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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
China cumpre sua meta de economia de energia entre 2006 e 2010
Fonte: CRI Portuguese - 06.01.2011
China - O governo da China declarou na última quinta-feira, 6 de janeiro, que o país deve cumprir sua meta de reduzir em 20%, até o final de 2010, o consumo energético por unidade do Produto Interno Bruto (PIB), em relação ao nível de 2005.
O diretor da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR) da China, Zhang Ping, fez a declaração em uma conferência de trabalho sobre energia, indicando que os dados detalhados ainda não foram divulgados.
No início de dezembro de 2010, o negociador-chefe da China nas conversações das Nações Unidas sobre mudança climática, Xie Zhenhua, disse que o país asiático alcançou sua meta de redução de emissões poluentes em 10% nos últimos cinco anos.
Lâmpada solar para 1,6 bilhão de pessoas que vivem sem eletricidade
Fonte: O Globo Online
Estados Unidos - Foi lançada, recentemente, pela empresa americana Nokero International a N200, uma lâmpada solar de baixo custo desenvolvida para suprir iluminação noturna em comunidades carentes. Dotada de um coletor solar policristalino e quatro LEDs, ela absorve energia durante o dia, acumulando-a em uma pilha AA recarregável e substituível de Ni-MH. À noite, ela gera luz
por mais de seis horas em modo fraco (2,5 horas em modo “turbo”) com a carga de um único dia.
O nome Nokero vem de 'no kerosene' (sem querosene), uma alusão ao combustível mais comum para prover iluminação em áreas onde não há distribuição elétrica.
"É o nosso esforço para reduzir e, se possível, banir a perigosa e poluente prática de queimar querosene para obter luz", disse o fundador da Nokero, o inventor e empresário Stephen Katsaros, em entrevista ao Globo. "Mais de um milhão de pessoas morrem a cada ano em acidentes envolvendo querosene para iluminação caseira e em pequenos estabelecimentos, fora os mais de 1,6 milhão que morrem anualmente por poluição do ar em ambientes fechados, pelo mesmo motivo".
Considerando que uma em cada quatro pessoas no planeta não tem energia elétrica, um dispositivo assim pode fazer a diferença. Katsaros inventou a N200 em agosto de 2010, dotando-a de apenas um painel solar, na verdade um upgrade que ilumina 60% mais do que a versão anterior, a N100, inventada em janeiro e lançada com grande sucesso em junho, equipada com quatro minipainéis solares laterais. A empresa já produziu mais de 50 mil unidades da N100. As lâmpadas na Nokero já estão em uso em mais de 50 países.
"Considerando que atendemos países da África e de outras regiões semelhantes, é economicamente preferível para nós que as lâmpadas sejam fabricadas na China", explica o empresário. "Quanto aos painéis solares, eles são produzidos na Alemanha. Mas não descartamos a possibilidade de montar uma fábrica no Brasil, se os estudos comprovarem a viabilidade.
O preço unitário da N200 é de US$ 20, e o da N100 é US$ 15, com descontos para grandes pedidos.
"Mas estamos trabalhando para baixar ainda mais esses preços", revela Katsaros, que tem 37 anos e é formado pelo Bard Center para empreendedorismo da Universidade do Colorado.
A Nokero fornece descontos ainda maiores por meio de uma parceria chamada “Lights for Life” com o Projeto C.U.R.E. (projectcure.org), uma iniciativa filantrópica americana que identifica, solicita, coleta, organiza e distribui suprimentos e serviços médicos em 122 países necessitados.
"Ainda não fizemos contato com ninguém no Brasil: nem distribuidor, governo ou ONG", conta o inventor. "Mas acredito que aí exista um grande potencial para o nosso produto, especialmente num país com tal dimensão territorial".
A N200 já tem testes planejados em três países. O primeiro é o Paquistão, onde já está em uso em campos de refugiados de enchentes, reforçando a segurança nesses locais. A lâmpada chegará em breve ao Iraque, para ajudar a população a reduzir o alto custo dos geradores a diesel para geração de luz. Já está sendo usada também em um orfanato no Quênia, onde as crianças já podem estudar à noite sem o perigo das queimaduras tão comuns com o uso do querosene.
A lâmpada solar é dotada de um sensor para desligamento automático para economizar carga, acionado quando o ambiente se torna claro. À prova d'água e pendurável por um gancho de inox, o dispositivo é basculante, permitindo orientar o coletor solar para a melhor posição de incidência do sol. Os vídeos oficiais da Nokero podem ser vistos no YouTube aqui.
Katsaros tem uma outra invenção, a RevoPower, uma roda dianteira motorizada aro 26 para bicicleta, que, infelizmente, não emplacou. Pelo menos, ainda não.
Cientistas contam com Saara para 50% da energia mundial
Ideia é usar a areia do deserto para construir painéis solares feitos de silício
Deserto do Saara, na região da Argélia, norte da África
Deserto do Saara, na região da Argélia, norte da África (Digital Vision)
Painéis seriam utilizados para gerar energia na construção de outras fábricas, cada uma delas produzindo mais painéis solares, que ajudariam na construção de mais fábricas, e assim por diante
O deserto do Saara, no norte da África, poderá ser responsável por 50% do suprimento de energia no mundo até 2050, se depender de uma parceria entre universidades do Japão e da Argélia. Os pesquisadores da Universidade de Tóquio apostam em dois recursos abundantes no maior deserto quente do mundo — areia e luz do sol — para fazer prosperar fábricas de painéis solares.
