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quarta-feira, 31 de março de 2010

Barra do Piraí é Incluída no Programa Energético do Estado



Fonte: Diário do Vale - 23.03.2010
Rio de Janeiro - A Prefeitura Municipal de Barra do Piraí conseguiu incluir o nome da cidade na relação das cinco cidades fluminenses, selecionados para o Programa de Gestão Energética Municipal. Projeto visa, basicamente, transferir para cada uma dessas cidades, todo o conhecimento sobre eficiência energética.

A partir disso, a Prefeitura poderá organizar, gerenciar e planejar o consumo de energia elétrica nos prédios e setores de administração pública municipal, o que pode significar uma economia de até 30% nos gastos com esse consumo. A iniciativa pode resultar também em melhor qualidade de vida para a cidade, por oferecer menos desgaste ao meio ambiente, que sofre para gerar eletricidade para uma população.

O marco inicial desse programa foi um protocolo de cooperação técnica envolvendo a Prefeitura e a Light, que através do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), permitirá o treinamento de técnicos e fornecerá o software que viabiliza esse processo de consumo inteligente de energia elétrica. E mais: durante um ano a Light acompanhará o processo, prazo em que se presume que Barra do Piraí estará capacitada a gerir com consciência seu próprio consumo.

A Secretaria de Meio Ambiente, com apoio da Prefeitura, já deu o primeiro passo, através de um relatório indicando os prédios e setores da administração pública municipal que mais consomem energia elétrica.

Lâmpadas Incandescentes Podem Não Ser Mais Comercializadas no Brasil




Fonte: UOL - 22.03.2010
Brasil - Uma portaria que está sendo analisada pelo Ministério de Minas e Energia pode determinar o fim da comercialização das lâmpadas incandescentes no Brasil. Em princípio, o banimento poderá ser feito gradativamente até 2013. A medida, com o objetivo de reduzir o consumo de energia, divide quem acompanha a questão.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), Carlos Eduardo Uchôa Fagundes, aponta que a ação prejudica o consumidor. "O melhor é o mercado se autorregular, e não que ocorra uma imposição legal", defende. O dirigente acredita que ainda é possível rever essa situação para que não seja feita uma determinação quanto à eliminação das incandescentes.

Conforme Fagundes, atualmente o consumo do produto no país é de cerca de 200 milhões de unidades ao ano, similar ao das fluorescentes compactas. Os números demonstram o crescimento no mercado das compactas. Segundo dados da Eletrobrás, em 1988 a relação era de uma lâmpada fluorescente utilizada para cada sete incandescentes. Em algumas ocasiões, como na construção de uma obra, as incandescentes são uma alternativa de menor custo para quem não utilizará o material por muito tempo.

Já o coordenador do grupo de eficiência energética e professor de engenharia elétrica da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Odilon Francisco Pavón Duarte, aprova a troca para reduzir o consumo de energia. Ele ressalta que a Europa, Estados Unidos e Austrália acabaram com a utilização de incandescentes inferiores a 100 watts. As fluorescentes consomem cerca de quatro vezes menos energia do que a sua concorrente, com um fluxo luminoso (luz gerada) semelhante. Duarte recomenda que o consumidor, ao adquirir uma lâmpada, observe o selo Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e o lúmens por watt (quanto maior for esse número, melhor será o desempenho).

O chefe da Divisão de Eficiência Energética na Oferta da Eletrobrás, Emerson Salvador, relata que em uma casa com oito pontos de iluminação a troca das incandescentes por fluorescentes pode gerar uma economia mensal de até R$ 27,00. Outra vantagem é a vida útil da fluorescente, cerca de cinco vezes maior. Para interiores, está em estudo o uso da iluminação a LED. No uso externo as tecnologias mais eficientes são as lâmpadas a vapor de sódio de alta pressão e as de vapor metálico.

Além de uma economia de energia maior dos modelos LED, outra vantagem é a falta de material tóxico, como o mercúrio. Embora com vida útil maior, a tecnologia ainda é mais cara. A destinação do mercúrio é uma das dificuldades. Se o material não for encaminhado para um local especial, pode contaminar lençóis freáticos. Uma sugestão é que as lâmpadas sejam devolvidas aos lojistas e que o consumidor ganhe um bônus. No Brasil, a Toshiba já encerrou a fabricação de lâmpadas incandescentes, já a Phillips terminará a produção em junho e a Osram mantém o produto.

Docentes se Informam sobre Enonomia de Energia


Fonte: Entorno Inteligente - 23.03.2010
Venezuela - Foi realizada na última segunda-feira, 22 de março, uma palestra sobre economia de energia e separação de resíduos sólidos em Miranda, na Venezuela. As funcionárias públicas Edith Mora e Ana Veitt foram encarregadas de explicar aos presentes os problemas da demanda de água, da destruição da camada de ozônio, do efeito estufa e do aumento da temperatura, entre outros fatores, que incidem diretamente nas alterações climáticas registradas em todo o mundo. Neste sentido, Mora se referiu às estratégias ambientais para ajudar o planeta, definindo-as como os 10 Rs (érres), entre os quais se destacam "reordenar", "reformular", "reduzir" e "reutilizar".

"Da reciclagem podemos dizer que é usar novamente os materiais que já não têm mais vida útil, separando-os segundo sua origem, em papel, vidro, plástico e alumínio, que serão depositados em coletores azuis, verdes e amarelos respectivamente", explicou. Mora destacou que a natureza demora um ano para decompor uma folha de papel, cinco anos para um chiclete, dez anos para uma lata, sete anos para um grampo, 200 anos para um par de sapatos e mil para as pilas. Além disso, "uma tonelada de papel reciclado evita a derrubada de 12 árvores", segundo ela.

Sobre o plano de economia de energia lançado pelo Governo de Miranda, Ana Veitt destacou que é simples, econômico e não afeta a jornada de trabalho. "Substituimos as lâmpadas incandescentes por economizadoras, desligamos os computadores na hora do almoço e quando não estão em uso, eliminamos iluminações decorativas sempre, e racionalizamos o uso de elevadores, ar condicionados e ventiladores", disse. Veitt sugeriu a criação de comitês de economia por dependências, para supervisionar o uso correto da energia. "Esses grupos se manterão em contato permanente com a Comissão de Meio Ambiente", finalizou.

