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quinta-feira, 10 de março de 2011
Reforma energética de edifícios pode criar 100 mil empregos
Fonte: El Mundo - 03.03.2011
Espanha - A reforma energética dos edifícios através de um melhor isolamento, do uso de energias renováveis e da utilização de equipamentos mais eficientes poderia gerar até 100 mil empregos estáveis até 2020. Isto é o que conclui o estudo "Geração de empregos na reforma energética dos edifícios e das residências", elaborado pela ISTAS-CCOO em parceria com a Universidade Politécnica de Madrid. Segundo o estudo, para alcançar esse objetivo seria necessário um plano de estímulo às reformas para que as barreiras existentes pudessem ser superadas. Entre os principais desafios estão a regulamentação insuficiente, a falta de estímulos fiscais e a lentidão para adaptação da legislação europeia.
As reformas permitiriam a redução dos gases do efeito estufa e representariam uma economia de energia significativa. Calcula-se que o plano, com duração de 30 anos, poderia economizar cerca de 600 milhões de barris de petróleo de energia final e 300 milhões de toneladas de CO2 equivalente. Desta forma, representa um enorme potencial que permitiria a redução proporcional da dependência energética espanhola e dos custos vinculados aos compromissos adquiridos a nível europeu e internacional de redução de emissões de gases do efeito estufa.
As construções na Espanha são relativamente jovens e pouco eficientes do ponto de vista energético, com mais de 25 milhões de residências. Um terço dessas casas estão vazias ou são visitadas pouco por seus proprietários. Isto garante a possibilidade de reformar 565 mil casas por ano, de modo que, até 2040, 58% dos prédios estejam reformados. O lançamento dessas medidas exigiria um investimento de 12,5 bilhões de euros por ano, a partir de 2020. Essa aposta, segundo o estudo, "vale a pena" porque os países que priorizarem a eficiência energética no presente serão líderes tecnológicos no futuro. Segundo o CCOO, deveria ser desenvolvida uma normativa específica para definir a certificação energética para os edifícios existentes, um sistema de inspeção técnica energética dos prédios, um de financiamento e objetivos de reforma obrigatórios, acompanhados por programas de subsídios. Além disso, são necessárias medidas fiscais e de apoio às energias renováveis, com foco nas instalações térmicas dos edifícios.
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