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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

OBAMA E BUSH: QUALQUER SEMELHANÇA NÃO É MERA COINCIDÊNCIA



As posições dos Estados Unidos continua a mesma: eles estão pouco se lixando pro resto do mundo. O aquecimento global irá aumentar a produção agrícola dos yankees, escassear a água na África, elevar a temperatura em todas as nações dos trópicos.

Fidel Fala da Conferência de Copenhague


A verdade sobre o corrido na Cúpula
Por Fidel Castro

Aos jovens interessa mais que a todos o futuro.

Até recentemente, se discutia sobre o tipo de sociedade em que viveríamos. Hoje se analisada se a sociedade humana vai sobreviver.

Não se trata de frases dramáticas. É preciso acostumar-se com os fatos reais. A última coisa que os seres humanos podem perder é a esperança. Com a verdade em mãos, homens e mulheres de todas as idades, especialmente os jovens, travaram na Cúpula uma exemplar batalha, oferecendo ao mundo uma grande lição.

O principal agora é que se saiba o máximo possível, em Cuba e no mundo, sobre o ocorrido em Copenhague. A verdade tem uma força que ultrapassa a inteligência midiatizada e, muitas vezes, desinformada daqueles que detêm em suas mãos o destinos no mundo.

Se na capital dinamarquesa se conquistou algo importante foi que, através da imprensa de massa, a opinião pública mundial pôde observar o caos político criado e o tratamento humilhante a chefes de Estado e de Governo, ministros e milhares de representantes de movimentos sociais e instituições, que, cheios de ilusões e esperanças, viajaram à Cúpula de Copenhague.

A brutal repressão contra manifestantes pacíficos pelas forças de segurança, recordava a conduta das tropas de assalto nazistas, que ocuparam vizinha Dinamarca em abril de 1940. O que ninguém poderia imaginar era que, em 18 de dezembro de 2009, último dia da Cúpula, ela seria suspensa pelo governo dinamarquês - aliado da OTAN e associado ao açougue do Afeganistão - para entregar a sala principal da conferência ao presidente Obama, onde ele e um grupo seleto de convidados, 16 no total, teriam o direito exclusivo de falar.

Obama pronunciou um discurso enganoso e demagógico, cheio de ambiguidades, que não implicava em compromisso vinculativo algum e ignorava o convênio marco de Kioto.

Saiu da sala logo depois de ouvir alguns oradores mais. Entre os convidados a usar da palavra, estavam os países mais industrializados, várias das economias emergentes e alguns dos mais pobres do planeta. Os líderes e representantes de mais de 170 países só tinham o direito de ouvir.

Ao se encerrar o discurso dos 16 escolhidos, Evo Morales, com toda a atoridade de sua origem indígena aymará, recém eleito com 65% dos votos e o apoio de dois terços da Câmara e do Senado, solicitou a palavra. Ao presidente dinamarquês não restou outra solução que não ceder-lhe, ante a demanda das demais delegações.

Quando Evo concluiu suas sábias e profundas frases, o dinamarquês teve que ceder a palavra a Hugo Chávez. Ambos os pronunciamentos passarão à história como exemplos de discursos breves e oportunos.

Tendo cumprido cabalmente suas tarefas, os dois partiram a seus respectivos países. Porém, quando Obama saiu do fórum, não havia cumprido ainda a sua missão no país sede da Cúpula.

Desde a noite do dia 17 e a madrugada do dia 18, o Primeiro Ministro da Dinamarca e altos funcionários dos EUA se reuniam com o presidente da Comissão Europeia e os líderes de 27 países para propor, em nome de Obama, um projeto de acordo, de cuja elaboração não iriam participar nenhum dos outros líderes do resto do mundo.

Foi uma iniciativa antidemocrática e virtualmente clandestina, que ignorava milhares de representantes de movimentos sociais, instituições científicas, religiosas e outros convidados na Cúpula.

Durante toda a noite do dia 18 até as três da manhã do dia 19, quando muitos chefes de Estado já haviam ido embora, os representantes dos países estiveram aguardando a retomada das sessões e a cerimônia de encerramento. Durante todo o dia 18, Obama realizou reuniões e conferências de imprensa. O mesmo fizeram os líderes europeus. Então partiram.

Ocorreu entã algo insólito: às três da manhã do dia 19, o primeiro-ministro da Dinamarca convocou uma reunião para o encerramento da cúpula. Estavam representando seus países ministros, funcionários, embaixadores e pessoal técnico.

Foi, contudo, assombrosa a batalha que travou essa madrugada um grupo de representantes de países do Terceiro Mundo, desafiando a tentativa de Obama e os mais ricos do plantea de apresentar como acordo por consenso da Cúpula um documento imposto pelso Estados Unidos.

A representante da Venezuela, Claudia Salerno, com incrível energia, mostrou a sua mão direita, a partir da qual fluía sangue, pela força com que golpeou a mesa para exercer o seu direito a usar da palavra. Do tom da sua voz e da dignidade de seus argumentos jamais se esquecerá.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba, fez uma forte discurso de cerca de mil palavras, do qual selecionei vários parágrafos. Gostaria de incluir nesta reflexão:

"O documento que o senhor várias vezes afirmou que não existia, senhor Presidente, aparece agora. [...] Nós vimos versões que circulam de forma sub-reptícia e que se discutem em pequenas reuniões secretas ... "

"... Eu lamento profundamente a forma como o senhor tem conduzido esta conferência ".

"... Cuba considera totalmente inadequado e inaceitável o textop deste apócrifo projeto. A meta de 2 graus centígrados é inaceitável e teria consequências catastróficas imensuráveis ... "

"O documento que, infelizmente, o senhor apresenta não tem qualquer compromisso com a redução de emissões de gases de efeito estufa. "

“Conheço ass versões anteriores que também, através de procedimentos questionáveis e ilegais, estiveram sendo negociadas em panelinhas fechadas ... "

"O documento que o senhor apresenta agora omite, precisamente, as já magras e insuficientes frases chaves que aquela versão continha ... "

"... Para Cuba, é incompatível com o critério científico universalmente reconhecidos, que considera urgente e inevitável garantir níveis de redução, pelo menos, de 45% das emissões até 2020, e não inferiores a 80% ou 90% de redução em 2050. "

"Qualquer abordagem em relação à continuidade das negociações para aprovar, no futuro, acordos de redução de emissões deve incluir, necessariamente, o conceito da vigência do Protocolo de Quioto [...] Seu projeto, o Sr. Presidente, é a certidão de óbito do Protocolo de Quioto, que a minha delegação não aceita ".

“A delegação cubana deseja enfatizar o primado do princípio de "responsabilidades comuns, mas diferenciadas", como um conceito central do futuro processo de negociações. Seu papel não diz uma palavra disso ".

"Este projeto de declaração omite compromissos específicos de financiamento e transferência de tecnologia aos países em desenvolvimento como parte do cumprimento das obrigações dos países desenvolvidos no âmbito da Convenção-marco das Nações Unidas sobre Mudança do Clima [...] Os países desenvolvidos, que impõem os seus interesses através de seu documento, Sr. Presidente, fogem de qualquer compromisso concreto. "

"... O que vocês chamam, Sr. Presidente, de um grupo de líderes representativos" é, para mim, uma violação grosseira do princípio da igualdade soberana que consagra a Carta das Nações Unidas ... "

"Sr. Presidente, peço formalmente que esta declaração esteja contida no relatório final sobre o trabalho desta infeliz e embaraçosa 15 Conferência das Partes. "

Eles tinham concedido apenas uma hora para os representantes dos Estados expressarem opiniões, o que conduziu a situações complicadas, embaraçosas e desagradáveis.

Houve então uma longa discussão em que as delegações dos países desenvolvidos exerceram forte pressão para tentar aprovar na Conferência este documento como um resultado de suas deliberações.

Um reduzido número de países insistiu com firmeza nas sérias omissões e ambiguidades do documento impulsionado pelos Estados Unidos, em particular na ausência de compromisso dos países desenvolvidos quanto à redução de emissões de carbono e ao financiamento para adotar medidas de mitigação e adaptação dos países do Sul.

Após uma discussão longa e extremamente tensa, prevaleceu a posição dos países da ALBA e do Sudão, como presidente do Grupo dos 77, de que o documento em questão era inaceitável para ser aprovado pela Conferência.

Dada a evidente falta de consenso, a Conferência se limitou a "tomar nota" da existência deste documento, conforme a posição de um grupo de cerca de 25 países.

Na sequência desta decisão adotada às 10h30 da manhã, após discussão, junto a outros representantes da ALBA , como secretário da ONU e expressar-lhe a disposição de continuar lutando ao lado das Nações Unidas para prevenir as terríveis consequências da mudança climática - partiu na companhia do Vice-presidente cubano, Esteban Lazo, ao nosso país para participar da reunião da Assembléia Nacional, que conclui o seu trabalho. Em Copenhague ficaram alguns membros da delegação e o embaixador para participar dos trâmites finais.

Na tarde de hoje, relataram o seguinte:

"... Tanto aqueles que participaram na elaboração do documento, assim, como os que – a exemplo do presidente dos EUA - se anteciparam para anunciar sua aprovação pela Conferência ... como não poderiam simplesmente rejeitar a decisão de "tomar nota" do suposto ‘Acordo de Copenhague’, tentaram propor um procedimento para que outros países Parte, que não haviam estado neste compromisso , se somassem a ele, declarando sua adesão, o que tentavam dar-lhe um caráter legal ao acordo, que de fato poderia prejudicar os resultados das negociações
deverão continuar. "

"Esta tentativa tardia novamente recebeu forte oposição de Cuba, Venezuela e Bolívia, que advertiram que esse documento que a Convenção não havia endossado não tinha base legal, não existia como um documento das Partes e não poderia se estabelecer regra alguma para sua suposta adoção …"

"É neste estado que terminam as sessões de Copenhague, sem que se tenha adotado o documento que foi preparado secretamente durante os últimos dias, com uma clara condução ideológica do governo norte-americano ... "

Amanhã o foco estará na Assembléia Nacional.