Nova Regulamentação para Iluminação Pública no Brasil



NBR 5101, da ABNT, está em revisão na comissão de estudos de aplicação luminotécnica e medição fotométrica. Objetivo é atualizar as regras para as condições atuais do Código Brasileiro de Trânsito e padrões mundiais
Alexandre Canazio, para o Procel Info


Iluminação Pública e eficiência energética:
NBR 5101 passa por revisão
Com atraso de oito anos, o país deve ganhar uma revisão de sua norma de iluminação pública. A NBR 5101, elaborada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), está sendo revista pela comissão de estudos de aplicação luminotécnica e medição fotométrica. O objetivo da revisão é atualizar as regras para as condições atuais do Código Brasileiro de Trânsito e aos padrões mundiais atuais. A NBR 5101 foi editada em 1992 e deveria ter sido revista 10 anos depois, mas algumas tentativas não progrediram.

Os trabalhos foram retomados em 2008 e, agora, os estudos estão entrando na reta final. A perspectiva é colocar a nova redação em consulta pública ainda neste semestre e editar os novos parâmetros neste ano. "O trabalho vem caminhando rápido. Estamos revisando alguns pontos previstos para a revisão", contou Marcel da Costa Siqueira, chefe da divisão de eficiência energética em iluminação pública e sinalização semafórica do Procel/Reluz.

O início dos trabalhos foi baseado em um estudo da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) feito para o Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente (Reluz) da Eletrobras em 2006. "Verificamos que havia padrões baixíssimos de eficiência energética na iluminação pública na pesquisa realizada em 14 cidades", contou Luciano Rosito, coordenador da área de iluminação do Laboratório Especializado em Eletroeletrônica (Labelo) da PUCRS e secretário da comissão da ABNT.

De acordo com Rosito, a nova NBR 5101, que poderá ganhar denominação diferente, vai introduzir o conceito de luminância em vias públicas no país. Já muito usado no exterior, o conceito consiste em calcular a qualidade da iluminação na via. "Essa é quantidade de luz que interessa. É a que chega aos olhos das pessoas", explicou o coordenador do Labelo. Ele disse que, atualmente, se leva em consideração a iluminância, que é a quantidade de luz que chega ao chão.
A nova NBR 5101, que poderá ganhar denominação diferente, vai introduzir o conceito de luminância em vias públicas no país. Já muito usado no exterior, o conceito consiste em calcular a qualidade da iluminação na via, segundo Luciano Rosito, do Labelo

Essa nova perspectiva muda os projetos de iluminação pública na medida que o critério da luminância exige produtos com maior eficiência energética. "Vão se utilizados produtos com maior eficiência energética, com melhor distribuição luminotécnica, com tendência de reduzir o consumo", enumerou Rosito. Além disso, com a adaptação ao Código Brasileiro de Trânsito, as medidas poderão ser melhor adequadas às vias brasileiras. Atualmente, a norma leva em consideração designações americanas.

Os especialistas destacaram ainda, em entrevista ao Portal Procel Info, que a nova NBR 5101 vai considerar também a iluminação nas calçadas, privilegiando os pedestres. "Tentando fazer uma norma focada também na iluminação de pedestre. Estávamos focando apenas nas vias para os carros. E, inclusive, estamos pensando na acessebilidade de pessoas idosas ou com deficiência física", destacou Siqueira, do Procel/Reluz.

Com as mudanças previstas, novas tecnologias devem entrar com mais força no mercado devido à necessidade de maior eficiência energética. Rosito salientou que a NBR 5101 não vai prever níveis de redução de consumo, mas com as novas regras, ela virá como consequência. Marcel Siqueira, do Procel/Reluz, contudo, não aposta, por exemplo, no diodo emissor de luz (LED). Isso porque o custo econômico ainda é muito alto e o produto ainda não se mostrou eficiente na iluminação pública.

"Há uma grande discussão no momento sobre o LED. Estamos fazendo trabalhos de pesquisa no Cepel. É um produto promissor que tem problemas de desempenho", afirmou Siqueira, acrescentando que as lâmpadas de sódio ainda são a melhor opção. Ele disse que o principal problema apontado é o da durabilidade, ou seja, a vida útil do produto.

Pequenas Mudanças de Hábito Geram Redução na Conta de Luz




Fonte: Bom Dia Minas - 24.03.2010
Minas Gerais - As contas de luz pesam no orçamento da casa de muita gente e com pequenas mudanças de hábito é possível reduzir de 20% a 30% o valor dessa despesa no fim do mês.

"É importante salientar que economizar energia é um conjunto de ações que vai desde a substituição de componentes até a mudança de atitudes", disse o instrutor de eletrotécnica do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Indutrial), Ronaldo José de Oliveira, à Rede Globo. "No caso do computador a gente tem duas situações. Eu posso substituir o monitor convencional pelo monitor LCD. O monitor LCD consome um terço do monitor convencional", afirmou. "Na questão da mudança de atitudes, quando me ausentar por longos períodos, devo manter sempre o computador desligado, todo o sistema. No caso de me ausentar por períodos mais curtos, devo desligar pelo menos o monitor".

Segundo o especialista, o computador ligado 12 horas por dia pode consumir energia equivalente a um banho de 15 minutos. E no banho também é possível economizar eletricidade. "É ideal manter [o chuveiro] sempre na posição Verão, o que proporciona 30% de economia em relação à posição Inverno", explicou. Também é importante, segundo Oliveira, desligar o chuveiro enquanto estiver se ensaboando, e evitar práticas como lavagem de roupas íntimas e escovação de dentes.