Inicialmente, o projeto, chamado Sahara Solar Breeder Project, pretende construir uma pequena quantidade de fábricas de silício no Saara. Cada uma delas transformaria a areia em silício de alta qualidade, necessário para a construção de painéis solares. Assim que entrarem em operação, os painéis seriam utilizados para gerar energia para a construção de outras fábricas, cada uma delas produzindo mais painéis solares, que ajudariam na construção de mais fábricas, e assim por diante.
O chefe da equipe japonesa envolvida no projeto, Hideomi Koinuma, admite que a produção de painéis solares a partir da areia do Saara ou de outros desertos nunca foi feita antes. Mas acredita ser uma escolha lógica. "Do ponto de vista químico, da qualidade e da quantidade, a areia do Saara é difícil de ser superada", disse Koinuma, em entrevista ao site da revista inglesa New Scientist.
O pesquisador japonês quer utilizar supercondutores de alta temperatura para distribuir a energia como 'corrente contínua' — mais eficiente que a 'corrente alternada' utilizada pela maioria das distribuidoras de energia. Apesar do nome, os condutores de alta temperatura normalmente operam a -240 graus celsius. Isso quer dizer que as linhas de transmissão precisariam ter um sistema de refrigeração bastante sofisticado.
Concorrente - A parceria nipo-argelina não é o único projeto no Saara em busca da energia solar. A Desertec Foundation, criada em 2009 com o intuito de promover "energia limpa a partir dos desertos", também quer aproveitar o potencial da região. Mas sua estratégia é outra. Para fornecer 15% da energia elétrica consumida pela Europa até 2050, a empresa aposta em usinas termelétricas solares, sem a utilização da areia nem de supercondutores. Trata-se de uma tecnologia mais barata que não precisa de refrigeração e já é utilizada diversos projetos no mundo.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Energia Solar na Indústria
Empresa investe em geração de energia solar para fins industriais
Fonte: O Globo - 04.01.2011
Rio de Janeiro - A Global Master, empresa de condicionadores de ar com sede em Petrópolis, no Rio de Janeiro, desenvolveu um equipamento capaz de armazenar energia solar para fins industriais. Os três primeiros protótipos do CSP, ou Concentrador Solar Parabólico, já estão instalados em uma pequena indústria de embalagens em Itaipava.
O equipamento foi desenvolvido com apoio da Faperj e de pesquisadores da Universidade Católica de Petrópolis (UCP). O aparelho parece uma antena parabólica e funciona captando os raios solares por meio de uma superfície refletora e transferindo a energia térmica produzida para uma espécie de distribuidor de calor.
Em relação às placas convencionais de energia solar, o CSP tem uma diferença crucial: armazena mais calor. Enquanto as placas planas guardam uma temperatura de até 70º C, suficiente para aquecer a água de uma residência, a média da temperatura armazenada pelo novo aparelho chega a 500º C.
O equipamento, segundo reportagem da revista Rio Pesquisa, da Faperj, não pode ser usado para substituir as fontes de energia convencionais. O objetivo é utilizá-lo de forma combinada para melhorar a eficiência energética das indústrias.
Edifícios Eficientes Energeticamente
Edifícios eficientes em energia
Fonte: O Globo - 27.12.2010
Brasil - Energia eficiente significa que se usa menos energia para fornecer o mesmo nível de serviço. Um exemplo seria isolar termicamente um edifício, para usar menos aquecimento e refrigeração, atingindo a mesma temperatura de antes dessa melhoria. Outro exemplo seria instalar lâmpadas fluorescentes e/ou clarabóias em vez de lâmpadas incandescentes, para atingir o mesmo nível de iluminação.
A utilização eficiente da energia é feita principalmente por meio de uma tecnologia ou processo mais eficiente, em vez de alterações no comportamento individual do processo existente.
A localização do edifício e seus arredores desempenham um papel fundamental na regulação da sua temperatura e iluminação. Por exemplo: árvores, paisagismo e colinas podem fornecer sombra e bloquear o vento.
Em climas mais frios, projetar edifícios com uma orientação leste-oeste para aumentar o número de janelas voltadas para o sul minimiza o uso de energia, maximizando o aquecimento solar passivo. Projetos bem feitos incluindo edifícios energeticamente eficientes, janelas, portas, silos bem fechados e isolamento adicional de paredes, do seu subsolo e fundações podem reduzir perdas de calor entre 25% a 50%.
Práticas de construção moderna no nosso país demonstram muitas vezes pouco respeito para com a eficiência energética ou maiores impactos econômicos ou sociais do ambiente construído. Um edifício verde tenta romper com essas práticas.
Os primeiros esforços para alterar o setor da construção aconteceram na década de 1960, no estrangeiro, mas começaram a ser melhor entendidos pelo meio da década de 1980, geralmente centrado em questões simples como a eficiência energética e a conservação dos recursos naturais.