Lazo, Bruno e o resto da delegação chegará hoje à meia-noite. O Ministro de Negócios Estrangeiros de Cuba vai explicar na segunda-feira com os detalhes e precisão necessária, a verdade do que aconteceu na Cúpula

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Prédio Movido a Energia Solar na China


Construção tem 75 mil metros quadrados e abrigará escritórios e centro de exposições


Por Antonio Blanc

Foi inaugurado em Dezhou, no noroeste da China, o maior prédio comercial movido a energia solar em todo o mundo. Batizada de "Altar do Sol e da Lua", a construção tem 75 mil metros quadrados e abrigará escritórios, centros de pesquisa científica, salas de reunião e treinamento e um centro de exposições.

De acordo com o site China.org.cn , o prédio tem um design inspirado em um relógio de sol, e incorpora em sua arquitetura os caracteres chineses para sol e lua. A cor branca simboliza "energia limpa" e ajuda a refletir a luz do sol, reduzindo o calor.

Além dos cinco leques de painéis solares que recobrem a estrutura há outras características "verdes", como um sistema de isolamento térmico no teto e paredes que economiza 30% mais energia do que a meta de economia estipulada pelo governo, e um projeto que exigiu apenas 1% da quantidade de aço que foi utilizada na construção do "Ninho do Pássaro", um dos estádios olímpicos de Beijing.

O prédio será sede do 4º Congresso Mundial sobre Cidades Solares, que será realizado em 2010.

sábado, 24 de outubro de 2009

Edifício Mais Verde do Mundo É Construído na China


China constrói 'edifício mais verde do mundo'
Fonte: BBC Brasil - 21.10.2009
China - Aquele que pode ser o edifício mais ecologicamente correto do mundo está sendo construído na cidade de Guangzhou, na China.

De acordo com os arquitetos responsáveis pela construção, o edifício Pearl River Tower será capaz de produzir quase toda a energia que consumirá depois de pronto.

Para isso, o prédio contará com energia solar, sistema de refrigeração por água e turbinas que gerarão energia a partir do vento.

O edifício foi desenhado com uma curvatura especial, que deve aumentar a velocidade do vento para alimentar turbinas de geração de eletricidade.

Além disso, a refrigeração por água fará com que mais energia e espaço sejam economizados, em comparação com sistemas de ar condicionado tradicionais.

O prédio também contará com sistemas automáticos para evitar desperdícios de energia.

Segundo os arquitetos, a economia fará com os custos adicionais para construir o edifício verde sejam pagos em cinco anos.

O edifício, que terá 71 andares, deve ser inaugurado no ano que vem.

Economia de água e energia na Venezuela


Por economia de água, Chávez pede banhos de 3 minutos
Fonte: O Globo - 22.10.2009
Venezuela - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, pediu na quarta-feira, dia 21 de outubro, à população que pare de cantar no chuveiro e que restrinja seus banhos a três minutos, pois há graves problemas de abastecimento de água e luz no país.

A Venezuela sofreu vários apagões no último ano, devido ao aumento da demanda, à falta de investimentos no setor e à redução dos níveis das represas das hidrelétricas.

Chávez anunciou medidas de economia de energia e disse que irá criar um "ministério do apagão", contra os problemas que têm afetado a imagem da sua revolução socialista antes das eleições legislativas de 2010.

O presidente disse ainda que a falta de chuvas provocada pelo fenômeno El Niño causou uma redução crítica na barragem de El Guri, uma das maiores do país.

"Algumas pessoas cantam no chuveiro, (ficam) meia hora no chuveiro. Não, meninos, três minutos é mais do que suficiente. Eu contei, três minutos, e não cheiro mal", disse ele numa reunião ministerial, transmitida pela TV.

"Se vocês vão deitar no banho com o sabonete, e vocês ligam o que se chama Jacuzzi, imaginem, que tipo de comunismo é esse? Não estamos em tempos de Jacuzzi", disse ele, causando risos nos ministros.

Ele disse que o governo cogita usar aviões para mexer nas nuvens e provocar chuvas, e disse que o governo em breve publicará um decreto proibindo as importações de equipamentos elétricos de alto gasto energético.

Ele pediu que os ministérios e estatais reduzam imediatamente em 20 por cento o seu consumo de energia.

Aquecedor Solar Sole Mio


Energia solar poupa dinheiro e a natureza
Fonte: O Estado de São Paulo - 22.10.2009
São Paulo - O sobrado simples no Jardim Amanda II, em Hortolândia, interior de São Paulo, onde vive José Oliveira da Silva, esconde uma invenção ecológica em seu telhado: um coletor solar de baixo custo.

Produzido a partir do uso alternativo de forros plásticos (placas), tubos e conexões de PVC, o invento foi instalado pelo morador em sua residência e há um ano traz resultados para o bolso da família. "Antes, a minha conta de luz variava entre R$ 70 e R$ 80. Hoje, pago algo em torno de R$ 40", explica.

O retorno obtido com a instalação do coletor fez José, encarregado de química, ampliar a iniciativa para a casa da mãe e do irmão, também moradores do bairro, que hoje compartilham da mesma economia.

A ideia de José, de fabricar o seu próprio sistema de aquecimento da água por meio de energia solar, nasceu em uma oficina de construção e instalação do equipamento. Esse projeto foi desenvolvido por Renato César Pereira, em conjunto com o professor Julio Roberto Bartoli, da Faculdade de Engenharia Química da Unicamp (Universidade de Campinas).

Batizado como Sole Mio, o coletor de baixo custo aquece a água até 50 graus e permite substituir o uso do chuveiro elétrico, responsável por 25% a 35% do gasto de eletricidade de uma casa (dados do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica - Procel).

"A inovação está na simplicidade do projeto, pois ele é produzido com materiais baratos, disponíveis no mercado, e pode se inserir na linha do 'faça você mesmo', dispensando mão-de-obra especializada", explica Renato.

O pesquisador também esclarece que o projeto foi inicialmente desenvolvido junto a uma incubadora (Cietec-SP). A empresa incubada se tornou a ONG Sociedade do Sol e tem disseminado o uso do coletor pelo Brasil, no seu site (www.sociedadedosol.org.br) e por monitores-voluntários que podem se dirigir às residências de todo o País para auxiliar na instalação.

Outro ponto importante ressaltado por Renato é o fato de a região de Campinas (SP) poder usufruir do sistema por ser privilegiada com a incidência solar, fonte de energia limpa que não polui e não gera resíduos. "Por aqui, o sol aparece em até 275 dias por ano, dos quais 210 dias com incidência 7 a 13 horas diárias. Não podemos deixar de aproveitar isso", afirma.

A iniciativa de José Oliveira da Silva em Hortolândia (SP) surgiu com o objetivo de reduzir despesas e hoje faz parte de ações sustentáveis e exemplos práticos que podem começar dentro de casa: "O que consigo economizar em dinheiro pode ser medido mês a mês", conta. Mas, para ele, o que não tem preço é a sua contribuição ao meio ambiente: sem usar o chuveiro elétrico ajuda a controlar o gás carbônico, um dos responsáveis pelo efeito estufa.

Além de residências do bairro Amanda II, o sistema Sole Mio é usado na Casa de Repouso Bom Pastor, no distrito de Barão Geraldo, e em casas da Vila Brandina, ambos em Campinas. A instalação do equipamento fica em R$ 300, em média apenas 10% do valor de um coletor solar convencional. O objetivo do projeto é substituir parcialmente a energia elétrica consumida por 36 milhões de famílias brasileiras que usam chuveiro elétrico em casas e apartamentos.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Palestra sobre Energias Alternativas em Itaocara


O Professor Adriano Ferrarez coordenador do Grupo de Energia Alternativa e Tecnologia Social (GREATS) , do Campus Itaperuna do If-Fluminense, esteve na manhã desta 4ª feira, 20/10, realizando palestra com o tema “Energias Alternativas” na cidade de Itaocara, região noroeste fluminense. A palestra ocorreu no Colégio Estadual Jaime Queiroz, no distrito de Portela a convite da Professora de Física Adriana Bernardes. A atividade é parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia que tem objetivos mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de ciência e tecnologia (C&T), valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Lâmpadas LED já estão no mercado nos EEUU




Lâmpadas leds de 6 watts com intensidade regulável chegam aos Estados Unidos
Fonte: CNET News - 02.10.2009
Estados Unidos - É hora de adotar as lâmpadas com diodos emissores de luz (leds, na sigla em inglês) para quem deseja ter retorno financeiro. A Lemnis Lighting disse, na sexta-feira, 2 de outubro, que sua lâmpada led Pharox60 agora está disponível nos Estados Unidos para compra online e logo estará à venda no site Amazon. A lâmpada, de intensidade regulável, no formato da lâmpada incandescente tradicional, consome apenas 6 watts de energia elétrica e pode substituir uma lâmpada de 60 watts.