O Calor e o Aumento do Consumo de Energia Elétrica




Fonte: Diário de Pernambuco - 25.03.2010
Pernambuco - O forte calor registrado em todas as regiões do país, no último mês, elevou em 9,8% o consumo de energia nas residências, de acordo com relatório da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Pernambuco superou a média nacional, com alta de 10,5%, exigindo um incremento de 26 GWh, segundo dados da Celpe. O volume seria suficiente para abastecer uma cidade com 300 mil habitantes, como Caruaru (PE).

As famílias foram responsáveis por 26% do consumo de energia do país, totalizando uma demanda de 8.935 GWh. A média mensal por consumidor, que reflete a maior posse e o maior uso de eletrodomésticos, cresceu 3,2% na comparação entre fevereiro de 2009 e 2010, subindo de 146,7 para 151,4 kWh. Nos últimos 12 meses, a maior expansão do consumo residencial foi verificada no Nordeste, com alta de 10%. Em fevereiro, a região demandou 11,1% mais energia.

Uma das razões é o acréscimo no número de consumidores gerado pelo programa Luz para Todos nos estados nordestinos. "A aquisição de eletrodomésticos, estimulada pela redução do IPI da linha branca, e o aumento da temperatura no mês de fevereiro também contribuíram para o aumento de consumo", defende Carlos Frederico Diniz, gestor de mercado da Celpe. Segundo ele, houve um acréscimo de 1°C na temperatura média do estado, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Isso significa ar condicionados e ventiladores ligados por mais horas. Para evitar uma alta significativa na conta de luz, vale a pena ficar atento ao uso desses equipamentos. "No caso do ar condicionado, é preciso escolher a temperatura adequada, garantir uma boa manutenção e deixar portas e janelas fechadas quando ligado, para que o consumo não seja maior que o necessário", indica Marcos Antônio Saidel, coordenador do programa para o uso eficiente da energia na Universidade de São Paulo (USP).

Quem está pensando em comprar um aparelho agora, deve se informar sobre a capacidade adequada ao tamanho do cômodo para evitar desperdício. Está na dúvida entre o split ou o modelo de janela? "O split é menos barulhento e tem uma instalação mais simples que o de janela. Mas no consumo de energia a diferença é muito pequena", afirma Saidel. Avaliando equipamentos novos e com selo procel A, para se ter ideia, um ar condicionado de 12.000 BTUs do tipo split, consome por mês 184 kWh, se ligado oito horas, todos os dias. Um de janela, nas mesmas condições, exigiria 188,8 kWh. Já os ventiladores são esquecidos ligados o dia inteiro, por terem um baixo consumo. Mas dependendo da quantidade de horas em que esteja funcionando, o uso pode superar o gasto com energia do ar condicionado.

Campanha - No sábado, entre 20h30 e 21h30, haverá a Hora do Planeta 2010. Organizado pela ONG WWF, o movimento pede para que os consumidores apaguem as luzes nesse horário, como uma forma de protestar pacificamente em favor da redução das emissões dos gases do efeito estufa que causam o aquecimento global, gerados na produção de energia elétrica.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Evento Sobre Energias Renováveis e Eficiência Energética




Fonte: O Debate - 16.03.2010
Minas Gerais - O ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade e a Prefeitura Municipal de Betim realizam a I Jornada Internacional sobre Energias Renováveis, Eficiência Energética e Poder Local em Betim: Inovação tecnológica para uma Nova Economia. O evento acontece entre os dias 17 e 19 de março, no Auditório Ady Freitas Rosa, no Centro Administrativo da Prefeitura Municipal de Betim, das 17h30 às 20h30, no primeiro dia; das 08h às 18h, no segundo; e das 08h às 13h, no último.

Na ocasião, serão apresentadas aos participantes - especialistas, líderes, gestores públicos e representantes das principais organizações que trabalham com o tema - as principais matrizes brasileiras de energias renováveis e limpas, bem como iniciativas inovadoras de tecnologia no Brasil e no mundo.

O evento, que conta com o apoio da Agência de Cooperação Técnica Alemã (GTZ) e do projeto REEEP (sigla em inglês para Renewable Energy & Energy Efficiency Partnership), está sendo organizado pelo ICLEI, em parceria com o Centro de Referências em Energias Renováveis de Betim (CRER), por meio de seu projeto internacional Rede Elo (Comunidades Modelo em Energias Renováveis Locais), lançado em 2005 com o objetivo de promover a geração e uso de energias renováveis e de eficiência energética, com atenção especial aos papéis e responsabilidades dos governos locais como atores na inovação tecnológica e investimento no desenvolvimento sustentável.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Sistema de Medição Inteligente Ajuda a Reduzir Perdas Elétricas




A instalação de um sistema de medição inteligente pode levar a uma maior economia de energia elétrica. Com o sistema, o consumidor sabe exatamente quanta energia está consumindo, e as concessionárias conseguem coibir as ligações clandestinas, que geram prejuízo anual de R$ 7,8 bilhões no país. Para o consumidor, a redução na conta de luz chega a 15%.

A rede inteligente (smart grid) também reduz as falhas do sistema de transmissão de energia.

Como a identificação de uma falha na rede é imediata, é possível reestabelecer o fornecimento rapidamente. Por evitar desperdícios, o sistema é considerado uma iniciativa importante de tecnologia limpa para a próxima década.

A empresa americana Silver Spring Networks (SSN), em parceria com a Axxiom, especializada em sistemas de integração e gestão, está trabalhando para desenvolver um plano de instalação de sistemas de rede inteligente (smart grid) no Brasil. O sistema já está em uso nos Estados Unidos e na Austrália.

Por aqui, a substituição do atual sistema analógico pela rede de energia inteligente requer aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que abriu consulta pública sobre o assunto no inicio deste ano.

"O primeiro passo na adoção dessa tecnologia é dado pelas grandes distribuidoras de energia elétrica, com a instalação de medidores inteligentes", explica John O'Farrell, vice-presidente executivo de desenvolvimento de negócios da Silver Spring.

No país, existem 63 concessionárias, que são responsáveis pela distribuição de energia tanto para casas quanto para empresas de todo o país.