Dicas para Economizar Energia
17 dicas para economizar energia elétrica em casa
Fonte: Expresso MT - 30.12.2010
Brasil - Pequenas mudanças podem ser feitas na iluminação, no banheiro, na cozinha e no uso de aparelhos elétricos para economizar energia elétrica em casa. Veja dicas de como economizar energia na sua casa. Utilizar cores claras nas paredes internas e no teto maximiza a luz existente no ambiente. A iluminação deve ser feita de acordo com o tamanho e finalidade do ambiente. Assim, uma sala de televisão não precisa de lâmpadas fortes e em grande quantidade, ao contrário de uma sala de estudos, por exemplo. A iluminação natural deve ser aproveitada ao máximo, por isso deixe as cortinas abertas durante o dia. Se a casa estiver em fase de construção, tente deixar as janelas posicionadas nos lados que recebem mais sol do terreno. Use lâmpadas fluorescentes ou de LED.
No verão, use a menor potência possível do chuveiro. Pense na instalação de sistemas de aquecimento de água por energia solar. Eles já estão mais acessíveis e necessitam de pouca manutenção. Essa ação é ainda mais fácil em casas em construção. No site da Ong Socidade do Sol você pode fazer o download de como fazer um sistema de aquecimento sozinho. Evite banhos longos.
Em geladeiras sem o sistema frost-free, o desgelo deve ser feito periodicamente, pois melhora a eficiência do aparelho. Evite colocar alimentos que ainda estejam quentes no refrigerador. A geladeira não deve ser posicionada próxima a lugares quentes, como fogões ou janelas. Evite deixar a porta aberta por períodos mais longos e abra o menos possível. Não utilize a parte de trás para secar roupas. Confira a vedação da porta. O teste é simples: posicione uma folha de papel entre a porta e a geladeira e feche. Se a folha for facilmente retirada, é necessário trocar as borrachas de vedação. Quando for comprar um aparelho novo, escolha os modelos com melhor eficiência energética. Esses dados são fornecidos em uma etiqueta fixada no próprio aparelho.
Não deixe aparelhos eletrônicos ligados na tomada quando não estão em uso. Eles continuam gastando energia. O mesmo vale para transformadores. Deixe acumular roupas limpas para passar e faça isso uma única vez. Assim, o calor do ferro de passar é melhor utilizado. Além disso, pendurar as roupas no varal de maneira correta e alisar antes de passar podem economizar tempo e energia na hora de passar roupa. Acumular produtos vale também para as máquinas de lavar roupa e louça, que sempre devem ser usadas na capacidade máxima.
Incentivo á Energia Solar na Índia
Cerca de 46 crore são pagos em subsídios solares para casas e vilas rurais em 2010
IMPORTANTE: 1 crore = 10.000.000 de rúpias indianas / 1 rúpia = R$ 0,04
Fonte: The Economic Times - 28.12.2010
Índia - A Índia pagou pelo menos 46 crore em subsídios para ajudar vilas e casas rurais a instalarem um sistema de iluminação à base de energia solar em 2010. Segundo o ministro de Energias Renováveis, Farooq Abdullah, um programa do governo que promove o uso de lâmpadas abastecidas por painéis fotovoltaicos instalou 78,408 mil lanternas portáteis e 108,599 mil sistemas de iluminação residencial.
O ministério forneceu um subsídio de 2,4 mil rúpias para cada lanterna solar, e de 2,5 mil rúpias a 8,66 mil rúpias para cada sistema residencial de iluminação, dependendo do modelo instalado e do tipo de usuário. segundo a Agência Internacional de Energia, mais pessoas na Índia não possuem acesso à eletricidade do que em qualquer outro país do mundo. O governo está promovendo autonomicamente projetos de energia renovável, incluindo 2 mil MW de usinas solares descentralizadas, para ajudar a reduzir as lacunas na rede de distribuição.
Um mercado que movimentará cerca de US$ 2 bilhões ao ano de produtos de energia limpa, tais como lâmpadas solares, pode existir entre as famílias rurais de baixa renda da Índia, que desejam aparelhos confiáveis e com alto nível de eficiência energética.
Novo Ar Condicionado
Lançado primeiro ar condicionado do mundo com cobre antimicrobiano
Fonte: Revista Fator - 28.12.2010
China - O primeiro ar condicionado antimicrobiano feito de cobre no mundo foi lançado na última semana em Beijing, China. A gigante Chigo, fabricante de ar condicionado, em parceria com a International Copper Association (ICA), foi responsável pela fabricação e lançamento do produto no mercado.
O produto inovador vai aproveitar as propriedades antimicrobianas do cobre para uma nova aplicação que contribui ainda para economia de energia de até 56% em comparação aos atuais produtos no mercado chinês.
Os componentes do sistema HVAC (ventilação, calefação e ar condicionado) operam em ambientes quentes, escuros e úmidos; condições ideais para a contaminação por fungos que causam mau odor e podem prejudicar a eficiência do sistema. Testes de laboratório demonstram que materiais de cobre podem inibir o desenvolvimento destes organismos.
Em 24 horas de exposição em superfícies de cobre, foi observada a extinção total de várias espécies comuns de fungos, enquanto que superfícies de alumínio não apresentaram nenhum efeito sobre nenhum destes fungos.
A aplicação do cobre é baseada em pesquisas de laboratório da Universidade de Southampton, no Reino Unido. O professor William Keevil, que avaliou a eficácia da superfície de cobre como fungicida para ar condicionado.
Estudos no Brasil
No Brasil, o Instituto Brasileiro do Cobre – Procobre, braço do ICA, busca parceiros para dar início aos primeiros estudos locais sobre a ação antimicrobiana do cobre com foco em hospitais e ambulatórios.