A queda drástica no consumo de eletricidade vem ao custo de 39,95 dólares. O valor do investimento pode ser recuperado em três anos, ou em um ano para consumidores com tarifas diferenciadas. O preço atual é especial de oferta. A lâmpada custará 49,95 dólares a partir do ano que vem. Warner Philips, bisneto do fundador da gigante holandesa de iluminação Philips e fundador da Lemnis Lighting, disse que "em comparação ao preço inicial dos painéis solares, este é um investimento em economia de energia mais acessível".

As lâmpadas leds têm estimativa de duração de 25 anos, vida útil significativamente maior que a das lâmpadas fluorescentes compactas (LFCs), que utilizam mais eletricidade para gerar a mesma quantidade de iluminação. A lâmpada Pharox60 pode ser reciclada com metais e vidros, de acordo com a companhia. Os leds consomem um décimo da energia elétrica gasta pelas incandescentes, além de durarem mais. Contudo, o alto preço tem feito com que os leds sejam mais utilizados em aplicações comerciais.

2 BILHÕES DE EMPREGOS VERDES


Num mundo em que o apelo da sustentabilidade soa cada vez mais alto e está na agenda das grandes potências e dos organismos internacionais, as oportunidades profissionais crescem na mesma proporção. Para acompanhar o ritmo acelerado da demanda do mercado, a palavra de ordem é capacitação. Mercado que movimenta atualmente em produtos e serviços US$ 1,37 bilhão por ano, a chamada economia verde deverá alcançar, até 2020, a cifra de US$ 2,74 bilhões, de acordo com o relatório Empregos verdes: rumo ao trabalho decente em um mundo sustentável e com baixas emissões de carbono.

Segundo o coordenador do Programa de Trabalho Decente e Empregos Verdes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, Paulo Muçouçah, as tecnologias verdes podem empregar mais do que os modelos de gestão tradicionais. "Para que o aquecimento global não ultrapasse os 2°C, teremos que investir anualmente pelo menos 1% do PIB mundial até 2050, o que poderá gerar cerca de dois bilhões de empregos verdes no mundo", reforça.

Muçouçah afirma que hoje o mercado cobra, principalmente dos jovens, maior capacitação profissional para os empregos verdes. "O Brasil, mesmo sendo vanguarda em produção de novas tecnologias de construção sustentável, precisa fazer com que essas tecnologias se disseminem, o que só será possível com profissionais melhor preparados", acentua.

A OIT está realizando em 20 países, incluindo o Brasil, um estudo chamado Skills for Green Jobs, com o objetivo de fazer levantamento da oferta e da demanda de capacitação e qualificação profissional para atender as iniciativas que estão sendo adotadas em todos os setores da economia frente ao novo paradigma dos empregos verdes. "O grande desafio é fazer com que as tecnologias sejam incorporadas por uma mão-de-obra especializada, capaz de colocar em prática o conceito de sustentabilidade", pondera Muçouçah.

Os empregos verdes ganham relevância pela ligação direta com a redução do impacto ambiental. As maiores oportunidades nesta área estão, principalmente, na construção civil, um dos setores que mais se preocupam com a questão ambiental, investindo na disseminação de informações e no desenvolvimento de novas tecnologias e materiais ecoeficientes.

De acordo com o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), o setor movimenta cerca de 15% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e emprega 15 milhões de trabalhadores. Responsável por um terço das emissões de gases efeito estufa em todo o mundo, as iniciativas e políticas públicas realizadas pelo setor de construção civil vão ao encontro da proposta (de economia verde) das Nações Unidas para a redução de GEE e investimentos em sustentabilidade.

Construção civil

As empresas que estão expandindo esse setor têm dois diferenciais. O primeiro é, em termos de custo, que ficam menores, já que, à medida em que consomem menos, as contas de energia diminuem. Depois, em termos de mercado, porque a empresa fortalece a imagem ao tornar visível ao consumidor sua preocupação prática com o uso racional da energia. Ao mostrar ao público o comprometimento da empresa com o meio ambiente, deixa evidente a participação na campanha de preservação.

"Um dos setores mais promissores é o da construção que, exatamente por ser um dos principais consumidores de recursos naturais e energia, também tem um grande potencial de redução de emissões e do consumo, ao mesmo tempo em que é um dos que mais emprega no mundo. O setor da construção só perde em nível mundial para agricultura que, isoladamente, é o que mais emprega no mundo. Temos cerca de 1,2 bilhão de pessoas que se dedicam a isso. A agricultura, exatamente por isso, tem um potencial grande de gerar emprego verde, junto com a área de florestamento.

No setor de construção, por exemplo, de reforma de edifícios, só na Europa e nos EUA se prevê que em 2020 haverá cerca de 3,5 milhões de pessoas empregadas.

Entretanto, o mercado tem dificuldade para achar profissionais qualificados. Se as universidades brasileiras incorporassem a questão da sustentabilidade, os profissionais teriam mais base. Outra dificuldade, segundo Muçouçah, é que as empresas mantiveram uma postura menos ousada enquanto a economia crescia, e resolveram começar agora, quando chegou a crise, o que dificulta uma transição da economia de hoje para economia mais verde.

Trabalho e sustentabilidade

Para a OIT, o conceito de "empregos verdes" resume a transformação das economias, das empresas, dos ambientes e dos mercados laborais em direção a uma economia sustentável que proporcione um trabalho decente com baixo consumo de carbono. Os "empregos verdes" reduzem o impacto das empresas no meio ambiente e dos setores econômicos a níveis que sejam sustentáveis. Além disso, contribuem para diminuir a necessidade de energia e matérias-primas, para evitar as emissões de gases de efeito estufa, reduzem ao mínimo os resíduos e a contaminação, bem como restabelecem os serviços do ecossistema como a água pura e a proteção da biodiversidade. Os "empregos verdes" podem ser criados em todos os setores e empresas. Existem empregos diretos nos setores que produzem bens e serviços mais verdes, empregos indiretos em suas cadeias de fornecimento e empregos induzidos, quando as poupanças de energia e matéria-prima se transformam em outros bens e serviços de maior intensividade de mão-de-obra.

Os "empregos verdes" podem ser criados em áreas urbanas bem como em zonas rurais e incluem ocupações em todo o espectro laboral, desde o trabalho manual até o altamente qualificado. O potencial de "empregos verdes" existe em países de todos os níveis de desenvolvimento econômico. De fato, frequentemente é mais alto nos países em desenvolvimento. Os investimentos e programas que promovem empregos verdes devem estar orientados para os grupos que mais os necessitam: os jovens, as mulheres e os pobres. Para que os "empregos verdes" cumpram este papel chave em um desenvolvimento sem exclusões sociais, devem ser empregos decentes que proporcionem rendimentos adequados, proteção social e respeito aos direitos dos trabalhadores e que permitam a estes trabalhadores expressar sua opinião nas decisões que afetarão suas vidas. Os investimentos no desenvolvimento de conhecimentos técnicos são uma condição essencial para o crescimento sustentável das economias e empresas, mas ainda são pouco aproveitados.

Palacio La Moneda e as Energias Alternativas


Chile - O edifício sede do Governo chileno terá uma profunda reforma e investimento. Como parte do Programa de Eficiência Energética do país, será instalado um sistema de calefação com base em energia geotérmica, um sistema de coletores solares para aquecimento dos chuveiros da guarda do Palácio e painéis fotovoltaicos para iluminar a fachada exterior do edifício. Segundo o ministro de Energia, Marcelo Tokman, não se trata apenas de converter o edifício em "eficiente e sustentável", mas dar uma mensagem da decisão do governo chileno de aproveitar as energias não convencionais.

Mas é de se destacar ainda a economia. Tokman acredita que anualmente haverá uma redução de 30% no consumo de eletricidade destinada à iluminação e 25% no uso de gás natural que hoje aquece a água. "Teremos uma economia em torno de 80 milhões de pesos anuais (algo em torno de 300 mil reais)", assegurou Tokman. O projeto, que será também desenvolvido em outros edifícios públicos, faz parte das obras para a celebração do Bicentenário da Independência do país andino, que acontecerá no ano que vem.

sábado, 3 de outubro de 2009

Horário de Verão Economizará Até 5% de Energia


O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, estima que a economia de energia com a adoção do horário de verão, que começa no dia 18 de outubro, deverá ser entre 4% a 5% do consumo nas horas de pico (em que a demanda é maior). Segundo Chipp, isso vai representar uma redução da demanda nas regiões Centro-Oeste e Sudeste de 1.800 MW e de 500 MW na Região Sul.

O executivo destacou a importância da adoção do horário de verão mesmo com os reservatórios das usinas hidrelétricas cheios, já que a iniciativa permite aumentar a segurança do sistema elétrico.

"A medida é importante porque permite a redução do consumo, principalmente nos horários de pico, o que aumenta a segurança do sistema elétrico, reduzindo a necessidade do uso de usinas térmicas nesses momentos", disse Hermes Chipp, que participa do Encontro Nacional de Agências do Setor Elétrico, no Rio.

Com o horário de verão, os relógios terão que ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e no Distrito Federal. A mudança vai até a meia-noite do dia 20 de fevereiro de 2010.

Este ano será a segunda vez em que é adotada a data fixa para o horário de verão.

Empregos Verdes na Espanha


Espanha, o país mais bem posicionado para criar empregos verdes
Fonte: El Mundo - 24.09.2009

Espanha - A Espanha é o mais bem posicionado para criar empregos verdes e impulsionar seu mercado de trabalho, devido à sua liderança em energias renováveis, segundo o jornal The Washington Post. O periódico explica que a energia renovável conta, na Espanha, com ajudas públicas no valor de 30 bilhões de dólares e tem sido citada como modelo de criação de uma economia sustentável. A publicação afirma que um dos principais questionamentos dos líderes mundiais do G-20 é sobre como iniciar a restauração dos milhões de empregos perdidos em função da crise. O jornal acredita que "poucos países estão melhor posicionados que a Espanha para lutar contra a recessão e o aquecimento global".

