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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Mega Poço de Petróleo descoberto na Camada Pré-Sal


ANP: Libra pode chegar a 15 bi de barris de petróleo

Agência Estado

André Magnabosco , Em sexta-feira 29/10/2010, às 14:38

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) acaba de informar que a descoberta de petróleo realizada no pré-sal, no poço 2 - ANP - 2 A - RJS, em área pertencente à União, tem capacidade de 3,7 a 15 bilhões de barris de petróleo recuperável, considerando o volume recuperável da União. Ontem a Agência Estado antecipou que em até 48 horas a ANP iria anunciar essa descoberta.

Ainda de acordo com a ANP, a estimativa mais provável de reservas no local é de 7,9 bilhões de barris, de acordo com avaliação da certificadora Gaffney, Cline & Associates. "É importante destacar que somente este prospecto de Libra pode vir a ter um volume de óleo recuperável superior às atuais reservas provadas brasileiras, próximas de 14 bilhões de barris de petróleo", destacou em nota a agência.

O poço situa-se a 183 km da costa do Rio de Janeiro, em lâmina d'água de 1.964 metros e até o momento a profundidade atingida é de 5.410 metros, com 22 metros perfurados no pré-sal. A profundidade final prevista, de cerca de 6.500 metros, deverá ser alcançada somente no início de dezembro. "O poço 2 - ANP - 1 - RJS, no prospecto de Franco, e 2 - ANP - 2A - RJS, em Libra, foram perfurados em área da União com o objetivo de aumentar o conhecimento sobre o potencial petrolífero do pré-sal brasileiro", destaca a ANP, para que a descoberta "valoriza enormemente o patrimônio da União", aponta o comunicado.

O GREATS defende o financiamento de pesquisas em Energias Renováveis com os  recursos oriundos do Pré-Sal.

SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS PREPARATÓRIO À CONFERÊNCIA MUNDIAL DA ONU
  Brasília, 11 e 12 de novembro 2010

As mudanças climáticas colocaram na ordem do dia a discussão sobre o futuro da humanidade, trazendo à tona a crise ambiental que o mundo enfrenta. Em decorrência disto o tema ganha, cada vez mais, importância no cenário nacional e internacional. Tanto assim que a Conferência de Copenhague das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas se realizou com a presença de 119 chefes de estado e 192 países.

As contradições entre os países capitalistas desenvolvidos e os países emergentes, no tratamento das mudanças climáticas, ficaram evidentes na referida Conferência. A questão chave do conflito residiu na
definição das metas de redução das emissões de gases de efeito estufa pelos países desenvolvidos entre 2013, com o término do período de vigência do Protocolo de Kyoto, e 2020.

Para dar continuidade a este debate, visando elaborar uma resolução para o pós-Kyoto, será realizado entre 29 de novembro e 10 de dezembro a Conferência Mundial da ONU sobre as Mudanças Climáticas, em Cancun, no México.

O Seminário Internacional sobre as Mudanças Climáticas visa aprofundar o debate sobre o tema e preparar representantes de fundações e entidades sociais para a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 16).

Esta iniciativa terá um caráter suprapartidário e contará com o patrocínio de órgãos públicos visando sua realização.

Mais informações no sítio: www.grabois.org.br

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Leed considera 5 fatores básicos


 
Na avaliação energética inicial, notou-se que aquele era um projeto apto a receber a certificação Leed. Mas o trabalho começou já na demolição da boate Help (concluída em março), feita de forma a minimizar os transtornos causados pelo método tradicional, como poeira e barulho. Além disso, 99,81% dos resíduos gerados foram enviados à reciclagem ou reaproveitados — diz Cristina.

Para obter o registro ao selo, foram contratadas a Casa do Futuro.com, especializada em automação predial, e o escritório americano de design Atelier Ten, de consultoria ambiental. Juntas, as empresas elaboraram um retrato térmico do prédio, considerando irradiação solar, umidade relativa do ar, frequência dos ventos, localização (a maresia, por exemplo, pode danificar equipamentos eletrônicos) e o clima da cidade nas diferentes estações.

