distribuída e Redes Inteligentes", estudo inédito sobre a implantação de projeto de energia solar na Califórnia, EUA. A partir do case, o executivo mostrou os benefícios da geração distribuída, incluindo o uso de novas tecnologias, a redução de perdas e a confiabilidade no sistema, entre outros pontos.
O projeto Califórnia Solar ou California Solar Initiative (CSI) começou a ser desenvolvido em 2008 e consiste em um programa de incentivo ao uso da energia solar e de descontos para os consumidores de algumas concessionárias do estado americano. A partir do estudo, descobriu-se que o projeto gera ganhos na capacidade da transmissão de energia em torno de 500 a 900 MW e uma redução de perdas no sistema da transmissão na ordem de 7.000 MW. Além disso, segundo o relatório da DNV Kema, a penetração de energia solar na Califórnia pode alcançar em torno de 1.750 MW até 2017, o que gerará um aumento da capacidade de transmissão de 4.000 MW para os clientes.
O diretor explicou ainda questões envolvendo a interligação de 1MW de geração de energia solar fotovoltaica à rede de distribuição, orientou sobre os problemas relacionados com a cobertura de nuvens e intermitência da energia solar assim como a regulação de tensão. Durante a palestra, o executivo lembrou a importância para o Brasil dos projetos de rede inteligentes e os benefícios e os desafios da geração distribuída, como a integração ao sistema elétrico e suas operações.
Incentivos fiscais para energia solar podem complementar medidas anunciadas pelo governo
Fonte: TN Petróleo - 24.10.2012
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Brasil - Não há dúvidas de que o Brasil vem passando por um período de amadurecimento empresarial no que se refere à busca por melhorias dos processos produtivos aliados a economia e a preservação dos recursos naturais. O surgimento de certificações ambientais tem impulsionado a indústria a incluir em sua cultura algumas ações que servem como ferramenta de gestão baseada na preocupação ambiental, melhorando sua imagem corporativa e reduzindo os custos com a produção.
Um dos custos que, sem dúvida, é levado em conta na hora de repassar o preço dos produtos ao consumidor final é o de energia elétrica. Mesmo com as recentes medidas de corte de tarifas apresentadas pelo Governo Federal, que estima reduzir o custo da indústria com energia elétrica em 28% a partir de 2013, a utilização de outras alternativas energéticas, como a energia solar fotovoltaica por exemplo, também pode contribuir para que este custo diminua ainda mais, pois, ao produzir a própria energia, o consumidor deixa de pagar os elevados impostos e encargos embutidos em sua conta. É o que afirma Pedro Pintão, engenheiro de produção e diretor da Neosolar Energia, empresa paulista especializada em soluções para energia solar. “Mesmo que no Brasil ainda não exista a produção de todos os componentes necessários para instalar um sistema fotovoltaico, o custo já é menor e o valor do investimento pode ser recuperado em seis anos, variando de acordo com a localização e tamanho do projeto.” Aliado a queda dos preços, a alta incidência de radiação solar na maior parte do país, também viabiliza a instalação de painéis solares. Geralmente as indústrias tem uma grande área de telhado que poderia ser aproveitada para a captação da luz e utilizada para produção de energia elétrica tanto para as áreas administrativas quanto para processos produtivos. Consumo de energia na indústria Segundo o Anuário Estatístico de Energia Elétrica de 2012 divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a indústria nacional é responsável pelo consumo de 43,2% de toda a energia elétrica produzida no país, desses, 53,5% são consumidos na região sudeste do Brasil. Diante destes dados e do desaquecimento da produção causada pela crise econômica mundial, puxado principalmente pelos setores automotivos e metalúrgicos, o Governo Federal anunciou um pacote de medidas para impulsionar a produção reduzindo as tarifas de energia elétrica para indústrias e residências. Pedro afirma ainda que, ao produzir sua própria energia, o consumidor deixa de pagar os impostos que carregam em até 50% as contas de eletricidade já que teria uma fonte de energia complementar à transmitida pela rede. Sobre energia solar Os painéis solares geram energia elétrica através de células fotovoltaicas produzidas com silício – minério muito utilizado na indústria de componentes eletrônicos - que transformam a radiação solar em energia elétrica. É o chamado “efeito fotovoltaico”. O efeito fotovoltaico acontece quando a luz solar, através de seus fótons, é absorvida pela célula fotovoltaica. A energia dos fótons da luz é transferida para os elétrons que então ganham a capacidade de movimentar-se. O movimento dos elétrons, por sua vez, gera a corrente elétrica. |
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Horário brasileiro de verão 'esquenta' comércio
Brasil – Horário de verão traz aumento nos lucros de bares e restaurantes e tem como principal objetivo a redução da demanda de energia elétrica nos horários de ponta
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Ivana Varela, para o Procel Info
Casas no Centro e nas proximidades da orla da Zona Sul são as principais responsáveis pelo aumento do movimento. “Em restaurantes que normalmente não têm happy hour, o horário de 17h às 20h passa a ser frequentado e aumenta o consumo de espumantes”, acrescenta o diretor de Comunicação e Marketing do SindRio, Fernando Sá. Para Armando Gomes Filho, do Bar Urca, o horário de verão não deveria ser tão curto. “É tão benéfico para nós e para os cariocas que, no nosso Estado, deveria ser prolongado por mais um mês”, disse. O principal objetivo do horário de verão é o melhor aproveitamento da iluminação natural em relação à artificial, distribuindo, desta forma, os chamados “picos de energia”. De acordo com o relatório da implantação do horário de verão 2011/2012 da ONS, de outubro a fevereiro os dias têm maior duração por causa da posição da Terra em relação ao Sol, e a luminosidade natural pode ser melhor aproveitada. Isto é possível, pois adianta-se os relógios em uma hora, reduzindo assim a concentração de consumo de energia no horário entre 18 e 21 horas. A redução do consumo elétrico neste horário prolonga o período de maior consumo do dia até às 22 horas, reduzindo seu valor máximo, chamado de demanda.
O principal objetivo do horário de verão é o melhor aproveitamento da iluminação natural em relação à artificial, distribuindo, desta forma, os chamados “picos de energia”.