O artigo, intitulado "A resposta da Espanha ao desemprego", compara e diz que o país gera cerca de 24,3% de sua eletricidade por meio de fontes renováveis, em comparação com os 7% dos Estados Unidos. A curto prazo, os projetos de energias renováveis e a reforma de edifícios e residências com eficiência energética poderiam criar empregos para 80% do milhão de trabalhadores do setor de construções que perderam seus empregos em 2008. "Poucas nações estão melhor posicionadas - ou motivadas - que a Espanha para lutar contra a recessão e o aquecimento global", assegura o periódico, que também menciona que prevê a criação de um milhão de empregos relacionados ao setor nos próximos dez anos. A fórmula para isto seria combinar "novas leis com investimentos públicos e privados". "O plano fomentaria a demanda doméstica de energias alternativas por meio de subsídios do Governo para pagar as faturas, mas também obrigando a milhões de espanhóis a serem mais ecológicos, gostem ou não", explica o jornal.

O esforço da Espanha nesta área é acompanhado de perto pelo Governo dos Estados Unidos e por outros governos como modelo a ser seguido para criar seus próprios projetos de empregabilidade verde, assegura o The Washington Post. Contudo, a tentativa dos governos em executar um papel importante na criação de empregos no setor privado também tem seus riscos. É que, apesar de o Governo Espanhol calcular que o setor de energias alternativas gerem cerca de 200 mil empregos, os críticos alegam que custará muito dinheiro aos contribuintes.

Ar Condicionado Eficiente


Localizado no Porto de Navegantes, em Santa Catarina, o armazém de congelados Iceport reduziu custos de energia em R$ 310 mil/ano com o uso de 45 mil litros diários de água de degelo da câmara fria diretamente na central de ar condicionado do prédio administrativo da empresa.

O sistema foi desenvolvido pelo especialista em engenharia de climatização, Axel Woltmann, e utiliza também água de chuva que é coletada, tratada e armazenada em reservatórios com capacidade para 220 mil litros. Esse reaproveitamento evita uma despesa da ordem de R$ 173 mil anuais com aquisição de água da rede pública.

A economia total proporcionada é suficiente para pagar quase toda a instalação, orçada em cerca de R$ 468 mil, em menos de um ano. Numa situação de redução da quantidade áde gua de degelo, por conta de eventual redução de atividades no armazém, passa a atuar um equipamento que aproveita o frio residual da amônia originado pelos evaporadores das câmaras frias.

O Iceport ocupa área de 50 mil m² em Navegantes e tem capacidade para 16 mil posições de pallets.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Ilhas Solares



Ilhas solares prometem energia solar a preços competitivos
Fonte: Inovação Tecnológica - 31.08.2009

Mundo - Enquanto as células solares orgânicas não se tornam mais duráveis e mais eficientes e as células solares de silício não se tornam mais baratas, a técnica mais atrativa para o aproveitamento da energia solar parece ser a exploração termossolar.

As usinas termossolares usam o calor do Sol para aquecer água, que se transforma em vapor e movimentam as turbinas que geram a eletricidade por meio de dínamos comuns. Esta é a tecnologia das maiores usinas solares em operação, assim como deverá ser em uma megausina solar que está sendo projetada para o deserto do Saara.

Ilhas solares

A empresa suíça Solar Islands acredita ter encontrado uma forma de otimizar ainda mais o rendimento das usinas termossolares: construindo ilhas solares rotativas, que giram para acompanhar o movimento do Sol e aproveitar ao máximo seu potencial energético.

Cada ilha solar terá um diâmetro de 5 quilômetros, uma altura de 20 metros e será construída com uma espécie de "membrana" plástica flexível, resistente ao calor e demais intempéries. Em cima da membrana serão instalados os coletores e concentradores de luz, assim como os encanamentos no interior dos quais a água será aquecida.

Um sistema de bombas elétricas forçará uma pressão constante de 0,1 bar acima da pressão atmosférica no interior da ilha solar, fazendo com que a membrana plástica se infle, levantando todo o aparato de coleta do calor solar. O espaço interno dessa ilha inflável vira um gigantesco tanque de armazenamento de vapor, para onde os encanamentos se dirigem.

Ilha rotativa

Ao contrário da hidroelétrica marinha, que explora a energia das ondas e conduz a pressão captada através de encanamentos até uma usina localizada em terra, a usina solar tem o gerador em seu interior, uma turbina de ciclo Rankine Orgânico (ORC).

Para ajustar a posição da ilha solar em relação ao Sol, motores elétricos hidrodinâmicos serão instalados a cada 10 metros ao redor de sua circunferência. Segundo a empresa, a rotação permite um ganho de 15% de eficiência na coleta de energia.

Ilha de energia no deserto

O primeiro protótipo da ilha solar curiosamente não está sendo construído no mar, mas em terra firme. Mais especificamente, nas areias do deserto dos Emirados Árabes. Segundo seus idealizadores, isto comprova a grande versatilidade do conceito, que tanto pode ser uma ilha na costa, em alto mar, como uma estrutura em terra firme, sempre funcionando com o mesmo princípio.

O protótipo no deserto, que será capaz de gerar 3.000 kWh por dia, possui um canal de água ao longo de toda a circunferência, permitindo que a estrutura gire como se estivesse no mar.

Os painéis de coleta do calor solar ocupam 95% da área superficial da ilha e o armazenamento do vapor em seu interior permite que a usina gere energia praticamente de forma constante - depois do pôr-do-sol, a usina pode continuar funcionando utilizando o vapor armazenado durante o dia.

Outra vantagem do projeto é a possibilidade de incorporar plantas de dessalinização na ilha solar, coletando a água do mar e utilizando a evaporação passiva.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Experimentos GREATS




No último dia 18 de agosto, foram realizados no Campus Itaperuna do IF-Fluminense os primeiros experimentos do GREATS (Grupo de Energia Alternativa e Tecnologia Social). Foram testados três modelos de Fogões Solares. “Os Fogões Solares utilizam a energia solar e esse calor pode ser usado para cocção (cozimento) de alimentos, pasteurização da água ou esterilização de objetos”, comenta o coordenador do GREATS Professor Adriano Henrique Ferrarez. Outros testes mais criteriosos serão realizados a partir de agora como a determinação da potência dos Fogões Solares, temperatura em função do tempo de exposição, poder de purificação de água e esterilização de objetos, tempo para o cozimento de alimentos, etc. Para Jonathan Furtado, estudante do Curso Técnico em Eletrotécnica e bolsista trabalho do IF-Fluminense “ é interessante construir dispositivos a partir de materiais simples como papelão e papel alumínio com uma importante aplicação como os Fogões Solares”. Outros projetos em andamento no GREATS são o Aquecedor Solar (utilizando materiais de fácil obtenção e baixo custo), Biogás e 3R (Reduzir, Reutilizar e Reciclar).

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Empregos Verdes nas Universidades


Sustentabilidade e recrutamento
Fonte: Guardian - 11.08.2009

Reino Unido - Quando Mark Warner começou em um novo emprego na Universidade Metropolitana de Leeds, na Inglaterra, ele enfrentou um dilema em relação a suas idas para o trabalho. "Ofereceram-me uma vaga no estacionamento, mas eu recusei porque se eu aceitasse perderia credibilidade", disse ele, que é oficial de sustentabilidade da universidade. Primeiramente, ele começou indo de ônibus, mas isso também não soava muito bem para os outros funcionários. "Eu era frequentemente questionado como podia apoiar os percursos de bicicleta se eu mesmo não fazia isto". Então Warner comprou uma bicicleta e é assim que vai para o trabalho, incentivando os alunos e os outros funcionários a fazerem isto também. Essas decisões em relação à pegada de carbono têm sido comuns em centenas de locais de trabalho, mas talvez sejam mais cobradas nas universidades. Um crescente exército de especialistas ambientais como Warner está sendo recrutado em universidades em uma tentativa de se tornarem "verdes".

As preocupações ambientais e com a sustentabilidade estão progressivamente chegando ao foco legislativo do governo, e a mensagem é ainda mais forte no campus. O Conselho de Financiamento para Educação Superior na Inglaterra (Hefce, na sigla em inglês) disse às universidades, no mês passado, que as universidades deveriam dar o exemplo e reduzir sua pegada de carbono mais rapidamente em relação às metas oficiais do governo. O conselho sugeriu que as universidades reduzissem pela metade suas emissões até 2020, em relação aos níveis de 1990, e em 100% até 2050. No campus, isto significa uma crescente necessidade de contratação de especialistas em técnicas, custos e benefícios de iniciativas verdes. O circuito de recrutamento da universidade está fervilhando com nomeações verdes.

Neste mês, a Universidade Aberystwyth nomeou um novo gestor de energia para assegurar que a eletricidade, o gás e água sejam utilizados mais eficientemente. O contratado, David Oldham, se considera um "zelador da energia" que curte a abrangência de seu papel, com um misto de trabalho promocional para incentivar coisas como reciclagem e tarefas práticas: um dos primeiros serviços foi organizar um equipamento de iluminação no valor de 200 mil libras que desliga as luzes nas áreas sem fluxo de pessoas. Ele diz que trabalhando como gestor de energia tem um serviço diferente a cada dia. "Têm aspectos práticos, como instalação de boilers mais eficientes e formas alternativas de energia, como biomassa, mas também tem o trabalho de conscientização entre os funcionários e os alunos".