Sócia-diretora da Casa do Futuro.com, Rosana Corrêa enfatiza que o projeto envolve um conjunto de soluções para o melhor aproveitamento da iluminação natural, o uso da energia solar no aquecimento da água e de vidros adequados, além de cobertura verde: "Ele contempla as cinco áreas de atuação adotadas pelo sistema Leed: localização, água, energia, materiais e conforto ambiental interno".

Primeiros museus ecológicos



Fonte: O Globo - 24.10.2010
Rio de Janeiro - Na disputa (acirrada) pelo título de primeiro museu verde do país, quase ocorre um empate. O novo prédio do Museu da Imagem e do Som (MIS) — que será erguido no terreno onde funcionava a Help, na Praia de Copacabana — vai começar a sair do papel em dezembro. E com o primeiro registro do tipo, obtido em maio, no processo de certificação do selo Leed (sigla em inglês para Liderança em Energia e Design Ambiental), concedido pelo Green Building Council Brasil.

Mês passado, foi a vez do Museu do Amanhã, que será construído no Píer Mauá, obter o registro para o Leed.

Assinado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o projeto, em fase de finalização, prevê, entre outras soluções ecológicas, o uso da água da Baía da Guanabara no resfriamento dos equipamentos de ar-condicionado.

Coordenadora de projetos da Fundação Roberto Marinho, Cristina Lodi, que está à frente do empreendimento do MIS, juntamente com a Secretaria estadual de Cultura, destaca que a sustentabilidade foi pensada desde o traçado arquitetônico.

O projeto e dos americanos Elizabeth Diller e Ricardo Scofidio.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Edifício que economiza 70% no consumo de energia


Fonte: El Mercurio - 25.10.2010
Chile - Seus sistemas de economia de energia os tornam 70% mais eficientes em relação a um edifício convencional. Esta é a principal característica dos novos escritórios corporativos da Empresas Transoceânica - grupo ligado à família Schiess -, localizados em Vitacura, e que serão inaugurados nesta terça-feira, 26 de outubro. O prédio de três andares, que exigiu investimento de 15 milhões de dólares, receberá a certificação LEED Ouro do U.S. Green Building Council, órgão estadunidense que certificará a construção como edifício ecologicamente correto.

Destaca-se seu sistema de climatização, baseado em geotermia. Esse sistema opera a partir da temperatuda oferecida pela água de um poço de 90 metros de profundidade que, por meio de um transformador de calor, climatiza uma rede cerrada de capilares no teto dos escritórios, que pode esfriar ou aquecer os recintos através de radiação. "Todos os sistemas de economia de energia se destacam por sua inovação", comentou o gerente imobiliário da Transoceánica, Matías Guzmán. O edifício está em um terreno maior, onde o grupo prevê o desenvolvimento de um centro de negócios com escritórios e áreas verdes.

IFF na V Semana de Tecnologia da UFC



O coordenador do Grupo de Energias Alternativas e Tecnologia Social (GREATS) do campus Itaperuna, Adriano Ferrarez, participou da V Semana de Tecnologia da Universidade Federal do Ceará, no dia 22 de outubro. Durante o evento, o Diretor de Apoio ao Ensino do campus Itaperuna ministrou a palestra com o tema "Energias Alternativas e Sustentabilidade" no Campus do Pici da Universidade.
      A V Semana de Tecnologia teve como objetivo a troca de idéias e experiências entre universitários, professores, profissionais e empresas. O tema do evento foi  “Tecnologia para um Desenvolvimento Sustentável.”
       De acordo com o Prof. Adriano Ferrarez, é importante discutir e fomentar pesquisas sobre as energias alternativas e a sustentabilidade. Como também desenvolver tecnologias para o uso das energias do sol, dos ventos e da biomassa para a sobrevivência do homem no planeta.
      “Atualmente é um grande desafio popularizar o conceito de sustentabilidade, pois o discurso e as práticas sustentáveis estão muito elitizadas. Então é preciso que a sustentabilidade chegue à todas as camadas da população e creio que a forma de se conseguir isso seja por meio das tecnologias sociais." concluiu. 