Produção de Aquecedores Solares no Brazil




Fonte: JB - 13.03.2010
Brasil - A falta de fabricantes e de tecnologia de placas solares encarecem o uso desta energia no país. Já o mecanismo para aquecimento de água já funciona, e o custo inicial pode ser recuperado antes de seis anos de uso, a vida útil do equipamento fica em torno de 15 anos. Um projeto de uma casa sustentável esta sendo desenvolvido no Brasil. Com essa tecnologia, o preço de produtos como placas solares devem ficar mais baratos no país.

Alguns pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade de São Paulo (USP); Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) preparam a Casa Solar Flex para apresentar na competição Solar Decathlon Europe 2010.

A professora da UFRJ Elaine Garrido, uma das coordenadoras do projeto, explica que o modelo pode ser adaptado para o uso em residências. Para questão mais importante é a economia proporcionada pelas casas solares, como já acontece em alguns países.

"É um processo interessante. A energia solar produzida durante o dia na casa pode compensar o que é gasto com eletrodomésticos, como se fosse uma devolução da energia", conta Elaine.

No Brasil, ainda falta regulamentação e interesse de empresas para investir comercialmente em painéis solares para gerar energia, destaca Célio Bermann, coordenador do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP. Ele destaca que a energia solar é útil em areas afastadas ou como uso de forma complementar.

O uso de energia solar ainda está em debate no Brasil. O custo de importação das placas é muito alto para uso doméstico e não justifica a compra. O país precisa de tecnologia para então começar o interesse pela produção em larga escala", explica Bermann.

No caso de aquecimento de água, o uso de aquecedores solares é viável no país. O professor Sérgio Braga, da Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) usa há seis anos cinco metros de coletores solares para esquentar a água da sua casa.

Braga diz que tem o sistema elétrico como fonte auxiliar, mas fica vários dias sem usar. Ele contou que a capacidade de armazenamento de água quente chega a 400 litros, o que é mais que suficiente para as quatro pessoas da sua farilllia tomar banho.

Lançamento do 1º Condomínio com Energia Eólica




Fonte: O Globo - 14.03.2010

Santa Catarina - O primeiro empreendimento imobiliário com produção de energia eólica no Brasil é residencial e será lançado este mês, em Florianópolis. O projeto, batizado de Neo, prevê a instalação de duas turbinas de vento, uma em cada torre.

Elas farão o aquecimento de toda água que será consumida pelos 24 apartamentos do condomínio, cuja entrega está prevista para março de 2012.

Desenvolvido nos Estados Unidos e trazido para o Brasil pelo arquiteto e urbanista paulista Jaques Suchodolski, o equipamento é composto por duas turbinas — que medem 1,20m de diâmetro e 6m de altura — capazes de gerar aproximadamente 5 kW cada. Ambas atuam em conjunto com painéis solares, que captam a energia do sol.

"A tecnologia será capaz de produzir 100% da energia que será usada no condomínio, que não utilizará nenhum tipo de combustível fóssil. Hoje, apenas o aquecimento da água representa 50% do gasto com energia nas regiões Sul e Sudeste", diz Suchodolski.

Segundo o arquiteto, o equipamento escolhido — foram dois anos de busca até chegar ao fornecedor ideal — conjuga tecnologia de ponta com um design moderno.

"O posicionamento do eixo do rotor em relação à direção do vento é essencial".

Os equipamentos mais antigos, como os moinhos de vento, têm turbinas de eixo horizontal (as pás giram num plano perpendicular à direção principal do vento). Dessa forma, requerem um vento puro e contínuo.

Já a tecnologia que será usada no condomínio tem turbinas de eixo vertical (as pás giram num plano paralelo à direção do vento) e, por isso, utilizam qualquer tipo de vento, não fazem barulho e não oferecem risco para os pássaros, destaca.

Sem revelar o investimento total feito no projeto, Suchodolski conta que o valor estimado de cada uma das turbinas é de US$ 16 mil: "É um acréscimo de custo perfeitamente absorvível por um empreendimento deste porte".

Ainda segundo Suchodolski, o empreendimento terá outros dispositivos sustentáveis, como uma estação de tratamento de esgoto, com direito a uma cisterna específica para água a ser reutilizada, destinada, por exemplo, à irrigação das áreas verdes. Dessa forma, completa ele, o consumo será reduzido em 50%: "Além disso, o condomínio usará madeira de reflorestamento certificada, tintas e vernizes à base de água. A iluminação será feita por lâmpadas LED, que são mais econômicas, e terá sensores de presença".

terça-feira, 16 de março de 2010

Tema de Seminário no Senado: Obras Sustentáveis para a Copa de 2014




Fonte: Agência Senado - 12.03.2010
Brasil - A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) realiza, nesta terça e quarta-feiras (16 e 17), dois painéis sobre normatização para obras sustentáveis na Copa do Mundo de Futebol de 2014, a ser realizada no Brasil. As reuniões acontecem no Plenário 6 da Ala Nilo Coelho, das 14h30 às 18h30.

De acordo com a comissão, o objetivo dos seminários será receber sugestões para elaboração de projeto de lei que defina normas sobre a sustentabilidade das obras destinadas à realização da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Os resultados comporão um livro com as íntegras dos artigos apresentados pelos expositores.

No primeiro dia haverá falas: do professor Roberto Zilles, da Universidade de São Paulo (USP), sobre as particularidades dos sistemas fotovoltaicos conectados à rede e sistemas em operação no país; do engenheiro José Tadeu Matheus, da Associação Brasileira das Empresas de Energias Renováveis (ABEER), que fará uma explanação sobre as energias eólica e solar e suas contribuições para a elaboração de normas de sustentabilidade para obras públicas; do professor Ricardo Rüther, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sobre estádios solares e projetos de sistemas fotovoltaicos; e de Newton Figueiredo, presidente do Grupo Sustentax, que fará sugestões de aspectos de sustentabilidade a serem incorporados em obras e serviços públicos.