Navio Verde Economiza em Ar-Condicionado


Ar-condicionado verde no mar
Fonte: O Globo

Inglaterra - O Equinox é um navio verde. E não só por causa do inacreditável gramado que cobre uma área de mais de 2.000 m² no deque superior e pode ser usado para piqueniques e jogos como bocha. Para sua implementação, uma empresa de telhados verdes — medida ecologicamente correta que anda na moda — foi consultada e indicou o uso de um solo especial à base de argila e compostos vulcânicos, com no máximo 7 cm de espessura.

“O gramado ainda reduziu a temperatura no interior do navio e o uso de ar condicionado”, conta Jamie Sweeting, vice-presidente de gerenciamento ambiental da companhia.

Mais medidas pró-meio ambiente? Com um sistema hidrodinâmico eficiente, o Equinox alcança a mesma velocidade de navios menores gastando menos combustível. Seu casco é revestido com uma camada de silicone, que facilita o deslizamento. Além disso, tem 295 painéis de captação de energia solar, usada no funcionamento de sete mil lâmpadas de LED.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Sol + CO2 = Combustivel Limpo





Tecnologia usa luz do Sol para transformar CO2 em combustível
Empresa Joule quer independência energética para o mundo. Eles inventaram um painel que promete transformar o CO2 e a luz do sol em combustível.

Por Stella Dauer/ Geek

A produção em excesso do gás carbônico pode deixar de ser uma preocupação em poucos anos se o projeto da empresa Joule der certo. Eles inventaram um painel que promete transformar o CO2 e a luz do sol em combustível.
O SolarConverter pratica a denominada “heliocultura”, processo que envolve microorganismos fotossintéticos fixados em uma placa que, ao absorver o CO2 do ar e captar a luz solar, secreta uma substância idêntica ao etanol, noticiou o blog GreenBeat do site VentureBeat.
Se tudo correr nos conformes, a empresa espera começar a fabricar em escala industrial os painéis SolarConverter no início de 2010. Além disso, de acordo com o site The New York Times a empresa também pretende produzir, já em 2011, mais de 75 mil litros de combustível por acre anualmente.
Para estabelecer suas produtoras de combustível, a Joule está procurando por locais ensolarados e próximos a organizações que emitam grandes volumes de gás carbônico, como usinas termelétricas e estufas de cimento. Atualmente, locais ideais para isso seriam o Texas, Arizona, Nevada e Novo México, todos nos Estados Unidos.
A heliocultura pode representar um importante marco na história da humanidade, pois não só reduziria os níveis de gás carbônico da atmosfera como resolveria os problemas de uma possível futura crise de escassez do petróleo.
“Nossa crença é a de que esta seja a primeira tecnologia do mundo que ofereça uma solução real para alcançarmos a independência energética” afirmou Bill Sims, CEO e presidente da Joule, em nota publicada no blog Green Tech do site CNET .
Além disso sua produção é menos custosa, ocupa menos espaço e economiza água, uma vez que os microorganismos utilizados na fabricação do combustível são cultivados em água salgada ou descartada. Um barril desse líquido custaria US$50, menos do que um barril de gasolina, que está custando aproximadamente US$70.
“O verdadeiro objetivo que tínhamos quando construímos essa companhia era fazer um combustível renovável que pode ser escalonado em bilhões e bilhões de galões por um custo baixo” diz David Berry, co-fundador da Joule.

Mais Energia da Cana




Bagaço de cana pode virar gás e depois álcool



A transformação de caldo em etanol aproveita somente um terço do potencial energético da cana-de-açúcar. Os outros dois terços estão no bagaço e na palha. O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) está criando, com um grupo de empresas, um projeto para desenvolver uma técnica de gaseificação de biomassa, que permitiria transformar esse material que hoje não é utilizado em vários produtos, como gasolina, diesel, metanol, etanol e fertilizantes.
Fechamos um acordo com quatro grandes indústrias químicas do Brasil, definido o modelo de fomento e de propriedade industrial, disse João Fernandes Gomes de Oliveira, diretor-presidente do IPT. Distribuímos o memorando de entendimento, que deve ser assinado até o fim do mês. A planta-piloto de gaseificação será instalada em Piracicaba (SP), em parceria com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).
O IPT tem 30 anos de pesquisa em gaseificação. É uma tecnologia que funciona muito bem na bancada (no laboratório), afirmou Oliveira. O desafio é fazê-la funcionar em escala comercial. O processo de gaseificação de carvão é usado comercialmente na África do Sul há muito tempo, desde a década de 1950. Lá, eles transformam o carvão mineral em gás para depois convertê-lo em diesel e gasolina. Por causa do apartheid (política de segregação racial), eles não podiam importar petróleo, explicou o pesquisador Ademar Hakuo Ushima, do IPT.
O centro de gaseificação de biomassa de Piracicaba deve ficar pronto no fim de 2010. A ideia é que a pesquisa dure três anos, com o objetivo de chegar ao término desse período com o domínio de uma técnica que tenha viabilidade comercial. O IPT está submetendo o projeto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), para levantar de R$ 50 milhões a R$ 60 milhões para a pesquisa. (AE)

Computadores e Economia de Energia


Brasil é segundo colocado no ranking de redução do consumo de energia da campanha da HP
Fonte: Revista Meio Filtrante - 03.08.2009
Brasil - A HP divulgou, no último dia 3 de agosto, que o Brasil teve a segunda maior adesão à campanha Power To Change, lançada globalmente em 3 de junho, com o objetivo de estimular usuários de computadores pessoais a realizarem uma mudança de atitude em relação à preservação ambiental.

Como parte do projeto, a HP disponibilizou um widget (programa) que monitora e informa ao usuário o nível de economia no consumo de energia acumulado associado ao desligamento dos computadores, sejam eles desktops ou notebooks.

O Brasil já conta com cerca de três mil usuários ativos do widget, que estão economizando em média 2,4 mil KW de energia por hora e deixam de emitir 1,4 mil quilos de CO2 na atmosfera por dia. Isso equivale à remoção de 97 carros nas ruas todos os meses. O Brasil está atrás apenas da China.

O site da campanha (www.hp.com/powertochange) está em português e a ferramenta, compatível com qualquer PC, pode ser baixada gratuitamente. "Power To Change é a manifestação de uma filosofia mantida há muito tempo pela HP, de que a liderança no setor está diretamente relacionada a uma contribuição contínua à sociedade", disse na ocasião do lançamento John Frey, executivo de sustentabilidade da Região Américas na HP.

Eficiência Energética na China


China diz que eficiência energética está crescendo
Fonte: The Age - 03.08.2009

China - A China reduziu seu consumo médio de energia em 3,53% no primeiro semestre de 2009 em relação ao ano passado, ajudada pelos gastos em massa em estímulo a projetos verdes. O gráfico revela uma comparação com um declínio de 2,89% no primeiro trimestre do ano, de acordo com a Comissão de Reforma e Desenvolvimento Nacional. No fim do ano passado, a China divulgou um pacote fiscal de 4 trilhões de iuans (moeda local) voltado à mitigação do impacto da crise global, sendo parte da verba aplicada no melhoramento da eficiência energética.

A China estabeleceu uma meta de redução do consumo médio de energia de 20% até 2010 em relação aos índices de 2006. Isto significa que precisa reduzir o consumo médio em 4% ao ano durante um período de cinco anos - uma meta que tem falhado até agora. Mesmo assim, a China pode se comprometer a aumentar sua eficiência energética em uma vasta margem nos anos pós-Kyoto, em vez de se comprometer com reduções em emissões de gases do efeito estufa. Como uma nação em desenvolvimento, a China, sob Kyoto, não aceitou reduzir suas emissões de gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global, levando a aumento no nível do mar e outras mudanças potencialmente desastrosas no clima. A China é um dos maiores emissores de gases do efeito estufa do mundo.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Tecnologia Brasileira em Célula Solar



Pesquisador desenvolve célula solar mais eficiente
Fonte: Portal Lumière - 21.07.2009

São Paulo - O pesquisador Sérgio Hiroshi Toma, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), construiu aglomerados de moléculas, átomo por átomo, demonstrando uma das principais técnicas da nanotecnologia, que é a chamada fabricação "de baixo para cima", em que as estruturas são fabricadas usando átomos ou moléculas individuais.

Esses aglomerados, que utilizam o metal rutênio, são chamados de clusters, ou aglomerados, e dão origem a materiais que utilizam a luz para gerar eletricidade com alta eficiência, podendo ainda mudar a cor dos vidros que envolvem.

Em sua pesquisa, Hiroshi desenvolveu uma célula fotoeletroquímica - um dispositivo que converte luz em eletricidade - com os aglomerados de rutênio. O diferencial em relação às outras células solares é a sua eficiência 80% maior: a cada 100 mil fótons (partículas de luz) que incidem sobre a placa, 80 mil elétrons são liberados.

Para construir a célula, o pesquisador forrou placas de vidro condutor de eletricidade com um filme microscópico de dióxido de titânio e borrifou nele as moléculas criadas no laboratório. Todas as vezes que a luz bate nas moléculas, elas liberam elétrons. A corrente elétrica formada serve para manter funcionando pequenos aparelhos eletrônicos domésticos.

As invenções do pesquisador renderam-lhe o prêmio de melhor tese na área de química, concedido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A Capes é um órgão do Ministério da Educação que avalia e incentiva mestrados e doutorados.