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Produção de cimento vem diminuindo emissão de CO2


Fonte: EPTV - 05.10.2010
São Paulo - Um estudo, realizado na Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo, revela: as indústrias de cimento no Brasil emitem menos gás carbônico (CO2) na atmosfera se comparadas à média mundial. Segundo o engenheiro José Antonio Ribeiro de Lima, autor da tese de doutorado, “nossas cimenteiras são modernas e têm um consumo de energia baixo comparado com os outros países”, descreve.

Enquanto as empresas brasileiras despejam na atmosfera 659 quilos (kg) de CO2 por tonelada (t) de cimento, a emissão mundial fica entre 800 kg e 880 kg de CO2/t. E isso acontece desde 1990. Mas segundo José Antonio Ribeiro de Lima, a emissão nacional no setor pode e precisa diminuir ainda mais. E essa diminuição se justifica, já que a meta mundial é saber quanto os países podem reduzir percentualmente de emissão de CO2.

No estudo, a quantidade de CO2 emitido pelas cimenteiras nacionais foi estimado com base no número de cimento produzido nos últimos anos pelas indústrias do ramo, conforme disponibilizado pelo Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC).

Eficiência energética na queda de custos


Fonte: Jornal da Energia - 29.09.2010
Brasil - A Eletrobras, no âmbito do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), desenvolve, em parceria com a Condeferação Nacional da Indústria, um estudo que se debruça sobre o potencial de eficiência energética da indústria brasileira. O texto, que aborda 217 projetos industriais, aponta para a capacidade de gerar uma economia de energia equivalente a R$ 6,8 bilhões por ano.

O gerente da divisão de eficiência energética na indústria e no comércio do Procel, Marco Aurélio Ribeiro Moreira, afirmou que o estudo está "em estágio avançado" e deve ser publicado em breve. "Nosso objetivo com essa publicação é organizar informações referentes ao mercado de eficiência no setor industrial. E o que se percebe é que, no Brasil, ainda não temos mecanismos diretos de incentivo", explicou Moreira.

O executivo falou durante o Simpósio EnVisioneering, promovido na última semana pela Danfoss do Brasil e focado em eficiência energética. Em sua apresentação, Moreira afirmou que o mercado está em uma situação que chamou de "dilema do prisioneiro", no qual as companhias tomam decisões sobre o uso de energia de forma totalmente individual. Essas decisões, por sua vez, são baseadas no aquecimento ou na retração do mercado e acabam prejudicando todos por não considerar os interesses coletivos.

Moreira lembra ainda que o país consumiu 388,1 TWh de energia em 2009, sendo a indústria responsável por 42% desse montante. No Plano Decenal de Energia 2009-2019 está prevista uma meta de eficiência que levaria à conservação, até 2019, da energia correspondente à postergação da construção de uma hidrelétrica de 4.800 MW.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Blog do GREATS ultrapassa os 10.000 visitantes

O Blog do GREATS (Grupo de Energia Alternativa e Tecnologia Social) surgiu com o objetivo de promover a educação energética, considerando a mesma fator importante para a cidadania. Propõe-se a discutir a “matriz” de fontes/usos de energia, com informação quantitativa sobre as fontes primárias de energia usadas (petróleo, hidráulica, biomassa, nuclear, etc) sua conversão para formas de energia mais úteis para o uso final (eletricidade, calor, acionamento mecânico, iluminação), as perdas e desperdícios associados, e sua distribuição pelos setores de uso (residencial, industrial, comercial, transportes, etc). Apresenta também as soluções energéticas encontradas pelos mais diversos setores da economia, bem como as alternativas apresentadas por meio das tecnologias sociais.O Blog do GREATS faz parte de um projeto de extensão do Instituto Federal Fluminense Campus Itaperuna coordenado pelo Prof. Adriano Ferrarez e é atualizado pela bolsista estudante do Curso Integrado de Eletrotécnica Karinne Genovez.No início de outubro o Blog do GREATS atingiu a marca de 10.000 visitantes, uma grande satisfação para seus mantenedores. Para Karinne, “É muito motivante estar trabalhando num projeto que leva informações para várias pessoas do país e até do exterior”. De acordo com o Prof. Adriano Ferrarez, “Vamos postar mais mensagens que versem sobre os desafios energéticos regionais. O Projeto GREATS entrará numa nova fase em que levaremos para as comunidades do Noroeste Fluminense oficinas sobre Fogão Solar, Aquecedor Solar e economia de energia”. O endereço do blog é: http://www.greatsiff.blogspot.com/