No dia seguinte será a vez de Paulo Augusto Leoneli, do Ministério das Minas e Energia, trazer a visão da instituição sobre edificações sustentáveis e sobre a etiqueta nacional de conservação de energia; de Marcelo Mesquita, da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), falar sobre a sustentabilidade das edificações utilizando energia solar para aquecimento de água; de Marcos Vinícius de Souza Alvim, da empresa de iluminação Tecnowatt, trazer ideias para a legislação sobre aplicabilidade da tecnologia com LED's (diodos emissores de luz, na sigla em inglês); e de Sílvio Oliveira, da indústria de geradores Gerasol, falar sobre energia móvel, garantida e 100% ecológica para a Copa.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Aumento da Eficiência Energética e Redução do Consumo de Energia



Fonte: Revista Eletricidade Moderna - 01.2010

Santa Catarina - A Buetttner, empresa catarinense dedicada ao setor têxtil, substituiu os motores utiilizados em três máquinas filatórias de anéis pelos motores Wmagnet 20 CV, da WEG, totalmente automatizados, com rotação de O a 1800 rpm e operados com inversor de freqüência parametrizado. Antes, as máquinas operavam com motores de duas velocidades, com potência de 17125 CV e rotação 1180/1765 rpm, e era preciso parar a máquina a cada troca de engrenagem. Segundo a WEG, como consequência das substituições, houve o aumento de 80% na eficiência dos equipamentos e redução de 33% no consumo de energia, além de redução de custos com manutenção (praticamente zero). O objetivo da Buettner, agora, é trocar os motores das outras 42 máquinas filatórias.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Novo Sistema de Classificação Promove Maior Economia de Energia




Fonte: China Daily - 05.03.2010

China - Aparelhos de ar condicionado de alto consumo de energia serão abandonados depois que um sistema de classificação de eficiência energética mais rígido entrar em vigor em junho deste ano. O novo sistema de classificação categoriza os aparelhos em três níveis, dois a menos que o anterior. As máquinas classificadas como Nível 1 são as que economizam mais energia. As que foram classificadas com Nível 2 cumprem os critérios básicos para economia de energia, e os aparelhos com Nível 3 alcançam apenas os padrões básicos do mercado. Com o novo sistema de classificação, cerca de 3,3 bilhões de KWh de eletricidade devem ser economizados anualmente no país. De acordo com um recente estudo feito pela Câmara Chinesa de Comércio de Eletrônicos, o preço médio de um aparelho de ar condicionado que economiza energia caiu de quatro mil yuans para dois mil yuans depois da implementação de um novo projeto de susbsídios para economia de energia que começou em junho do ano passado.

A Suning Appliance, uma grande varejista chinesa de eletrodomésticos, parou de comercializar aparelhos de ar condicionado Nível 2 no fim do ano passado, a fim de expandir o mercado de economia de energia. O vice-gerente geral de uma loja da Suning em Pequim, Sun Chengzhi, disse que os aparelhos eficientes energeticamente devem ajudar os consumidores a economizarem dinheiro. "Um aparelho de ar condicionado que vale 1,8 mil yuans consumirá 500 yuans de eletricidade por mês. Mas um aparelho com maior consumo de energia, que custa 1,2 mil yuans, resultará em cobrança de 800 yuans na fatura mensal de energia", disse. A fim de promover as vendas de aparelhos de ar condicionado que economizam energia, as lojas da Suning Appliance em Pequim têm investido 3 milhões de yuans de suas próprias verbas para oferecer maiores descontos.

Uso de "Persianas de Luz" para Reduzir Iluminação Elétrica





Fonte: Environmental Leader - 04.03.2010

Estados Unidos - Um novo centro de pesquisas no Laboratório Nacional de Energia Renovável dos Estados Unidos, perto de Golden, no Colorado, utiliza elementos de design inovadores como "persianas de luz" para reduzir a necessidade de iluminação convencional. A curvatura das persianas, suspensas junto com a janela, capta a luz e a reflete para dentro do prédio - três metros a mais do que o normal. De acordo com o gerente de projetos da Haselden Construction, que está construindo a estrutura, "as janelas são literalmente o ponto de balanço no gerenciamento da energia na construção. Janelas grandes demais geram muito ganho de calor e muita perda de calor. Janelas muito pequenas não permitem uma iluminação natural suficiente para atender ao interior da construção".

Quando o centro de pesquisas, de 20.624 metros quadrados, abrir neste verão norte-americano abrigará uma equipe de mais de 800 pessoas e um centro de dados de tecnologia da informação eficiente energeticamente. Considerando que 19% da energia do país é gasta com prédios comerciais, o departamento está construindo o centro como exemplo de eficiência energética, para que possa ser copiado pela indústria de construções.

O prédio testará também dois novos tipos de janelas. As janelas eletrotérmicas, que escurecem com uma pequena carga elétrica, manterão o calor do lado de fora e reduzirão a carga nos sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado. As janelas termocromáticas têm vidros que reagem a mudanças de temperaturas, ajudando a reduzir as trocas de calor. "Você não tem um bom controle das janelas eletrocromáticas, mas as janelas termicromáticas são mais baratas e é uma tecnologia matadora", disse o cientista Dane Gillaspie, do Laboratório Nacional de Energia Renovável dos Estados Unidos.

Crédito "Verde" para Empresas em São Paulo



Fonte: Folha de São Paulo - 05.03.2010
São Paulo - A Nossa Caixa Desenvolvimento, agência de fomento paulista, lançará novas linhas de financiamento no valor de R$ 1 bilhão, no próximo dia 15.

O alvo da Linha Economia Verde são pequenas e médias empresas interessadas em crédito para projetos, como troca de máquinas e equipamentos, que ajudem as companhias a reduzir emissões de gases de efeito estufa.

As empresas beneficiadas devem ser privadas, com faturamento anual entre R$ 240 mil e R$ 100 milhões.

O presidente da Nossa Caixa Desenvolvimento, Milton Luiz de Melo Santos, disse que ainda não pode antecipar as condições de financiamento, mas que os juros e os prazos serão melhores do que os praticados atualmente pelo mercado.

"A operação é feita diretamente para a empresa, sem intermediação de um banco, que cobraria uma taxa pelo risco [da transação]", afirma.

