Fonte: Segs - 121.07.2011 |
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Brasil - O que parecia apenas um cenário de filme futurista, onde tudo é acionado automaticamente em uma casa ou escritório, começa a se tornar cada vez mais realidade para muita gente. Com preços mais acessíveis, consumidores estão buscando os sistemas de automação em aparelhos de ar condicionado. Alguns equipamentos tiveram queda de 60% no preço nos últimos três anos, tornando esse conforto acessível aos mais variados bolsos. Sistemas básicos de acionamento de luzes, ar condicionado e som, por exemplo, podem ser encontrados com preços a partir de R$ 1.800,00. "Mesmo que ainda seja um investimento relativamente alto, a economia a longo prazo compensa. Além disso, o ambiente "espera" as pessoas em condições desejadas de temperatura e umidade, por exemplo", explica o sócio diretor da Mercato Automação, Rodrigo Miranda. A Mercato é associada Asbrav - Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação, entidade que trabalha constantemente pela qualidade do ar em ambiente climatizado e eficiência energética dos produtos. A eficiência que resulta dos sistemas automatizados gera reduções no consumo, podendo chegar a 20%. A tecnologia está indo cada vez mais além. A automação mantém a temperatura e a pressão atmosférica estáveis, e pode ser acionada via SMS ou até mesmo por rede sem fio. O conforto térmico é ativado sem o usuário precisar de tempo prévio no ambiente. A programação também permite um controle preciso - não há perdas em gastos energéticos. Depois, é desfrutar o ambiente aconchegante. Quanto à instalação, o processo é fácil e rápido, variando conforme o tamanho da obra e a complexidade do sistema. Quanto mais funções, mais tempo de instalação. O período necessário para o serviço pode demorar de um dia até seis meses - em um sistema completo em uma obra predial, por exemplo. A colocação dos modernos sistemas se dá de forma mais fácil em obras que já são projetadas para a tecnologia. No entanto, não existe empecilho algum para a instalação posterior modernizando uma estrutura de um prédio ou residência antigo. Asbrav A Asbrav desempenha importante papel na defesa dos interesses de seus associados, empresas e profissionais dos setores de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação, na Região Sul. A qualificação profissional é um dos maiores objetivos da entidade. Oferece permanentemente cursos básicos e de atualização profissional na área, e ainda cursos de gestão empresarial para o desenvolvimento gerencial de seus associados. Também estabelece parcerias e cooperação técnica com entidades de ensino no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. |
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terça-feira, 19 de julho de 2011
Aumenta procura por automação em aparelhos de ar condicionado
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Aumenta valor médio de moradia do Minha Casa Minha Vida
Fonte: Pantanal News - 12.07.2011 |
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Brasil - O valor médio das moradias a serem compradas pela famílias de baixa renda – por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida – aumentou de R$ 42 mil para R$ 55 mil. Os maiores valores são para as regiões metropolitanas de São Paulo, os municípios paulistas de Jundiaí, São José dos Campos, Jacareí e o Distrito Federal. Nesses locais, um apartamento poderá custar, no máximo, R$ 65 mil e uma casa R$ 63 mil. Os valores estão definidos em portaria do Ministério das Cidades, publicada na edição da última sexta-feira, 8 de julho, do Diário Oficial da União. Com a publicação dos novos valores máximos, poderão ser iniciadas as contratações da segunda fase do programa para a primeira faixa de renda (até R$ 1,6 mil por mês na área urbana e até R$ 15 mil anuais na zona rural). A segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, lançada em 16 de junho, prevê a construção de dois milhões de unidades habitacionais até 2014. Serão investidos R$ 125,7 bilhões entre 2011 e 2014. Desse total, R$ 72,6 bilhões são para subsídios e R$ 53,1 bilhões serão destinados a financiamentos. Novo padrão – A segunda fase do programa oferecerá residências com aquecimento solar de água e piso de cerâmica em todos os ambientes. Todas as paredes da cozinha e banheiro contarão com azulejos, para reduzir o custo de manutenção e valorizar os imóveis. A área construída das casas foi ampliada de 35m² para 39m², melhorando a acessibilidade para idosos e pessoas com dificuldades de locomoção. Energia solar - Todas as casas contarão ainda com energia solar para aquecimento de água, colaborando para a diminuição dos gastos com energia. |
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1001 formas para economizar energia
Fonte: Económico - 13.07.2011 |
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Portugal - Incentivando a redução do consumo de energia, jornal português dá dicas de como se tornar mais eficiente energeticamente. Uma das dicas é a condução eficiente. Segundo dados da Agência para a Energia (ADENE) de Portugal, motoristas podem economizar cerca de 15% dos gastos com combustíveis com técnicas eficientes de condução. Além disso, o jornal sugere também substituir as lâmpadas de halogênio por outros modelos mais econômicos. Apesar de os consumidores portugueses estarem dispostos a investir em novos sistemas de iluminação, um relatório de abrangência nacional do Energyprofiler, o primeiro estudo nacional do perfil energético do setor residencial, revelou que ainda existem muitos lares com lâmpadas não eficientes. Para ambientes residenciais e comerciais, o periódico indica a instalação de detectores de presença, redução do uso de aparelhos de ar condicionado, isolamento térmico em paredes, portas e janelas e desligar aparelhos eletrônicos que não estejam em uso, assim como optar pelos eletroeletrônicos que sejam classificados como os mais eficientes disponíveis no mercado, entre A e A++. Reduzir o consumo de gás e aproveitar mais o calor natural, bem como aplicar medidas de economia de energia em fábricas, também está entre as dicas oferecidas pelo jornal. |
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segunda-feira, 18 de julho de 2011
Contas surpreendem consumidores
Fonte: Band News - 08.07.2011 |
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Brasil - Bastou a temperatura cair para a conta de luz aumentar consideravelmente. Além do aquecedor, todos os dias ligar os três aparelhos de ar condicionado na temperatura máxima para espantar o frio. Realmente nesses dias muito frios, a gente sempre acaba exagerando um pouco. De acordo com o engenheiro eletricista, Sérgio Rhade, medidas simples podem ajudar a evitar gastos nesta época do ano, como manter portas e janelas fechadas e usar um aquecedor adequado ao tamanho da sala. "Os aquecedores são equipamentos para ambientes pequenos e para uso durante um tempo relativamente curto. Tentar aquecer uma sala de estar com um aquecedor pequeno vai gastar muito e o resultado não é bom", alerta o engenheiro. O chuveiro elétrico é outro vilão. Na posição inverno o consumo de energia aumenta 30%. Mas se for difícil diminuir o tempo do banho ou abrir mão dos aquecedores, os consumidores podem eliminar o desperdício de energia em outros eletrodomésticos. Com o clima frio, o termostato da geladeira deve estar na potência mínima e as borrachas de vedação em bom estado. Usar as grades do motor para secar roupas pode aumentar o consumo de energia. Outra dica é acumular roupas para passar e evitar ligar o ferro diversas vezes, e usar as máquinas de lavar roupa e louça na capacidade máxima. |
Búzios pode economizar 40% na conta de luz com 'Cidade Inteligente'
Fonte: Portal G1 - 11.07.2011 |
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Rio de Janeiro - Os moradores de Búzios, na Região dos Lagos, vão poder economizar até 40% na conta de luz após a instalação de uma rede de energia inteligente. A medida faz parte do projeto "Cidade Inteligente", apresentado nesta segunda-feira, 11 de julho, pelo governo do Estado e por representantes da Ampla, concessionária responsável pelo serviço. O município famoso por suas praias paradisíacas será o primeiro da América Latina a adotar o novo tipo de consumo. A proposta prevê a instalação de medidores inteligentes e novos sistemas de automatização da rede. A cidade terá ainda carros e bicicletas elétricas, dois postos de recarga de energia, e a iluminação pública da cidade será feita através de lâmpadas LED. “Toda a cidade vai ganhar iluminação LED, que são lâmpadas caras, mas representam uma economia de 70%, ou seja, o investimento se paga”, disse o governador Sérgio Cabral, que estava presente durante a assinatura do convênio. Tarifas diferentes de acordo com horário Segundo o presidente da Ampla, Marcelo Llévenes, a empresa pretende aplicar tarifas diferenciadas, de acordo com o horário de consumo, como funciona na telefonia móvel. “Os testes que estamos fazendo com medição de tarifa horária, que permite cobrar diferentes valores em diferentes horários do dia, vai permitir economia de 30% a 40%”, disse ele. De acordo com a Ampla, o consumidor poderá acompanhar em tempo real os gastos com energia elétrica. A previsão é que a medição da tarifa horária seja instalada até o início do ano que vem, data que o consumidor começará a observar redução na conta de luz. Segundo Llévenes, o projeto terá quatro etapas. Nesta primeira fase foram investidos R$ 31 milhões na cidade de Búzios. |
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Sistemas inteligentes e ambientes mutáveis na cor e na forma
Fonte: O Globo - 10.07.2011 |
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Brasil - A casa em que a classe de renda alta imagina que vai morar em poucos anos (quem sabe já em 2020?) precisa ser emocional, funcional e filosófica. Emocional porque é feita para proporcionar conforto em todos os seus ambientes e momentos: na hora de relaxar, trabalhar, receber ou se embelezar, ela precisa ser acolhedora. Funcional porque tem que ser prática e, para isso, a tecnologia surge como fator fundamental também nos momentos mais variados. Na hora do lazer, entram em cena os superaparelhos de TV, games e computadores; na hora da limpeza, os banheiros automatizados e pisos autolimpantes não exigem muito; e na hora de receber os amigos, paredes que se movem mudam de lugar como se fossem simples biombos e LEDs coloridos se encarregam de mudar as cores — quase ao mesmo tempo em que o morador muda de humor. Design ganha ainda mais importância "Hoje, estamos a serviço da tecnologia e isso nos tornou muito individualistas. Cada pessoa da casa tem sua TV, seu computador e fica trancado em seu próprio mundo. Nessa nova casa, a tecnologia vai estar a serviço do nosso bem estar e das nossas individualidades", diz a socióloga Natalia Tanese Miranda. E nesse novo mundo, ganha importância também a questão da sustentabilidade: reduzir consumo de energia e água; investir em materiais menos poluentes e mais sustentáveis, fazendo ambientes com isolamento acústico e térmico; e diminuir a produção de lixo passam a ser questões fundamentais para essas pessoas. Sem, claro, abrir mão da qualidade e do design que aparece cada vez mais como um fator importante de diferenciação. Afinal, beleza é fundamental. |
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Inscrições abertas para 4º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável
Fonte: Procel Info - 08.07.2011 |
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![]() Para tratar do tema "Inovação e Realidade: iniciativas, experiências e o negócio no contexto da sustentabilidade", o evento contará com especialistas do setor da construção sustentável. No segundo dia de evento, o painel 1 sobre "Integração entre projetos de grande escala e o espaço urbano" irá abordar questões como a gestão de água, as coberturas frias e mobilidade urbana. Já o Painel 2 irá enfatizar questões sobre "Qualidade de vida no espaço urbano". No Painel 3, o papel do setor de construção civil e as iniciativas e ações brasileiras para adaptação urbana às mudanças climáticas no setor serão discutidos de acordo com o tema "RIO+20 e a Construção sustentável". Para saber mais sobre o evento, clique www.sbcs.net.br. |
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Sensores economizam energia e permitem ajuste remoto
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Sustentabilidade na cadeia industrial alinha múltiplas disciplinas
Fonte: Portal Fator Brasil - 07.07.2011 |
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São Paulo - O gerenciamento da sustentabilidade engendra um novo perfil de profissional, capacitado para entender, evidenciar e agir sobre vários planos e quadros de referência da atividade industrial. No contexto da sustentabilidade, o desenvolvimento de produtos e processos produtivos sustentáveis depende de competências técnicas multidisciplinares advindas das áreas do conhecimento, tais como: engenharia da produção, engenharia de processos, análise do ciclo de vida do produto, engenharia química, biologia, engenharia ambiental, gestão de projetos, direito ambiental, ética, entre outras. "Nosso ponto de vista é o da engenharia, mas as competências se complementam", explica João Amato Neto, professor da Fundação Vanzolini. Para ajudar na formação desse novo perfil profissional, a Fundação Vanzolini criou o curso de capacitação em Sustentabilidade na Cadeia Produtiva coordenado pelo professor Amato. A metodologia do curso propõe uma análise crítica dos tradicionais sistemas de produção, abrindo espaço para que os alunos compreendam a viabilidade de projetos e empreendimentos, do ponto de vista econômico, social e ambiental. "O curso não atrai só o interesse de quem atua no setor industrial e busca uma formação generalista. Profissionais do ramo e serviços bancários e do varejo também procuram o curso para entender melhor os processos industriais sustentáveis e aferir padrões de qualidade dos parceiros", salienta Amato. Empresas como o banco Itaú, Braskem, Santista, Aracruz, Walmart, Natura, Pão de Açúcar ou de setores como o químico e petroquímico, farmacêutico, alimentos e cosméticos formam parte da lista de clientes dos cursos da Fundação Vanzolini. Mas setores importantes que compõem o parque industrial brasileiro ainda não acordaram para o problema: o de mineração, para citar um exemplo. Empresas ou entidades que pretendem desenvolver um projeto de sustentabilidade, reduzir consumo de materiais, energia ou montar equipes de combate à poluição também precisam analisar os conceitos incluídos na grade do curso. Curso de Capacitação Sustentabilidade na Cadeia Produtiva (Sistemas de Produção Sustentável)| carga horária: 160 horas| dias e horários: sábados, das 8h às 17h, Centro de Treinamento da Fundação Vanzolini, Avenida Paulista, 967, 5º andar, inscrições: até 15/7/2011 | matrícula: até 19/7/2011, telefones: 0800 770 06 08 (Estado de São Paulo), (11) 3145-3717 (demais regiões), (11) 3024-2262 (cursos in company), e-mail dos cursos in company: ecp@vanzolini.org.br| Site: www.vanzolini.org.br. |