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Debates sobre mudanças climáticas na China


Fonte: CBC News - 04.10.10

China - A principal autoridade das Nações Unidas para o clima, Christiana Figueires, incentivou os países a identificar metas alcançáveis para combater as mudanças climáticas, depois que  a conferência do ano passado em Copenhagen não conseguiu produzir limites obrigatórios aos gases do efeito estufa. Figueres disse a três mil delegados na abertura de uma conferência de seis dias na China - maior emissor do mundo de carbono - que devem "acelerar a busca de um terreno comum" antes das negociações de dezembro, em Cancún, para avançar em direção à garantia de um tratado climático.

O encontro do ano passado em Copenhagen decepcionou muitos ambientalistas e dirigentes políticos por não conseguir produzir um tratado global para redução das emissões dos gases do efeito estufa. Em vez disso, as nações concordaram em uma declaração não política sobre o combate às alterações climáticas. Este ano, as expectativas foram reduzidas, uma vez que está óbvio que os países continuam num impasse sobre as mesmas questões.

Segundo o conselheiro estadual e oficial do país para política externa, Dai Bingguo, que tentou convencer os países a renovar os esforços para chegar a um acordo comum e favorável a todos, a China, como anfitriã, também vai tentar reduzir as diferenças. O foco voltou-se para encontrar áreas de consenso sobre os componentes essenciais, incluindo o financiamento e a transferência de tecnologias limpas e formas de reduzir o desmatamento. Em Copenhagen, os países ricos se comprometeram a doar US$ 30 bilhões em três anos a título de fundo climático para as nações pobres, chegando a um total de US$ 100 bilhões de dólares por ano até 2020, mas pouco dinheiro se concretizou até agora.

Com a China sendo o centro para as negociações sobre o clima pela primeira vez, o país encontra agora a oportunidade de destacar seu compromisso com a energia limpa. No ano passado a China prometeu que iria reduzir sua intensidade de carbono - as emissões por unidade do PIB - de 40% para 45% até 2020 em relação ao nível de 2005. Esforços em nível nacional também têm sido feitos para alcançar a meta de melhoria da eficiência energética em 20% entre 2005 e 2010.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Casas inteligentes com sensores para medições diversas


Fonte: Inovação Tecnológica - 01.10.2010

Estados Unidos - A tecnologia logo tornará realidade um antigo ditado popular: as paredes realmente terão ouvidos. E poderão contar alguns segredos interessantes para os donos da casa: uma janela aberta deixando escapar o ar condicionado, um vazamento de água ainda imperceptível, a mudança brusca de temperatura lá fora, e muitos mais.

Sensações caseiras

Tudo o que uma casa precisa para se tornar uma casa inteligente são "sensações". E essas sensações são produzidas por sensores que fazem medições continuamente.

Em seguida, essas medições precisam ser enviadas a uma central que as processe e gere informações úteis para os moradores ou, principalmente, em gatilhos para o acionamento automático de comodidades, como ligar e desligar o ar-condicionado ou o aquecedor, abrir e fechar cortinas e janelas, acionar o aquecedor elétrico quando o tempo fica nublado, e assim por diante.

Agora, um grupo de pesquisadores norte-americanos criou um novo tipo de sensor que usa a fiação elétrica de uma casa como uma gigantesca antena, capaz de captar as informações dos diversos sensores espalhados pela residência e pelo seu entorno.

A central de monitoramento é também conectada à rede elétrica, de onde retira os sinais dos sensores e faz o seu processamento.

Sensores sem fios

Sensores que monitoram temperatura, umidade, nível de iluminação, qualidade do ar, etc, são equipamentos simples e baratos e que consomem pouquíssima energia para coletar os dados. Mas a energia necessária para transmitir esses dados é muito grande.

"Quando você olha para o sensoriamento doméstico e para a automação residencial em geral, é possível ver que a tecnologia ainda não decolou", afirma o Dr. Shwetak Patel, da Universidade de Washington. "A tecnologia existente ainda consome energia demais e não é tão fácil de implementar como gostaríamos que fosse."