O horário de verão diminui os riscos de falta de abastecimento nos horários de pico. Dependendo da temperatura e luminosidade do dia, o horário de verão pode propiciar uma redução de até 6% na demanda de energia neste horário de ponta (entre às 18 e 21h). Esta redução é obtida pelo desalinhamento da rampa que ocorre na ponta com a iluminação pública e a domiciliar que normalmente coincidem. A avaliação é do professor Reinaldo Castro Souza, do Departamento de Engenharia Elétrica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (CTC – PUC-Rio). Reinaldo explicou, em entrevista ao Procel Info, que neste período do ano o setor industrial, que corresponde à maior fatia do consumo do país, tende a crescer bastante a sua demanda, em virtude da proximidade das festividades natalinas. A opção pela aplicação do horário de verão apenas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país justifica-se pelos melhores resultados alcançados, e por elas constituírem a maior parte de carga do país. “Quanto mais próximo dos polos, maior o número de horas com iluminação solar, e quando se afasta destes e se aproxima do Equador, reduz-se o aproveitamento. Assim sendo, para os Estados mais ao norte (a partir da Bahia), este efeito do aumento das horas de iluminação natural nos dias de verão deixam de existir e, portanto, não é possível a sua utilização, como nos Estados mais ao sul”, destacou o professor. O relatório de resultados da implantação do horário de verão da ONS mostra também que, nos últimos anos, a redução média da demanda tem sido em torno de 5% ou 100 MW, o que seria suficiente para abastecer uma cidade de 100 mil habitantes. Isso significa que as usinas deixaram de gerar, no horário de maior carga, cerca de dois mil megawatts por ano. Estudos também mostram que a economia no consumo elétrico por demanda tem evitado novos investimentos em usinas geradoras de energia, da ordem de três bilhões de reais a cada ano. Além do investimento que se deixa de fazer, o horário de verão também vai proporcionar economia de R$ 280 milhões com a compra de combustível para as usinas térmicas. Segundo a ONS, com 119 dias de duração, a medida visa conferir maior confiabilidade e flexibilidade para a operação do sistema elétrico. Com uma hora a mais de luz natural, a demanda do horário de ponta cai 2.266 MW, o que equivale a cerca de 4,5% da demanda do Sistema Interligado Nacional. Para este ano de 2012, está prevista uma economia de 280 milhões de reais com a geração térmica evitada para atendimento à ponta e por restrições elétricas. História No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931, pelo então presidente Getúlio Vargas. Porém, era adotado em períodos não consecutivos. A partir de 2008, o Decreto 6.558 fixou o período de vigência e a área de abrangência do horário de verão para todos os anos, iniciando-se sempre no terceiro domingo de outubro, e encerrando-se no terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente (exceto quando houver coincidência com o carnaval), abrangendo as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Nesse ano de 2012, em atendimento a uma solicitação do governo estadual, foi retirado o Estado da Bahia, único do Nordeste incluído no ano passado. E o Decreto nº 7.826, publicado no dia 15 de outubro de 2012 no Diário Oficial da União, inclui este ano o Estado de Tocantins, único da região Norte que quis aderir à medida. Hoje, o horário de verão já é considerado um valioso instrumento de eficiência energética e uso racional de energia elétrica, pois proporciona uma utilização de energia mais uniforme durante o dia. Com isso, melhor se aproveita o sistema elétrico disponível e os recursos energéticos e naturais. A medida ajuda o país a garantir sua oferta de forma mais contínua e segura, com preços adequados à realidade nacional. |
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quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Energia sustentável
Fonte: Ambiente Energia - 29.10.2012
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Rio
de Janeiro - Um grupo formado por alunas da Coppe e da Escola
Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desenvolveu
um estudo para reduzir, de forma sustentável, os gastos com energia
elétrica dos moradores do Morro Santa Marta, em Botafogo, no Rio de
Janeiro. O trabalho foi apresentado, dia 24 de outubro, no XIV Congresso
Brasileiro de Energia. Promovido pela Coppe, o evento ocorreu, de 23 a
26 de outubro, na Firjan.
O Morro Santa Marta, onde moram cerca de 4 mil pessoas, em aproximadamente 1.200 residências, foi a primeira comunidade do Rio de Janeiro a receber uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). A implantação trouxe benefícios, como a formalização do fornecimento de energia. No entanto, isso gerou um custo adicional no orçamento, com a chegada da conta de luz. Considerando essa realidade, o estudo conclui ser possível reduzir custos de energia, incluindo o uso de fontes limpas, e melhorar a qualidade de vida dos moradores. O estudo foi desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, que reúne quatro alunas de graduação e pós-graduação da UFRJ. São elas: Victória Santos, mestranda do Programa de Planejamento Energético da Coppe, Beatriz Watanabe, doutoranda do Programa de Engenharia de Produção da Coppe, Ana Carolina Deveza, aluna do curso de Engenharia Ambiental, e Ana Laura Moreira de Souza, aluna do curso de Engenharia Civil, ambas da Escola Politécnica da UFRJ. Com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o estudo levou em conta a previsão de crescimento da população e do consumo de energia até 2030, partindo da premissa de que as ações sejam implantadas a partir de 2013. Sob orientação do professor André Lucena, do Programa de Planejamento Energético da Coppe, o estudo contempla um conjunto de medidas para redução do gasto de energia, entre elas a coleta e a seleção do lixo, a implantação de coletores solares para aquecimento da água do banho, a instalação de sistemas fotovoltaicos para geração de energia solar e a construção de telhados verdes. A sugestão dos alunos é vender o lixo reciclável e usar o lixo orgânico para gerar biogás por meio de biodigestores. “A adoção do biodigestor resultaria em uma economia no consumo de energia da ordem de 43 MWh ao ano até 2030”, afirma Victória. Segundo o professor da Coppe, projetos como esse poderiam resultar em uma série de vantagens para as comunidades. “Eles propiciam benefícios diretos, como a redução das contas de luz, e ganhos adicionais, como a implantação da coleta seletiva de lixo. Com a pacificação de outras comunidades, esse projeto poderia funcionar como uma espécie de piloto para ser replicado em novas áreas. Mas tudo depende, é claro, de financiamento para implantação”, ressalta André Lucena. O estudo, cujo título é Waste management and energy supply in Rio’s favelas: the integration of different approaches, foi apresentado pela primeira vez no evento Students for Sustainability (Estudantes para a Sustentabilidade), promovido em junho deste ano pela Siemens, em parceria com o Pnuma e a Coppe/UFRJ, na programação paralela da Rio+20. |
Brasil pretende reduzir 10% o consumo final de energia até 2030
Fonte: Portogente - 28.10.2012
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Brasil
- A experiência norte-americana e a expectativa brasileira na busca do
uso racional de energia foram apresentadas no Fórum de Eficiência
Energética, nesta quarta-feira (24), na sede da Federação do Comércio de
Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Trata-se de matrizes diferentes de energia. Enquanto no Brasil 75,4% da
energia é gerada por hidrelétricas, nos Estados Unidos 80% da energia é
oriunda de usinas térmicas de carvão ou gás natural.