Resultados preliminares de um estudo-piloto realizado em um Ambulatório de Doenças Infecciosas, em North Shore-Long Island Jewish Health, mostraram que o uso do cobre como revestimento da superfície de contato de braços de cadeiras para coleta de sangue e bandejas, entre outros materiais, pode tornar o ambiente inóspito a bactérias infecciosas. O estudo foi apresentado durante a Conferência de Inter-Ciência sobre Agentes Antimicrobianos e Quimioterapia (ICAAC), em Boston, Estados Unidos.
Até o momento, as provas demonstram que o cobre é também efetivo para a redução da carga bacteriana nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), quarto dos pacientes e em muitos objetos de uso individual dos mesmos quartos. Estudos foram realizados em três hospitais dos Estados Unidos: Centro de Câncer Memorial Sloan-Kettering, em Nova York; Universidade Médica da Carolina do Sul e Centro Médico Ralph H. Johnson VA, ambos em Charleston, Carolina do Sul.
O cobre e suas ligas, como latão e bronze, podem chegar a eliminar até 99,9% de bactérias em 2 horas, quando limpos regularmente, dentro do programa rotineiro de desinfecção. Estes resultados levaram a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) a registrar esses materiais como produtos antimicrobianos que podem controlar enterococos resistentes à vancomicina (VRE), Staphylococcus aureus meticilino-resistente (MRSA), Staphylococcus aureus, Enterobacter aerogenes, Pseudomonas aeruginosa y E. coli O157: H7, todas bactérias associadas a infecções ou outros efeitos adversos em seres humanos.
“No país, a média de óbitos de pacientes que contraem infecção após procedimentos cirúrgicos ou internações é de 45 mil em 12 milhões de internações anuais. Dados do Ministério da Saúde mostram que entre 13% e 15% dos pacientes internados adquirem algum tipo de infecção durante a hospitalização. O objetivo do Procobre é informar a cadeia da saúde sobre a contribuição do cobre para a redução desses índices e mobilizar o setor do cobre a apoiar ações que permitam a disseminação do cobre no ambiente hospitalar”, destaca o diretor do Procobre, Antonio Maschietto.
Somente nos EUA, cerca de dois milhões de americanos contraem infecções hospitalares por ano, sendo que 100 mil morrem em decorrência disso, custando aos cofres públicos prejuízos de cerca de US$ 30 bilhões. Cada caso onera o sistema de saúde público em até US$ 1.400, em média, além de aumentar a internação hospitalar em torno de 14 dias.
Com o índice de infecção reduzido, esses recursos poderiam ser melhor utilizados no sistema público de Saúde, além da falta de leitos ser minimizada.
O Procobre
Instituto Brasileiro do Cobre é uma instituição sem fins de lucro cuja missão é a promoção do uso do cobre, impulsionando a pesquisa e o desenvolvimento de novas aplicações e difundindo sua contribuição ao melhoramento da qualidade de vida e o progresso da sociedade. O Procobre faz parte da ICA - Internacional Copper Association, com sede em Nova Iorque encarregada de liderar a promoção do cobre mundialmente.
Economizando Energia no Verão
Cuidados ajudam a economizar energia no Verão
Fonte: O Liberal - 28.12.2010
São Paulo - Os consumidores que não pretendem começar 2011 com aumento no valor das contas de verão vem adotar alguns cuidados para evitar que o gasto com energia elétrica dispare durante o . Por conta das altas temperaturas, entre dezembro e fevereiro, utiliza-se com mais frequência: ventilador, ar condicionado, chuveiro, geladeira e freezer.
De acordo com a CPFL Paulista, a utilização do aparelho de ar condicionado pode representar um acréscimo considerável no valor da conta de energia elétrica. "Os custos para manter a temperatura das residências mais agradável podem chegar a 30% do valor da conta", traz nota da assessoria da empresa.
Para minimizar os gastos com a refrigeração do ambiente, a CPFL recomenda alguns cuidados que podem fazer diferença.
Na hora de escolher o modelo do equipamento, por exemplo, dar preferência aos condicionadores de ar que possuem o selo Procel (eles consomem de 12% a 26% menos energia). É importante também, segundo a empresa, fazer a manutenção periódica do eletrodoméstico, realizando a limpeza do filtro de ar. Manter o hábito de desligar o aparelho sempre que os moradores se ausentarem é fundamental.
O chuveiro elétrico e a geladeira também são grandes consumidores de energia. Eles representam, cada um, de 25% a 35% do valor da conta no final do mês. Já a parcela relativa à iluminação das residências fica entre 15% e 25% do total. Para reduzir o consumo com esses aparelhos basta seguir alguns passos.
No caso do chuveiro, a CPFL orienta os moradores a colocar, nos dias quentes, na posição verão (o consumo será aproximadamente 30% menor); limpar periodicamente os orifícios de saída de água do chuveiro e nunca reaproveitar uma resistência queimada. Quanto à geladeira, o ideal é instalar em local bem ventilado, longe de raios solares e fontes de calor, como fogões e estufas; nunca utilizar a parte traseira para secar roupas e não esquecer de manter as borrachas de vedação da porta em bom estado.
Para economizar com a iluminação, a principal dica da CPFL é instalar lâmpadas fluorescentes nos banheiros, cozinhas, lavanderia e garagem. Elas iluminam melhor, duram mais e gastam menos energia (uma lâmpada fluorescente de 15 a 40 watts ilumina tanto quanto uma incandescente de 60 watts). Se, para iluminar uma cozinha, utiliza-se uma lâmpada incandescente de 100 watts, ao substituí-la por uma fluorescente de 32 watts, a economia será de um terço e a durabilidade será de cinco a dez vezes maior, segundo a empresa.
