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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Tecnologia Brasileira em Célula Solar



Pesquisador desenvolve célula solar mais eficiente
Fonte: Portal Lumière - 21.07.2009

São Paulo - O pesquisador Sérgio Hiroshi Toma, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), construiu aglomerados de moléculas, átomo por átomo, demonstrando uma das principais técnicas da nanotecnologia, que é a chamada fabricação "de baixo para cima", em que as estruturas são fabricadas usando átomos ou moléculas individuais.

Esses aglomerados, que utilizam o metal rutênio, são chamados de clusters, ou aglomerados, e dão origem a materiais que utilizam a luz para gerar eletricidade com alta eficiência, podendo ainda mudar a cor dos vidros que envolvem.

Em sua pesquisa, Hiroshi desenvolveu uma célula fotoeletroquímica - um dispositivo que converte luz em eletricidade - com os aglomerados de rutênio. O diferencial em relação às outras células solares é a sua eficiência 80% maior: a cada 100 mil fótons (partículas de luz) que incidem sobre a placa, 80 mil elétrons são liberados.

Para construir a célula, o pesquisador forrou placas de vidro condutor de eletricidade com um filme microscópico de dióxido de titânio e borrifou nele as moléculas criadas no laboratório. Todas as vezes que a luz bate nas moléculas, elas liberam elétrons. A corrente elétrica formada serve para manter funcionando pequenos aparelhos eletrônicos domésticos.

As invenções do pesquisador renderam-lhe o prêmio de melhor tese na área de química, concedido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A Capes é um órgão do Ministério da Educação que avalia e incentiva mestrados e doutorados.

LED's Orgânicos na Iluminação


LEDs orgânicos superam eficiência das lâmpadas fluorescentes
Fonte: Menechine - 25.07.2009

Alemanha - Pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Dresden, na Alemanha, fabricaram Leds orgânicos que superam por larga margem as lâmpadas fluorescentes na emissão de luz branca. O material ainda está em fase de laboratório e tem o potencial para atingir eficiências ainda maiores.

Leds orgânicos

Os Leds orgânicos - ou Oleds (Organic Light-Emitting Diodes) - são semicondutores feitos com películas finíssimas superpostas de materiais à base de carbono. Eles emitem luz de forma difusa ao longo de todo o material, o que significa que eles criam não um ponto emissor de luz, mas uma área totalmente iluminada.

Combinando o formato do Oled com a cor da luz emitida, os leds orgânicos deverão criar oportunidades totalmente novas de iluminação, como painéis, paredes ou tetos iluminados por igual e que poderão ser personalizados ao gosto de cada pessoa. Além disso, eles permitirão grande economia de energia porque são mais eficientes na conversão da eletricidade em luz.

Eficiência dos Leds orgânicos

Atualmente, as lâmpadas fluorescentes representam o padrão da indústria a ser batido pelas novas tecnologias. Considerando as perdas nos refletores, essas lâmpadas alcançam uma eficiência entre 50 e 70 lúmens por watt (lm/W).

Os novos Oleds superaram as melhores marcas das lâmpadas fluorescentes em pelo menos um terço, alcançando 90 lm/W no brilho padrão de 1.000 candelas por metro quadrado (cd/m2).

"A eficiência energética dos nossos Leds alcança 90 lm/W mesmo quando se utilizam somente técnicas de acoplamento planas - mas que são escaláveis. Com acoplamentos especiais 3D, atingimos até 124 lm/W," conta o coordenador da pesquisa, Dr. Sebastian Reineke.

"O potencial desses dispositivos é óbvio quando se considera que, mesmo com um brilho de 5.000 cd/m2, nós obtivemos uma eficiência energética de 74 lm/W, diz Karl Leo, outro membro da equipe.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

ILUMINAÇÃO PÚBLICA SOLAR




A partir do próximo mês, os estados de Goiás, Paraíba e Tocantins começam a instalar os
primeiros postes de iluminação pública do país com leds alimentados a energia solar. Ao todo, serão instalados cerca de 500 postes no município de Patos (PB); 300 em Goiânia (GO); e 800 em Palmas (TO).
 
Desenvolvido pela Macena Tecnologia, o sistema inclui células fotovoltaicas, que convertem os raios solares em energia e alimenta os leds. No total, 90% da energia solar é convertida em iluminação. O sistema não possui custos com infraestrutura, pois dispensa condutas, cabos, fios, transformadores e aparelhagem elétrica. Por isso, eliminam os riscos de choques e curto circuito, geralmente provocados por fiação desencapada, chuva ou umidade do solo, por exemplo.
 