De acordo com Roberto Meira Junior, coordenador-geral de Fontes Alternativas do Departamento de Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, o país tem grande potencial de investimentos em fontes de energia renováveis. “O Brasil, diferentemente de outros países, tem uma diversidade de alternativas elétricas, através de fontes naturais: hidrelétricas, termoelétricas e outras. Isso permite que trabalhemos com um sistema híbrido, em que não precisamos colocar todos os ovos em uma única cesta”. A partir 2001, quando ocorreu a crise energética em diversas capitais brasileiras, o famoso apagão, o governo passou a desenvolver medidas que garantissem o consumo racional de energia e a utilização de fontes alternativas. Uma das premissas do Plano Nacional de Eficiência Energética, desenvolvido pelo Ministério de Minas e Energia, é reduzir cerca de 10% do consumo final de energia, até 2030. Além disso, a pasta espera que até a referida data, o país conte com a definição de uma política e um Plano Nacional de Eficiência Energética. Já nos EUA, por causa da centralização energética, estados e municípios desenvolvem suas próprias metas de diminuição de energia e estratégias de promoção de práticas sustentáveis. Ao todo, 24 estados utilizam leis de eficiência energética mínima para cerca de 50 produtos, entre eletrodomésticos e automóveis. “Um exemplo da eficiência dessas leis é o setor de refrigeradores que, desde 1972, vem apresentando redução de 75% no consumo de energia em seus produtos. A determinação proporcionou o avanço de novas tecnologias, o que contribuiu para a queda dos preços para o consumidor”, afirma Howard Geller, diretor-executivo do Projeto de Eficiência Energética de Southwest (Southwest Energy Efficiency Project) – organização de interesse público operando no Arizona, Colorado, Nevada, New Mexico, Utah e Wyoming – que conduziu estudos de eficiência energética para concessionárias de energia, organizações governamentais e agências. Desde a década de 1970 até 2010, os programas de eficiência energética trouxeram benefício de US$ 1,1 trilhão aos Estados Unidos. O debate contou ainda com a participação do professor José Goldemberg, presidente do Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP, que salientou a importância de se discutir questões energéticas no Brasil, para evitar desperdícios de recursos naturais e pensar em meios alternativos de geração de energia. “Estamos no limite da produção energética. Será que não poderíamos utilizar a energia de uma forma mais racional?” |
Governo lança fundo destinado a projetos da UFRJ
Fonte: Energia Hoje - 24.10.2012
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Rio
de Janeiro - A UFRJ vai contar com R$ 7 milhões anuais para serem
investidos na elaboração e na execução de projetos sustentáveis. A verba
será destinada ao inédito Fundo Verde de Desenvolvimento e Energia para
a Cidade Universitária da UFRJ, instituído no dia 24/10/2012 por
decreto estadual assinado pelo governador Sérgio Cabral. O dinheiro para
os investimentos virá do ICMS pago pela universidade em sua conta de
luz, que será devolvido à instituição pelo estado. Dentre os projetos
financiados pela verba vinda da renúncia fiscal, está a instalação de
placas fotovoltaicas para a produção e uso de energia elétrica na Ilha
do Fundão, principal campus da UFRJ. O reitor da UFRJ, Carlos Levi,
destacou que a criação do Fundo Verde vai promover mudanças
significativas na Universidade, fazendo com que projetos inovadores,
baseados em tecnologia verde, possam transformar o espaço da Cidade
Universitária, produzindo condições para o desenvolvimento de pesquisas,
cujos resultados serão aplicados em benefício da comunidade.
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sexta-feira, 2 de novembro de 2012
China está consciente dos desafios em energia.
Fonte: CRI Online - 24.10.2012
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China - Iniciativas verdes, avanços tecnológicos e cooperações internacionais são cruciais para aumentar o uso eficiente da energia na China, informou na terça-feira um funcionário chinês em Dubai. Durante o atual Fórum Mundial sobre Energia 2012 em Dubai, Jin Xiaoming, diretor-geral do Departamento de Cooperação Internacional do Ministério da Ciência e Tecnologia da China, apontou que ainda existe uma brecha considerável entre a China e os países desenvolvidos em termos de eficiência e capacidade energéticas. Com o fim de eliminar esta brecha, a China lançou várias iniciativas nacionais além de estabelecer filtros para as emissões nas fábricas.
"Lançamos uma série de fornos, equipamento elétrico e mecânico, edifícios e iluminação eficientes em termos energéticos", revelou. Beijing também acercou os Estados Unidos e a União Europeia para trocar os conhecimentos na área de redução de consumo elétrico. Jin convidou 2 mil participantes de mais de 100 países no fórum para se unir à China no combate às emissões de carbono e melhorar a eficiência energética. |
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Desafios de energia.
Energybus está para chegar.
Fonte: Rádio Condestável - 20.10.2012
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Portugal - O autocarro temático Energybus estará em Mação de 26 a 28 de outubro, no Largo dos Bombeiros. No dia 26, estará aberto entre as 9h e às 18 horas e, nos dias restantes, entre as 10h e às 19 horas.
Este é um projeto da EDP que visa levar a todos os cidadãos o conhecimento da eficiência energética, utilizando diferentes linguagens para responder aos diferentes públicos, ou seja, crianças, jovens e adultos. Através de suportes de comunicação interativos e experienciais todos podem tomar contato com temas diversos, entre eles a produção e transformação de energia, a eficiência energética e as energias renováveis. O objetivo é que todos adotem comportamentos mais eficientes e amigos do ambiente. Neste espaço interativo, o visitante pode fazer experiências, recolher conselhos úteis e acompanhar as novas tecnologias. Na estrada desde outubro de 2007, este veículo já foi visitado por mais de 70.000 portugueses. A bordo têm estado professores e alunos, pais e filhos, avós e netos, sempre acompanhados pela equipe do Energybus. Esta iniciativa foi desenvolvida pela EDP, em parceria com a TerraSystemics, no âmbito do Plano de Promoção de Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica, aprovada pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos. |
Horário de verão: Ampla prevê redução no consumo de até 5% no pico.
Fonte: Último Instante - 19.10.2012
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Brasil - A partir da zero hora deste domingo (21), entrou em vigor o horário de verão em parte do território nacional. Os relógios foram adiantados uma hora em relação ao horário normal. O novo horário, que termina no dia 17 de fevereiro de 2013, será instituído em dez estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, além do Distrito Federal.