LED's Orgânicos na Iluminação


LEDs orgânicos superam eficiência das lâmpadas fluorescentes
Fonte: Menechine - 25.07.2009

Alemanha - Pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Dresden, na Alemanha, fabricaram Leds orgânicos que superam por larga margem as lâmpadas fluorescentes na emissão de luz branca. O material ainda está em fase de laboratório e tem o potencial para atingir eficiências ainda maiores.

Leds orgânicos

Os Leds orgânicos - ou Oleds (Organic Light-Emitting Diodes) - são semicondutores feitos com películas finíssimas superpostas de materiais à base de carbono. Eles emitem luz de forma difusa ao longo de todo o material, o que significa que eles criam não um ponto emissor de luz, mas uma área totalmente iluminada.

Combinando o formato do Oled com a cor da luz emitida, os leds orgânicos deverão criar oportunidades totalmente novas de iluminação, como painéis, paredes ou tetos iluminados por igual e que poderão ser personalizados ao gosto de cada pessoa. Além disso, eles permitirão grande economia de energia porque são mais eficientes na conversão da eletricidade em luz.

Eficiência dos Leds orgânicos

Atualmente, as lâmpadas fluorescentes representam o padrão da indústria a ser batido pelas novas tecnologias. Considerando as perdas nos refletores, essas lâmpadas alcançam uma eficiência entre 50 e 70 lúmens por watt (lm/W).

Os novos Oleds superaram as melhores marcas das lâmpadas fluorescentes em pelo menos um terço, alcançando 90 lm/W no brilho padrão de 1.000 candelas por metro quadrado (cd/m2).

"A eficiência energética dos nossos Leds alcança 90 lm/W mesmo quando se utilizam somente técnicas de acoplamento planas - mas que são escaláveis. Com acoplamentos especiais 3D, atingimos até 124 lm/W," conta o coordenador da pesquisa, Dr. Sebastian Reineke.

"O potencial desses dispositivos é óbvio quando se considera que, mesmo com um brilho de 5.000 cd/m2, nós obtivemos uma eficiência energética de 74 lm/W, diz Karl Leo, outro membro da equipe.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

ILUMINAÇÃO PÚBLICA SOLAR




A partir do próximo mês, os estados de Goiás, Paraíba e Tocantins começam a instalar os
primeiros postes de iluminação pública do país com leds alimentados a energia solar. Ao todo, serão instalados cerca de 500 postes no município de Patos (PB); 300 em Goiânia (GO); e 800 em Palmas (TO).
 
Desenvolvido pela Macena Tecnologia, o sistema inclui células fotovoltaicas, que convertem os raios solares em energia e alimenta os leds. No total, 90% da energia solar é convertida em iluminação. O sistema não possui custos com infraestrutura, pois dispensa condutas, cabos, fios, transformadores e aparelhagem elétrica. Por isso, eliminam os riscos de choques e curto circuito, geralmente provocados por fiação desencapada, chuva ou umidade do solo, por exemplo.
 
A tecnologia pode substituir as luminárias comuns ou funcionar como luz de segurança e de emergência. O custo de instalação é de R$ 3 mil, enquanto os preços de um sistema convencional variam entre R$ 900 e R$ 4 mil. Dependendo do valor da taxa de iluminação pública, o retorno do investimento se dá em um ano, já que a tecnologia dispensa custos com substituição de lâmpadas, devido ao uso de leds independentes.
 
Além disso, a inovação consome 90% menos de eletricidade, por eliminar uso de inversores no circuito. Um dia de carga solar permite 20 noites de iluminação. Ainda, os emissores de luz a led possuem vida útil de cerca de 50 mil horas, cerca de cinco vezes maior os modelos convencionais à base de vapor de sódio.
 
A nova tecnologia já vinha sendo testada na Paraíba, onde estão instalados 20 protótipos do modelo. A instalação dos produtos será feita tanto por distribuidoras de energia quanto por prefeituras, como em Patos e Palmas. Em Goiânia, a Macena Tecnologia negocia com a Celg.
 
Fonte:  © Editora Brasil Energia

Biodiesel de Fritura



Embrapa testa biodiesel de fritura

A Embrapa Agroenergia prevê concluir até o final deste ano a construção de uma usina demonstrativa de biodiesel produzido a partir do processamento de óleo de fritura. Localizada em Planaltina (DF), a planta terá capacidade para produzir 5 mil l/d.

Os investimentos previstos são da ordem de R$ 2,5 milhões, valor financiado pela Finep. A ideia é captar todo o óleo de cozinha produzido em Brasília, com apoio do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindobar). O sindicato tem interesse em deter tecnologia para captação do material.

O projeto é uma parceria da empresa de pesquisa com a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o instituto Emater, o Sindobar e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET), que entrará no projeto com treinamento de pessoal.

A Embrapa Agroenergia também tem interesse em conhecer o processo de co-geração de energia a partir de biomassa residual. No último dia 29, pesquisadores da empresa visitaram uma usina de biodiesel da Goiás Verde Alimentos, que produz biomassa a partir de resíduos de soja, girassol, algodão, sorgo e sebo bovino.

A Goiás Verde Alimentos possui duas plantas de biodiesel e um projeto em implantação de uma termelétrica a biomassa com capacidade de 2,5 MW, baseada em ciclo a vapor convencional para cogeração em substituição à energia elétrica atualmente utilizada. A termelétrica operará com a queima de cavaco de madeira com insumos próprios por meios de resíduos de culturas e comprados de vizinhos na forma natural ou em briquetes. A previsão é que a unidade esteja pronta em um mês.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O CONSUMO DE ENERGIA DO MODO STAND BY



Atenção consumidor!
Fonte: Jornal da Gazeta

Brasil - Desligar os eletrônicos nem sempre significa economia de energia. De acordo com reportagem do Jornal da Gazeta do último dia 29 de junho, uma televisão quando estiver conectada à tomada, por exemplo, está no chamado modo stand-by e, ao contrário do que muitos pensam, aparelhos nessas condições também consomem energia e podem representar até 15% no valor da conta de luz. Quem fez as contas foi o Idec (Instituto Brasileito de Defesa do Consumidor). O campeão do desperdício no stand-by foi o conversor da TV a cabo. Segundo a pesquisa, a TV a cabo gasta 4 vezes mais energia quando está desligada pelo modo stand-by (5,52 kWh) do que quando está ligada (1,38 kWh). O aparelho de DVD também consome mais eletricidade no modo stand-by (0,67 kWh) do que em uso (0,51 kWh).

A televisão é a única que consome mais energia quando está em uso (9,55 kWh). No modo de espera ela consome (0,88 kWh). Outra constatação é que as TVs antigas gastam mais. Um aparelho que fica, em média, 20 horas por dia no modo de espera, ou seja, quase o dia todo desligado, é responsável por 7% da conta de uma residência. Mas a recomendação para economizar energia é a mesma: tirar todos os equipamentos da tomada, sejam antigos ou modernos.

Liderança em Energias Renováveis do Brasil em risco


Brasil precisa cuidar para não perder liderança mundial de fontes energéticas limpas
Escrito por Luis Roque — Publicado em 30/06/2009 10:50

O Brasil deveria alocar todos os esforços para reduzir ao máximo o uso de novas fontes energia não renováveis, a fim de manter sua posição como líder em fontes de energia limpa, concluíram os debatedores do painel - Oportunidades Geradas pela Busca por uma Matriz Energética Sustentável -, durante a Conferência Internacional do Instituto Ethos, em São Paulo.


"Devemos evitar o risco de o Brasil sujar sua matriz energética, mesmo porque o país tem tecnologia de etanol e de hidroelétricas para exportar ", disse o físico José Goldemberg, um dos debatedores.

Para ele, o Brasil tem capacidade de seguir o seu próprio modelo de desenvolvimento energético e a oportunidade de passar à frente dos Estados Unidos e da União Europeia utilizando fontes renováveis.

Segundo dados do governo, 80% de toda energia consumida no mundo vem de fontes não renováveis como carvão e petróleo, enquanto no Brasil 46% de sua matriz energética é baseada em energia renovável.

Segundo o representante do Greenpeace no debate, Marcelo Furtado, existem estudos que permitem projetar uma matriz energética 100% renovável em 2050.

Isso se dá porque 70% de toda a eletricidade consumida no Brasil vem de hidrelétricas e, também, pelo renovado crescimento do álcool como combustível para veículos automotores.

Apesar disso, o Brasil está crescentemente usando fontes não renováveis. Por exemplo, no leilão de energia organizado pelo governo para acontecer em agosto, 92% dos 14 mil MW de potência instalada deverão entrar em operação daqui três anos, e virão, possivelmente, de combustíveis fósseis.

Segundo o presidente da Empresa de Planejamento Energético (EPE), orgão do governo federal, Mauiricio Tolmasquim, a opção por térmicas se dá por falta de projetos prontos de novas hidroeléticas que, segundo o executivo, demoram para obter o aval do órgãos estaduais e federal da área de licenciamento ambiental.

"Do total de energia, 90% é térmica, porque elas já estavam licenciadas", disse Tolmasquim.

Entretanto os debatedores, entre os quais estavam representantes do governo e da organização ambientalista Greenpeace, focavam somente na ideia de manter a matriz energética mais limpa possível e, em nenhum momento, aventaram a possibilidade de que, para manter a matriz enérgetica limpa é preciso avançar em programas de eficiência energética.

Segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia 2008-2017, o consumo de eletricidade deve crescer cerca de 4% ao ano, enquanto os ganhos de eficiência energética estão projetados para reduzir o consumo neste período para uma taxa bem menor de um dígito, a partir dos ganhos de eficiência dos equipamentos elétricos e industriais.