Entre os setores que podem solicitar crédito da Linha Economia Verde estão agroindústria, transportes, saneamento, energias renováveis, eficiência energética, recuperação florestal, construção, entre outros.

As empresas em São Paulo devem cortar emissões em 20%, de acordo com lei estadual, de novembro. Os financiamentos também vão contribuir para elaboração de inventário de emissão de gases e de projetos de MDL (mecanismo de desenvolvimento limpo).

Venezuela Busca Economia Energética




Fonte: Prensa Latina - 08.03.2010
Venezuela - A Venezuela instalou, neste ano, 49.997.600 lâmpadas economizadoras, 98% do previsto para a quarta fase de substituição das lâmpadas incandescentes, de acordo com autoridades. A iniciativa beneficiará 6,350 milhões de famílias, que notarão mudanças nas faturas de serviço elétrico, destacou a diretora da missão Revolução Energética, Ana Ramirez. De acordo com ela, além da economia de energia individual e coletiva, a substituição de lâmpadas representa vantagem no ponto de vista ambiental. Agora temos 155 toneladas a menos de dióxido de carbono na atmosfera, indicou Ramirez. Para ela, é importante destacar a participação popular no programa. Nas primeiras fases de substituição de lâmpadas incandescentes, desenvolvidas entre 2006 e 2009, foram instaladas cerca de 80 milhões de lâmpadas economizadoras.

Universidades investem em eficiência energética



Iluminação e climatização são algumas das áreas em que USP e Unicamp têm atuado e conseguido resultados significativos em termos de eficientização
Dayanne Jadjiski, para o Procel Info

Prédio da USP: uma lição de eficiência
energética
Para economizar energia, as universidades vêm investindo em programas de eficiência energética nos seus campi. É o caso, por exemplo, da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Iluminação e climatização são algumas das áreas em que os centros universitários atuam e, por meio de medidas eficientes, vêm conseguindo resultados significativos na redução do consumo energético.

Criado em maio de 1997, o PURE (Programa para Uso Eficiente de Energia), da USP, implanta ações de economia de energia e conscientiza a comunidade universitária sobre a importância da eficiência energética e a necessidade do uso sustentável dos recursos naturais. A universidade trabalha em três vertentes: administrativa, que aborda gestão de faturas e contratos; tecnológica, que incentiva a troca de equipamentos pouco eficientes por modelos econômicos; e comportamental, que visa a conscientizar os membros da universidade, como funcionários e alunos.

Neste ano, a USP focará no pessoal terceirizado. De acordo com o coordenador do PURE, Marco Antônio Saidel, serão realizadas palestras a partir de abril para incentivar a eficiência energética. "Nós fizemos um jogo lúdico sobre dois personagens, o Apagão, que é o perdulário, e a Nega Watt, que é a politicamente correta. Vamos distribuir o material nas palestras e mostrar aos vigias dos edifícios e funcionários que cuidam da limpeza como a gente pode usar melhor a energia. Queremos incluir também os zeladores dos edifícios porque eles podem ajudar a implantar medidas eficientes", conta.

Saidel lembra ainda que os funcionários da área administrativa também já foram o público-alvo das palestras, que buscavam mostrar, entre outros conselhos, a importância de adquirir equipamentos mais eficientes. A universidade também já realizou um curso de reciclagem com os eletricistas para que pudessem entender o conceito de eficiência energética e utilizar os conselhos com os responsáveis pela manutenção dos ar condicionados.

Desde que o PURE foi criado, em 1997, a USP já economizou, segundo Saidel, cerca de R$ 80 milhões. Com o programa, a universidade gasta anualmente cerca de R$ 300 mil e também utiliza recursos provenientes das distribuidoras de energia. "Acho que já investimos, com o dinheiro das concessionárias, cerca de R$ 2 milhões na troca de equipamentos", estima o coordenador.
A Unicamp já substituiu mais de 18.500 conjuntos luminotécnicos e planeja a troca em mais 6.000 atendendo a todo o campus Campinas. As medidas de eficiência começaram a ser implantadas desde o racionamento de 2001

A economia de energia, no entanto, é difícil de ser mensurada. Ainda de acordo com Saidel, as universidades públicas, principalmente, têm enfrentado um crescimento muito grande no Brasil. Cursos noturnos estão sendo abertos e novas unidades estão sendo criadas devido à movimentação intensa da economia. "Usamos como parâmetro nosso slogan "vamos crescer sem aumentar o consumo de energia" e é isso que tem acontecido. Se observarmos o horizonte de cinco anos para trás, embora a gente tenha aumentado o custo, nosso consumo se mantém. Posso dizer que hoje estamos gastando a mesma coisa para produzir mais", explica.

Climatização, iluminação e funcionamento de equipamentos são as principais áreas de atuação da Unicamp. De acordo com o engenheiro e diretor de divisão de Sistemas da Unicamp, Vicente Vale, além da substituição de equipamentos antigos com baixo rendimento e grande consumo por outros com melhor custo benefício, a universidade também realiza intervenções no controle de temperatura dos ambientes. "Temos procurado implantar centrais de climatização em novos empreendimentos. Utilizamos também equipamentos específicos que atuam na transferência do horário de seu funcionamento evitando suas operações em horários de ponta", explica.

A Unicamp já substituiu mais de 18.500 conjuntos luminotécnicos e planeja a troca em mais 6.000 atendendo a todo o campus Campinas, ainda segundo Vale. As medidas de eficiência começaram a ser implantadas desde o racionamento de 2001, aproveitando os programas de eficiência energética das concessionárias. A universidade contou inicialmente com consultoria para diagnósticos de economia de energia. Com as medidas adotadas, a Unicamp já economizou nos últimos anos, em média, R$ 800 mil.