No horário de ponta (entre 18h e 21h), a redução da demanda deve chegar a 5%, ou seja, 100 MW, suficientes para abastecer uma cidade de 100 mil habitantes. O principal objetivo da implantação do horário de verão é o maior aproveitamento da iluminação natural, proporcionando a queda na demanda em função do deslocamento da carga no período mais crítico do dia. Para incentivar o consumo eficiente da energia, a Ampla informa em suas faturas dicas de segurança e consumo eficiente de energia. Os clientes também podem ter acesso a esses dados no Portal do Ampla. Seguem algumas dicas básicas de economia que podem ajudar os clientes a economizar: Acostume-se a aproveitar a luz natural durante o dia; De preferência para lâmpadas fluorescentes compactas em locais que ficam com as luzes acesas mais de quatro horas; elas consomem menos e duram dez vezes mais; Na hora de comprar um eletrodoméstico, verifique se ele possui o Selo Procel de Economia de Energia, que são os campeões da economia; Não ligue muitos aparelhos na mesma tomada com o uso de benjamins, pode provocar aquecimento nos fios, causando desperdício de energia e até mesmo acidentes graves; Verifique as condições de suas instalações elétricas periodicamente; Instalações antigas, com muitas emendas ou feitas com fios de telefone, causam desperdício de energia e podem causar incêndios; Pinte as paredes e tetos com cores claras, que refletem melhor a luz; Use iluminação dirigida para leitura, como abajures e luminárias; Em uma viagem longa, desligue a chave geral da casa. Geladeira: Não utilize a parte de trás para secar objetos; Degele e limpe a geladeira com frequência; Não forre as prateleiras do seu refrigerador, isso dificulta a circulação interna do ar; Instale o aparelho em um local bem ventilado, longe do fogão, aquecedor e áreas expostas ao sol. Ferro de passar roupa: Junte o máximo de peças de roupas para passá-las de uma única vez; De preferência aos ferros a vapor, que são mais econômicos; Comece passando os tecidos mais delicados, que necessitam de menos calor, até chegar às peças mais pesadas; Sempre que precisar interromper o serviço, desligue o ferro. Chuveiro elétrico: Feche a torneira para se ensaboar; Tome banhos rápidos e, se possível, com a chave de temperatura na posição "verão", o que pode reduzir o consumo em até 30%; Compre sempre chuveiros de menor potência (2 a 6 kW), que são eficientes e consomem menos; Limpe com frequência os orifícios de saída de água. Se eles não estiverem limpos, você terá menos água e o chuveiro terá que ficar mais tempo ligado. Ar condicionado: Evite a entrada de sol no ambiente refrigerado e instale o aparelho em um ambiente com boa circulação de ar; Mantenha os filtros de ar limpos; Compre o equipamento com potência adequada ao tamanho do ambiente onde você pretende instalá-lo. Máquina de lavar roupas: Procure lavar de uma só vez a quantidade máxima de roupas indicada pelo fabricante; Use a dose certa indicada no manual para reduzir o número de enxágues; Mantenha o filtro limpo. |
Furnas: edifícios residenciais e comerciais podem economizar cerca de 30% no horário de verão.
Fonte: Info Energia - 22.10.2012
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Rio de Janeiro - O uso eficiente do sistema de iluminação em áreas comuns dos edifícios comerciais e residenciais, como garagem, escadas, corredores e halls de entrada, pode levar à redução do consumo de energia elétrica no horário de verão em pelo menos 30%, segundo Furnas Centrais Elétricas, subsidiária da Eletrobras. A própria Furnas implantou um modelo de uso racional de energia que gerou economia de, aproximadamente, 50% no consumo.
O horário de verão entrou em vigor a partir da meia-noite de sábado (20) nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e no estado do Tocantins, quando os relógios foram adiantados uma hora em relação ao horário normal. O novo horário será estendido até o dia 17 de fevereiro do próximo ano. “Além de contar com dias mais longos e a consequente redução no consumo e nos gastos mensais, condomínios, edifícios residenciais e comerciais podem reduzir o consumo em pelo menos 30% a partir do uso adequado do sistema de iluminação em áreas comuns, como escadas, corredores, garagem e hall de entrada”, avalia a estatal. O engenheiro eletricista da Divisão de Estudos de Inventário e de Viabilidade e Eficiência Energética de Furnas, Alexandre Reis, diz que quando se fala em uso racional da energia, o principal item a ser considerado é a iluminação. “Medidas simples como a troca de luminárias e centrífugas de ar-condicionado proporcionam um resultado significativo. Quanto mais antigas e obsoletas forem as instalações do edifício, menor será a economia”, explica. Furnas cita o próprio edifício-sede da subsidiária como exemplo bem sucedido do uso racional da energia. Nele, a empresa geradora e transmissora de energia, implantou recentemente um protótipo de iluminação eficiente pioneiro no Brasil. Instalado em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro, o edifício passa por medições frequentes que demonstram que, após a implantação dessa tecnologia em ambientes no escritório central, houve redução de, aproximadamente, 50% no consumo de energia - que pode chegar a uma economia de 40 megawatts-hora por ano (MWh/ano). “As ações que vêm sendo implantadas na empresa desde 1999 já reduziram o custo de eletricidade em R$ 925 mil por ano, o equivalente a 38,6% do gasto total”, informa a empresa. A experiência bem sucedida na sede de Furnas virou referência e levou a empresa, em maio de 2012, a assinar um acordo de cooperação técnica com o Ministério de Minas e Energia (MME) para criar um projeto de eficiência do sistema de iluminação do edifício onde funcionam o MME e o Ministério de Turismo, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Em nota, a Concessionária Ampla, que atende a várias cidades do interior do estado, estimou que, no horário de ponta (entre às 18h e às 21h), a redução da demanda deve chegar a 5% - o equivalente a 100 megawatts (MW), energia suficiente para abastecer uma cidade de 100 mil habitantes. |
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Sebrae - RJ aposta na capacitação de micro e pequenos empresários.
Fonte: O Dia -17.10.2012
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Rio de Janeiro - Na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2012, que ocorre até domingo em todo o país, entidades públicas e privadas discutem o papel da tecnologia e da inovação como forma de incentivar os micro e pequenos empresários tornarem-se mais competitivos. Economia verde, sustentabilidade e erradicação da pobreza, temas deste ano da Semana Nacional, são o ponto de partida para a realização de uma série de eventos no Estado do Rio, promovidos pelo Sebrae-RJ.