O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial dos maiores emissores totais de gases efeito estufa, principalmente por causa do desmatamento e das emissões da agroindústria.

Considerando apenas os gases emitidos em decorrência da matriz energética, o Brasil cai para a 18º posição e, para 86º, se contabilizarmos apenas os emitidos pela produção de energia elétrica.

Do total dos gases emitidos pelo Brasil, o desmatamento e a agricultura são os maiores responsáveis respondendo por 60% e 24% das emissões, segundo Tolmasquim.

Palestra do GREATS no Campus Campos Centro



O Professor Adriano Henrique Ferrarez, coordenador do Grupo de Energia Alternativa e Tecnologia Social (GREATS) do IF-Fluminense Campus Itaperuna, esteve no dia 05 de julho, realizando palestra durante os Seminários de Formação Profissional, no Auditório Reginaldo Rangel no Campus Campos Centro. O convite foi feito pela Diretora de Ensino Básico, Professora Fabíola de Américo Ney Silva. O tema da palestra foi “Construindo um Mundo melhor com Energias Renováveis” e o público presente eram estudantes dos cursos técnicos de mecânica, informática, eletrotécnica. O palestrante destacou relatório publicado pelo WWF segundo o qual 3,4 milhões de postos de trabalho relacionados com as energias renováveis (transportes sustentáveis e bens e serviços energeticamente eficientes, tecnologias com baixas emissões de carbono) foram criados. Comparando com os 2,8 milhões de empregos criados em indústrias poluentes – exploração de minério, eletricidade, gás, cimento e ferro e aço – a conclusão do WWF é que a economia verde crescerá nos próximos anos e o emprego nas indústrias poluentes diminuirá. Para o Professor Adriano, “ preparar profissionais com esse perfil é uma nova demanda do mercado e que muito contribui para a sustentabilidade do nosso planeta”.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

GREATS nas Escolas



Na última 5ª feira, dia 25 de junho, foi iniciado o projeto Energias Alternativas nas Escolas. O projeto é uma parceria do Instituto Federal Fluminense (IF - Fluminense) Campus Itaperuna com a Secretaria de Educação de Itaperuna. Para o Diretor Geral do Campus Itaperuna a iniciativa visa estreitar os laços com a comunidade itaperunense no sentido de transferir conhecimentos e tecnologia. Para o coordenador do Grupo de Energias Alternativas e Tecnologia Social (GREATS), Professor Adriano Henrique Ferrarez, as palestras tem por objetivo despertar nos alunos a consciência de que o uso das energias renováveis é imprescindível para combater o aquecimento global e para construção de um modelo sustentável de desenvolvimento. Foram realizadas palestras na escola Francisco Ligiero (bairro CEHAB) e na escola Vereador Elzo Galvão (bairro Horto). Ainda de acordo com o Professor Adriano é intenção do GREATS-IFF oferecer oficinas capacitação aos professores na área de energias alternativas.

sábado, 27 de junho de 2009

CÉLULAS SOLARES TRANSPARENTES




A busca por células solares transparentes já tem um mapa
Fonte: Inovação Tecnológica - 22.06.2009

Mundo - As células solares fotovoltaicas não são baratas. E um painel solar feito com elas é ainda mais caro pela estrutura metálica onde elas devem ser montadas, pela instalação do painel inteiro no telhado e pelas ligações elétricas daí até o restante da residência, onde a eletricidade será aproveitada.

Células solares transparentes

Tudo será mais simples quando as células solares forem transparentes: elas poderão ser instaladas sobre os vidros das janelas e sobre as próprias laterais dos prédios, sem interferir com a aparência, com a iluminação natural das casas e dos edifícios, sem tirar a visão do exterior e, mais importante, sem a exigência de estruturas grandes e caras para sua sustentação.

Condutores P e N

Os cientistas sabem disso e têm trabalhado constantemente em busca das células solares transparentes. Para viabilizar sua fabricação, são necessários dois tipos de revestimentos transparentes diferentes: um para conduzir a eletricidade por meio dos elétrons - o chamado condutor N - e outro para conduzir a eletricidade por meio do deslocamento das lacunas, ou espaços vagos de elétrons - o chamado condutor P.

Os condutores transparentes do tipo N não são problema e já podem ser fabricados com grande eficiência. Mas os condutores P representam uma barreira ainda por vencer. Sua condutividade elétrica é muito baixa e eles nem mesmo são assim tão transparentes.

Dopagem complicada

A fabricação desses materiais semicondutores usa um processo chamado dopagem, em que pequenas quantidades de átomos são adicionados a um material hospedeiro, o silício. Atualmente, os condutores N são fabricados com óxido de índio-estanho. Mas esse material é muito caro e seu preço multiplicou-se por 10 desde 2002.

Com isto, a agenda dos pesquisadores que trabalham em busca das células solares transparentes está cheia. Não basta descobrir como produzir os condutores transparentes do tipo P; é necessário também substituir o material usado na fabricação dos já eficientes condutores N.

Mapa para a eficiência

A equipe do Dr. Wolfgang Körner, do Instituto Fraunhofer, não descobriu a solução, mas criou uma ajuda valiosa: uma espécie de mapa que guiará essas pesquisas.

Usando imagens geradas pelos mais poderosos microscópios eletrônicos, os cientistas criaram modelos físicos que modelam átomo por átomo como interagem as irregularidades existentes na estrutura atômica dos materiais semicondutores dopados.

Isso permite a substituição virtual, simulada, de diversos materiais dopantes, verificando-se imediatamente as características do semicondutor resultante. "Nós descobrimos, por exemplo, que o fósforo é adequado para a dopagem do óxido de zinco, mas que o nitrogênio é mais promissor," explica o Dr. Körner.

Interfaces entre aglomerados de átomos

Os modelos criados pela equipe permitem o estudo das interfaces entre os aglomerados de átomos hospedeiros e dopantes, o elemento que mais influencia nas propriedades ópticas e eletrônicas do material dopado resultante.

Com isto, os pesquisadores poderão testar os diversos elementos e compostos disponíveis e verificar quais resultarão, simultaneamente, em condutores mais eficientes e em materiais mais transparentes.

Energia gasta em SPAM's daria para abastecer mais de 2 milhões de casas



Spam é um desafio contra o desperdício de energia na era digital
Fonte: Envolverde - 23.06.2009

Brasil - Marcelo D’Salete tem 29 anos e é artista plástico. Ele passa, em média, cinco horas por dia na frente de computador fazendo pesquisas, publicando trabalhos, baixando músicas, enviando e recebendo e-mails encaminhados pelos amigos e pelos internautas que visitam seu site. “Parte desse tempo eu perco para identificar e me livrar dos spams”, conta D’Salete.

O que o artista plástico — e, provavelmente, a grande maioria dos internautas — não sabia é que o tempo gasto com essas mensagens eletrônicas indesejadas enviadas em massa tem custos não só para o bolso, mas também para o meio ambiente. É o que mostra o relatório sobre os efeitos ambientais do spam produzido pela McAfee, empresa especializada em soluções de segurança eletroeletrônica e digital.

Só em 2008, o volume estimado de spam no mundo foi de 62 trilhões de mensagens. Esse tráfego de mensagens significa, ainda segundo o relatório, um consumo de 33 bilhões de kWh — o equivalente à energia consumida por 2,4 milhões de domicílios nos Estados Unidos naquele ano. Para produzir essa quantidade de energia, a Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira, uma das mais eficientes do sistema da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), precisa de quantidade de água equivalente a que cai pelas cataratas do Iguaçu durante seis anos.

Naturalmente, esta demanda adicional de energia elétrica precisa ser suprida. Para isso, é necessário uma maior geração. Isso significa, nos países desenvolvidos, uma maior utilização de termoelétricas, que contribuem para o aquecimento global. Já em um país como o Brasil, significa a necessidade de construir hidroelétricas, que exigem o deslocamento das populações que ocupam as áreas onde serão feitos os lagos de acumulação da água, um impacto social muito importante. Além de significar que mais dinheiro público será usado para a construção de usinas de geração, o que significa que haverá menos recursos públicos para aplicar em serviços fundamentais à população, como a educação e a saúde.

Brasil é o 2º gerador de spam

O Brasil, de acordo com o Relatório de Spam da Symantec, empresa especializada em segurança digital, ocupa o 2º lugar na lista dos países que mais geram mensagens eletrônicas indesejadas, com 10% do total. Fica atrás apenas dos Estados Unidos, geradores de 26% do spam mundial.

Na continuação da lista estão Turquia, Polônia, Índia, Rússia e Coréia do Sul, todos com 4% cada. O mesmo levantamento destaca que o spam já representa mais de 90% de todo tráfego de e-mail da internet.

A maior parte do desperdício de energia provocado pelo spam cai nos ombros do usuário final. O relatório McAfee calcula que 52% dessa energia é gasta para ler mensagens, 27% é para buscar mensagens indevidamente marcadas como spam e 16% ao processar softwares para que os filtros funcionem adequadamente. A criação e transmissão do spam são responsáveis por uma parte quase insignificante da energia consumida.

O consumidor pode minimizar os impactos ambientais causados pelo spam, seguindo algumas dicas preparadas pela Symantec. Veja abaixo:

Para identificar:

. Mensagens que não incluem seu endereço de e-mail nos campos “Para:” ou “CC:” são formas comuns de spam;

. Alguns spams podem conter linguagem ofensiva ou links para websites com conteúdo inadequado;

O que fazer:

Instale o software de filtragem/bloqueio de spam. O software anti-spam examina os e-mails recebidos e separa o que tem alta probabilidade de ser spam de mensagens legítimas.