Poste Ecológico no Leblon



Fonte: Rede TV - 06.03.2010
Rio de Janeiro - Uma nova luz sobre uma praça de um dos bairros mais tradicionais do Rio de Janeiro. O poste está em testes no Leblon, na Zona Sul da cidade. A luz solar é captada por uma placa. Um dia de carga é suficiente para 20 noites de iluminação. O poste também dispensa fios elétricos, manutenção, e dura 50 mil horas, bem mais que a iluminação comum usada na cidade. A prefeitura está avaliando o serviço de várias empresas para definir qual ficará responsável pela instalação dos equipamentos em parques públicos, favelas e nas áreas mais novas da cidade. "Essa cidade é uma cidade que cresce, uma cidade que urbaniza, principalmente as áreas carentes, e aí, nesses investimentos novos, vale a pena. Em um ano ele já se paga", disse o subsecretário de Meio Ambiente, Altamirando Moraes.

Uma outra vantagem é que, ao contrário dos postes usados na cidade, este não polui. Por isso, ele faz parte de um programa de ecoeficiência do município visando os Jogos Olímpicos de 2016. O Rio de Janeiro quer organizar uma Olimpíada mais verde. No Leblon, o novo poste virou uma atração. Os moradores aprovaram a ideia.

"Eu acho que as energias alternativas são o futuro. Não só o futuro como uma necessidade. O Brasil é muito rico em sol, em vento. Quer dizer, a gente podia aproveitar mais as nossas fontes naturais", disse uma moradora.

segunda-feira, 8 de março de 2010

2ª Semana Tecnológica de Refrigeração e Climatização



Fonte: Procel Info - 26.02.2010

São Paulo - A Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), está promovendo a II Semana Tecnológica de Refrigeração e Climatização, que acontecerá de 19 a 22 de maio no Senai em São Paulo. O objetivo do evento é mostrar as novidades que estão sendo apresentadas pelas empresas do setor, contribuir com o aprimoramento tecnológico e com desenvolvimento profissional, além de fortalecer o setor com a aproximação das empresas junto às entidades, colaboradores, funcionários, alunos e público usuário.

Serão abordados diversos temas, entre eles fluidos refrigerantes, eficiência energética, construções sustentáveis, qualidade do ar interior, áreas limpas, boas práticas de instalação, e manutenção de refrigeração e climatização. O evento é voltado a mecânicos de refrigeração e climatização, empresários, alunos e gerentes de escolas técnicas e universidades, e segmentos e cadeias produtivas que utilizam tecnologia dessa área.

O Calor Promove o Aumento das Vendas de Ar Condicionado e Ventiladores



Fonte: PE 360 Graus - 25.02.2010

Pernambuco - Na rua, não tem como fugir. É preciso conviver com o calor. No entanto, em casa, difícil é resistir ao uso de ventilador ou ar condicionado. A prova disso é que a procura por esses produtos aumentou no comércio da Região Metropolitana do Recife (RMR). São pessoas em busca, principalmente, de uma boa noite de sono.

Quem passa na frente, não resiste ao vento refrescante. Rosa Maria foi atrás de um ventilador para conseguir dormir melhor. "Fica péssimo, esse calor. Você dorme mal, não consegue dormir de verdade. Levanta, vai beber água, vai ao banheiro, e não consegue dormir", disse.

Em uma loja, no Recife, as vendas são proporcionais ao aumento da temperatura: dia mais quente, mais lucro para os lojistas. O mês de fevereiro bateu recorde. "Nós tivemos um aumento significativo, de 20% de acréscimo", falou a vendedora Érica Monteiro.

Para atrair os clientes, os comerciantes investem em descontos e oferecem parcelamentos: ventiladores e ar condicionado divididos até em 12 meses. Tem ventilador a partir de R$ 46,90 e ar condicionado por até R$ 649.

Por causa da diferença de preço os moradores da RMR preferem os ventiladores: em uma loja, para cada ar condicionado, são vendidos 20 ventiladores. Em uma outra, em Olinda, todos os produtos estão no mostruário, e já há lista de espera por um modelo de aparelho de ar condicionado. O gerente explicou que tem horário certo para vender mais.

"A gente vende bem, principalmente na parte da manhã. O pessoal não dorme bem, e vem na loja pela manhã comprar ventilador ou ar-condicionado", falou o gerente Marcelo Sobral.

Mas, uma grande dúvida é a seguinte: o que vem causando esse calor? De acordo com o meteorologista do INMET, Ednaldo Araújo, "nós estamos na estação verão. Com isso, temos maior incidência de horas de sol, e sem chuva frequente. Deve continuar assim até meados de abril, quando se alcança os picos máximos de temperatura. No entanto, se chover, o calor pode ter uma minimizada".

Outra preocupação é o consumo de energia causado, justamente, pelos aparelhos de refrigeração. O gerente de Operações da Celpe, Saulo Cabral, explica o que pode ser feito para tentar economizar. "Essa é uma época que, devido a temperatura elevada, o consumo de energia é maior. A dica é buscar aparelhos mais eficientes, já que existem programas que ajudam na procura desses aparelhos", disse.

Uma Casa Popular e Sustentável



Fonte: O Globo Online - 03.03.2010


Rio de Janeiro - Uma casa de baixo custo e com máximo aproveitamento de recursos naturais como a luz do sol e o vento. Assim é o "Minha Casa Holcim", projeto desenvolvido pela cimenteira Holcim em parceria com a faculdade de arquitetura e urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FAU/UFRJ). O modelo de habitação, lançado nesta terça-feira, 3 de março, foi concebido a partir de diretrizes de construção sustentável. O valor estimado para venda, incluindo material e mão de obra, foi calculado em cerca de R$ 45 mil, o que pode variar de acordo com a região e a customização na parte de acabamentos.


"Geralmente, são as casas de alto padrão, e não as populares, que incorporam a sustentabilidade, sempre aliada à tecnologia de ponta", constata Leonardo Francisco Giglio, supervisor de Desenvolvimento de Canais e Marketing da Holcim.


O "Minha Casa Holcim" tem cinco sugestões de plantas com ideias que permitem a economia de energia e água, conforto térmico e reciclagem. Há opções com dois dormitórios, além de um modelo adaptado para quem tem algum tipo de deficiência física. Assim, a área total do imóvel pode variar entre 46 e 68 metros quadrados. Cada casa prevê, ainda, um espaço adicional que pode ser mudado de acordo com as preferências do morador.


