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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Debates sobre mudanças climáticas na China


Fonte: CBC News - 04.10.10

China - A principal autoridade das Nações Unidas para o clima, Christiana Figueires, incentivou os países a identificar metas alcançáveis para combater as mudanças climáticas, depois que  a conferência do ano passado em Copenhagen não conseguiu produzir limites obrigatórios aos gases do efeito estufa. Figueres disse a três mil delegados na abertura de uma conferência de seis dias na China - maior emissor do mundo de carbono - que devem "acelerar a busca de um terreno comum" antes das negociações de dezembro, em Cancún, para avançar em direção à garantia de um tratado climático.

O encontro do ano passado em Copenhagen decepcionou muitos ambientalistas e dirigentes políticos por não conseguir produzir um tratado global para redução das emissões dos gases do efeito estufa. Em vez disso, as nações concordaram em uma declaração não política sobre o combate às alterações climáticas. Este ano, as expectativas foram reduzidas, uma vez que está óbvio que os países continuam num impasse sobre as mesmas questões.

Segundo o conselheiro estadual e oficial do país para política externa, Dai Bingguo, que tentou convencer os países a renovar os esforços para chegar a um acordo comum e favorável a todos, a China, como anfitriã, também vai tentar reduzir as diferenças. O foco voltou-se para encontrar áreas de consenso sobre os componentes essenciais, incluindo o financiamento e a transferência de tecnologias limpas e formas de reduzir o desmatamento. Em Copenhagen, os países ricos se comprometeram a doar US$ 30 bilhões em três anos a título de fundo climático para as nações pobres, chegando a um total de US$ 100 bilhões de dólares por ano até 2020, mas pouco dinheiro se concretizou até agora.

Com a China sendo o centro para as negociações sobre o clima pela primeira vez, o país encontra agora a oportunidade de destacar seu compromisso com a energia limpa. No ano passado a China prometeu que iria reduzir sua intensidade de carbono - as emissões por unidade do PIB - de 40% para 45% até 2020 em relação ao nível de 2005. Esforços em nível nacional também têm sido feitos para alcançar a meta de melhoria da eficiência energética em 20% entre 2005 e 2010.

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