Isto ocorre em grande parte porque os equipamentos sem fios de hoje têm um alcance de apenas alguns metros, e consomem tanta energia que exigem constantes trocas das suas baterias.

A saída encontrada pela equipe do Dr. Patel foi usar a fiação elétrica como uma gigantesca antena, capaz de receber sinais dos sensores sem fios em uma frequência definida.

Enquanto os sistemas sem fios de automação doméstica atuais têm problemas para enviar sinais através das paredes, diminuindo muito sua praticidade, este sistema na verdade opera melhor em torno das paredes, porque é em seu interior que está a antena.

Uma bateria para 50 anos

Cada sensor é dotado de sua própria antena de transmissão, que pode ser tão simples quanto um fio de cobre enrolado ao seu redor.

Como a antena de recepção está efetivamente espalhada por toda a casa, os sensores podem transmitir com potência muito baixa, economizando suas baterias - o sistema opera com menos de 1 por cento da potência de transmissão de dados em comparação com o próximo modelo mais eficiente disponível.

Ainda assim, os sensores têm um alcance que permite sua instalação a até 15 metros da fiação mais próxima.

Consumindo por volta de 1 miliwatt de energia, cada sensor pode funcionar com uma bateria do tipo botão por cerca de 50 anos - provavelmente a bateria terá que ser trocada antes disso, mas porque irá se deteriorar e não por falta de energia.

Tendo atingido níveis tão baixos de energia, os pesquisadores agora querem eliminar de vez as baterias, fazendo os sensores funcionarem com energia solar - a claridade interna da residência é suficiente - ou por geradores piezoelétricos que aproveitem as vibrações do ambiente para gerar energia.

Valência necessita de modernização


Fonte: El País - 01.10.2010
Espanha - O candidato socialista à prefeitura de Valência, na Espanha, Joan Calabuig, assegurou que a cidade "em primeiro lugar, precisa de uma nova fase de modernização". Segundo ele, que concorre com Manuel Mata, "os principais feitos de uma cidade foram executados por secretários, prefeitos e prefeitas socialistas, como em Jardín del Turia, Paseo Marítimo, IVAM, Museu das Ciências e Palau de la Música". Calabuig também destacou que "há muitas possibilidades de modernizar a administração, insistindo decididamente na introdução das tecnologias da informação e da comunicação, e na economia e na eficiência energética".

domingo, 3 de outubro de 2010

China adota medidas severas para reduzir emissões

Fonte: China Daily - 30.09.2010
China - Segundo governo da China, os países não esperam chegar a um tratado unificado sobre o clima ainda este ano. Segundo o vice-diretor da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento, Xie Zhenhua, em vez disso, eles irão focar no estreitamento de suas diferenças antes das útlimas conversas anuais sobre o clima em Cancún, no México.
Xie disse que a rodada de negociações de Tianjin, que começa na próxima semana, terá mais opiniões convergentes do que divergentes e irá pavimentar o caminho para um tratado unificado que ele espera ser finalizado na África do Sul em 2011. Os resultados das negociações irão estabelecer as bases para a Cimeira de Cancún, mas é improvável que um tratado de pleno direito seja alcançado lá. O encontro do ano passado terminou sem que os representantes dos países chegassem a acordo que limitasse as emissões globais de gases do efeito estufa durante a próxima década. O executivo disse que todos os países devem fazer compromissos positivos e efetivos para traduzir o consenso alcançado em Copenhagem, na Dinamarca. O porta-voz do Greenpeace, Li Yan, disse que o ponto crucial do Protocolo de Kyoto ainda é centrado nas metas de redução de emissão de dióxido de carbono. Xie pediu aos países para começarem a pensar em fazer concessões durante as negociações futuras. Além disso, Xie Zhenhua ainda exigiu que países desenvolvidos forneçam suporte financeiro e tecnológico para que países em desenvolvimento enfrentem as mudanças climáticas.
A China, maior emissor de gases com efeito de estufa, vai continuar a adotar regulamentos rigorosos de eficiência energética, aumentar a utilização de energias renováveis e aumentar a cobertura florestal para atingir entre 40% e 45% das metas de redução de emissões de carbono. Detalhes sobre como atingir a meta serão distribuídos e obrigatórios para empresas e governos locais que começaram a participar do 12º Plano de Cinco Anos. "Como um país em desenvolvimento, a China enfrenta mais desafios do que os países desenvolvidos para controlar as emissões de gases com efeito estufa, uma vez que tem que impulsionar o crescimento econômico, melhorar a qualidade de vida e proteger o meio ambiente ao mesmo tempo", disse Xie. O país já pagou um preço alto para alcançar a meta atual de melhoria em eficiência energética de reduzir o consumo em 20%", disse ele.
Entre 2006 e 2009, pequenas usinas de energia térmica com uma capacidade total de 60 milhões de quilowatts foram fechadas na China. As autoridades também eliminaram fábricas com capacidade de produção ineficientes, que totalizaram 87,12 milhões de toneladas de aço, 60,38 milhões de toneladas de ferro e 214 milhões de toneladas de cimento. O governo da China investiu 128,5 bilhões de yuans entre 2006 e 2009 para projetos de eficiência energética e proteção ambiental. Este ano, os recursos esperados somam 83,3 bilhões de yuans.