Saiba como economizar na conta de luz:
Ar-condicionado
Fazer manutenção periódica, realizando a limpeza do filtro de ar;
Manter o ambiente sempre fechado.
Cafeteira
Não deixar ligada para manter o café quente. O ideal é transferir o líquido para uma garrafa térmica depois de feito
Chuveiro
Nos dias de calor, colocar na temperatura de verão;
Limpar os orifícios de saída de água do aparelho.
Forno elétrico
Utilizar só quando necessário;
Quando possível, utilizar forno a gás.
Ferro de passar
Evitar ligar o aparelho para passar apenas uma peça de roupa.
Geladeira
Não colocar toalha ou plástico nas prateleiras;
Instalar o objeto longe do fogão e locais com muito calor;
Nunca usar a parte traseira para secar roupas ou panos;
Manter em bom estado de conservação a borracha de vedação.
Iluminação
Usar lâmpadas compactas;
Aproveitar ao máximo a luz natural;
Apagar a luz se ninguém estiver no ambiente.
Micro-ondas
Evitar descongelar mantimentos no aparelho
Televisão e aparelho de som
Não deixar os aparelhos ligados quando ninguém estiver assistindo ou ouvindo
Tecnologias Verdes na China
Futuro próspero para as tecnologias verdes
Fonte: China Daily - 03.01.2011
China - Depois de 30 anos de um acelerado crescimento econômico, a China transformou-se em uma economia enorme e altamente flexível. No entanto, o desenvolvimento econômico veio com um alto custo ambiental. A China é o país que mais emite gases do efeito estufa e é responsável por mais de 20% das emissões anuais de CO2 provenientes de combustíveis fósseis.
Compreendendo a necessidade e a importância de um desenvolvimento sustentável, os governantes chineses deram prioridade ao desenvolvimento de negócios verdes. A China investiu cerca de duas vezes mais do que os Estados Unidos em energias renováveis no último ano, com chances de, futuramente, tornar-se o maior mercado verde mundial, através do incentivo do governo ao desenvolvimento de tecnologias verdes.
Melhorar a eficiência energética de processos de produção, de produtos e de construções pode também reduzir as emissões de CO2. Para isso, o programa Top 1.000 Energy Consuming Enterprises foi criado e seu objetivo é aumentar a eficiência energética nas 1.000 empresas com maior consumo de energia do país, que são responsáveis por 33% do consumo de energia do país e 43% das emissões de CO2.
A urbanização massiva irá continuar durante os próximos 15 anos, o que representa uma excelente oportunidade de construir edifícios com altos níveis de eficiência energética para atender às intenções do governo de tornar as novas residências 65% mais eficientes até 2020. Para isso, subsídios de incentivo à utilização de sistemas de iluminação mais eficientes estão sendo lançados. No entanto, alguns consumidores ainda relutam em adotar tais medidas por conta do seu alto preço. Para solucionar isso, algumas empresas já trabalham na busca por novas tecnologias verdes com preço acessível, como o Grupo Haier, que já é líder na fabricação de aparelhos eficientes energeticamente.
Resfriamento e Economia de Energia
Como economizar na hora de resfriar
Fonte: Jornal de Santa Catarina - 03.01.2011
Brasil - Uma construção ideal quando se pensa em eficiência energética é aquela que também prioriza o uso de materiais e técnicas que isolem termicamente a edificação. Vale a pena fazer paredes duplas em vez das simples e, nas aberturas, optar por vidros duplos ou polarizados. O arquiteto Caio de Santi, da Squadra Arquitetura, afirma que os de tons fumês também apresentam vantagens em relação aos incolores.
Segundo o engenheiro Odilon Duarte, coordenador do Grupo de Eficiência Energética da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, a implantação de telhados verdes é uma ideia que ganha adeptos e apresenta resultados satisfatórios. Ele também afirma que as paredes verdes – aquelas que utilizam plantas trepadeiras – são eficientes no isolamento térmico, já que impedem a incidência direta dos raios de sol. Árvores no entorno de uma residência ou de um edifício também desempenham essa função.
"Na PUC, conseguimos reduzir em até 8°C a temperatura interna no andar superior apenas com a adoção do telhado verde", salienta Duarte.
A escolha correta do equipamento de ar condicionado para uma construção nova ou para a substituição de um sistema de refrigeração antigo também pode evitar dores de cabeça com o consumo de energia elétrica. Para residências, os aparelhos conhecidos como splits são a melhor opção por serem mais econômicos e silenciosos. Quando o local a ser refrigerado é um prédio com vários ambientes, aí é o ar condicionado central que se apresenta como escolha mais vantajosa, tanto do ponto de vista do consumo quanto da manutenção e da vida útil. Embora ambas as opções, o split e o central, exijam um investimento inicial maior, acabam se pagando com a economia feita ao longo do tempo.
"Substituindo um ar condicionado de 15 anos por um de hoje, há uma economia de pelo menos 20%", afirma o engenheiro eletricista especializado em eficiência energética Aldemir Spohr, diretor da APS Soluções em Energia S.A.