A entidade de apoio a pequena e microempresa promove, em diversas cidades do estado, consultorias coletivas, workshops e palestras gratuitas sobre eficiência energética, redução de custo e ganho de competitividade com resíduos, inovação em crédito e sustentabilidade, boas práticas na manipulação de alimentos, destinação de resíduos eletrônicos, entre outros temas. Após participar do Programa de Alimentos Seguros do Sebrae-RJ, Afonso Celso Ferro melhorou os processos internos da loja e viu aumentar a clientela da delicatessen Lucaddeli Já a Academia Brasileira de Ciências, em parceria com a Secretaria estadual de Ciência e Tecnologia, apresentou ontem na Coppe/UFRJ o simpósio ‘Cientistas nas empresas: transformando conhecimento em produtos de valor agregado’, com a participação dos principais grupos que hoje ocupam o Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “O pequeno empresário não investe em inovação. E esse pode ser todo o diferencial”, diz Afonso Celso Ferro, da delicatessen Lucaddeli. Nem sempre a inovação requer grandes recursos. Ex-funcionários do Serpro, há 12 anos Afonso Celso Ferro e Walter Ferreira Ribeiro Junior largaram uma promissora carreira na empresa federal de processamento de dados para apostar num negócio próprio. Os sócios inauguraram no Centro do Rio a delicatessen Lucaddeli, apostando num nicho de consumo. “Aprendemos a gerenciar um restaurante no dia a dia. Como sempre fomos organizados, o negócio deu certo. Mas também optamos por investir na nossa qualificação e dos funcionários para melhor atender ao cliente”, confirma Afonso Celso. Há dois anos, eles participaram do Programa de Alimentos Seguros do Sebrae-RJ, onde aprenderam a implementar as boas práticas de produção de alimentos e, consequentemente, melhoraram ainda mais a qualidade dos produtos oferecidos e o atendimento ao público. No local, por exemplo, só é utilizado álcool 70, por meio de vaporização, para limpeza do ambiente e dos produtos. “É um diferencial que pouco se vê nas empresas”, diz o sócio. Valor intangível Conforme Afonso Celso, o custo de insumo é alto, mas o retorno comercial é grande, pois os clientes aprovam e recomendam a casa para amigos. “O reconhecimento é valor intangível”, acrescenta. Gerente de Inovação e Acesso à Tecnologia do Sebrae-RJ, Ricardo Wargas afirma que nem sempre é necessário ter muitos recursos para investir em inovação. “Tem setores em que a tecnologia não é tão intensa. No setor de alimentação, por exemplo, a adoção de boas práticas pode melhorar em muito a qualidade dos produtos e serviços”, afirma o executivo. De acordo com Wargas, às vezes, com pequenas mudanças os resultados são bastante positivos: reposicionar os produtos nas prateleiras, aperfeiçoar as embalagens e melhorar o letreiro. “A inovação tem que estar na pauta do dia a dia do empresário. Ele deve adotar o processo de gestão e criar uma agenda de inovação, estimulando também os funcionários a terem um olhar que promova mudanças no estabelecimento”, ensina Wargas. Segundo o gerente do Sebrae-RJ, outros setores estimulam mais adoção da tecnologia, como áreas estratégias de energia, biotecnologia, metal-mecânica e de tecnologia da informação, entre outros. |
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Aeroporto de Congonhas recebe painéis para geração de energia solar
Fonte: Petro Notícias - 18.10.2012
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São Paulo - Foi-se o tempo em que a energia solar ainda era algo distante da realidade. Grandes empreendimentos, como aeroportos e estádios, estão se estruturando cada vez mais para utilizar a geração solar como meio de abastecimento parcial de suas necessidades. Quem entrou para o grupo dos sustentáveis desta vez foi o Aeroporto de Congonhas, que recebeu nove painéis fotovoltaicos no início do mês.
De acordo com a Infraero, os equipamentos tem capacidade para gerar 255 kWh por mês, e serão responsáveis por abastecer o prédio dos bombeiros, a oficina de manutenção da Infraero, o terminal de passageiros de aviação geral, a iluminação de dois pátios gerais, guaritas e câmeras de vigilância. “A instalação dos painéis demonstra a preocupação da Infraero com a sustentabilidade ambiental de suas operações”, afirmou em nota a superintendente de Congonhas, Eliana Akemi. Além de Congonhas, outros aeroportos menores já haviam recebido painéis para geração de energia solar, como os de Campo de Marte (SP) e de Jacarepaguá (RJ), que tiveram os equipamentos instalados no início do ano e no final de julho, respectivamente. |
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Nova lâmpada dura 40 anos e economiza 90% de Energia.
Fonte: Bonde - 18.10.2012
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Estados Unidos - Que tal passar décadas sem precisar trocar uma lâmpada? Uma empresa norte-americana desenvolveu a Firefly LED, uma luz que dura até 40 anos e economiza cerca de 90% da energia utilizada para iluminar os cômodos da sua casa.
No começo deste mês, a Firefly lançou um novo modelo em LED que pretende acabar com as constantes queimas e trocas de lâmpadas, e ainda reduzir, de forma significativa, os gastos com iluminação residencial e os problemas com os descartes de lâmpadas. Desenvolvida no Texas, a longa duração do novo LED depende de uma tecnologia capaz de reduzir o calor que se forma ao redor da luz: um dissipador reduz a temperatura em 32%, prolongando a vida da lâmpada por até quatro décadas. Não obstante, a Firefly, empresa responsável pela criação, também patenteou um sistema que permite que a lâmpada funcione com apenas 5% de sua capacidade energética, economizando uma grande quantidade de eletricidade. Caso seja necessário melhorar o desempenho da luz, deve-se apenas trocar o dispositivo de LED que fica dentro da estrutura, também fabricado pela empresa. Chamados de Smart LED, os pequenos dispositivos são fáceis de trocar e eliminam a preocupação de reciclagem, sempre associada às incandescentes, fluorescentes e até LEDs convencionais. O sistema de iluminação desenvolvido pela Firefly pode ser utilizado não apenas por residências, como também por edifícios e empresas. O produto deverá custar cerca de US$ 35 (R$ 70). Embora o preço no mercado seja superior ao das lâmpadas convencionais, a tecnologia permite uma economia de eletricidade em até 90%, o que diminuirá as despesas de iluminação na conta de luz. Com informações do TreeHugger. |
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sábado, 27 de outubro de 2012
Na rota Nordestina.
Fonte: unienergia.net
A Renova Energia por intermédio da implantação do Complexo Eólico Alto Sertão I, considerado hoje o maior do gênero na América Latina, inseriu o sudoeste baiano no cenário nacional. Construído nos municípios de Caetité, Guanambi e Igaporã, o empreendimento teve aporte de R$ 1,2 bilhão e é apontado como um dos maiores investimento no setor eólico no Brasil.
A sustentabilidade é um dos pilares do modelo de negócio da Renova, seja por sua atividade fim que é a geração de energia renovável, como também por suas ações voltadas ao desenvolvimento de todo o território em sua área de atuação.
A implantação do Complexo Eólico Alto Sertão I é um exemplo que ilustra na prática o posicionamento da companhia. O modelo escolhido foi o arrendamento e não a aquisição de terras porque a empresa entende que a propriedade é o bem mais precioso para o homem do campo. “É da terra que ele tira seu sustento e na convivência comunitária, construída ao longo de décadas, é que ele encontra as condições para manter vivas suas tradições e sua cultura”, afirma Ney Maron, diretor de Meio Ambiente da Renova Energia.
Atualmente, mais de 300 famílias estão sendo beneficiadas com arrendamento de terras. Essa renda extra ajuda a movimentar a economia regional e permitir que os arrendatários continuem a exercer suas atividades anteriores, como a agricultura e a pecuária, que convivem em harmonia com a geração de energia eólica.
Além disso, a Renova está investindo R$9,4 milhões no Programa Catavento, iniciativa que reúne 20 projetos socioambientais. As ações abrangem nesta primeira fase: Plano Museológico Museu de Arqueologia do Alto Sertão da Bahia (MASB), Festival de Artes Cênicas da Casa Anísio Teixeira (Festcasa), oficinas de música e teatro, capacitação profissional, recuperação e preservação de mananciais de abastecimento público, compostagem, um plano de desenvolvimento de cadeias produtivas locais, construção de usina para beneficiamento de culturas regionais e apicultura, construção de um laboratório fitoterápico, ações de empreendedorismo e assessoria técnica rural, entre outros.