Energia Solar Aplicada em Empresas

Fonte: Brasil Econômico - 30.09.2010
Brasil - Está para ocorrer no Brasil a revolução que promete fazer do sol uma fonte segura e econômica de energia para aquecer a água de hotéis, restaurantes, indústrias, estádios, hospitais. Diferentemente de outros países, principalmente da Europa, onde a energia solar térmica se espalha, no Brasil ela ainda se concentra nas residências, responsáveis por 72% dos sistemas de aquecimento. Aos poucos, no entanto, o segmento de serviços e a indústria começam a utilizar esse sistema.
Alguns exemplos se destacam, como o da fabricante de cosméticos L'Oréal, que implantou recentemente o sistema de aquecimento solar para lavagem de equipamentos de produção de sua fábrica no Rio de Janeiro. A empresa já utilizava o sistema para obter água quente nos vestiários e na cozinha, mas quis ir além. "Estamos usando a tecnologia para aquecer 25 mil litros de água por dia e pretendemos duplicar esse volume", afirma Gerard Vincent, diretor de meio ambiente da fábrica.

Potencial pouco aproveitado

Vincent diz que se surpreendeu com o pouco uso da energia solar no Brasil. "No Grupo L'Oréal, o aquecimento térmico já ocorria em outras fábricas, na Índia por exemplo", disse. Ele conta que a empresa tem metas ambiciosas de redução de emissões de carbono e de consumo de água e energia. "O uso desses equipamentos não influencia no consumo de água, mas no de gás", diz. "Conseguimos uma economia de 250 mil kWh anuais, o que corresponde a uma redução de 48 toneladas por ano de emissões de carbono."
Também a rede de lanchonetes McDonald's investiu no sol para aquecer seus estabelecimentos. "Temos no Brasil 38 restaurantes com essa iniciativa sustentável", afirma Jorge Silva, consultor de energia do McDonald's. A previsão é de ampliar para mais 20 restaurantes em 2011 e outros 15 em 2012. "É uma energia limpa cujo investimento acaba se pagando após dois a três anos de uso", afirma, Ele lembra que a utilização de aquecedores solares resulta de uma média de 5% a menos no consumo de energia.
Para Aldo Batista, presidente da fabricante E2Solar, os restaurantes que começam a usar energia térmica são um excelente exemplo de efeito demonstração. "Eles comprovam que a imagem ambiental positiva pode se aliar à economia de energia", diz. Batista lembra que, com a busca por energias renováveis que não causam impactos ambientais, os coletores solares começam a chamar a atenção. Reduz-se o uso de chuveiro elétrico que, no horário de pico, é um dos grandes responsáveis pelo alto consumo de energia elétrica.
Segundo dados do Departamento Nacional de Aquecimento Solar (Dasol), órgão da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), o sistema permite uma economia de até 50% na conta de energia elétrica (não confundir a solar térmica, com a fotovoltaica, que utiliza coletores solares para gerar eletricidade).
A Abrava aposta em um aumento de escala no uso de aque­cedores, incentivado por projetos como o Minha Casa Minha Vida, que recomenda que as moradias sejam construídas com esse sistema, e espera a aprovação do projeto de lei 630/03, que prevê, entre vários incentivos a tecnologias limpas, descontos na tarifa de energia aos estabelecimentos dotados de energia solar para aquecimento.