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Norma ISO 50.001 permite economia de energia de até 40%
Fonte: Mundo Energía - 05.07.2011 |
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Espanha - A atual escassez de energia, os custos elevados para as empresas, o claro objetivo de respeitar o meio ambiente e o aumento da legislação sobre o assunto promoveram o desenvolvimento da ISO. O padrão para sistemas de gestão de energia tem sido desenvolvido ao longo de vários anos com especialistas em gestão de energia de mais de 60 países que se uniram para criar o modelo. Da mesma forma que outros padrões desenvolvidos pela organização, a ISO 50001 responde diretamente a uma necessidade e demanda das empresas. O padrão pode ser integrado com outros, como o de gestão de qualidade ISO 9.001 e de gestão de meio ambiente ISO 14.001. A nova norma permitirá que as empresas não apenas economizem custos e reduzam as emissões de CO2, mas também melhorem sua reputação, demonstrando seu compromisso com o desenvolvimento sustentável. É vital que as empresas espanholas comecem a redefinir seus processos com base em planos de eficiência que consigam que o gasto com energia seja menor. Investir em eficiência é sempre investir em economia, em conhecimento e em produtividade. E isso sem levar em conta o apoio econômico governamental e a autonomia que são oferecidos nesta área. |
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Prêmio Brasil de Ação Ambiental é lançado na Firjan
Fonte: JB - 06.07.2011 | ||
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Rio de Janeiro - Foi lançado na quarta-feira, 6 de julho, no Fórum Rio Ambiente 2011, organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o Prêmio Brasil de Ação Ambiental, uma realização da Casa Brasil, em parceria com o JB. O prêmio vai reconhecer as empresas e organizações que adotam iniciativas sustentáveis em suas atividades produtivas. A premiação, com estruturação técnica da Firjan, será efetivada nas categorias Ar, Água, Biodiversidade/Florestas, Educação Ambiental, Resíduos, Eficiência Energética, Ecoturismo e Melhor Ação de Comunicação Social em Meio Ambiente. O secretário executivo do prêmio, Ivan Sá Earp de Mello e Silva, explica que alguns dos critérios que serão levados em conta são a capacidade de replicabilidade, a criatividade da iniciativa e a otimização dos recursos naturais. “O conceito e a inovação é que são importantes. Às vezes uma empresa gasta uma fortuna em uma tecnologia, enquanto outras têm uma ideia simples que produz um resultado igualmente benéfico para o meio ambiente”, analisa Ivan. Segundo ele, a importância de um prêmio como este é reconhecer as boas ideias aplicadas Brasil afora, mas que muitas vezes não recebem a devida atenção. “É importante que elas sejam replicadas. Nós queremos apresentar esses trabalhos para todos os setores, para que possam ser reproduzidos e incentivar para que as pessoas continuem se engajando nessa causa do meio ambiente. Uma iniciativa usada em uma pequena escola, por exemplo, pode ser reproduzida em uma grande indústria, ou em todo um setor”, afirma o secretário do Prêmio. A secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Samira Crespo, deu uma palestra sobre a conferência “Rio + 20” no evento e considerou o Prêmio Brasil de Ação Ambiental um aliado estratégico do governo. “É um reconhecimento público de quem faz a diferença com práticas sustentáveis e inspira as pessoas que têm vontade de aderir a uma iniciativa dessas, mas não sabe como. Além disso, mostra a evolução do nosso país nesse campo”, salientou a secretária. As inscrições para o prêmio poderão ser feitas do dia 14 de julho ao dia 10 de setembro, através do site www.jb.com.br/pbaa2011. Apenas pessoas jurídicas poderão se inscrever. A cerimônia de premiação será feita no dia 25 de outubro, na sede da Firjan, no Centro. |
terça-feira, 12 de julho de 2011
Universidade apresenta soluções para reduzir impacto ambiental na construção civil
Fonte: Atitude Sustentável - 06.07.2011 |
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Paraná - O setor da construção civil é uma das atividades que mais gera impacto no meio ambiente, consumindo cerca de 55% da madeira, 40% de matérias primas e energia em âmbito mundial, segundo estudos do Worldwatch Institute. Algumas propostas como a certificação LEED ( Leadership in Energy and Environmental Design), do Green Building Council, estão sendo adotadas por vários países para aumentar o número de construções sustentáveis. Esse selo já foi adotado por 41 nações, contabilizando mais de 744 milhões de metros quadrados de obras. A UFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) começou a construção de um novo prédio da instituição, que já está inscrito na certificação LEED. Para obter o selo, um empreendimento precisa reunir pelo menos 40 pontos, dos 110 possíveis, nos cinco critérios avaliados pela ferramenta LEED: materiais e recursos, energia e atmosfera, espaço sustentável – site, qualidade ambiental interna e o uso racional da água. Estima-se que a pontuação dessa construção tenha no mínimo 50 pontos. A obra será o novo prédio do LIGH (Laboratórios Integrados de Genética Humana) em Curitiba, e demonstra como um bom planejamento pode ser um grande passo para a sustentabilidade. Para a Maria da Graça Bicalho, coordenadora do laboratório, a importância da obra é ser uma referência para a sociedade, também formando uma geração de futuros profissionais preocupados com a questão. “Não é somente um prédio sustentável, mas sim uma construção que também manterá a sua gestão preocupada com o meio ambiente. Estamos alinhando o conceito ecológico com os valores da instituição, demonstrando para a sociedade e o ambiente acadêmico a importância de respeitar o uso de recursos naturais”, explica a professora. A data prevista da entrega do novo prédio da UFPR é em dezembro de 2012, com soluções que reduzem 25% o uso de energia e 60% nos gastos com iluminação, quando comparados com um edifício padrão do mesmo porte. Outro diferencial é o tratamento e reutilização de todo o efluente sanitário, destinado para a irrigação de plantas posicionadas para conter o fluxo de água em enxurradas, uma diminuição de 38% da água pluvial que vai para a rede de captação. Até mesmo durante o processo de construção, medidas como a instalação de um lava rodas no canteiro de obra para não sujar ruas da vizinhança foram tomadas. Ela também conta com uma equipe em tempo integral que faz a gestão de resíduos, responsável pela triagem, logística interna, manutenção das baias em que o lixo será armazenado, organização e limpeza. Entre as principais soluções voltadas à sustentabilidade propostas no projeto estão: - A criação de um layout interno modular, permitindo que mesas e bancadas sejam realocadas pelos próprios usuários, sem a necessidade de novas obras; - O aproveitamento da energia solar para aquecimento de água e para a produção de água destilada; - O aproveitamento das águas pluviais por meio de reservatório de captação; - A utilização de madeiras de reflorestamento, materiais e insumos renováveis e reciclados; - A instalação de telhado verde modular sobre a cobertura, aumentando o isolamento térmico e colaborando para a redução no consumo de energia; - Um projeto paisagístico “funcional”, voltado a auxiliar na correta gestão e aproveitamento da água pluvial; - O uso de sistemas de automação nos projetos de iluminação, climatização, segurança e comunicação, permitindo uma gestão integrada e inteligente dos sistemas para reduzir o consumo de energia elétrica; - A coleta e separação de resíduos gerados na operação de todo o edifício, especialmente nos laboratórios; - A preservação e valorização da paisagem, possibilitando o mínimo impacto ambiental sobre o entorno; - A orientação, com a implantação dos laboratórios de forma a otimizar o conforto térmico e a iluminação natural; - A criação de um grupo interno de implantação e monitoramento de práticas sustentáveis. A disposição dos laboratórios em um único pavimento, sobre pilotis, que colaborará para: - um maior isolamento térmico do edifício; - o uso de iluminação e ventilação naturais, gerando economia de energia elétrica e reduzindo riscos de contaminação; - a preservação e cobertura das áreas de estacionamento; - a possibilidade de intervir nas instalações dos laboratórios sem interrupção da rotina laboratorial ou riscos de contaminação. Sobre o novo LIGH Parte do Departamento de Genética da Federal do Paraná, o novo prédio permitirá a integração do Laboratório de Citogenética Humana e Oncogenética ao Laboratório de Imunogenética e Histocompatibilidade da UFPR – entidade que há mais de 10 anos atua como unidade laboratorial credenciada pelo Sistema Único de Saúde – SUS, colaborando com o Sistema Nacional de Transplantes (SNT) no atendimento à demanda da comunidade na realização de exames destinados aos transplantes. A nova estrutura apoiará também a integração e consolidação de outras áreas do Departamento de Genética da Universidade, como Genética Forense, Genômica e Bioinformática. Além disso, o edifício abrigará também o Memorial Newton Freire-Maia, um espaço reservado à divulgação da ciência, cultura e educação. |
Cidade é tida como referência em sustentabilidade
Fonte: Jornal de Nisa - 06.07.2011 |
Portugal - Reduzir as emissões de carbono em 26% até 2020 e tornar a cidade de Nisa uma referência em termos de sustentabilidade ambiental são alguns dos objetivos do Projeto Nisa Ecoeficiente, apresentado ao público recentemente. Desenvolvido pela Off 7, uma empresa nacional criada para contribuir para que Portugal caminhe para uma economia de baixo carbono, o Projeto Nisa Ecoeficiente resultou de uma candidatura do Município de Nisa ao eixo quatro do PORA 2007-2013, na tipologia de Projetos Demonstrativos e Ações de Informação e Sensibilização para uso Eficiente de Energia e de Fontes de Energia. Segundo Cátia Carias, da Off 7, além de “por a cidade de Nisa no mapa como um conselho sustentável, o Projeto foi elaborado de forma a pensar também nos benefícios econômicos: ao mesmo tempo que reduzimos custos, criamos novas oportunidades em torno da sustentabilidade". Assim, até 2020 e através da implementação das iniciativas previstas no projeto, a Off 7 espera que se consiga obter uma redução das emissões de carbono no conselho de Nisa entre 19% e 26%, o que significa uma redução de custos que pode variar entre 1,5 milhão e 2,1 milhões de euros por ano. Abrangendo cinco áreas de ecoeficiência (energia, transportes, resíduos, água e floresta e biodiversidade), o programa elaborado pela Off 7 desenvolve-se em três fases: planificação, sensibilização e ação. |
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segunda-feira, 11 de julho de 2011
Brasil bem em energias limpas
Da Agência Ambiente Energia - O relatório Who”s Winning the Clean Energy Race? (Quem está vencendo a corrida pela energia limpa?), divulgado pela ONG norte-americana Pew Charitable Trusts, coloca o Brasil na sexta posição no ranking das energias limpas. Segundo o estudo, o país subiu uma posição em 2010, tendo recebido US$ 7,6 bilhões e gerado cerca de 14 GW em renováveis. Dos investimentos, 40% foram destinados para os biocombustíveis, 31% para energia eólica e 28% para outras fontes. União Europeia, China, Alemanha, Estados Unidos estão na frente desta corrida.
De acordo com o relatório, o Brasil também ocupa a sexta posição na previsão de crescimento nos próximos cinco anos. Entre as energias limpas no país, se destacam a produção de etanol com 36 bilhões de litros, a geração elétrica com biomassa, 8.000 MW, e as pequenas centrais hidroelétricas, 5.000 MW. O documento aponta como grandes metas do país a geração de 1.805 MW por meio de fontes eólicas até 2012 e o aumento do uso de biodiesel.
O estudo revela que os investimentos em energias limpas cresceram 30% no ano passado, chegando aos US$ 243 bilhões, um recorde histórico. No ranking dos países que mais receberam recursos, o destaque segue sendo a China, que foi o destino de cerca de um quinto de todo o dinheiro encaminhado para fontes renováveis, US$ 54,4 bilhões.
Segundo o documento, 90% de todos os investimentos foram para países do G20. A União Europeia, se for considerada como um único destino, ficaria em primeiro lugar com US$ 94 bilhões, sendo a Alemanha e a Itália os grandes destaques, com US$ 41,2 bilhões e US$ 13,9 bilhões respectivamente.
A capacidade instalada mundial de renováveis, destaca o relatório, está em 388 GW, com 40 GW em eólicas e 17 GW de solares tendo sido adicionadas no ano passado. O relatório foi produzido com base em dados de 2010, portanto ainda não leva em conta os efeitos da recente crise nuclear. Por isso, é bem provável que o recorde histórico nos investimentos em energias limpas alcançado no ano passado seja ultrapassado com facilidade em 2011.