No momento em que se tem o frio gerado de forma eficiente, o desafio é aproveitá-lo ao máximo. Em edificações recém concluídas ou em construções mais antigas, pequenas mudanças podem auxiliar nessa otimização. Em aberturas, principalmente onde a incidência de sol é maior, brises, cortinas e persianas contribuem para que o ambiente aqueça menos, exigindo menos uso do ar condicionado.
A troca de lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes é outra ação que reduz a necessidade do ar refrigerado. Luminárias incandescentes disseminam mais calor do que as fluorescentes, além de consumirem mais energia elétrica e ter vida útil menor. Duarte apresenta o LED como a tecnologia ideal, porém custa mais.
"O LED ainda é uma tecnologia cara, ainda não se paga. Mas só apresenta vantagens", garante ele.
Novas Tecnologias nas Cidades Chinesas
Novas cidades irão seguir novas tecnologias
Fonte: China Daily - 03.01.2010
China - Em 1980, apenas 20% da população chinesa vivia em cidades, mas em 2010, esse número subiu para 45%, ou 600 milhões de pessoas. Para atender a esta crescente demanda, novas cidades estão sendo planejadas, com arquitetos e designers envolvendo-se em questões urbanísticas, e o governo buscando as melhores maneiras de reduzir as emissões de carbono e a poluição dessas novas regiões.
Os governos locais esperam planejar departamentos para entregar as novas cidades em dois ou três anos. Elas estão sendo desenvolvidas para utilizar o mínimo de material necessário, consumir pouca energia e água, e gerar menos gases do efeito estufa. Além disso, as novas cidades contarão ainda com 50 mil novos arranha-céus nos próximos 20 anos para uma melhor utilização dos terrenos, novos espaços verdes, design sustentável e transportes ecologicamente corretos.
Portas e Janelas Reduzem Consumo de Energia
A foto termográfica mostra onde há desperdício de energia nesta casa antiga em New Haven, no estado de Connecticut. As manchas vermelhas e amarelas indicam perda de calor; as novas janelas de vidro duplo aparecem em tom azulado e frio. Ao impedir a saída do calor, as janelas reduzem o custo do aquecimento da casa.
Subsídios para troca de portas e janelas das casas para reduzir consumo de eletricidade
Fonte: Inmodiario - 03.11.2011
Espanha - A Secretaria de Universidades, Empresa e Pesquisa de Múrcia, na Espanha, apresentou uma nova edição do Plano Renove com o objetivo de fomentar a eficiência energética residencial, a fim de que mais de 9,5 mil lares economizem uma média de cinco euros por mês na fatura de energia elétrica. A iniciativa, parte do Programa Integral de Economia e Eficiência Energética, conta com um investimento de um milhão de euros para substituir cerca de 8,5 mil eletrodomésticos por outros de menor consumo, e mais de mil portas e janelas por outras que permitam um maior isolamento das casas e um menor consumo de energia para climatização residencial.
A Secretaria estima que, com a nova ordem de incentivos para substituir eletrodomésticos, durante 2011 o país evitará a emissão de aproximadamente 100 toneladas de dióxido de carbono na atmosfera. Os eletrodomésticos são os grandes consumidores de energia das casas, representando 65% do gasto na fatura de energia elétrica. O objetivo do subsídio é contribuir para a economia de energia nas casas e baixar o valor das contas de luz. "Com a substituição de uma geladeira classe C por outra com etiqueta A+, a economia estimada é de 44,46 euros por ano nas contas de luz, o que representa 3,72 euros por mês, incluindo a nova tarifa de eletricidade e o IVA. No caso de uma lavadora, a economia é de dois euros, para lava-louças é de 2,42 euros, para secadoras 4,61 euros e para aquecedores 1,26 euros", de acordo com o secretário Salvador Marín.
Os eletrodomésticos elegíveis para os subsídios devem ter classificação A, A+ ou A++, para substituir outro de maior consumo de energia elétrica. Valem todas as marcas e modelos, e os subsídios vão de 50 euros a 125 euros. O valor do subsídio varia de acordo com a economia energética proporcionada pelo aparelho, não superando os 25% do preço final. O Plano Renove de Portas e Janelas conta em 2011 com um investimento de 200 mil euros e estima-se que sejam substituídos cerca de mil portas e janelas. Com isso, será possível economizar 1,5 mil kWh por casa neste ano, o que, no total, representa uma economia de 300 mil kWh em energia na região. Em termos de emissões na atmosfera, serão evitadas 95 toneladas de dióxido de carbono por ano.
Tarifa de Eletricidade Diferenciada
Conta de luz terá tarifa diferenciada
Fonte: Calila Notícias - 22.12.2010
Brasil - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) quer mudar o modelo de estrutura tarifária para a cobrança do consumo de energia nas contas de luz. Pela proposta, serão criadas tarifas diferenciadas para os consumidores de baixa tensão, que são, em sua maioria, os usuários residenciais. Pelo novo modelo, serão criadas três tarifas diferenciadas ao longo do dia: uma mais barata, que vigorará na maior parte dos horários; outra mais cara, no momento em que o consumo de energia atinge o pico máximo; e uma terceira tarifa intermediária, que será cobrada entre esses dois horários. A ideia é que o consumidor desloque o consumo de energia para os horários em que a tarifa é mais barata, diminuindo o valor da sua fatura no fim do mês. Segundo a Aneel, essa ação vai reduzir o pico de consumo e o investimento das empresas para proporcionar menores tarifas a médio e longo prazos.