A tecnologia pode substituir as luminárias comuns ou funcionar como luz de segurança e de emergência. O custo de instalação é de R$ 3 mil, enquanto os preços de um sistema convencional variam entre R$ 900 e R$ 4 mil. Dependendo do valor da taxa de iluminação pública, o retorno do investimento se dá em um ano, já que a tecnologia dispensa custos com substituição de lâmpadas, devido ao uso de leds independentes.
 
Além disso, a inovação consome 90% menos de eletricidade, por eliminar uso de inversores no circuito. Um dia de carga solar permite 20 noites de iluminação. Ainda, os emissores de luz a led possuem vida útil de cerca de 50 mil horas, cerca de cinco vezes maior os modelos convencionais à base de vapor de sódio.
 
A nova tecnologia já vinha sendo testada na Paraíba, onde estão instalados 20 protótipos do modelo. A instalação dos produtos será feita tanto por distribuidoras de energia quanto por prefeituras, como em Patos e Palmas. Em Goiânia, a Macena Tecnologia negocia com a Celg.
 
Fonte:  © Editora Brasil Energia

Biodiesel de Fritura



Embrapa testa biodiesel de fritura

A Embrapa Agroenergia prevê concluir até o final deste ano a construção de uma usina demonstrativa de biodiesel produzido a partir do processamento de óleo de fritura. Localizada em Planaltina (DF), a planta terá capacidade para produzir 5 mil l/d.

Os investimentos previstos são da ordem de R$ 2,5 milhões, valor financiado pela Finep. A ideia é captar todo o óleo de cozinha produzido em Brasília, com apoio do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindobar). O sindicato tem interesse em deter tecnologia para captação do material.

O projeto é uma parceria da empresa de pesquisa com a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o instituto Emater, o Sindobar e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET), que entrará no projeto com treinamento de pessoal.

A Embrapa Agroenergia também tem interesse em conhecer o processo de co-geração de energia a partir de biomassa residual. No último dia 29, pesquisadores da empresa visitaram uma usina de biodiesel da Goiás Verde Alimentos, que produz biomassa a partir de resíduos de soja, girassol, algodão, sorgo e sebo bovino.

A Goiás Verde Alimentos possui duas plantas de biodiesel e um projeto em implantação de uma termelétrica a biomassa com capacidade de 2,5 MW, baseada em ciclo a vapor convencional para cogeração em substituição à energia elétrica atualmente utilizada. A termelétrica operará com a queima de cavaco de madeira com insumos próprios por meios de resíduos de culturas e comprados de vizinhos na forma natural ou em briquetes. A previsão é que a unidade esteja pronta em um mês.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O CONSUMO DE ENERGIA DO MODO STAND BY



Atenção consumidor!
Fonte: Jornal da Gazeta

Brasil - Desligar os eletrônicos nem sempre significa economia de energia. De acordo com reportagem do Jornal da Gazeta do último dia 29 de junho, uma televisão quando estiver conectada à tomada, por exemplo, está no chamado modo stand-by e, ao contrário do que muitos pensam, aparelhos nessas condições também consomem energia e podem representar até 15% no valor da conta de luz. Quem fez as contas foi o Idec (Instituto Brasileito de Defesa do Consumidor). O campeão do desperdício no stand-by foi o conversor da TV a cabo. Segundo a pesquisa, a TV a cabo gasta 4 vezes mais energia quando está desligada pelo modo stand-by (5,52 kWh) do que quando está ligada (1,38 kWh). O aparelho de DVD também consome mais eletricidade no modo stand-by (0,67 kWh) do que em uso (0,51 kWh).

A televisão é a única que consome mais energia quando está em uso (9,55 kWh). No modo de espera ela consome (0,88 kWh). Outra constatação é que as TVs antigas gastam mais. Um aparelho que fica, em média, 20 horas por dia no modo de espera, ou seja, quase o dia todo desligado, é responsável por 7% da conta de uma residência. Mas a recomendação para economizar energia é a mesma: tirar todos os equipamentos da tomada, sejam antigos ou modernos.

Liderança em Energias Renováveis do Brasil em risco


Brasil precisa cuidar para não perder liderança mundial de fontes energéticas limpas
Escrito por Luis Roque — Publicado em 30/06/2009 10:50

O Brasil deveria alocar todos os esforços para reduzir ao máximo o uso de novas fontes energia não renováveis, a fim de manter sua posição como líder em fontes de energia limpa, concluíram os debatedores do painel - Oportunidades Geradas pela Busca por uma Matriz Energética Sustentável -, durante a Conferência Internacional do Instituto Ethos, em São Paulo.


"Devemos evitar o risco de o Brasil sujar sua matriz energética, mesmo porque o país tem tecnologia de etanol e de hidroelétricas para exportar ", disse o físico José Goldemberg, um dos debatedores.

Para ele, o Brasil tem capacidade de seguir o seu próprio modelo de desenvolvimento energético e a oportunidade de passar à frente dos Estados Unidos e da União Europeia utilizando fontes renováveis.