De acordo com o relatório, o Brasil também ocupa a sexta posição na previsão de crescimento nos próximos cinco anos. Entre as energias limpas no país, se destacam a produção de etanol com 36 bilhões de litros, a geração elétrica com biomassa, 8.000 MW, e as pequenas centrais hidroelétricas, 5.000 MW. O documento aponta como grandes metas do país a geração de 1.805 MW por meio de fontes eólicas até 2012 e o aumento do uso de biodiesel.
O estudo revela que os investimentos em energias limpas cresceram 30% no ano passado, chegando aos US$ 243 bilhões, um recorde histórico. No ranking dos países que mais receberam recursos, o destaque segue sendo a China, que foi o destino de cerca de um quinto de todo o dinheiro encaminhado para fontes renováveis, US$ 54,4 bilhões.
Segundo o documento, 90% de todos os investimentos foram para países do G20. A União Europeia, se for considerada como um único destino, ficaria em primeiro lugar com US$ 94 bilhões, sendo a Alemanha e a Itália os grandes destaques, com US$ 41,2 bilhões e US$ 13,9 bilhões respectivamente.
A capacidade instalada mundial de renováveis, destaca o relatório, está em 388 GW, com 40 GW em eólicas e 17 GW de solares tendo sido adicionadas no ano passado. O relatório foi produzido com base em dados de 2010, portanto ainda não leva em conta os efeitos da recente crise nuclear. Por isso, é bem provável que o recorde histórico nos investimentos em energias limpas alcançado no ano passado seja ultrapassado com facilidade em 2011.
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Solar Fotovoltaica: em busca de menores custos
Da Agência Ambiente Energia - Especialistas do IEEE acreditam que, nos próximos 10 anos, os sistemas solares fotovoltaicos podem se tornar a alternativa mais econômica para geração de eletricidade, mesmo na comparação com os combustívies fósseis. Eles apontam que, para isso, a indústria global deve continuar melhorando a eficiência das tecnologias de células solares PV e criar economias de escala para reduzir ainda mais os custos de fabricação. O IEEE tem algumas iniciativas para incentivar esses avanços.
“A tecnologia solar PV vai mudar o jogo”, afirma James Prendergast, integrante sênior e diretor-Executivo do IEEE. “Nenhuma outra fonte alternativa tem o mesmo potencial. À medida que o custo da eletricidade gerada por luz solar continuar diminuindo em comparação às fontes tradicionais de energia, teremos uma enorme adoção no mercado e acredito que esse crescimento será limitado apenas pela oferta. Fundamentalmente, a tecnologia solar PV se tornará um dos elementos essenciais da solução para nossos desafios energéticos em curto e longo prazo”, acrescenta.
De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA, International Energy Agency), a capacidade solar PV global vem aumentando a uma taxa anual de mais de 40% desde 2000. Até 2050, espera-se que a tecnologia solar PV forneça 11% da produção global de eletricidade, correspondendo a 3.000 gigawatts de capacidade instalada acumulada. Isso causaria uma diminuição na emissão de gases de efeito estufa estimada em 2,3 gigatons, o que equivaleria a reduzir as emissões pelo uso da eletricidade em 253 milhões de casas por ano.
Hoje, no entanto, ainda existem alguns desafios de engenharia para chegarmos a esse cenário. “Para que a tecnologia solar PV possa realmente competir com a geração tradicional de energia, o custo e a eficiência para transformar a luz solar em eletricidade precisam continuar melhorando”, diz Jie Shu, integrante do IEEE e diretor do Laboratório de Aplicação de Energia Solar, do Instituto de Conversão Energética de Guangzhou, da Academia Chinesa de Ciências.
O professor Steven Ringel, integrante sênior do IEEE e diretor do Instituto de Pesquisa de Materiais da Ohio State University, confirmou que um desafio primário que ainda permanece para muitas tecnologias PV é atingir a eficiência máxima, pois isso geraria um custo menor para o sistema. “Há uma competição bastante saudável acontecendo na frente tecnológica agora”, ressalta Ringel. “Atualmente, temos tecnologias promissoras com altíssima eficiência, mas com custo maior, além de tecnologias de eficiência baixa com custo menor. As tecnologias que vão prevalecer combinarão o melhor de ambas, oferecendo a maior eficiência com o menor custo”.
Apesar dos desafios, houve avanços significativos na tecnologia solar PV e na disponibilidade dos materiais necessários para desenvolvê-la. Por exemplo, o suprimento do silício, material usado na tecnologia solar PV, agora está mais disponível do que há cinco anos. Avanços nos materiais de película fina usados nos painéis solares residenciais e nos sistemas PV concentrados usados em ambientes comerciais de matrizes, no armazenamento de energia solar e nas tecnologias de controle eletrônico estão contribuindo para melhorias na eficiência das células solares.
O IEEE está trabalhando ativamente para reunir uma comunidade global de especialistas para superar as barreiras e adotar mais amplamente o sistema de energia solar PV. Por exemplo, a Electron Devices Society (Sociedade de Dispositivos de Elétrons) do IEEE lançará o periódico IEEE Journal of Photovoltaics (Periódico de Tecnologia Fotovoltaica) ainda neste ano. O IEEE também expandiu sua conferência sobre tecnologias solares, a IEEE Photovoltaic Specialist Conference (Conferência de Especialistas em Tecnologia Fotovoltaica), a ser realizada de 19 a 24 de junho em Seattle, Washington, incluindo mais de 1.000 apresentações técnicas sobre a pesquisa, o desenvolvimento, a fabricação e a implementação de células solares.
Na verdade, o IEEE usa uma matriz solar PV para gerar energia para sua sede em Piscataway, Nova Jersey. Em 2009, foi instalada uma matriz solar de cobertura de 50 kW, consistindo em mais de 275 painéis, para reduzir os custos de eletricidade e as emissões de dióxido de carbono em 71,5 toneladas. Para este ano, o IEEE planeja expandir a capacidade de geração da matriz solar existente para 220 kW, com mais fases futuras em planejamento para seus outros edifícios.
“A tecnologia solar PV vai mudar o jogo”, afirma James Prendergast, integrante sênior e diretor-Executivo do IEEE. “Nenhuma outra fonte alternativa tem o mesmo potencial. À medida que o custo da eletricidade gerada por luz solar continuar diminuindo em comparação às fontes tradicionais de energia, teremos uma enorme adoção no mercado e acredito que esse crescimento será limitado apenas pela oferta. Fundamentalmente, a tecnologia solar PV se tornará um dos elementos essenciais da solução para nossos desafios energéticos em curto e longo prazo”, acrescenta.
De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA, International Energy Agency), a capacidade solar PV global vem aumentando a uma taxa anual de mais de 40% desde 2000. Até 2050, espera-se que a tecnologia solar PV forneça 11% da produção global de eletricidade, correspondendo a 3.000 gigawatts de capacidade instalada acumulada. Isso causaria uma diminuição na emissão de gases de efeito estufa estimada em 2,3 gigatons, o que equivaleria a reduzir as emissões pelo uso da eletricidade em 253 milhões de casas por ano.
Hoje, no entanto, ainda existem alguns desafios de engenharia para chegarmos a esse cenário. “Para que a tecnologia solar PV possa realmente competir com a geração tradicional de energia, o custo e a eficiência para transformar a luz solar em eletricidade precisam continuar melhorando”, diz Jie Shu, integrante do IEEE e diretor do Laboratório de Aplicação de Energia Solar, do Instituto de Conversão Energética de Guangzhou, da Academia Chinesa de Ciências.
O professor Steven Ringel, integrante sênior do IEEE e diretor do Instituto de Pesquisa de Materiais da Ohio State University, confirmou que um desafio primário que ainda permanece para muitas tecnologias PV é atingir a eficiência máxima, pois isso geraria um custo menor para o sistema. “Há uma competição bastante saudável acontecendo na frente tecnológica agora”, ressalta Ringel. “Atualmente, temos tecnologias promissoras com altíssima eficiência, mas com custo maior, além de tecnologias de eficiência baixa com custo menor. As tecnologias que vão prevalecer combinarão o melhor de ambas, oferecendo a maior eficiência com o menor custo”.
Apesar dos desafios, houve avanços significativos na tecnologia solar PV e na disponibilidade dos materiais necessários para desenvolvê-la. Por exemplo, o suprimento do silício, material usado na tecnologia solar PV, agora está mais disponível do que há cinco anos. Avanços nos materiais de película fina usados nos painéis solares residenciais e nos sistemas PV concentrados usados em ambientes comerciais de matrizes, no armazenamento de energia solar e nas tecnologias de controle eletrônico estão contribuindo para melhorias na eficiência das células solares.
O IEEE está trabalhando ativamente para reunir uma comunidade global de especialistas para superar as barreiras e adotar mais amplamente o sistema de energia solar PV. Por exemplo, a Electron Devices Society (Sociedade de Dispositivos de Elétrons) do IEEE lançará o periódico IEEE Journal of Photovoltaics (Periódico de Tecnologia Fotovoltaica) ainda neste ano. O IEEE também expandiu sua conferência sobre tecnologias solares, a IEEE Photovoltaic Specialist Conference (Conferência de Especialistas em Tecnologia Fotovoltaica), a ser realizada de 19 a 24 de junho em Seattle, Washington, incluindo mais de 1.000 apresentações técnicas sobre a pesquisa, o desenvolvimento, a fabricação e a implementação de células solares.
Na verdade, o IEEE usa uma matriz solar PV para gerar energia para sua sede em Piscataway, Nova Jersey. Em 2009, foi instalada uma matriz solar de cobertura de 50 kW, consistindo em mais de 275 painéis, para reduzir os custos de eletricidade e as emissões de dióxido de carbono em 71,5 toneladas. Para este ano, o IEEE planeja expandir a capacidade de geração da matriz solar existente para 220 kW, com mais fases futuras em planejamento para seus outros edifícios.
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Águas subterrâneas do rio Mapocho irão refrigerar empreendimento no Chile
Fonte: Pini Web - 24.06.2011
Chile - O Parque Titanium, composto por três edifícios comerciais em execução no bairro El Golf, em Santiago, é a grande aposta chilena no uso de energia geotérmica para climatização do ambiente. Sob uma área de 60 mil m² onde o empreendimento é erguido, passam águas do Rio Mapocho a uma temperatura praticamente constante de 15ºC. O degelo da cordilheira dos Andes colabora para a manutenção da baixa temperatura no verão. Essa água subterrânea será utilizada para refrigerar o interior das três torres planejadas.
As duas primeiras torres do empreendimento, em forma triangular, são erguidas em ritmos distintos. A primeira, mais avançada, será inaugurada na metade de 2012 e a segunda, recém saindo da etapa de fundações, no final do mesmo ano. Em 2013 estará concluída a terceira edificação. O projeto de desenvolvimento imobiliário leva a assinatura do arquiteto chileno Abraham Senerman.
Segundo o arquiteto Andrés Weil, responsável pelo andamento do projeto, a água coletada num volume de 280 l/s será utilizada para a refrigeração antes de ser injetada no aquífero a 100 m de profundidade. Proibida para consumo, ela pode ser utilizada para gerar refrigeração. Antes de ser injetada, essa água passa por "intercambiador" de calor localizado no subterrâneo, que esfria os equipamentos VRV (volume de refrigeração variável) localizados nos diversos andares.
O sistema deve permitir a redução do consumo de energia elétrica, um dos requisitos para a obtenção da certificação LEED de sustentabilidade. Segundo Weil, o sistema de climatização é de última geração, mas não deixa de ser convencional. Funciona por volume de refrigeração variável (VRV), podendo estabelecer a climatização do ambiente levando em conta a temperatura de distintos recintos. Cada andar dos edifícios terá duas máquinas do tamanho de um frigobar, que se encarregarão de manter a refrigeração distribuída internamente por dutos.
Segundo Weil, o sistema substitui outros procedimentos mais comuns que utilizam mais energia para levar essa água ao topo do edifício. De acordo com cálculos do arquiteto, em relação ao sistema convencional de refrigeração, os VRVs geram uma economia de consumo de energia de 60% e os VRVs que utilizam água, 90%. "A geotermia foi um presente que nós recebemos por estar ao lado do Rio Mapocho", diz Weil. Mas sua utilização não se restringe a essa situação, e por isso o arquiteto indica aos seus pares considerar a possibilidade de fazer uso dela em seus projetos. No Chile, alguns edifícios já utilizam esse tipo de energia.
Chile - O Parque Titanium, composto por três edifícios comerciais em execução no bairro El Golf, em Santiago, é a grande aposta chilena no uso de energia geotérmica para climatização do ambiente. Sob uma área de 60 mil m² onde o empreendimento é erguido, passam águas do Rio Mapocho a uma temperatura praticamente constante de 15ºC. O degelo da cordilheira dos Andes colabora para a manutenção da baixa temperatura no verão. Essa água subterrânea será utilizada para refrigerar o interior das três torres planejadas.