O Plano Museológico, que tem como finalidade a implantação do Museu de Arqueologia do Alto Sertão da Bahia (MASB) é um dos destaques do Programa Catavento. O Projeto surgiu na fase de investigação para a implantação do Complexo Eólico. O cuidadoso planejamento nesta etapa resultou na identificação de 49 sítios arqueológicos, 49 ocorrências arqueológicas, 51 áreas de ocupação histórica e na coleta de 12.619 peças de valor arqueológico. A partir daí teve início um intenso processo de mobilização social para a construção do Museu, cujo processo está em andamento.
Outra constante preocupação da Renova é com o abastecimento da água na região, bem tão precioso quanto escasso no semiárido. Diante da maior estiagem dos últimos 47 anos, que atingiu vários municípios incluindo Caetité, Guanambi, Igaporã, a Renova Energia apoiou as comunidades que estão enfrentando a seca, fornecendo a água captada nos poços outorgados para o empreendimento.
A empresa também colocou em prática um plano de obras para recuperação de barragens que vai garantir água para mais de 200 famílias. As barragens das comunidades de Beira Rio e Aroeiras vão acumular água da chuva e garantir o abastecimento no período de estiagem. As obras na Barragem Beira Rio, com capacidade para armazenar mais de 1,5 milhão de metros cúbicos, foram iniciadas em 25 de setembro e em Aroeiras, no dia 03 de outubro.
Como economizar mais energia com Horário de Verão
O Horário de Verão, que entra em vigor no próximo domingo (21/10) nas regiões Sul, Sudeste e do Centro-Oeste, pode ser um bom aliado para a economia de energia elétrica. Além de contar com dias mais longos e a consequente redução no consumo e nos gastos mensais, condomínios, edifícios residenciais e comerciais podem reduzir o consumo em pelo menos 30% a partir do uso adequado do sistema de iluminação em áreas comuns, como escadas, corredores, garagem e hall de entrada.
“Quando se fala em uso racional da energia, o principal item a ser considerado é a iluminação. Medidas simples como a troca de luminárias e centrífugas de ar-condicionado proporcionam um resultado significativo. Quanto mais antigas e obsoletas forem as instalações do edifício, maior será a economia.”, explica Alexandre Reis, engenheiro eletricista da Divisão de Estudos de Inventário e de Viabilidade e Eficiência Energética de Furnas.
Exemplo bem sucedido do uso racional da energia, o edifício-sede de Furnas, empresa geradora e transmissora de energia, implantou recentemente um protótipo de iluminação eficiente, pioneiro no Brasil, nas suas instalações em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. Medições realizadas após a implantação dessa tecnologia em ambientes do escritório central mostraram a redução de, aproximadamente, 50% no consumo de energia, que pode chegar a uma economia de 40 MWh/ano. As ações que vêm sendo implantadas na empresa desde 1999 já reduziram o custo de eletricidade em R$ 925 mil por ano, o equivalente a 38,6% do gasto total.
A experiência na sede de Furnas virou referência e, em maio de 2012, a companhia assinou um acordo de cooperação técnica com o Ministério de Minas e Energia (MME) para criar um projeto de eficiência do sistema de iluminação do edifício onde funcionam o MME e o Ministério de Turismo, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Algumas dicas de economia para aplicação em condomínios.:Lâmpadas: As lâmpadas fluorescentes consomem bem menos energia do que as incandescentes. Um exemplo é a lâmpada fluorescente de 40 Watts, que ilumina mais do que uma incandescente de 100 Watts, com consumo inferior, e ainda possui vida útil dez vezes maior. Quando o ambiente não permitir a instalação das fluorescentes comuns, é aconselhável a troca das lâmpadas incandescentes por “fluorescentes compactas”, que são projetadas para utilização no próprio soquete comum, sem a necessidade de modificar a luminária.
Minuterias e sensores de presença: Existem dois tipos básicos de minuterias: as coletivas (para vários andares) e as individuais (para cada andar). Para maior economia, o ideal é substituir o sistema coletivo pelo individual, instalando sensores de presença. Os sensores de presença proporcionam o acendimento automático das luzes quando ocorrer movimento no ambiente, desligando-se automaticamente quando o local for desocupado. Em geral, podem ser usados em corredores, escadarias e áreas comuns do edifício.
Por já se tratar de sistemas bastante econômicos, não é recomendável o uso de minuterias e sensores de presença com lâmpadas fluorescentes. O constante “acende e apaga” reduz muito a vida útil desse tipo de lâmpada.
Garagem e hall de entrada: Em alguns casos, a garagem concentra o maior gasto de energia elétrica do condomínio. Recomenda-se o uso de lâmpadas fluorescentes neste local, desligando-se parte da iluminação durante o período de menor uso e, se possível, aproveitando a iluminação natural. Se o disjuntor da garagem for único, deve-se efetuar uma redistribuição desta ligação, adaptando-se vários disjuntores para acendimento parcial das luminárias. No hall de entrada, onde as luzes ficam acesas durante toda a noite, basta desenroscar ligeiramente as lâmpadas, para se conseguir a redução da iluminação, sem prejudicar a estética do ambiente. Pintar as paredes com cores claras também reduz a necessidade de muitas lâmpadas acesas.
Fuga de energia: É um fenômeno causado por emendas na fiação, fios desencapados e aparelhos defeituosos, que pode causar desperdício de energia elétrica. É recomendável a procura de um eletricista de confiança para a verificação da existência do problema no condomínio. Elevadores: Em edifícios de até 30 apartamentos, deve-se deixar um dos elevadores desligado permanentemente. Isto proporciona uma economia de 50% da energia consumida na oferta deste serviço.
Nos prédios com mais de 30 unidades, a recomendação é o desligamento de um dos elevadores nos seguintes horários: das 10 às 18 horas e das 22 às 6 horas. Nesse caso, a economia cai para aproximadamente 25%. Existem sistemas do tipo “agrupado”, possuindo apenas uma botoeira de chamada para dois elevadores. Nesse caso, o sistema já é econômico, não sendo aconselhável o desligamento do elevador.
Outra boa opção é o “sinalizador de elevador preso”, que aciona um sinal sonoro se alguém estiver retendo o elevador com a porta aberta. Deve-se estimular também a maior utilização das escadarias, para subir ou descer poucos andares. Esta prática, além de economizar energia, faz bem à saúde.
Dicas de economia doméstica-Os condicionadores de ar são os campeões de consumo de energia, gastando em média 240 kWh por mês se permanecer ligado oito horas por dia. Enquanto o ar condicionado consome 240 kWh, um circulador de ar gasta em média gasta 24 kWh, ou seja, dez vezes menos. “É importante regular adequadamente o termostato, mantendo a temperatura desejada constante”, recomenda Reis.
Alguns eletrodomésticos, como geladeiras, freezers, aparelhos de ar-condicionado, motores, coletores solares e lâmpadas têm consumo medido por centros de pesquisas do Governo Federal. Os mais eficientes ganham o Selo Procel. Na hora da compra, o consumidor deve priorizar esses modelos.