Segundo dados do governo, 80% de toda energia consumida no mundo vem de fontes não renováveis como carvão e petróleo, enquanto no Brasil 46% de sua matriz energética é baseada em energia renovável.

Segundo o representante do Greenpeace no debate, Marcelo Furtado, existem estudos que permitem projetar uma matriz energética 100% renovável em 2050.

Isso se dá porque 70% de toda a eletricidade consumida no Brasil vem de hidrelétricas e, também, pelo renovado crescimento do álcool como combustível para veículos automotores.

Apesar disso, o Brasil está crescentemente usando fontes não renováveis. Por exemplo, no leilão de energia organizado pelo governo para acontecer em agosto, 92% dos 14 mil MW de potência instalada deverão entrar em operação daqui três anos, e virão, possivelmente, de combustíveis fósseis.

Segundo o presidente da Empresa de Planejamento Energético (EPE), orgão do governo federal, Mauiricio Tolmasquim, a opção por térmicas se dá por falta de projetos prontos de novas hidroeléticas que, segundo o executivo, demoram para obter o aval do órgãos estaduais e federal da área de licenciamento ambiental.

"Do total de energia, 90% é térmica, porque elas já estavam licenciadas", disse Tolmasquim.

Entretanto os debatedores, entre os quais estavam representantes do governo e da organização ambientalista Greenpeace, focavam somente na ideia de manter a matriz energética mais limpa possível e, em nenhum momento, aventaram a possibilidade de que, para manter a matriz enérgetica limpa é preciso avançar em programas de eficiência energética.

Segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia 2008-2017, o consumo de eletricidade deve crescer cerca de 4% ao ano, enquanto os ganhos de eficiência energética estão projetados para reduzir o consumo neste período para uma taxa bem menor de um dígito, a partir dos ganhos de eficiência dos equipamentos elétricos e industriais.

O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial dos maiores emissores totais de gases efeito estufa, principalmente por causa do desmatamento e das emissões da agroindústria.

Considerando apenas os gases emitidos em decorrência da matriz energética, o Brasil cai para a 18º posição e, para 86º, se contabilizarmos apenas os emitidos pela produção de energia elétrica.

Do total dos gases emitidos pelo Brasil, o desmatamento e a agricultura são os maiores responsáveis respondendo por 60% e 24% das emissões, segundo Tolmasquim.

Palestra do GREATS no Campus Campos Centro



O Professor Adriano Henrique Ferrarez, coordenador do Grupo de Energia Alternativa e Tecnologia Social (GREATS) do IF-Fluminense Campus Itaperuna, esteve no dia 05 de julho, realizando palestra durante os Seminários de Formação Profissional, no Auditório Reginaldo Rangel no Campus Campos Centro. O convite foi feito pela Diretora de Ensino Básico, Professora Fabíola de Américo Ney Silva. O tema da palestra foi “Construindo um Mundo melhor com Energias Renováveis” e o público presente eram estudantes dos cursos técnicos de mecânica, informática, eletrotécnica. O palestrante destacou relatório publicado pelo WWF segundo o qual 3,4 milhões de postos de trabalho relacionados com as energias renováveis (transportes sustentáveis e bens e serviços energeticamente eficientes, tecnologias com baixas emissões de carbono) foram criados. Comparando com os 2,8 milhões de empregos criados em indústrias poluentes – exploração de minério, eletricidade, gás, cimento e ferro e aço – a conclusão do WWF é que a economia verde crescerá nos próximos anos e o emprego nas indústrias poluentes diminuirá. Para o Professor Adriano, “ preparar profissionais com esse perfil é uma nova demanda do mercado e que muito contribui para a sustentabilidade do nosso planeta”.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

GREATS nas Escolas



Na última 5ª feira, dia 25 de junho, foi iniciado o projeto Energias Alternativas nas Escolas. O projeto é uma parceria do Instituto Federal Fluminense (IF - Fluminense) Campus Itaperuna com a Secretaria de Educação de Itaperuna. Para o Diretor Geral do Campus Itaperuna a iniciativa visa estreitar os laços com a comunidade itaperunense no sentido de transferir conhecimentos e tecnologia. Para o coordenador do Grupo de Energias Alternativas e Tecnologia Social (GREATS), Professor Adriano Henrique Ferrarez, as palestras tem por objetivo despertar nos alunos a consciência de que o uso das energias renováveis é imprescindível para combater o aquecimento global e para construção de um modelo sustentável de desenvolvimento. Foram realizadas palestras na escola Francisco Ligiero (bairro CEHAB) e na escola Vereador Elzo Galvão (bairro Horto). Ainda de acordo com o Professor Adriano é intenção do GREATS-IFF oferecer oficinas capacitação aos professores na área de energias alternativas.