As duas primeiras torres do empreendimento, em forma triangular, são erguidas em ritmos distintos. A primeira, mais avançada, será inaugurada na metade de 2012 e a segunda, recém saindo da etapa de fundações, no final do mesmo ano. Em 2013 estará concluída a terceira edificação. O projeto de desenvolvimento imobiliário leva a assinatura do arquiteto chileno Abraham Senerman.
Segundo o arquiteto Andrés Weil, responsável pelo andamento do projeto, a água coletada num volume de 280 l/s será utilizada para a refrigeração antes de ser injetada no aquífero a 100 m de profundidade. Proibida para consumo, ela pode ser utilizada para gerar refrigeração. Antes de ser injetada, essa água passa por "intercambiador" de calor localizado no subterrâneo, que esfria os equipamentos VRV (volume de refrigeração variável) localizados nos diversos andares.
O sistema deve permitir a redução do consumo de energia elétrica, um dos requisitos para a obtenção da certificação LEED de sustentabilidade. Segundo Weil, o sistema de climatização é de última geração, mas não deixa de ser convencional. Funciona por volume de refrigeração variável (VRV), podendo estabelecer a climatização do ambiente levando em conta a temperatura de distintos recintos. Cada andar dos edifícios terá duas máquinas do tamanho de um frigobar, que se encarregarão de manter a refrigeração distribuída internamente por dutos.
Segundo Weil, o sistema substitui outros procedimentos mais comuns que utilizam mais energia para levar essa água ao topo do edifício. De acordo com cálculos do arquiteto, em relação ao sistema convencional de refrigeração, os VRVs geram uma economia de consumo de energia de 60% e os VRVs que utilizam água, 90%. "A geotermia foi um presente que nós recebemos por estar ao lado do Rio Mapocho", diz Weil. Mas sua utilização não se restringe a essa situação, e por isso o arquiteto indica aos seus pares considerar a possibilidade de fazer uso dela em seus projetos. No Chile, alguns edifícios já utilizam esse tipo de energia.
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China continua recompensando empresas que adotam tecnologias eficientes em energia
Fonte: CRI Online - 24.06.2011
China - A China continuará a distribuir fundos para recompensar as empresas que equipam suas técnicas de produção e instalações com tecnologias eficientes em energia, informou na sexta-feira, 24 de junho, o Ministério das Finanças.
A medida visa promover as tecnologias verdes e aumentar a eficiência energética da segunda maior economia mundial, que prometeu reduzir em 40% a 45% as emissões de dióxido de carbono por unidade do Produto Interno Bruto até o final de 2020, disse o Ministério em uma declaração divulgada em seu site.
Para que as empresas recebam a recompensa, é preciso que consumam mais de 30 mil toneladas de carvão equivalente (TCE, na sigla em inglês) por ano antes de adotar as tecnologias eficientes em energia e economizar 5 mil TCE após a transformação tecnológica.
As companhias no leste do país receberão 240 yuans (US$ 36,92) por TCE poupada e as do centro e oeste da China terão 300 yuans por TCE como recompensa, segundo a declaração.
China - A China continuará a distribuir fundos para recompensar as empresas que equipam suas técnicas de produção e instalações com tecnologias eficientes em energia, informou na sexta-feira, 24 de junho, o Ministério das Finanças.
A medida visa promover as tecnologias verdes e aumentar a eficiência energética da segunda maior economia mundial, que prometeu reduzir em 40% a 45% as emissões de dióxido de carbono por unidade do Produto Interno Bruto até o final de 2020, disse o Ministério em uma declaração divulgada em seu site.
Para que as empresas recebam a recompensa, é preciso que consumam mais de 30 mil toneladas de carvão equivalente (TCE, na sigla em inglês) por ano antes de adotar as tecnologias eficientes em energia e economizar 5 mil TCE após a transformação tecnológica.
As companhias no leste do país receberão 240 yuans (US$ 36,92) por TCE poupada e as do centro e oeste da China terão 300 yuans por TCE como recompensa, segundo a declaração.
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Janelas solares ajudam a reduzir o consumo de energia
Fonte: Reuters - 24.06.2011
Estados Unidos - Uma nova janela desenvolvida com células solares recebeu, recentemente, o reconhecimento da GE e um financiamento de US$ 100 mil pela inovação. A ideia é que a janela deixe entrar menos luz natural, mesmo sendo transparente, de modo que os prédios tenham a sombra necessária durante as horas de sol quente. Com isso, a janela pretende reduzir o uso de ar condicionado tornando o edifício mais eficiente energeticamente. Paralelamente, os painéis produzem energia solar, a qual pode ser utilizada pelo prédio na eletricidade.
A empresa responsável pelo equipamento, a Phytagoras Solar, irá anunciar sua primeira instalação comercial nas próximas semanas. As janelas solares custam mais do que uma janela padrão, e mais do que o metro quadrado de células fotovoltaicas, mas, de acordo com o CEO da empresa, Gonen Fink, o retorno de investimento acontece de três a cinco anos, enquanto os painéis solares levam de sete a 12 anos para pagarem por seus investimentos.
A produção de energia das janelas não é tão alta - 13 watts por metro quadrado - então, grande parte do retorno parece vir do aspecto da eficiência energética da janela. Inicialmente, a característica de resfriamento das janelas será o que irá impulsionar o mercado e incentivar as vendas
Estados Unidos - Uma nova janela desenvolvida com células solares recebeu, recentemente, o reconhecimento da GE e um financiamento de US$ 100 mil pela inovação. A ideia é que a janela deixe entrar menos luz natural, mesmo sendo transparente, de modo que os prédios tenham a sombra necessária durante as horas de sol quente. Com isso, a janela pretende reduzir o uso de ar condicionado tornando o edifício mais eficiente energeticamente. Paralelamente, os painéis produzem energia solar, a qual pode ser utilizada pelo prédio na eletricidade.
A empresa responsável pelo equipamento, a Phytagoras Solar, irá anunciar sua primeira instalação comercial nas próximas semanas. As janelas solares custam mais do que uma janela padrão, e mais do que o metro quadrado de células fotovoltaicas, mas, de acordo com o CEO da empresa, Gonen Fink, o retorno de investimento acontece de três a cinco anos, enquanto os painéis solares levam de sete a 12 anos para pagarem por seus investimentos.
A produção de energia das janelas não é tão alta - 13 watts por metro quadrado - então, grande parte do retorno parece vir do aspecto da eficiência energética da janela. Inicialmente, a característica de resfriamento das janelas será o que irá impulsionar o mercado e incentivar as vendas
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Estudantes da Liberato recebem prêmio Jovem Cientista
Fonte: NovoHamburgo.org - 04.07.2011
Rio Grande do Sul - Alunos da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, de Novo Hamburgo, receberam nesta segunda-feira, dia 04, o Prêmio Jovem Cientista, concedido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aos três melhores projetos individuais da Mostratec 2010.
O Prêmio foi criado em 2009 com o objetivo de reconhecer e incentivar o desenvolvimento da pesquisa nas escolas de ensino médio e de educação profissional. Através dele, os estudantes participarão da 63ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC Jovem), que acontece entre os dias 10 e 15 de julho, em Goiânia (GO). A cerimônia ocorreu às 17h, na presidência da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre.
Os três premiados foram os estudantes Kawoana Trauman Vianna, 18 anos, com o projeto "Análise da impregnação de nanopartículas de dióxido de zircônio e de prata com quitosana em um tecido para tratamento de saúde II", uma pesquisa que visa produzir um tecido para a confecção de meias e curativos para tratar os problemas do pé diabético, evitando amputações ou auxiliando no pós-operatório de cirurgias;Vitória Rech Astolfi, 18 anos, com o projeto "Produção limpa de biodiesel de microalgas II", que, tendo em vista os problemas sociais e ambientais causados pelo aumento da emissão de dióxido de carbono devido, principalmente, à queima de combustíveis fósseis, o projeto prevê a utilização de uma matéria prima renovável, a microalga Nannochloropsis Oculata, para a produção de biodiesel; e Mateus Rockenbach, 19 anos, com o projeto "Pro-Intel – Programa de eficiência energética inteligente", que foi dirigido à eficiência energética e baseado em estudos feitos com a população da cidade de Feliz (RS), que englobaram o consumo, a consciência ecológica e a troca de equipamentos.
Rio Grande do Sul - Alunos da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, de Novo Hamburgo, receberam nesta segunda-feira, dia 04, o Prêmio Jovem Cientista, concedido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aos três melhores projetos individuais da Mostratec 2010.
O Prêmio foi criado em 2009 com o objetivo de reconhecer e incentivar o desenvolvimento da pesquisa nas escolas de ensino médio e de educação profissional. Através dele, os estudantes participarão da 63ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC Jovem), que acontece entre os dias 10 e 15 de julho, em Goiânia (GO). A cerimônia ocorreu às 17h, na presidência da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre.
Os três premiados foram os estudantes Kawoana Trauman Vianna, 18 anos, com o projeto "Análise da impregnação de nanopartículas de dióxido de zircônio e de prata com quitosana em um tecido para tratamento de saúde II", uma pesquisa que visa produzir um tecido para a confecção de meias e curativos para tratar os problemas do pé diabético, evitando amputações ou auxiliando no pós-operatório de cirurgias;Vitória Rech Astolfi, 18 anos, com o projeto "Produção limpa de biodiesel de microalgas II", que, tendo em vista os problemas sociais e ambientais causados pelo aumento da emissão de dióxido de carbono devido, principalmente, à queima de combustíveis fósseis, o projeto prevê a utilização de uma matéria prima renovável, a microalga Nannochloropsis Oculata, para a produção de biodiesel; e Mateus Rockenbach, 19 anos, com o projeto "Pro-Intel – Programa de eficiência energética inteligente", que foi dirigido à eficiência energética e baseado em estudos feitos com a população da cidade de Feliz (RS), que englobaram o consumo, a consciência ecológica e a troca de equipamentos.
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sexta-feira, 8 de julho de 2011
Novo sistema de climatização deve economizar até 50% da fatura de energia
Fonte: Mundo Energía - 28.06.2011
Espanha - A Energesis, empresa pioneira na concepção, implementação e gestão de instalações geotérmicas, climatizará com esta energia renovável uma das quatro alas da antiga Penitênciária Modelo de Valencia.
O novo complexo administrativo Nou d'Octubre agrupará as instalações de várias secretarias, além de outros equipamentos para o bairro onde está localizado. As instalações serão climatizadas com energia geotérmica em cerca de 2 mil metros quadrados com uma potência de 180 kW. Graças ao projeto da Energesis, está previsto também uma economia de 50% na fatura de energia. Além disso, o novo sistema de climatização deve evitar a emissão de 26,8 toneladas de CO2 ao ano na atmosfera.
Espanha - A Energesis, empresa pioneira na concepção, implementação e gestão de instalações geotérmicas, climatizará com esta energia renovável uma das quatro alas da antiga Penitênciária Modelo de Valencia.
O novo complexo administrativo Nou d'Octubre agrupará as instalações de várias secretarias, além de outros equipamentos para o bairro onde está localizado. As instalações serão climatizadas com energia geotérmica em cerca de 2 mil metros quadrados com uma potência de 180 kW. Graças ao projeto da Energesis, está previsto também uma economia de 50% na fatura de energia. Além disso, o novo sistema de climatização deve evitar a emissão de 26,8 toneladas de CO2 ao ano na atmosfera.
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Empresa reduz emissões com iluminação eficiente
Fonte: Green Savers - 29.06.2011
Portugal - No armazém e central de distribuição de encomendas da Chronopost, em Lisboa, toda a iluminação é com tecnologia LED, o que permite reduzir o consumo de energia, em relação a lâmpadas incandescentes, por exemplo, além de ter uma maior vida útil. Contando com a parceria da Alternative4U, a modificação já conseguiu reduzir para a empresa 140.578,2 kW de consumo de energia por ano, o equivalente a 105,43 toneladas de dióxido de carbono, que, para serem processadas, necessitariam de 527 árvores adultas.
“Estamos cientes do peso do consumo excessivo da iluminação nas contas de energia elétrica das empresas. Optamos pela tecnologia LED, mais rentável em termos de eficiência energética e que, além de permitir uma maior economia nos custos de energia, possibilita também uma redução significativa das emissões de gases nocivos para o meio ambiente", disse o administrador-chefe da Chronopost, Olivier Establet.
Portugal - No armazém e central de distribuição de encomendas da Chronopost, em Lisboa, toda a iluminação é com tecnologia LED, o que permite reduzir o consumo de energia, em relação a lâmpadas incandescentes, por exemplo, além de ter uma maior vida útil. Contando com a parceria da Alternative4U, a modificação já conseguiu reduzir para a empresa 140.578,2 kW de consumo de energia por ano, o equivalente a 105,43 toneladas de dióxido de carbono, que, para serem processadas, necessitariam de 527 árvores adultas.
“Estamos cientes do peso do consumo excessivo da iluminação nas contas de energia elétrica das empresas. Optamos pela tecnologia LED, mais rentável em termos de eficiência energética e que, além de permitir uma maior economia nos custos de energia, possibilita também uma redução significativa das emissões de gases nocivos para o meio ambiente", disse o administrador-chefe da Chronopost, Olivier Establet.