Risco de Apagão no Rio é afastado
Temperatura amena livra Rio de risco de apagão
Fonte: IG Notícias - 23.12.2010
Rio de Janeiro - A temperatura mais amena reduziu o ritmo de consumo de energia nas regiões Sudeste e Sul do país em novembro, em relação ao mesmo período do ano passado. O clima livrou o Rio do risco de interrupções de energia, que viraram rotina durante os meses de calor intenso. A onda de apagões que o estado sofreu nos últimos meses de 2009 e início de 2010 não está se repetindo neste fim de ano, pelo menos por enquanto.
De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a demanda por eletricidade nas residências do estado do Rio recuou 7,2% em novembro em relação ao mesmo período do ano passado. No mês, a temperatura recuou nada mais nada menos que quatro graus, para 25,4 ºC. No início de dezembro, porém, um problema em uma subestação de Furnas provocou um apagão na cidade. Se o calor e o consumo voltarem a crescer intensamente, segundo os especialistas, as interrupções de energia poderão ocorrer novamente.
A taxa de crescimento do consumo residencial no Sudeste, que já estava abaixo da média nacional em outubro, desacelerou de 3,1% para 2% em novembro. No Sul, também influenciado pelo clima, o consumo residencial recuou 1%. Em compensação, a indústria utilizou mais eletricidade nas duas regiões - 7,1% no Sudeste e 6% no Sul. Nas regiões Norte e Nordeste, onde a temperatura não recuou, acontece o contrário, com expansão acelerada do consumo das famílias.
Além da temperatura amena, investimentos realizados pelas distribuidoras em manutenção e modernização da rede podem estar ajudando a reduzir a duração e a frequência das interrupções de energia no estado do Rio este ano, segundo especialistas e as empresas. Mas especialistas alertam que o investimento precisa ser maior, principalmente na rede subterrânea da Light.
Nos três últimos anos, consumidores da área de atuação da Light amargaram piora nos indicadores que medem os apagões. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a duração dos apagões era de 9 horas em 2007, passando para 11 horas em 2008 e 14 horas em 2009. Foram inúmeras as interrupções no fornecimento de energia durante o último verão, deixando milhares de residências e estabelecimentos comerciais sem luz. Os apagões extrapolaram os limites estabelecidos pela reguladora, tanto na área da Light como na da Ampla, as duas concessioinárias responsáveis pela distribuição da energia no Rio.
Na área de concessão da Ampla, que também abrange parte da região metropolitana do estado, a duração dos apagões também piorou consideravelmente no último verão, impactada não só pelo aumento do consumo - em decorrência das elevadas temperaturas - mas também por causa de tempestades atípicas que provocaram tragédias em Niterói e Angra dos Reis - ambas sob cobertura da empresa espanhola. O total de raios que caíram na área da Ampla dobrou no período, conforme lembra o diretor de Relações Institucionais da companhia, André Moragas.
O executivo da Ampla relata que nestes últimos meses de 2010 houve redução de até metade da incidência de apagões na região, mas os números ainda são preliminares. Ele admite que a temperatura menor ajudou na melhoria dos indicadores, mas também atribui o feito aos investimentos de R$ 102 milhões em qualidade de serviços, como a instalação de religadores automáticos de energia, podas de árvores e aterramento de trechos da rede. O fornecimento da distribuidora que fornece para Niterói, São Gonçalo, Região dos Lagos e cidades no Sul do estado, entre outros municípios, recuou 4,47% em novembro em relação ao mesmo mês do ano passado, com a temperatura menor. Em novembro de 2009 em relação ao de 2008, a demanda havia crescido 16,7%.
"Isso (consumo menor) ajuda porque, por mais que tenhamos folga na capacidade instalada da rede, não estressa alguns pontos da rede", afirmou Moragas ao iG.
A Light informa que investiu R$ 32 milhões em melhoria da rede subterrânea em 2010 - R$ 20 milhões a mais do que o aplicado em 2009. Já em manutenção, os recursos chegam a R$ 10 milhões este ano. O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, avalia que a rede do Rio é antiga e precisa de mais manutenção. Mas defende também que a distribuidora invista em técnicas para redução do consumo. "Não dá para sair furando a cidade toda, parando o Rio como se fosse para fazer metrô. Tem que haver ação conjunta das distribuidoras e do governo para mais cogeração nos estabelecimentos comerciais (produção própria) para não sobrecarregar a rede, que não aguenta aumento muito forte no consumo", opinou o especialista.
Procurada pelo iG, Furnas informa que está investindo no Rio em aumento de capacidade e qualidade nas subestações e linhas de transmissão, pelas quais a energia gerada por hidrelétricas e outras usinas é repassada à rede das distribuidoras. A empresa ampliou a capacidade da subestação de Jacarepaguá, recuperou a subestação de Santa Cruz, está aumentando a segurança de 19 trechos de linhas de transmissão com a troca de equipamentos eletromecânicos por digitais. A subsidiária da Eletrobras também está construindo a Hidrelétrica de Suplício, no Rio Paraíba do Sul, na divisa entre Minas Gerais e Rio de Janeiro.