Não responda a e-mails suspeitos. Se você suspeitar que um e-mail é spam, não responda, apenas exclua-o. Não clique em nenhum link no e-mail que solicite a retirada do seu nome da lista de destinatários; algumas vezes os links para cancelamento de inscrição nem funcionam, e qualquer tipo de resposta sua apenas confirma o seu e-mail e pode resultar em um número maior de mensagens indesejadas.

Configure um endereço de e-mail descartável. Mantenha um endereço secundário para uso público, como para registros on-line e sites de e-commerce. Configure o endereço secundário para que encaminhe os e-mails recebidos para sua conta principal. Quando desejar, você pode abandonar ou desativar o endereço secundário.

Crie um nome para o e-mail que seja difícil de adivinhar. Alguns spammers usam programas de computador para adivinhar endereços de e-mail. Pesquisas mostram que endereços de e-mail que contêm números, letras e sublinhados são mais difíceis de adivinhar e tendem a receber um número menor de spam.

Exiba e-mails em texto simples. Spam gravado em HTML pode conter programas que redirecionam o navegador da Web do usuário para uma página de anúncios. Imagens em e-mails podem ser adaptadas para enviar mensagens de volta para o spammer. Eles usam essas imagens para localizar endereços de e-mail ativos e enviar spam posteriormente. É uma boa ideia desativar o painel de visualização do e-mail e ler os e-mails em texto simples.

Crie um filtro de spam para o seu e-mail. A maioria dos programas de e-mail já possui uma forte defesa contra spam. Se o seu programa de e-mail não possuir um filtro de e-mails indesejados, crie um. Crie um filtro que procure mensagens que não incluam o seu endereço de e-mail nos campos “Para:” ou “CC:”. Configure o filtro para que transfira as possíveis mensagens com spam para uma pasta de itens indesejados ou de spam. No entanto, filtros de e-mail não são 100% eficientes e, por isso, examine periodicamente a pasta de itens indesejados ou de spam antes de excluir.

Não publique links para endereços de e-mail em websites. Spammers usam 'spambots' ou spiders da Web para localizar endereços de e-mail em páginas da Web. Por esse motivo, uma boa ideia é exibir endereços de e-mail de maneira que os 'spambots' não reconheçam. Por exemplo, em vez de mailto: Joao_Silva@empresa.com>Joao_Silva@empresa.com, publique o endereço de e-mail como Joao_Silva[arroba]empresa.com. Outras opções incluem a exibição de endereços de e-mail como imagens em vez de texto ou o uso de formulários para contato. Formulários para contato permitem que visitantes de websites enviem e-mail através do preenchimento de um formulário no navegador da Web. O servidor encaminha o formulário para um endereço de e-mail sem jamais revelá-lo.

Atenção para as caixas de seleção marcadas. Ao inscrever-se em serviços ou boletins informativos na Web, seja meticuloso na leitura do conteúdo. Observe textos localizados no fim dos formulários de registro que dizem: "SIM, desejo ser contactado por terceiros sobre produtos que possam me interessar". Algumas vezes a caixa de seleção ao lado do texto já está marcada. Nesse caso, será necessário desmarcá-la.

Informe sobre o spam. A maioria dos provedores de serviços da Internet proíbe usuários de utilizarem spam. Rastreie o provedor do spammer e relate o ataque. Se for descoberto que o usuário usou spam, o provedor encerrará o seu serviço. Outra opção é registrar uma queixa na Federal Trade Commission (FTC) sobre qualquer e-mail de spam que você tenha recebido. Acesse a FTC on-line para registrar uma queixa ou encaminhe o e-mail à mesma para investigação.

MAIOR POLUIDOR DO MUNDO APROVA LEI SOBRE CLIMA E ENERGIA (JÁ NÃO ERA SEM TEMPO)





Barack Obama apela à aprovação da “histórica” proposta de lei climática
Fonte: Público PT - 24.06.2009
Estados Unidos - O presidente norte-americano Barack Obama apelou na última terça-feira, 23 de junho, em conferência de imprensa, à aprovação da “histórica” proposta de lei sobre Clima e Energia que deverá ser debatida em plenário na Câmara dos Representantes, na próxima sexta-feira, 26 de junho. O documento vai “transformar a forma como produzimos e utilizamos a energia na América”.

Através dos incentivos às empresas para substituírem os combustíveis fósseis por energias alternativas – como a eólica, solar e geotérmica -, Obama considerou que esta legislação vai gerar uma “transformação que vai reduzir a dependência do petróleo estrangeiro e confrontar a poluição que ameaça o nosso planeta”.

O presidente lembrou ainda os incentivos à eficiência energética, como “janelas mais eficientes e outros materiais que reduzam os custos do aquecimento no inverno e do arrefecimento no verão”.

A ideia é fazer da energia “limpa” uma energia rentável. “E isto vai levar ao desenvolvimento de novas tecnologias que poderão criar milhões de novos empregos na América”.

“Num tempo de grandes desafios fiscais, esta legislação é paga pelos poluidores que contaminam a água que bebemos e o ar que respiramos”, acrescentou.

Obama acredita que “esta legislação é extraordinariamente importante para o nosso país (...). Todos sabemos por que razão é tão importante. O país que liderar a criação de energia limpa será a nação que vai liderar a economia global do século. É uma legislação que vai abrir a porta a um futuro melhor para este país. É por isso que apelo aos membros do Congresso para se reunirem e aprovarem” o documento.

Horas depois das declarações de Obama, os democratas da Câmara dos Representantes anunciaram ter chegado ao acordo sobre um conjunto de questões difíceis sobre Agricultura que ainda estavam pendentes, abrindo assim o caminho para uma provável aprovação do documento ainda esta semana.

Henry Waxman, um dos responsáveis pelo projeto de lei, explicou que os agricultores viram cumpridas várias das suas exigências, que mantinham como condição para apoiarem o documento.

Caso a proposta passe na Câmara dos Representantes, seguirá para o Senado, o qual ainda não apresentou a sua própria proposta.

ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL




Brasileiros modernizam a iluminação de casa
Fonte: Jornal da Band - 24.06.2009

Brasil - De olho na conta de luz os brasileiros, aos poucos, modernizam a iluminação de casa. As lâmpadas comuns viraram sinônimo de desperdício de energia e estão com os dias contados. Este é o tema da reportagem exibida no Jornal da Band no ultimo dia 24 de junho. O problema das lâmpadas incandescentes é o desperdício de 95% de energia. Os outros 5% são usados para iluminar. Segundo a gerente de marketing da Osram, Paula Melo, os fabricantes estão cada vez mais preocupados em desenvolver lâmpadas que tenham uma economia de energia, que cada vez tenham uma potência em watts menor com a mesma quantidade de luz.

Numa época em que o aquecimento global cobra e seu preço e poupar energia é uma questão de sobrevivência as lâmpadas incandescentes vão perdendo espaço nas prateleiras para uma nova geração de lâmpadas econômicas de maior durabilidade e baixo consumo energético. É o caso das lâmpadas fluorescentes compactas e dos Leds (diodos emissores de luz) utilizados em muitos projetos arquitetônicos, que podem oferecer eficiência energética três vezes maior, porém, são mais caros. Os Leds são eficazes e muito duráveis. Já estão presentes em lanternas e outros equipamentos alimentados por baterias e, no futuro, é provável que dominem também a iluminação doméstica.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Energia Alternativa no CEFET Santa Catarina




CEFET desenvolve Fonte de Energia Alternativa




No Fórum de Energia do CEFET-SC, no dia 16 de maio, foram apresentados trabalhos nas mais variadas áreas de energia. Entre os palestrantes estava o professor da Unidade Florianópolis do CEFET, Paulo Roberto Weigmann, que apresentou a palestra “Fontes alternativas de energia e estudo dos recursos hídricos do CEFET-SC com bombeamento de água com energia solar”, um projeto que tem a parceria das professoras do curso de saneamento Maria Angélica Marin e Maria Bertília Giacomelli. O projeto possui três fases. Primeiro foi feito um programa de conservação e eficiência energética, que conseguiu diminuir significativamente o consumo de energia na Unidade Florianópolis do CEFET-SC. O segundo ponto é sobre as fontes de energia alternativas no CEFET-SC e em terceiro o projeto que estuda os recursos hídricos do CEFET-SC com bombeamento de água através de energia solar.
Weigmann apresentou o histórico de todo o projeto e como é a prática dele, com equipamentos e laboratórios relacionados à eficiência e conservação de energia, como geradores eólicos e o próprio bombeamento da água pela energia solar. Na prática este projeto funciona da seguinte maneira: foram revitalizados dois poços artesianos dentro do CEFET-SC, que tem sua água bombeada para a caixa de água geral do CEFET-SC apenas por meio da energia solar, que fica armazenada em baterias. O monitoramento da qualidade da água é feito pelas professoras do curso de saneamento Maria Angélica Marin e Maria Bertília Giacomelli.
O projeto é uma iniciativa do laboratório de Ecoenergia. Existe há quatro anos, mas apenas em 2004 começaram a bombear água diretamente para a caixa de água, pois antes não havia o monitoramento da qualidade. “Agora queremos fazer uma campanha institucional para o uso racional da água dentro do CEFET, assim como fizemos com a energia”, explica Weigmann, que coordena o projeto. A formatação está quase pronta, faltam apenas recursos para poder pôr em prática. A água não é tratada hoje em dia porque está boa para o consumo, mas o laboratório de Ecoenergia ganhou uma estação de tratamento de água da empresa Amanco, mas ainda não está funcionando por falta de recursos.