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Fukushima e os cuidados com a energia nuclear
Fonte: Consultor Jurídico - 27.06.2011
Japão - Desde 11 de março, o mundo olha para o Japão. Uma grande emoção surgiu diante das imagens de um terremoto e de um tsunami de violência milenar, com mais de uma dezena de mortos e desaparecidos, com as famílias que perderam tudo, com todas essas vidas para salvar, proteger e reconstruir. Uma grande emoção também foi desencadeada diante da situação crítica da central nuclear de Fukushima. A história está sendo escrita pelos homens e mulheres que enfrentam essa situação com uma coragem admirável.
Essa emoção é compartilhada por toda a indústria nuclear, já que ela é indissociável de sua prioridade das prioridades: a segurança das instalações. Essa cultura, essa obsessão pela segurança, está nos genes dos profissionais que dela fazem parte. É uma escola de humildade e uma mobilização permanente em busca da melhoria contínua, pois, quando se trata de segurança, nada nunca é definitivo.
É uma escola de realismo, também: nenhuma tecnologia é livre de falhas e dos riscos decorrentes. Gerenciar esse risco é o fundamento desta indústria. É a base sobre a qual toda ela se apoia para proporcionar à sociedade energia elétrica segura, limpa, confiável, e a um preço acessível.
O que está em jogo? Primeiramente, necessidades energéticas crescentes. A eficiência energética é um imperativo, mas ela não será suficiente para conter a dinâmica da demanda: mesmo com um esforço de economia de energia duas vezes mais importante do que o realizado na OCDE nestas últimas décadas, a demanda mundial de energia deve dobrar de hoje até 2050. E os recursos fósseis não são inesgotáveis.
Em seguida, segurança de abastecimento: a escolha política visionária e constante de países como França e Japão, por exemplo, durante os últimos cinqüenta anos tem permitido apesar das crises relativas à energia fóssil, garantir a manutenção em quantidade suficiente sua demanda energética.
Enfim, o clima: sabemos que temos um limite para a emissão de CO2. A humanidade está chegando a esse limite rapidamente. Limitar o reaquecimento do planeta a 2°C significa construir, no mundo, cada ano, durante vinte anos, 100 GW de usinas sem emissões, o equivalente a 60 centrais nucleares ou a 100.000 eólicas. Na França, por exemplo, onde o parque elétrico é mais de 90% hidráulico e nuclear, são emitidas menos de 7 toneladas de CO2 por habitante, contra mais de 11 toneladas na Dinamarca ou na Alemanha que contam com cerca de 50% de carvão.
Garantir a segurança das instalações nucleares e assegurar permanentemente sua eficácia e modernização é uma realidade cotidiana na indústria nuclear. Nessas circunstâncias, é claro, a humildade, assim como a responsabilidade, devem ser rigorosas.
Os acidentes nucleares severos na central de Fukushima Daiichi, ocorridos em 3 das 14 usinas nucleares afetadas pelo terremoto seguido de tsunami no Japão, tiveram reais consequências ao público, em termos de fatalidades e prejuízos à saúde, bem como ao meio ambiente, em termos de comprometimento do uso do solo, bastante limitadas quando comparadas às dimensões da terrível tragédia humana, social, econômica e ambiental causada por esse fenômeno natural excepcionalmente severo.
A ocorrência desses acidentes, entretanto, levou a todos os governos responsáveis, dentre eles o brasileiro, a uma reavaliação da segurança de suas usinas nucleares, mesmo aquelas que empregam tecnologia diferente daquela das usinas acidentadas no Japão, bem como do cronograma de seus respectivos programas de construção de novas usinas.
A reavaliação que está sendo feita no Brasil está focada nas lições aprendidas com recentes acidentes no Japão, que mostram a importância de serem reavaliadas as bases de projeto das usinas de forma a assegurar a disponibilidade dos sistemas de segurança diante de fenômenos naturais extremos e a definição de medidas adicionais para mitigação das consequências desses fenômenos, dotando as usinas de recursos complementares para controlar acidentes que excedam essas bases de projeto.
A reavaliação em andamento certamente as aperfeiçoará ainda mais, no processo de melhoria contínua no qual elas são permanentemente gerenciadas pela Eletrobras Eletronuclear, e não impactará de forma significativa a expansão do parque nuclear nacional planejada, já que a geração elétrica nuclear desempenha um importante papel no sistema elétrico brasileiro.
No cenário de hoje, Angra 1 e Angra 2 contribuem de forma eficaz para a gestão segura do risco hídrico inerente do Sistema Interligado Nacional (SIN), cuja geração é, e ainda será por pelo menos 4 décadas a mais, majoritariamente baseada na hidroeletricidade, limpa, barata e renovável, caso único e exemplar para o mundo. O SIN vem requerendo mensalmente desde 2006 uma geração térmica mínima de 2.000 MW médios, operando na base, além de mais 8.000 MW médios térmicos complementares no pico de sua demanda. A geração nuclear é aquela mais adequada para atender a essa pequena parcela térmica que opera na base.
No cenário de amanhã, horizonte 2020, essa contribuição permanecerá, de forma a manter a principal componente da expansão da oferta baseada em novos aproveitamentos hidrelétricos a fio d'água e a crescente geração eólica e biomassa, o que sujeita o SIN a sazonalidades ainda mais acentuadas que as atuais.
No cenário do futuro, horizonte 2035, essa contribuição crescerá em importância, pois se somará ao contexto um potencial hidrelétrico em vias de esgotamento.
Baseado nos princípios do desenvolvimento sustentável é praticamente impossível elaborar qualquer cenário para os próximos 50 anos no qual, juntamente com as renováveis, não haja uma participação da geração nuclear.
A alternativa a isto seria exaurir os combustíveis fósseis, aumentando brutalmente a emissão de gases de efeito estufa, ou negar as aspirações de melhoria de qualidade de vida para bilhões de seres humanos que almejam sua efetiva inclusão social.
Japão - Desde 11 de março, o mundo olha para o Japão. Uma grande emoção surgiu diante das imagens de um terremoto e de um tsunami de violência milenar, com mais de uma dezena de mortos e desaparecidos, com as famílias que perderam tudo, com todas essas vidas para salvar, proteger e reconstruir. Uma grande emoção também foi desencadeada diante da situação crítica da central nuclear de Fukushima. A história está sendo escrita pelos homens e mulheres que enfrentam essa situação com uma coragem admirável.
Essa emoção é compartilhada por toda a indústria nuclear, já que ela é indissociável de sua prioridade das prioridades: a segurança das instalações. Essa cultura, essa obsessão pela segurança, está nos genes dos profissionais que dela fazem parte. É uma escola de humildade e uma mobilização permanente em busca da melhoria contínua, pois, quando se trata de segurança, nada nunca é definitivo.
É uma escola de realismo, também: nenhuma tecnologia é livre de falhas e dos riscos decorrentes. Gerenciar esse risco é o fundamento desta indústria. É a base sobre a qual toda ela se apoia para proporcionar à sociedade energia elétrica segura, limpa, confiável, e a um preço acessível.
O que está em jogo? Primeiramente, necessidades energéticas crescentes. A eficiência energética é um imperativo, mas ela não será suficiente para conter a dinâmica da demanda: mesmo com um esforço de economia de energia duas vezes mais importante do que o realizado na OCDE nestas últimas décadas, a demanda mundial de energia deve dobrar de hoje até 2050. E os recursos fósseis não são inesgotáveis.
Em seguida, segurança de abastecimento: a escolha política visionária e constante de países como França e Japão, por exemplo, durante os últimos cinqüenta anos tem permitido apesar das crises relativas à energia fóssil, garantir a manutenção em quantidade suficiente sua demanda energética.
Enfim, o clima: sabemos que temos um limite para a emissão de CO2. A humanidade está chegando a esse limite rapidamente. Limitar o reaquecimento do planeta a 2°C significa construir, no mundo, cada ano, durante vinte anos, 100 GW de usinas sem emissões, o equivalente a 60 centrais nucleares ou a 100.000 eólicas. Na França, por exemplo, onde o parque elétrico é mais de 90% hidráulico e nuclear, são emitidas menos de 7 toneladas de CO2 por habitante, contra mais de 11 toneladas na Dinamarca ou na Alemanha que contam com cerca de 50% de carvão.
Garantir a segurança das instalações nucleares e assegurar permanentemente sua eficácia e modernização é uma realidade cotidiana na indústria nuclear. Nessas circunstâncias, é claro, a humildade, assim como a responsabilidade, devem ser rigorosas.
Os acidentes nucleares severos na central de Fukushima Daiichi, ocorridos em 3 das 14 usinas nucleares afetadas pelo terremoto seguido de tsunami no Japão, tiveram reais consequências ao público, em termos de fatalidades e prejuízos à saúde, bem como ao meio ambiente, em termos de comprometimento do uso do solo, bastante limitadas quando comparadas às dimensões da terrível tragédia humana, social, econômica e ambiental causada por esse fenômeno natural excepcionalmente severo.
A ocorrência desses acidentes, entretanto, levou a todos os governos responsáveis, dentre eles o brasileiro, a uma reavaliação da segurança de suas usinas nucleares, mesmo aquelas que empregam tecnologia diferente daquela das usinas acidentadas no Japão, bem como do cronograma de seus respectivos programas de construção de novas usinas.
A reavaliação que está sendo feita no Brasil está focada nas lições aprendidas com recentes acidentes no Japão, que mostram a importância de serem reavaliadas as bases de projeto das usinas de forma a assegurar a disponibilidade dos sistemas de segurança diante de fenômenos naturais extremos e a definição de medidas adicionais para mitigação das consequências desses fenômenos, dotando as usinas de recursos complementares para controlar acidentes que excedam essas bases de projeto.
A reavaliação em andamento certamente as aperfeiçoará ainda mais, no processo de melhoria contínua no qual elas são permanentemente gerenciadas pela Eletrobras Eletronuclear, e não impactará de forma significativa a expansão do parque nuclear nacional planejada, já que a geração elétrica nuclear desempenha um importante papel no sistema elétrico brasileiro.
No cenário de hoje, Angra 1 e Angra 2 contribuem de forma eficaz para a gestão segura do risco hídrico inerente do Sistema Interligado Nacional (SIN), cuja geração é, e ainda será por pelo menos 4 décadas a mais, majoritariamente baseada na hidroeletricidade, limpa, barata e renovável, caso único e exemplar para o mundo. O SIN vem requerendo mensalmente desde 2006 uma geração térmica mínima de 2.000 MW médios, operando na base, além de mais 8.000 MW médios térmicos complementares no pico de sua demanda. A geração nuclear é aquela mais adequada para atender a essa pequena parcela térmica que opera na base.
No cenário de amanhã, horizonte 2020, essa contribuição permanecerá, de forma a manter a principal componente da expansão da oferta baseada em novos aproveitamentos hidrelétricos a fio d'água e a crescente geração eólica e biomassa, o que sujeita o SIN a sazonalidades ainda mais acentuadas que as atuais.
No cenário do futuro, horizonte 2035, essa contribuição crescerá em importância, pois se somará ao contexto um potencial hidrelétrico em vias de esgotamento.
Baseado nos princípios do desenvolvimento sustentável é praticamente impossível elaborar qualquer cenário para os próximos 50 anos no qual, juntamente com as renováveis, não haja uma participação da geração nuclear.
A alternativa a isto seria exaurir os combustíveis fósseis, aumentando brutalmente a emissão de gases de efeito estufa, ou negar as aspirações de melhoria de qualidade de vida para bilhões de seres humanos que almejam sua efetiva inclusão social.
Reúso de água reduz consumo em até 70%
Fonte: Diário de Grande ABC - 28.06.2011
São Paulo - Mais uma empresa da região adere a práticas sustentáveis. A Viação Guaianazes de Transporte, junto à Viação Curuçá, inicia hoje a atividade de reúso de água em suas instalações. A obra foi concluída em dois meses. Companhias como Petrobras, Rhodia e o Grand Plaza Shopping também têm estações de tratamento de água para reúso.
A ação contribuirá com a redução em até 70% no consumo de água, gerando contrapartida ao meio ambiente. O gerente da Viação Guaianazes, Pedro Rezende Brito, afirmou que na prática a diminuição é de 40 mil litros para 10 mil litros de água por dia. O custo médio para a implementação da obra é de cerca de R$ 100 mil. "O retorno é muito bom. Com essa redução no uso de água, os mananciais vão agradecer", destacou o executivo. A instalação também tem capacidade para recolher água de chuva, além de tratar a que já foi utilizada. "Fizemos isso pensando na sustentabilidade e no futuro."
A empresa Silibor, de São Bernardo, adota, desde 2003, sistema de captação de água de chuva a fim de resfriar as máquinas utilizadas na produção de materiais de borracha. "Com um dia chuvoso, conseguimos reunir de 30 mil a 40 mil litros de água. Se houver esse dia no mês, deixamos de usar nosso poço artesiano e, assim, evitamos o esgotamento do lençol freático", garante o gerente de gestão ambiental Luiz Roberto Tombolato, destacando que o reservatório tem capacidade para 80 mil litros. Ele afirma que, caso contrário, é necessário coletar água do local a cada 15 dias. Com sistema operando desde 2008, o Grand Plaza afirma que já economizou 4 milhões de litros de água - equivalente a 58 piscinas olímpicas. Isso significa queda de 30% no consumo. Além disso, a instalação ocupa 20% menos espaço do que as obras convencionais, que também contribui para reduzir em 50% o uso de energia elétrica.