COP Cancun e Eficiência Energética
Acordos em Cancún envolvem esforços internacionais de eficiência energética
Fonte: Alliance to Save Energy - 21.12.2010
México - No último dia 11 de dezembro, negociadores internacionais de 193 países fecharam os Acordos de Cancún, que estabeleceram uma série de programa internacionais para combater as mudanças climáticas. As negociações em Cancún constituíram a 16ª Conferência dos Partidos (COP16), reuniões anuais conduzidas como parte da Convenção das Nações Unidas sobre os Cenários das Mudanças Climáticas. Os acordos estabelecem uma série de programas que buscam resolver os desafios energéticos globais, empregando a eficiência energética. A presidente da Alliance to Save Energy, Kateri Callahan, e outros integrantes da Alliance estiveram em Cancún para promover a eficiência energética em eventos paralelos. Os Acordos de Cancún desenvolvem programas para alcançar as metas estabelecidas no Acordo de Copenhague, do ano passado, na Dinamarca. Além disso, reforçam compromissos feitos no outro acordo para reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
Os Acordos de Cancún incluem o Green Climate Fund, que ajudará a financiar projetos de otimização das energias limpas, incluindo eficiência energética, em países em desenvolvimento. Também será usado para mitigação dos impactos climáticos. As nações industrializadas se comprometeram a oferecer 30 bilhões de dólares iniciais e um adicional de 100 bilhões de dólares que serão arrecadados até 2020 para financiar o programa. O novo acordo também inclui o Comitê Executivo de Tecnologia, que deverá desenvolver regras para a transferência de tecnologias avançadas de energia entre países.
O comitê facilitará a cooperação internacional e promoverá a eficiência energética, especialmente nos países em desenvolvimento. Medição e verificação também são parte dos acordos. Os países da convenção seguiram as orientações estabelecidas no Acordo de Cancún para avaliação, medição e verificação dos esforços para mitigar impactos climáticos, e deverão relatar essas medições. Outra medida será a Proteção Florestal. Os novos mecanismos de financiamento ajudarão a proteger as florestas, importantes dissipadoras de gases do efeito estufa.
Além de ser o centro de diversos acordos, a eficiência energética foi tratada de modo especial em um relatório lançado na COP16 pelo World Economic Forum, em parceria com a Accenture. O relatório, "Energy Efficiency: Accelerating the Agenda" conclui que 57% do abatimento de carbono exigido poderia ser alcançado com eficiência energética até 2030. O relatório também identifica os desafios que deverão ser superados para se obter esse resultado. O México, por sua vez, além de sediar a COP16, aproveitou a oportunidade para demonstrar seus próprios esforços pela eficiência energética. No último dia 6 de dezembro, Callahan esteve com o presidente do México, Felipe Calderón, para uma visita a um dos projetos residenciais "net-zero energy" do país. Essas casas estão sendo construídas em parceria do governo Mexicano com construtoras e ONGs.
Fonte: Alliance to Save Energy - 21.12.2010
México - No último dia 11 de dezembro, negociadores internacionais de 193 países fecharam os Acordos de Cancún, que estabeleceram uma série de programa internacionais para combater as mudanças climáticas. As negociações em Cancún constituíram a 16ª Conferência dos Partidos (COP16), reuniões anuais conduzidas como parte da Convenção das Nações Unidas sobre os Cenários das Mudanças Climáticas. Os acordos estabelecem uma série de programas que buscam resolver os desafios energéticos globais, empregando a eficiência energética. A presidente da Alliance to Save Energy, Kateri Callahan, e outros integrantes da Alliance estiveram em Cancún para promover a eficiência energética em eventos paralelos. Os Acordos de Cancún desenvolvem programas para alcançar as metas estabelecidas no Acordo de Copenhague, do ano passado, na Dinamarca. Além disso, reforçam compromissos feitos no outro acordo para reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
Os Acordos de Cancún incluem o Green Climate Fund, que ajudará a financiar projetos de otimização das energias limpas, incluindo eficiência energética, em países em desenvolvimento. Também será usado para mitigação dos impactos climáticos. As nações industrializadas se comprometeram a oferecer 30 bilhões de dólares iniciais e um adicional de 100 bilhões de dólares que serão arrecadados até 2020 para financiar o programa. O novo acordo também inclui o Comitê Executivo de Tecnologia, que deverá desenvolver regras para a transferência de tecnologias avançadas de energia entre países.
O comitê facilitará a cooperação internacional e promoverá a eficiência energética, especialmente nos países em desenvolvimento. Medição e verificação também são parte dos acordos. Os países da convenção seguiram as orientações estabelecidas no Acordo de Cancún para avaliação, medição e verificação dos esforços para mitigar impactos climáticos, e deverão relatar essas medições. Outra medida será a Proteção Florestal. Os novos mecanismos de financiamento ajudarão a proteger as florestas, importantes dissipadoras de gases do efeito estufa.
Além de ser o centro de diversos acordos, a eficiência energética foi tratada de modo especial em um relatório lançado na COP16 pelo World Economic Forum, em parceria com a Accenture. O relatório, "Energy Efficiency: Accelerating the Agenda" conclui que 57% do abatimento de carbono exigido poderia ser alcançado com eficiência energética até 2030. O relatório também identifica os desafios que deverão ser superados para se obter esse resultado. O México, por sua vez, além de sediar a COP16, aproveitou a oportunidade para demonstrar seus próprios esforços pela eficiência energética. No último dia 6 de dezembro, Callahan esteve com o presidente do México, Felipe Calderón, para uma visita a um dos projetos residenciais "net-zero energy" do país. Essas casas estão sendo construídas em parceria do governo Mexicano com construtoras e ONGs.
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