Confira as dicas de economia doméstica: · Roupas e tênis não devem ser colocados atrás da geladeira, pois isso aumenta o consumo de energia;
· Se você desligar o chuveiro enquanto ensaboa o corpo e o cabelo, isso reduzirá o consumo de energia (no caso de chuveiro elétrico) ou de gás (quando o sistema for a gás) e também de água;
· Ao utilizar o ferro, passe de uma só vez o maior número de peças possível e deixe o aparelho na temperatura indicada pelo fabricante para cada tipo de tecido;
· Quando for jantar ou fazer um lanche, retire todos os ingredientes de uma única vez da geladeira. O abre-e-fecha faz com que o aparelho trabalhe mais para manter a temperatura e aumente o consumo de energia;
· Troque as lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes, as quais gastam 60% menos energia;
· Utilizar monitor e TV do tipo LCD também ajuda bastante na economia;
· O standby também é um vilão da conta de luz, pois ele utiliza entre 15% a 40% de energia. Por isso, a dica é desligar diretamente nos aparelhos ou na tomada quando não estiverem em uso;
· Uma boa opção na hora de estudar é o uso da iluminação dirigida (spots), que torna o ambiente mais agradável e consome menos do que a tradicional luz central;
· Por fim, antes de comprar um equipamento, escolha eletrodomésticos de baixo consumo energético, que possuam preferencialmente o Selo Procel de Economia de Energia.
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sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Economia de energia super eficiente em supermercados da Austrália
Fonte: Clean Energy Future - 15.10.2012
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Austrália – O supermercado Heights Prado IGA, no norte de Melbourne, teve uma queda de 16% no consumo de energia no mês passado. A expectativa é de uma economia de mais de US$ 25.000 somente de energia ao longo de um ano.
A Prado Heights IGA foi a primeira das seis lojas de propriedade privada IGA que implantou as medidas de inovação da empresa australiana ”Design e Construção Elétrica Especializada” (Sedac), para avaliar, monitorar e implementar melhorias de redução de custos de energia. Segund Neal Morgan, dono do supermercado, o projeto é simples. “As vendas e rentabilidade estão baixas, devido a fatores econômicos que vão além do nosso controle. Por isso temos que encontrar maneiras de reduzir significativamente nossos custos”. A economia de energia vem de uma série de melhorias, tais como: Instalar interruptores automáticos programáveis; Melhorar o vazamento de gás de geladeiras; Otimizar os momentos do dia em que o ar-condicionado e o aquecedor são usados, e Maximizar o uso de ventiladores. A loja do supermercado também fez mudanças simples como a mudança de luzes de halogênio para LED. Há planos para continuar o lançamento no IGA das cidades vitorianas de Melton, Sunbury, Gisborne, Delahey e Glengala. |
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terça-feira, 23 de outubro de 2012
Petrobras assina financiamento de US$ 1 bi com banco japonês
Fonte: Portal G1 - 15.10.2012

Rio de Janeiro - A Petrobras assinou na sexta-feira (12), em Tóquio, no Japão, um contrato para financiamento de até US$ 1 bilhão com o Japan Bank for International Cooperation (JBIC). O JBIC será responsável pelo empréstimo de até US$ 600 milhões do montante total e por prover garantias parciais aos outros US$ 400 milhões, que serão emprestados pelo The Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ, Ltd. (BTMU), informou a estatal nesta segunda-feira (15).
O financiamento será destinado a projetos de eficiência energética, que possibilitarão à companhia emitir menos gases de efeito estufa. Os projetos escolhidos foram a unidade de cogeração de energia e vapor do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e o programa de redução de queima de gás em tocha da Bacia de Campos (RJ).
Segundo a Petrobras, este é o maior financiamento já realizado pelo JBIC na categoria de eficiência energética e o primeiro financiamento de grande porte contratado pela Petrobras para esse tipo de projeto.
De acordo com a estatal, a iniciativa combina numa só operação de crédito o atendimento à necessidade de captação de recursos prevista no Plano de Negócios 2012-2016 e o compromisso da companhia em alinhar crescimento a desenvolvimento sustentável, reduzindo o impacto de suas atividades no meio ambiente.
Também na sexta foi assinado um memorando de entendimento entre Petrobras e JBIC para estabelecer uma parceria com o objetivo de identificar futuras oportunidades de negócio, informou a companhia.
O financiamento será destinado a projetos de eficiência energética, que possibilitarão à companhia emitir menos gases de efeito estufa. Os projetos escolhidos foram a unidade de cogeração de energia e vapor do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e o programa de redução de queima de gás em tocha da Bacia de Campos (RJ).
Segundo a Petrobras, este é o maior financiamento já realizado pelo JBIC na categoria de eficiência energética e o primeiro financiamento de grande porte contratado pela Petrobras para esse tipo de projeto.
De acordo com a estatal, a iniciativa combina numa só operação de crédito o atendimento à necessidade de captação de recursos prevista no Plano de Negócios 2012-2016 e o compromisso da companhia em alinhar crescimento a desenvolvimento sustentável, reduzindo o impacto de suas atividades no meio ambiente.
Também na sexta foi assinado um memorando de entendimento entre Petrobras e JBIC para estabelecer uma parceria com o objetivo de identificar futuras oportunidades de negócio, informou a companhia.
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Investimento em tecnologia para energias renováveis cresce 17%, aponta relatório
Fonte: Envolverde - 15.10.2012

Brasil - Em 2011, um ano marcado pela queda nos custos das tecnologias de energia renovável, os investimentos nesse setor cresceram 17% (US$ 257 bilhões) em relação a 2010, segundo informa o relatório Vital Signs, do WWI-Worldwatch Institute, publicado na quinta-feira, 11 de outubro. Os dados não incluem grandes usinas hidrelétricas.
De acordo com o relatório, o investimento líquido em capacidade de energia renovável esteve orçado em US$ 40 bilhões. Segundo o mesmo documento, o total de recursos nos países industrializados em 2011 representou 65% da destinação global no segmento energético, aumentando 21%, ou US$ 168 bilhões.
Em contraponto, os 35% de novos investimentos globais, endereçados aos países em desenvolvimento, aumentaram 10%. Desta soma, China, Índia e Brasil foram responsáveis por US$ 71 bilhões em investimento total.
Um grande desenvolvimento foi verificado no domínio da energia solar, impulsionado por uma redução de 50% no preço da tecnologia – com US$ 147,4 bilhões investidos, em comparação com US$ 83,8 bilhões para projetos eólicos e US$ 10,6 bilhões para biomassa e resíduos. Esta não é a primeira vez que a solar ultrapassa a eólica, mas o que se nota é que o diferencial nunca foi tão elevado.
Os investimentos em projetos de pequena escala com capacidade de menos de 1 MW cresceram 25% – 75,8 bilhões de dólares em 2011. A China atraiu US$ 52,2 bilhões em novos investimentos no ano passado, representando a maior soma de qualquer país. O montante representou quase 60% do total de investimentos novos em nações em desenvolvimento e mais de 20% do total global.