A empresa de embalagens Mazurky, de São Bernardo, adotou o sistema há quatro anos. Desde então, reduziu consumo de 98m³ para 54m³ - economia anual de R$ 9.800. O tempo médio de tratamento é de seis horas, segundo o diretor técnico da Mazurky, Marcel Mazurkyewistz. Foram investidos R$ 40 mil na obra. Atualmente, a companhia investe R$ 14 mil para compra de maquinário de filtro e prensa. Assim, irá economizar mais 1.500 litros de água.
São Paulo - Mais uma empresa da região adere a práticas sustentáveis. A Viação Guaianazes de Transporte, junto à Viação Curuçá, inicia hoje a atividade de reúso de água em suas instalações. A obra foi concluída em dois meses. Companhias como Petrobras, Rhodia e o Grand Plaza Shopping também têm estações de tratamento de água para reúso.
A ação contribuirá com a redução em até 70% no consumo de água, gerando contrapartida ao meio ambiente. O gerente da Viação Guaianazes, Pedro Rezende Brito, afirmou que na prática a diminuição é de 40 mil litros para 10 mil litros de água por dia. O custo médio para a implementação da obra é de cerca de R$ 100 mil. "O retorno é muito bom. Com essa redução no uso de água, os mananciais vão agradecer", destacou o executivo. A instalação também tem capacidade para recolher água de chuva, além de tratar a que já foi utilizada. "Fizemos isso pensando na sustentabilidade e no futuro."
A empresa Silibor, de São Bernardo, adota, desde 2003, sistema de captação de água de chuva a fim de resfriar as máquinas utilizadas na produção de materiais de borracha. "Com um dia chuvoso, conseguimos reunir de 30 mil a 40 mil litros de água. Se houver esse dia no mês, deixamos de usar nosso poço artesiano e, assim, evitamos o esgotamento do lençol freático", garante o gerente de gestão ambiental Luiz Roberto Tombolato, destacando que o reservatório tem capacidade para 80 mil litros. Ele afirma que, caso contrário, é necessário coletar água do local a cada 15 dias. Com sistema operando desde 2008, o Grand Plaza afirma que já economizou 4 milhões de litros de água - equivalente a 58 piscinas olímpicas. Isso significa queda de 30% no consumo. Além disso, a instalação ocupa 20% menos espaço do que as obras convencionais, que também contribui para reduzir em 50% o uso de energia elétrica.
A empresa de embalagens Mazurky, de São Bernardo, adotou o sistema há quatro anos. Desde então, reduziu consumo de 98m³ para 54m³ - economia anual de R$ 9.800. O tempo médio de tratamento é de seis horas, segundo o diretor técnico da Mazurky, Marcel Mazurkyewistz. Foram investidos R$ 40 mil na obra. Atualmente, a companhia investe R$ 14 mil para compra de maquinário de filtro e prensa. Assim, irá economizar mais 1.500 litros de água.
Estudante do Cesumar desenvolve poste eólico em Maringá
Fonte: ODiario.com - 01.07.2011
Paraná - Um estudante do 5º ano do curso de Engenharia Mecatrônica do Cesumar criou um projeto para contribuir com a sustentabilidade ambiental de Maringá. Trata-se de um poste híbrido com turbina eólica e placas fotovoltaicas (solar), juntamente com luminária de LED.
O autor do projeto, Bruno Ponces, diz que o produto foi desenvolvido para atender ao pedido de uma construtora de Maringá para um condomínio ecológico. "Era necessário uma fonte de energia verde, mais limpa e econômica, através do vento e do sol que se adequasse à proposta do residencial", afirma.
Segundo o estudante, o poste eólico pode ser utilizado para atender sistemas de iluminação pública, tendo um rendimento relativamente alto em relação aos custos, assim representando economia para os municípios.
Além de buscar a geração de eletricidade pelo uso de uma turbina eólica e as placas fotovoltaicas, o estudante desenvolveu ainda a luminária de LED. Estas luminárias têm um rendimento superior às atuais lâmpadas de vapor de sódio utilizadas na iluminação pública, sendo que o consumo de energia pode ser até 30% menor e a vida útil mínima chegar a 18 anos (cerca de duas vezes mais que as lâmpadas de sódio).
Além do consumo inferior e durabilidade superior, a nitidez (definição de cores na visão e resolução) produzida pela luminária de LED é de 100%, enquanto as lâmpadas de vapor de sódio dão um grau de nitidez de 25%. "As luminárias de LED ainda possibilitam uma iluminação branca que, de acordo com os estudos atuais, deixam as pessoas mais alertas em relação à coloração amarelada produzidas pelas luminárias públicas atuais", diz o estudante.
As lâmpadas com LEDs são mais ecológicas que as incandescentes e até as fluorescentes por não terem agentes químicos em sua composição. Segundo Bruno, as luminárias de LED são mais caras que as comuns, entretanto o custo benefício é muito maior, pelo baixo consumo de energia, alto grau de durabilidade e de visão.
O poste desenvolvido pelo estudante encontra-se instalado no campus do Cesumar para exposição, abastecendo uma luminária de LED e uma pira simulando fogo eletrônico.
Paraná - Um estudante do 5º ano do curso de Engenharia Mecatrônica do Cesumar criou um projeto para contribuir com a sustentabilidade ambiental de Maringá. Trata-se de um poste híbrido com turbina eólica e placas fotovoltaicas (solar), juntamente com luminária de LED.
O autor do projeto, Bruno Ponces, diz que o produto foi desenvolvido para atender ao pedido de uma construtora de Maringá para um condomínio ecológico. "Era necessário uma fonte de energia verde, mais limpa e econômica, através do vento e do sol que se adequasse à proposta do residencial", afirma.
Segundo o estudante, o poste eólico pode ser utilizado para atender sistemas de iluminação pública, tendo um rendimento relativamente alto em relação aos custos, assim representando economia para os municípios.
Além de buscar a geração de eletricidade pelo uso de uma turbina eólica e as placas fotovoltaicas, o estudante desenvolveu ainda a luminária de LED. Estas luminárias têm um rendimento superior às atuais lâmpadas de vapor de sódio utilizadas na iluminação pública, sendo que o consumo de energia pode ser até 30% menor e a vida útil mínima chegar a 18 anos (cerca de duas vezes mais que as lâmpadas de sódio).
Além do consumo inferior e durabilidade superior, a nitidez (definição de cores na visão e resolução) produzida pela luminária de LED é de 100%, enquanto as lâmpadas de vapor de sódio dão um grau de nitidez de 25%. "As luminárias de LED ainda possibilitam uma iluminação branca que, de acordo com os estudos atuais, deixam as pessoas mais alertas em relação à coloração amarelada produzidas pelas luminárias públicas atuais", diz o estudante.
As lâmpadas com LEDs são mais ecológicas que as incandescentes e até as fluorescentes por não terem agentes químicos em sua composição. Segundo Bruno, as luminárias de LED são mais caras que as comuns, entretanto o custo benefício é muito maior, pelo baixo consumo de energia, alto grau de durabilidade e de visão.
O poste desenvolvido pelo estudante encontra-se instalado no campus do Cesumar para exposição, abastecendo uma luminária de LED e uma pira simulando fogo eletrônico.
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Centro de Tecnologia desenvolve novas células fotovoltaicas
Fonte: Mundo Energía - 29.06.2011
Espanha - O Centro de Tecnologia AIMEN coordena um projeto europeu com objetivo de desenvolver alternativas para as arquiteturas atuais de células fotovoltaicas, empregando matérias-primas mais baratas e diminuindo o desperdício de material devido aos erros na fabricação.
A iniciativa, conhecida como PhoSil (Células fotovoltaicas arquitetônicas baseadas em processamento avançando de laser de silício), é focado na produção de células fotovoltaicas flexíveis, de elevada eficiência e baixo custo, destinadas a setores como a construção civil, proporcionando uma melhora notável nos resultados da indústria europeia de renováveis.
De fato, de 5% a 8% das células solares encontram problemas devido ao processo de fabricação. Além disso, para cada tonelada de silício gerada, 1,5 tonelada de CO2 é lançada na atmosfera. Os módulos feitos a partir de placas de silício reciclado economizam 30% de energia em relação aos que são produzidos utilizando materiais novos. E se as peças defeituosas forem reutilizadas, o processo de produção poderia economizar até 70% da energia consumida em operações convencionais. Apenas 1% da melhora da eficiência energética representará uma economia de custos de 1 milhão de euros por ano na indústria mundial de células fotovoltaicas.
Espanha - O Centro de Tecnologia AIMEN coordena um projeto europeu com objetivo de desenvolver alternativas para as arquiteturas atuais de células fotovoltaicas, empregando matérias-primas mais baratas e diminuindo o desperdício de material devido aos erros na fabricação.
A iniciativa, conhecida como PhoSil (Células fotovoltaicas arquitetônicas baseadas em processamento avançando de laser de silício), é focado na produção de células fotovoltaicas flexíveis, de elevada eficiência e baixo custo, destinadas a setores como a construção civil, proporcionando uma melhora notável nos resultados da indústria europeia de renováveis.
De fato, de 5% a 8% das células solares encontram problemas devido ao processo de fabricação. Além disso, para cada tonelada de silício gerada, 1,5 tonelada de CO2 é lançada na atmosfera. Os módulos feitos a partir de placas de silício reciclado economizam 30% de energia em relação aos que são produzidos utilizando materiais novos. E se as peças defeituosas forem reutilizadas, o processo de produção poderia economizar até 70% da energia consumida em operações convencionais. Apenas 1% da melhora da eficiência energética representará uma economia de custos de 1 milhão de euros por ano na indústria mundial de células fotovoltaicas.
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Panasonic apoia projeto Casa Container
Fonte: Portal Fator Brasil - 29.06.2011
São Paulo - A Panasonic reforça o seu comprometimento com a filosofia Eco Ideas - compromisso da marca com a sustentabilidade, proteção ao meio ambiente e diminuição de impactos ambientais – e apoia, no Brasil, o Projeto Casa Container. Concebida pelo arquiteto Danilo Corbas para ser sua moradia, a casa utiliza apenas produtos sustentáveis, que diminuem a agressão ao meio ambiente, entre eles o refrigerador Inverter D512 da marca.
O projeto consiste em utilizar, como estrutura da casa, containers marítimos e produtos considerados verdes. O espaço está aberto para visitação do público até o dia 29 de junho na Fazendinha, condomínio residencial na Granja Viana, em Cotia, São Paulo. Com 196m2 de área construída, a Casa Container está distribuída em dois pavimentos.
Cozinha da Casa Container com o refrigerador Panasonic D512 - Para equipar a cozinha da Casa Container, o arquiteto escolheu o refrigerador D512 multiportas que utiliza a tecnologia Inverter, desenvolvida pela Panasonic para contribuir com a economia de energia. Durante a noite, o consumo de energia desse refrigerador é reduzido em 20%, por ser o período de menor utilização. O sistema multiportas também é um diferencial por proporcionar melhor aproveitamento do espaço e menor perda de refrigeração priorizando a praticidade de uso por ordem de utilização de suas portas.
Segundo Yoshihisa Shintaku, gerente de marketing da Panasonic do Brasil, participar desse projeto é mais um importante passo para a consolidação das Eco Ideas no Brasil. “O arquiteto Danilo Corbas desenvolveu um projeto de extrema importância para o mercado sustentável brasileiro e a Panasonic se sente honrada por participar dessa iniciativa. Todos os produtos da marca utilizam tecnologias que ajudam a reduzir o dano ao meio ambiente, seja no momento de sua fabricação, ou em sua utilização por parte dos consumidores”, afirma. projetocasacontainer.ad7comunicacao.com.br.
São Paulo - A Panasonic reforça o seu comprometimento com a filosofia Eco Ideas - compromisso da marca com a sustentabilidade, proteção ao meio ambiente e diminuição de impactos ambientais – e apoia, no Brasil, o Projeto Casa Container. Concebida pelo arquiteto Danilo Corbas para ser sua moradia, a casa utiliza apenas produtos sustentáveis, que diminuem a agressão ao meio ambiente, entre eles o refrigerador Inverter D512 da marca.
O projeto consiste em utilizar, como estrutura da casa, containers marítimos e produtos considerados verdes. O espaço está aberto para visitação do público até o dia 29 de junho na Fazendinha, condomínio residencial na Granja Viana, em Cotia, São Paulo. Com 196m2 de área construída, a Casa Container está distribuída em dois pavimentos.
Cozinha da Casa Container com o refrigerador Panasonic D512 - Para equipar a cozinha da Casa Container, o arquiteto escolheu o refrigerador D512 multiportas que utiliza a tecnologia Inverter, desenvolvida pela Panasonic para contribuir com a economia de energia. Durante a noite, o consumo de energia desse refrigerador é reduzido em 20%, por ser o período de menor utilização. O sistema multiportas também é um diferencial por proporcionar melhor aproveitamento do espaço e menor perda de refrigeração priorizando a praticidade de uso por ordem de utilização de suas portas.