Economia de Energia com Menor Impacto Ambiental


Fonte: Valor Econômico - 30.09.2010

Mato Grosso do Sul - Embalado pelo crescimento da massa salarial e da oferta de crédito no mercado interno, o setor eletroeletrônico estima um crescimento de 14% no faturamento de 2010. O apetite do mercado brasileiro contrasta com as vendas lá fora. A Metalfrio, única multinacional brasileira de eletroeletrônica no ranking da Sobeet (Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica), registrou uma queda de 47,7% para 41,4% na participação da receita líquida das operações externas no total. Com fábricas no Brasil, Rússia, Turquia e México, a empresa investiu R$ 10,5 milhões em 2009 para modernizar as instalações no exterior.




Para os analistas de mercado, a principal tendência internacional é a substituição de equipamentos antigos por modelos mais atuais que reduzam impacto ambiental e consumo de energia. "Há uma forte pressão por ações sustentáveis, que exigem da indústria mais esforço de produção e pesquisa", diz Luiz Goes, sócio da consultoria Gouvêa de Souza (GS&MO), especializada em varejo.




Com a crise financeira, que atingiu mais a Europa e os Estados Unidos, ganhou força outra tendência: a de maior segmentação do varejo para atender públicos específicos. Goes acredita que grandes redes americanas e europeias buscarão novos mercados em países emergentes. Nada, porém, que altere o atual quadro competitivo. Segundo Goes, os fabricantes globais ocupam uma posição dominante inclusive no Brasil. "Os 'players' nacionais ocupam um espaço pequeno. É um setor que depende de investimentos em inovação, pesquisa e desenvolvimento, o que restringe a entrada das empresas menores."




A Metalfrio, nesse cenário, permanece uma exceção. Graças a um trabalho de excelência e focado em produtos de refrigeração, a empresa conquistou uma posição privilegiada entre os maiores fabricantes mundiais de equipamentos "plug-in" para uso comercial. "A melhor alternativa para outras empresas é investir em um segmento específico e evitar a competição com os gigantes na oferta de diversas linhas de produtos", afirma Goes.




A Metalfrio Solutions possui duas fábricas no Brasil, além de plantas na Rússia, Turquia e México, e centros de distribuição nos Estados Unidos, Dinamarca e Ucrânia. A capacidade de produção ultrapassa 1 milhão de unidades/ano. No ano passado, faturou R$ 643 milhões, e a estimativa é manter o mesmo patamar de receitas, com o Brasil responsável pela maior parte do faturamento. "A demanda pelos produtos está ligada ao desempenho das indústrias de bebidas, sorvetes e congelados", avalia o presidente da Metalfrio, Luiz Eduardo Moreira Caio.




A companhia tem 1,4 mil funcionários no Brasil e 1,7 mil no exterior. Este ano a empresa já realizou investimentos no total de R$ 12 milhões. A Metalfrio acaba de ampliar a unidade de Mato Grosso do Sul e vai iniciar a construção de uma nova fábrica em Pernambuco. "Também aumentamos a capacidade instalada na Turquia para 50 mil unidades por mês." Antes, a capacidade era de 30 mil unidades.




Caio acredita que a empresa passou pela crise internacional em situação mais confortável que as concorrentes. De 2008 para 2009, a receita liquida da Metalfrio diminuiu 11,3%, com reduções de entregas principalmente na América do Norte e na Europa. "Reestruturamos a operação russa para operar lucrativamente com volumes mais baixos e registramos na Europa um aumento da receita liquida de 23,3% no segundo trimestre de 2010, comparado ao mesmo período de 2009."




De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), o faturamento do setor nacional de eletroeletrônicos cresceu 18% no primeiro semestre de 2010, em relação ao mesmo período de 2009. A estimativa para 2010 é de um faturamento de R$ 128 bilhões, 14% a mais que em 2009. A entidade estima que as vendas externas elevam representar 10,5% do faturamento do mercado, este ano, contra 13,4% em 2009 e 20,4% do total em 2005.