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quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Pró-Hotéis tem adesão de 100 hotéis e reduz em 60% gastos com energia.
Fonte: Mercados & Eventos - 11.09.2012
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Brasil - Cem hotéis já aderiram ao programa de eficiência energética Pró-Hotéis. Desse total, 84 passaram pelo processo de diagnóstico de suas despesas anuais com energia e 16 iniciam essa análise. "A energia é o segundo item de maior gasto para a hotelaria brasileira. Ele representa cerca de 30% do custo total de um empreendimento hoteleiro. No entanto, com uma política de eficiência, além da economia de consumo por ano poder alcançar uma média de 60%, o lucro líquido das unidades hoteleiras tende a crescer", afirmou Rodrigo Aguiar, diretor do programa Pró-Hotéis, ao comemorar nesta terça-feira (11/09) em São Paulo a marca de 100 hotéis com parceiros operacionais e institucionais do programa.
Um desses parceiros é o Internacional Finance Corporation (IFC), pertencente ao Grupo Banco Mundial. O banco pode fornecer linhas de crédito e financiamentos para os hotéis investirem na redução de gastos. "Agora começamos um novo ciclo com a implantação dessas medidas nesses hotéis. Queremos ser referência não apenas para o setor da hotelaria, mas também para outros segmentos", acrescentou Alexandre Darze, oficial de operação da IFC. Ele pretende replicar esse programa para hotéis na América Latina e Caribe. Dos 100 hotéis participantes, 40% estão localizados na região Nordeste; 25% no Sul; 20% no Sudeste; 10% no Centro-Oeste e 5% no Norte do Brasil. "A partir desse programa, o hoteleiro tem a oportunidade de modernizar seu empreendimento e, ao mesmo tempo, diminuir os gastos de energia", comentou Aguiar, mencionando que o Pró-Hotéis aponta as necessidades de economia e os investimentos que devem ser feitos. Entre os itens analisados estão: climatização, gerenciamento de energia, uso de água e iluminação. "Apresentamos um perfil de consumo de determinado hotel, separado pelos gastos nas áreas comuns e aquelas despesas no interior dos apartamentos como televisão, frigobar e ar condicionado", explicou o diretor. A previsão do programa é economizar 210.000 MWh por ano de energia elétrica nos hotéis atendidos. Isso corresponde a mais de R$ 75 milhões em redução de gastos. Rodrigo Aguiar alertou que sem um programa de eficiência energética, o país poderá sofrer um novo apagão. "O consumo de energia elétrica aumentou muito no Brasil e para que não haja um racionamento no futuro, é preciso que medidas sejam realizadas nesse momento. Até 2030, o governo prevê um aumento de 10% na demanda de energia e ela poderá não ser atendida da melhor maneira", justificou. Ele citou como exemplo a troca de condutores elétricos nos hotéis .Ao invés de investir no pagamento de um seguro alto contra incêndio, o ideal seria captar recursos para a substituição desse material. O programa Pró-Hotéis foi lançado em novembro do ano passado. |
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quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Edifícios públicos na Europa serão obrigados a poupar energia.
Fonte: Portal Público -11.09.2012

Portugal - O Parlamento Europeu aprovou nesta terça-feira uma diretiva sobre eficiência energética que obriga os países a renovar edifícios públicos, impõe auditorias às grandes empresas e planos de economia às companhias energéticas.
Depois da aprovação pelo Parlamento Europeu - por 632 votos a favor, 25 contra e 19 abstenções – os Estados-membros têm um ano e meio para transpor a nova diretiva para as leis nacionais. Estima-se que a redução do consumo energético da União Europeia em 20% possa poupar cerca de 50 mil milhões de euros por ano.
De acordo com o documento, os governos devem renovar, todos os anos, 3% da superfície total dos edifícios com aquecimento e/ou sistema de refrigeração, que sejam detidos pelo estado ou ocupados para administração central. Esta medida irá aplicar-se aos edifícios com uma superfície útil com mais de 500 metros quadrados e, a partir de julho de 2015, aos edifícios com mais de 250 metros quadrados.
O eurodeputado relator luxemburguês dos Verdes, Claude Turmes, disse, em comunicado, que a legislação “reduzirá os custos crescentes das importações energéticas, que em 2011 ascenderam a 488.000 milhões, o que equivale a 3,9% do PIB [produto interno bruto] da UE".
Quanto às companhias energéticas, os países deverão impor uma percentagem de "poupança de energia acumulada" mínima para 2020. “A poupança não poderá ser inferior a 1,5% das vendas anuais de energia a clientes finais entre 2014 e 2020”, especifica.
Além disso, “as grandes empresas terão de submeter-se, de quatro em quatro anos, a uma auditoria energética. Estas começarão três anos após a entrada em vigor da diretiva e estarão a cargo de especialistas acreditados. As pequenas e médias empresas estão excluídas destas regras”.
A diretiva incentiva os Estados-membros e as regiões a utilizar os Fundos Estruturais e os Fundos de Coesão para investir em medidas de eficiência energética. O Fundo Europeu Agrícola e o Fundo Europeu de Eficiência Energética também podem servir para financiar as medidas de economia contempladas na diretiva.
Depois da aprovação pelo Parlamento Europeu - por 632 votos a favor, 25 contra e 19 abstenções – os Estados-membros têm um ano e meio para transpor a nova diretiva para as leis nacionais. Estima-se que a redução do consumo energético da União Europeia em 20% possa poupar cerca de 50 mil milhões de euros por ano.
De acordo com o documento, os governos devem renovar, todos os anos, 3% da superfície total dos edifícios com aquecimento e/ou sistema de refrigeração, que sejam detidos pelo estado ou ocupados para administração central. Esta medida irá aplicar-se aos edifícios com uma superfície útil com mais de 500 metros quadrados e, a partir de julho de 2015, aos edifícios com mais de 250 metros quadrados.
O eurodeputado relator luxemburguês dos Verdes, Claude Turmes, disse, em comunicado, que a legislação “reduzirá os custos crescentes das importações energéticas, que em 2011 ascenderam a 488.000 milhões, o que equivale a 3,9% do PIB [produto interno bruto] da UE".
Quanto às companhias energéticas, os países deverão impor uma percentagem de "poupança de energia acumulada" mínima para 2020. “A poupança não poderá ser inferior a 1,5% das vendas anuais de energia a clientes finais entre 2014 e 2020”, especifica.
Além disso, “as grandes empresas terão de submeter-se, de quatro em quatro anos, a uma auditoria energética. Estas começarão três anos após a entrada em vigor da diretiva e estarão a cargo de especialistas acreditados. As pequenas e médias empresas estão excluídas destas regras”.
A diretiva incentiva os Estados-membros e as regiões a utilizar os Fundos Estruturais e os Fundos de Coesão para investir em medidas de eficiência energética. O Fundo Europeu Agrícola e o Fundo Europeu de Eficiência Energética também podem servir para financiar as medidas de economia contempladas na diretiva.
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