Segundo Yoshihisa Shintaku, gerente de marketing da Panasonic do Brasil, participar desse projeto é mais um importante passo para a consolidação das Eco Ideas no Brasil. “O arquiteto Danilo Corbas desenvolveu um projeto de extrema importância para o mercado sustentável brasileiro e a Panasonic se sente honrada por participar dessa iniciativa. Todos os produtos da marca utilizam tecnologias que ajudam a reduzir o dano ao meio ambiente, seja no momento de sua fabricação, ou em sua utilização por parte dos consumidores”, afirma. projetocasacontainer.ad7comunicacao.com.br.
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Dicas para economizar na conta de energia no inverno
Fonte: Globo - Bom Dia Rio - 05.07.2011
Rio de Janeiro - Os dias são bonitos com sol brilhando no céu, mas o ventinho gelado ninguém aguenta, e aí, é melhor ficar dentro de casa com tudo bem fechado. Resultado: tem que acender a luz. Segundo a comerciante Ivânia Almeida, "a casa fica fechada o dia todo. Com isso, tem que acender as luzes do banheiro, da copa, da cozinha, então, é luz para todo o lado." E na hora do banho então, água fria nem pensar. "O banho é quente e demorado, de 10 a 15 minutos. Até por que se não for muito quente, não tem como tomar banho".
Não tem jeito. O chuveiro elétrico é o maior vilão da conta de luz. Principalmente no inverno, quando é preciso usar alguns truques para conseguir um banho quente, como deixar o chuveiro aberto no modo inverno durante um tempo, para esquentar o banheiro. Um hábito que custa caro. O chuveiro normalmente é responsável por pelo menos 25% do gasto de energia elétrica de uma casa. E esses minutos a mais antes do banho pesam no orçamento.
"Se consideramos cinco minutos de aquecimento do banheiro em média por pessoa da dependência, em uma família de quatro pessoas, estamos falando de 20 minutos de chuveiro ligado sem ninguém tomando banho", alertou o economista José Valmir Pedro. No Caso do banho a economia pode ser feita em família. "Na hora de tomar banho vai o maior número de pessoas para a fila, assim que sair um, entra o outro, que já vai encontrar o banheiro aquecido. Com isso, teremos um tempo máximo de cinco minutos para o banho de todos, ao invés de meia hora perdida anteriormente".
Já para economizar os gastos com as lâmpadas, o jeito é mesmo aproveitar ao máximo a luz do dia. "Abra as janelas. deixe a luminosidade externa entrar. Utilize os vidros como isolante térmico, mas lembre-se que o vidro deixa passar também a luminosidade", concluiu o economista.
Rio de Janeiro - Os dias são bonitos com sol brilhando no céu, mas o ventinho gelado ninguém aguenta, e aí, é melhor ficar dentro de casa com tudo bem fechado. Resultado: tem que acender a luz. Segundo a comerciante Ivânia Almeida, "a casa fica fechada o dia todo. Com isso, tem que acender as luzes do banheiro, da copa, da cozinha, então, é luz para todo o lado." E na hora do banho então, água fria nem pensar. "O banho é quente e demorado, de 10 a 15 minutos. Até por que se não for muito quente, não tem como tomar banho".
Não tem jeito. O chuveiro elétrico é o maior vilão da conta de luz. Principalmente no inverno, quando é preciso usar alguns truques para conseguir um banho quente, como deixar o chuveiro aberto no modo inverno durante um tempo, para esquentar o banheiro. Um hábito que custa caro. O chuveiro normalmente é responsável por pelo menos 25% do gasto de energia elétrica de uma casa. E esses minutos a mais antes do banho pesam no orçamento.
"Se consideramos cinco minutos de aquecimento do banheiro em média por pessoa da dependência, em uma família de quatro pessoas, estamos falando de 20 minutos de chuveiro ligado sem ninguém tomando banho", alertou o economista José Valmir Pedro. No Caso do banho a economia pode ser feita em família. "Na hora de tomar banho vai o maior número de pessoas para a fila, assim que sair um, entra o outro, que já vai encontrar o banheiro aquecido. Com isso, teremos um tempo máximo de cinco minutos para o banho de todos, ao invés de meia hora perdida anteriormente".
Já para economizar os gastos com as lâmpadas, o jeito é mesmo aproveitar ao máximo a luz do dia. "Abra as janelas. deixe a luminosidade externa entrar. Utilize os vidros como isolante térmico, mas lembre-se que o vidro deixa passar também a luminosidade", concluiu o economista.
Tijuca é o primeiro bairro a ter todos os sinais com iluminação LED
Fonte: Jornal do Brasil - 04.07.2011
Rio de Janeiro - A CET-Rio acaba de concluir a substituição de todas as 7.770 lâmpadas dos sinais da região da Tijuca por tecnologia a LED. O serviço durou cerca de 3 meses e tanto os sinais veiculares quanto os de pedestre foram trocados.
Cerca de 20% do parque total de lâmpadas já foi substituído para LED e ao todo mais de 30 mil lâmpadas dos sinais de trânsito do Rio ainda serão trocadas até o final deste ano, onde se chegará a 60% de sinais com esta nova tecnologia nas regiões do Centro, Zona Sul, Barra, Recreio, Jacarepaguá, Grande Méier e região de São Cristóvão, num total de mais de R$ 10 milhões em investimentos. A previsão é de que até 2012 a cidade esteja totalmente a LED.
A tecnologia a LED, de alto brilho, proporciona uma melhoria da visibilidade dos semáforos, pois reduz os efeitos nocivos do sol diretamente nas lentes, que muitas vezes atrapalham a identificação e compreensão da sinalização semafórica. Da mesma forma, há uma redução significativa no consumo de energia elétrica, da ordem de 80% em comparação com as lâmpadas convencionais. A Tijuca é o primeiro bairro carioca com 100% dos sinais com a tecnologia LED.
Rio de Janeiro - A CET-Rio acaba de concluir a substituição de todas as 7.770 lâmpadas dos sinais da região da Tijuca por tecnologia a LED. O serviço durou cerca de 3 meses e tanto os sinais veiculares quanto os de pedestre foram trocados.
Cerca de 20% do parque total de lâmpadas já foi substituído para LED e ao todo mais de 30 mil lâmpadas dos sinais de trânsito do Rio ainda serão trocadas até o final deste ano, onde se chegará a 60% de sinais com esta nova tecnologia nas regiões do Centro, Zona Sul, Barra, Recreio, Jacarepaguá, Grande Méier e região de São Cristóvão, num total de mais de R$ 10 milhões em investimentos. A previsão é de que até 2012 a cidade esteja totalmente a LED.
A tecnologia a LED, de alto brilho, proporciona uma melhoria da visibilidade dos semáforos, pois reduz os efeitos nocivos do sol diretamente nas lentes, que muitas vezes atrapalham a identificação e compreensão da sinalização semafórica. Da mesma forma, há uma redução significativa no consumo de energia elétrica, da ordem de 80% em comparação com as lâmpadas convencionais. A Tijuca é o primeiro bairro carioca com 100% dos sinais com a tecnologia LED.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Ferramenta online ajuda consumidores a economizar energia
Fonte: Green Savers - 01.07.2011
Portugal - O TopTen é uma ferramenta de pesquisa online que pretende orientar o consumidor na escolha de diversos equipamentos consumidores de energia, como eletrodomésticos, lâmpadas, equipamentos de escritório e até automóveis. A eficiência energética é fundamental na escolha do equipamento, sendo também considerado o ciclo de vida dos produtos, os impactos na saúde, no ambiente e o seu nível de qualidade.
O projeto, promovido pela EDP Distribuição entre 2007 e 2008, pretende mostrar aos consumidores que estes têm um papel ativo no combate às alterações climáticas e informar sobre o que cada um pode fazer para melhorar o seu desempenho ambiental. É também uma ferramenta para incentivar a uma melhoria contínua dos equipamentos fabricados.
O Topten.pt, aprovado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos e financiado no âmbito do Plano de Promoção de Eficiência no Consumo de Energia Elétrica, faz parte do projeto europeu Euro-Topten Plus, que reúne 20 parceiros de 16 países, cada um partilhando experiências, as tecnologias usadas nos produtos e as iniciativas de comunicação. O Euro-Topten Plus terá a duração de três anos, e termina em Dezembro de 2011.
Portugal - O TopTen é uma ferramenta de pesquisa online que pretende orientar o consumidor na escolha de diversos equipamentos consumidores de energia, como eletrodomésticos, lâmpadas, equipamentos de escritório e até automóveis. A eficiência energética é fundamental na escolha do equipamento, sendo também considerado o ciclo de vida dos produtos, os impactos na saúde, no ambiente e o seu nível de qualidade.
O projeto, promovido pela EDP Distribuição entre 2007 e 2008, pretende mostrar aos consumidores que estes têm um papel ativo no combate às alterações climáticas e informar sobre o que cada um pode fazer para melhorar o seu desempenho ambiental. É também uma ferramenta para incentivar a uma melhoria contínua dos equipamentos fabricados.
O Topten.pt, aprovado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos e financiado no âmbito do Plano de Promoção de Eficiência no Consumo de Energia Elétrica, faz parte do projeto europeu Euro-Topten Plus, que reúne 20 parceiros de 16 países, cada um partilhando experiências, as tecnologias usadas nos produtos e as iniciativas de comunicação. O Euro-Topten Plus terá a duração de três anos, e termina em Dezembro de 2011.
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Economias geradas por medidores inteligentes pode chegar a 7,3 bilhões de libras até 2030
Fonte: Reuters - 30.06.2011
Reino Unido - Segundo o Departamento Nacional de Auditorias (NAO, na sigla em inglês), os benefícios líquidos do Reino Unido, ao implementar medidores inteligentes até 2030, podem atingir os 7,3 bilhões de libras, mas podem também economizar apenas 23 libras ao ano do consumidor médio do país.
O Departamento de Energia e Mudanças Climáticas (DECC, na sigla em inglês) planeja instalar medidores inteligentes de energia e gás em todas as casas e construções menores não domésticas entre 2014 e 2019, com um custo estimado de 11,3 bilhões de libras. Em um relatório direcionado ao governo, o NAO informou que o benefício total em potencial para o país pode ser de cerca de 18,6 bilhões até 2030. O DECC espera que os consumidores com contadores inteligentes usem 2,8% menos eletricidade e emitam 2% menos gases do que aqueles sem o equipamento novo.
Mas o relatório do NAO informa ainda que clientes com medidores economizariam apenas 23 libras ao ano até 2020, uma economia mensal de menos de 2 libras, e apenas se os fornecedores repassarem as melhorias de eficiência energética a seus clientes e se os novos equipamentos gerarem uma redução no consumo de energia dos consumidores.
Reino Unido - Segundo o Departamento Nacional de Auditorias (NAO, na sigla em inglês), os benefícios líquidos do Reino Unido, ao implementar medidores inteligentes até 2030, podem atingir os 7,3 bilhões de libras, mas podem também economizar apenas 23 libras ao ano do consumidor médio do país.
O Departamento de Energia e Mudanças Climáticas (DECC, na sigla em inglês) planeja instalar medidores inteligentes de energia e gás em todas as casas e construções menores não domésticas entre 2014 e 2019, com um custo estimado de 11,3 bilhões de libras. Em um relatório direcionado ao governo, o NAO informou que o benefício total em potencial para o país pode ser de cerca de 18,6 bilhões até 2030. O DECC espera que os consumidores com contadores inteligentes usem 2,8% menos eletricidade e emitam 2% menos gases do que aqueles sem o equipamento novo.
Mas o relatório do NAO informa ainda que clientes com medidores economizariam apenas 23 libras ao ano até 2020, uma economia mensal de menos de 2 libras, e apenas se os fornecedores repassarem as melhorias de eficiência energética a seus clientes e se os novos equipamentos gerarem uma redução no consumo de energia dos consumidores.
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Projeto Procel Energia Solar é inaugurado em Minas Gerais
Fonte: Assessoria de Comunicação da Eletrobras - 01.07.2011
O presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, participou nesta sexta (1º), em Belo Horizonte, do lançamento do projeto Eletrobras Procel Energia Solar, uma parceria entre a Eletrobras e o Centro Universitário UNA. A parceria prevê a formação de sete centros de capacitação em energia solar térmica nas cinco regiões brasileiras, com a previsão de formação de 2 mil alunos em cinco anos, para trabalharem com sistemas de aquecimento solar de água.
Outra vertente do projeto é a medição e o monitoramento de instalações de aquecimento solar, para avaliar os benefícios e auxiliar na gestão do programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal. Os locais a serem monitorados ainda serão escolhidos em conjunto com a Caixa Econômica Federal. No projeto serão investidos R$ 2,9 milhões da Eletrobras e R$ 1 milhão da universidade.