No projeto há previsão de aberturas para aproveitamento máximo da luz solar.


Com relação aos itens de sustentabilidade, há a inclusão de locais para dispor de lixo reciclável e óleo de cozinha usado, mais entradas de luz (melhor iluminação natural), ventilação circular (aberturas mais altas), materiais que proporcionam conforto térmico e acústico, tecnologia de energia a gás ou elétrica (eficiência energética), com opção de captação de luz solar e gestão e economia de água (sistema de captação de água da chuva para reutilização).


O protótipo está montado no campus da FAU/UFRJ. O desenvolvimento do projeto foi realizado pelos arquitetos Osvaldo Luiz de Souza e Alice de Barros Horizonte Brasileira, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ. Ambos já desenvolviam pesquisas em torno do tema construção sustentável.


Comercialização e construção


Outro elemento que merece destaque é a forma de comercialização. Será possível adquirir o projeto, assim como contratar a mão de obra e adquirir os itens necessários para erguer a casa em quiosques que serão montados em lojas de materiais de construção. Os compradores poderão visualizar as plantas em 3D. Para a execução, não há necessidade de "canteiro de obras", pois os materiais chegam em contêineres com o objetivo de reduzir os resíduos de obra. A construção é rápida e leva cerca de 60 dias, podendo variar de acordo com as condições climáticas do local.


O projeto atende a região Sudeste e está disponível, nesse primeiro momento, em revendas da Holcim credenciadas de Vitória (ES) e do Rio de Janeiro.

Realização do Congresso Mundial de Eletricidade Inteligente em Cingapura



Fonte: Procel Info - 04.03.2010
Cingapura - O Congresso Mundial de Eletricidade Inteligente na Ásia 2010 será realizado de 5 a 8 de abril, em Cingapura, e pretende reunir governos companhias de geração de energia, operadores e proprietários de redes elétricas, e distribuidoras para discutir estratégias para aumentar a confiabilidade da rede de transmissão e distribuição. Além disso, serão debatidos planos de adoção de tecnologias inteligentes para alcançar a eficiência energética.

Os palestrantes do evento discutirão estratégias testadas, melhores práticas e inovações para elevar o setor elétrico a um novo paradigma. Serão abordadas questões operacionais e técnicas envolvidas na adoção e na implementação da eletricidade inteligente. O evento é composto por múltiplas atividades, como simpósio técnico, workshops, mostra de tecnologias e a premiação inaugural de Iniciativas de Eletricidade Inteligente.

quinta-feira, 4 de março de 2010

A Melhora da Eficiência Energética Chinesa em 2009


Fonte: China Daily - 26.02.2010

China – O consumo de energia por cada 10 mil yuans (moeda da China) em unidade de Produto Interno Bruto (PIB) na China caiu 22% em 2009, de acordo com o relatório do Departamento Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) da China na última quinta-feira, 25 de fevereiro.

Estimativas preliminares indicam que o total do consumo de energia no ano passado ficou em 3,1 bilhões de toneladas de carvão equivalente, 6,3% acima em relação ao nível de 2008.

O estudo não revelou a quantidade exata de energia consumida por 10 mil yuans de PIB, mas o valor para 2008 foi de 1,10 tonelada de carvão equivalente, de acordo com um relatório anterior do NBS. O consumo de água da China por 10 mil yuans de PIB foi de 209,3 metros cúbicos em 2009, uma baixa de 7,6% em relação ao ano anterior. Já o consumo de água por 10 mil yuans na produção industrial foi de 116,4 metros cúbicos no mesmo período, apresentando queda 8,2% desde 2008, segundo o relatório, que também mostrou que a China consumiu 3,02 bilhões de toneladas de carvão, 380 milhões de toneladas de petróleo, 88,7 bilhões de metros cúbicos de gás natural e 3,697.3 bilhões de kWh de energia elétrica em 2009, com aumentos anuais de 9,2%, 7,1%, 9,1% e 6,2%, respectivamente.

A China vem fazendo esforços para aumentar a eficiência energética, por meio da eliminação do alto consumo de energia nos equipamentos e introduzindo tecnologias de economia de energia. O consumo de energia por 10 mil yuans de PIB caiu anualmente 1,79% em 2006, 4,04% em 2007 e 4,59% em 2008, de acordo com o NBS.

Plano Nacional de Economia de Energia


Plano de energia prevê economia anual de uma Itaipu
Fonte: Estadão - 26.02.2010

Brasília - O Ministério de Minas e Energia deve concluir em cerca de dois meses o Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEF), que listará políticas de curto, médio e longo prazos a serem implantadas para aumentar a eficiência no uso da energia elétrica até 2030. Segundo o diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Hamilton Moss, a ideia é chegar, em 2030, a uma economia anual de 100 terawatts/hora, o equivalente à produção anual de Itaipu.

Moss explicou que esse plano está sendo elaborado há seis meses e não tem relação com os picos de consumo de energia registrados neste mês, principalmente no Sudeste. O consumo atingiu níveis recordes no início de fevereiro devido ao forte calor, que fez aumentar o uso de ar condicionado.

Esse aumento do consumo, associado ao fato de que o envio de energia de Itaipu foi reduzido para que se instalassem equipamentos adicionais de segurança nas linhas de transmissão, fez com que o governo mandasse acionar cerca de 3 mil megawatts (MW) de usinas termelétricas.

Segundo Moss, no plano de eficiência energética estão sendo estudadas medidas como a concessão de benefícios fiscais a equipamentos que consomem menos energia. Segundo ele, partiram desses estudos, inclusive, iniciativas recentes do Ministério da Fazenda de reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de geladeiras e outros equipamentos que sejam fabricados seguindo padrões de menor consumo.

Outra medida que está em análise, segundo ele, é a autorização para que consumidores livres - grandes indústrias que podem escolher de quem compram a energia - possam vender o excedente não utilizado.