“Para o sucesso de empreendimentos como esse é fundamental a sinergia entre entidades privadas e públicas que buscam ações voltadas para a conservação de energia e a sustentabilidade. Nesse sentido quero destacar a integração que vem ocorrendo no campo da eficiência energética entre a Eletrobras, o Inmetro, os fabricantes de equipamentos e a Abradee, além do apoio e conhecimento das universidades brasileiras, sem esquecermos, no caso desse projeto, da parceria com a Caixa Econômica Federal”, concluiu José da Costa.
O presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, participou nesta sexta (1º), em Belo Horizonte, do lançamento do projeto Eletrobras Procel Energia Solar, uma parceria entre a Eletrobras e o Centro Universitário UNA. A parceria prevê a formação de sete centros de capacitação em energia solar térmica nas cinco regiões brasileiras, com a previsão de formação de 2 mil alunos em cinco anos, para trabalharem com sistemas de aquecimento solar de água.
Outra vertente do projeto é a medição e o monitoramento de instalações de aquecimento solar, para avaliar os benefícios e auxiliar na gestão do programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal. Os locais a serem monitorados ainda serão escolhidos em conjunto com a Caixa Econômica Federal. No projeto serão investidos R$ 2,9 milhões da Eletrobras e R$ 1 milhão da universidade.
“Para o sucesso de empreendimentos como esse é fundamental a sinergia entre entidades privadas e públicas que buscam ações voltadas para a conservação de energia e a sustentabilidade. Nesse sentido quero destacar a integração que vem ocorrendo no campo da eficiência energética entre a Eletrobras, o Inmetro, os fabricantes de equipamentos e a Abradee, além do apoio e conhecimento das universidades brasileiras, sem esquecermos, no caso desse projeto, da parceria com a Caixa Econômica Federal”, concluiu José da Costa.
Item 6: sustentabilidade na arquitetura
Fonte: Atitude Sustentável - 29.06.2011
Brasil - A empresa Item 6 é uma nova proposta para a arquitetura e o paisagismo sustentáveis. Criada por Karla Cunha, arquiteta e gestora ambiental, e Camila Simhon, também arquiteta e paisagista, a proposta é que a sustentabilidade seja praticada em projetos com naturalidade, fazendo com que a construção não tenha impacto no meio ambiente e seja viável para os moradores.
O nome Item 6 se refere à Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, que abordava (no item 6) a defesa e melhora do ambiente humano para as atuais e futuras gerações, através da paz e do desenvolvimento econômico e social.
Para isso, é importante que sejam usados mais do que apenas produtos sustentáveis nessa mudança de modelo.
“As pessoas sempre pensam nos materiais ambientalmente corretos quando se fala em construção sustentável, mas esse item é apenas um entre uma série de fatores que precisam ser respeitados. É preciso levar em conta o planejamento sustentável do projeto e da obra, o aproveitamento passivo dos recursos naturais, as questões relacionadas à eficiência energética e economia de água, o bem estar dos usuários, entre outros”, explica Cunha.
Quanto ao maior obstáculo para os processos sustentáveis, Cunha comenta que antes os preços eram muito caros, mas isso já mudou, sendo competitivos com os produtos não sustentáveis. O maior problema é o Greenwashing, ou a maquiagem verde, que faz com que os consumidores acabem escolhendo produtos que nem sempre são sustentáveis de verdade.
Já quem não está construindo uma casa nova deve pensar se uma reforma vai valer a pena. “De um modo geral, é possível implantar sistemas para economia de água e energia elétrica, além de práticas no dia a dia dos usuários que podem fazer toda a diferença em sua qualidade de vida”, comenta Cunha.
O site da Item 6 ainda não está no ar, mas em breve trará mais informações sobre o trabalho realizado.
Brasil - A empresa Item 6 é uma nova proposta para a arquitetura e o paisagismo sustentáveis. Criada por Karla Cunha, arquiteta e gestora ambiental, e Camila Simhon, também arquiteta e paisagista, a proposta é que a sustentabilidade seja praticada em projetos com naturalidade, fazendo com que a construção não tenha impacto no meio ambiente e seja viável para os moradores.
O nome Item 6 se refere à Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, que abordava (no item 6) a defesa e melhora do ambiente humano para as atuais e futuras gerações, através da paz e do desenvolvimento econômico e social.
Para isso, é importante que sejam usados mais do que apenas produtos sustentáveis nessa mudança de modelo.
“As pessoas sempre pensam nos materiais ambientalmente corretos quando se fala em construção sustentável, mas esse item é apenas um entre uma série de fatores que precisam ser respeitados. É preciso levar em conta o planejamento sustentável do projeto e da obra, o aproveitamento passivo dos recursos naturais, as questões relacionadas à eficiência energética e economia de água, o bem estar dos usuários, entre outros”, explica Cunha.
Quanto ao maior obstáculo para os processos sustentáveis, Cunha comenta que antes os preços eram muito caros, mas isso já mudou, sendo competitivos com os produtos não sustentáveis. O maior problema é o Greenwashing, ou a maquiagem verde, que faz com que os consumidores acabem escolhendo produtos que nem sempre são sustentáveis de verdade.
Já quem não está construindo uma casa nova deve pensar se uma reforma vai valer a pena. “De um modo geral, é possível implantar sistemas para economia de água e energia elétrica, além de práticas no dia a dia dos usuários que podem fazer toda a diferença em sua qualidade de vida”, comenta Cunha.
O site da Item 6 ainda não está no ar, mas em breve trará mais informações sobre o trabalho realizado.
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Construções sustentáveis ajudam Paris a reduzir impactos ambientais
Fonte: Exame - 30.06.2011
São Paulo - Cada país lida de maneira distinta com o objetivo de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Na França, mais especificamente na capital, Paris, uma alternativa eficiente tem sido o incentivo às construções sustentáveis.
A Cidade Luz tem hoje 80% de suas edificações certificadas, com a garantia de que causam o menor impacto possível ao meio ambiente. Por isso, têm sistemas para redução no consumo de água e energia, entre outros itens sustentáveis avaliados durante toda a construção ou reforma de um prédio.
A prática da certificação é comum na cidade desde a década de 90. O selo francês HQE (Alta Qualidade Ambiental), criado em 1996, serviu como base para o selo AQUA usado para as construções sustentáveis no Brasil, e disponibilizado pela Fundação Vanzolini.
A estratégia francesa ganhou tanta importância nos últimos anos que se tornou alvo de políticas públicas, desde 2009, através de um acordo feito com o Ministério do Meio Ambiente. O reflexo disso foi o sucesso e a popularização das edificações sustentáveis, que não estão somente em prédios comerciais, mas atingem também os hospitais, bibliotecas, escolas e residências.
O acordo também obriga as empresas de produtos usados na construção civil a fazerem um acompanhamento ambiental dos produtos em todo o seu processo de fabricação, até que chegue ao consumidor final. A base de dados fica disponível aos consumidores através da internet. Assim, as pessoas podem escolher o mais correto em termos ambientais e o governo consegue mensurar os impactos gerados pelo ramo em toda a cidade.
Segundo o secretário de Emprego e Desenvolvimento Econômico, em declaração ao jornal O Estado de S. Paulo, “A meta é reduzir o consumo de energia em 25% entre 2004 e 2020”.
A Cidade Luz tem hoje 80% de suas edificações certificadas l Foto: Les Ateliers |
São Paulo - Cada país lida de maneira distinta com o objetivo de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Na França, mais especificamente na capital, Paris, uma alternativa eficiente tem sido o incentivo às construções sustentáveis.
A Cidade Luz tem hoje 80% de suas edificações certificadas, com a garantia de que causam o menor impacto possível ao meio ambiente. Por isso, têm sistemas para redução no consumo de água e energia, entre outros itens sustentáveis avaliados durante toda a construção ou reforma de um prédio.
A prática da certificação é comum na cidade desde a década de 90. O selo francês HQE (Alta Qualidade Ambiental), criado em 1996, serviu como base para o selo AQUA usado para as construções sustentáveis no Brasil, e disponibilizado pela Fundação Vanzolini.
A estratégia francesa ganhou tanta importância nos últimos anos que se tornou alvo de políticas públicas, desde 2009, através de um acordo feito com o Ministério do Meio Ambiente. O reflexo disso foi o sucesso e a popularização das edificações sustentáveis, que não estão somente em prédios comerciais, mas atingem também os hospitais, bibliotecas, escolas e residências.
O acordo também obriga as empresas de produtos usados na construção civil a fazerem um acompanhamento ambiental dos produtos em todo o seu processo de fabricação, até que chegue ao consumidor final. A base de dados fica disponível aos consumidores através da internet. Assim, as pessoas podem escolher o mais correto em termos ambientais e o governo consegue mensurar os impactos gerados pelo ramo em toda a cidade.
Segundo o secretário de Emprego e Desenvolvimento Econômico, em declaração ao jornal O Estado de S. Paulo, “A meta é reduzir o consumo de energia em 25% entre 2004 e 2020”.
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Parlamento alemão aprova fechamento de usinas nucleares até 2022
Fonte: Economia.ig - 30.06.2011
Alemanha - O Parlamento alemão (Bundestag) aprovou na quinta-feira, 30 de junho, o projeto de lei que prevê o fechamento das usinas nucleares do país até 2022, proposto pelo governo da chanceler Angela Merkel.
A iniciativa da coalizão governamental – formada por democratas-cristãos e liberais – obteve o apoio da oposição social-democrata e verde, apesar das fortes críticas feitas por estes dois partidos.
Dos 600 votos computados, 513 foram a favor da proposta, oito parlamentares se abstiveram e 79 optaram por votar contra, alegando que ela não contempla a inclusão na Constituição de uma cláusula que proíba expressamente o uso e desenvolvimento da energia nuclear, tanto para fins pacíficos como militares.
O partido social-democrata criticou o oportunismo do governo e sua brusca mudança de posição no tema energético, que gerou "incerteza" e grandes custos aos cidadãos, segundo Sigmar Gabriel, presidente da legenda.
Renate Künast, porta-voz dos Verdes, lembrou que sua decisão de apoiar o "blecaute" não é incondicional, e ressaltou que o trâmite de hoje é "só um passo intermediário", porque ainda restam muitos temas pendentes em energia, como o desenvolvimento das renováveis ou o estabelecimento de um "cemitério nuclear" permanente.
O consenso sobre o "blecaute nuclear" não se aplicou ao restante do pacote de medidas proposto pelo governo – mas que foi aprovado graças aos votos da coalizão.
Entre as medidas aprovadas no Bundestag está o fechamento definitivo dos oito reatores atômicos - os sete mais antigos e um com problemas - que foram suspensos de maneira temporária após a catástrofe de Fukushima, assim como o calendário de fechamento dos restantes.
Além disso, foi aprovado um variado conjunto de planos que abrange desde a regulação do isolamento nos edifícios para melhorar a eficiência energética ao programa de fomento das energias renováveis, passando pela reforma da rede elétrica nacional.
O plano para desligar os 17 reatores nucleares da Alemanha até 2022 foi elaborado em regime de urgência após a catástrofe de Fukushima e representa uma mudança radical em relação ao programa energético anterior, que apostava na energia atômica.
Chanceler alemã, Angela Merkel, deposita seu voto após debate sobre energia nuclear |
Alemanha - O Parlamento alemão (Bundestag) aprovou na quinta-feira, 30 de junho, o projeto de lei que prevê o fechamento das usinas nucleares do país até 2022, proposto pelo governo da chanceler Angela Merkel.
A iniciativa da coalizão governamental – formada por democratas-cristãos e liberais – obteve o apoio da oposição social-democrata e verde, apesar das fortes críticas feitas por estes dois partidos.
Dos 600 votos computados, 513 foram a favor da proposta, oito parlamentares se abstiveram e 79 optaram por votar contra, alegando que ela não contempla a inclusão na Constituição de uma cláusula que proíba expressamente o uso e desenvolvimento da energia nuclear, tanto para fins pacíficos como militares.
O partido social-democrata criticou o oportunismo do governo e sua brusca mudança de posição no tema energético, que gerou "incerteza" e grandes custos aos cidadãos, segundo Sigmar Gabriel, presidente da legenda.
Renate Künast, porta-voz dos Verdes, lembrou que sua decisão de apoiar o "blecaute" não é incondicional, e ressaltou que o trâmite de hoje é "só um passo intermediário", porque ainda restam muitos temas pendentes em energia, como o desenvolvimento das renováveis ou o estabelecimento de um "cemitério nuclear" permanente.
O consenso sobre o "blecaute nuclear" não se aplicou ao restante do pacote de medidas proposto pelo governo – mas que foi aprovado graças aos votos da coalizão.
Entre as medidas aprovadas no Bundestag está o fechamento definitivo dos oito reatores atômicos - os sete mais antigos e um com problemas - que foram suspensos de maneira temporária após a catástrofe de Fukushima, assim como o calendário de fechamento dos restantes.
Além disso, foi aprovado um variado conjunto de planos que abrange desde a regulação do isolamento nos edifícios para melhorar a eficiência energética ao programa de fomento das energias renováveis, passando pela reforma da rede elétrica nacional.
O plano para desligar os 17 reatores nucleares da Alemanha até 2022 foi elaborado em regime de urgência após a catástrofe de Fukushima e representa uma mudança radical em relação ao programa energético anterior, que apostava na energia atômica.
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