Fonte: Petro Notícias - 18.10.2012
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São Paulo - Foi-se o tempo em que a energia solar ainda era algo distante da realidade. Grandes empreendimentos, como aeroportos e estádios, estão se estruturando cada vez mais para utilizar a geração solar como meio de abastecimento parcial de suas necessidades. Quem entrou para o grupo dos sustentáveis desta vez foi o Aeroporto de Congonhas, que recebeu nove painéis fotovoltaicos no início do mês.
De acordo com a Infraero, os equipamentos tem capacidade para gerar 255 kWh por mês, e serão responsáveis por abastecer o prédio dos bombeiros, a oficina de manutenção da Infraero, o terminal de passageiros de aviação geral, a iluminação de dois pátios gerais, guaritas e câmeras de vigilância. “A instalação dos painéis demonstra a preocupação da Infraero com a sustentabilidade ambiental de suas operações”, afirmou em nota a superintendente de Congonhas, Eliana Akemi. Além de Congonhas, outros aeroportos menores já haviam recebido painéis para geração de energia solar, como os de Campo de Marte (SP) e de Jacarepaguá (RJ), que tiveram os equipamentos instalados no início do ano e no final de julho, respectivamente. |
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segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Aeroporto de Congonhas recebe painéis para geração de energia solar
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Nova lâmpada dura 40 anos e economiza 90% de Energia.
Fonte: Bonde - 18.10.2012
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Estados Unidos - Que tal passar décadas sem precisar trocar uma lâmpada? Uma empresa norte-americana desenvolveu a Firefly LED, uma luz que dura até 40 anos e economiza cerca de 90% da energia utilizada para iluminar os cômodos da sua casa.
No começo deste mês, a Firefly lançou um novo modelo em LED que pretende acabar com as constantes queimas e trocas de lâmpadas, e ainda reduzir, de forma significativa, os gastos com iluminação residencial e os problemas com os descartes de lâmpadas. Desenvolvida no Texas, a longa duração do novo LED depende de uma tecnologia capaz de reduzir o calor que se forma ao redor da luz: um dissipador reduz a temperatura em 32%, prolongando a vida da lâmpada por até quatro décadas. Não obstante, a Firefly, empresa responsável pela criação, também patenteou um sistema que permite que a lâmpada funcione com apenas 5% de sua capacidade energética, economizando uma grande quantidade de eletricidade. Caso seja necessário melhorar o desempenho da luz, deve-se apenas trocar o dispositivo de LED que fica dentro da estrutura, também fabricado pela empresa. Chamados de Smart LED, os pequenos dispositivos são fáceis de trocar e eliminam a preocupação de reciclagem, sempre associada às incandescentes, fluorescentes e até LEDs convencionais. O sistema de iluminação desenvolvido pela Firefly pode ser utilizado não apenas por residências, como também por edifícios e empresas. O produto deverá custar cerca de US$ 35 (R$ 70). Embora o preço no mercado seja superior ao das lâmpadas convencionais, a tecnologia permite uma economia de eletricidade em até 90%, o que diminuirá as despesas de iluminação na conta de luz. Com informações do TreeHugger. |
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sábado, 27 de outubro de 2012
Na rota Nordestina.
Fonte: unienergia.net
A Renova Energia por intermédio da implantação do Complexo Eólico Alto Sertão I, considerado hoje o maior do gênero na América Latina, inseriu o sudoeste baiano no cenário nacional. Construído nos municípios de Caetité, Guanambi e Igaporã, o empreendimento teve aporte de R$ 1,2 bilhão e é apontado como um dos maiores investimento no setor eólico no Brasil.
A sustentabilidade é um dos pilares do modelo de negócio da Renova, seja por sua atividade fim que é a geração de energia renovável, como também por suas ações voltadas ao desenvolvimento de todo o território em sua área de atuação.
A implantação do Complexo Eólico Alto Sertão I é um exemplo que ilustra na prática o posicionamento da companhia. O modelo escolhido foi o arrendamento e não a aquisição de terras porque a empresa entende que a propriedade é o bem mais precioso para o homem do campo. “É da terra que ele tira seu sustento e na convivência comunitária, construída ao longo de décadas, é que ele encontra as condições para manter vivas suas tradições e sua cultura”, afirma Ney Maron, diretor de Meio Ambiente da Renova Energia.
Atualmente, mais de 300 famílias estão sendo beneficiadas com arrendamento de terras. Essa renda extra ajuda a movimentar a economia regional e permitir que os arrendatários continuem a exercer suas atividades anteriores, como a agricultura e a pecuária, que convivem em harmonia com a geração de energia eólica.
Além disso, a Renova está investindo R$9,4 milhões no Programa Catavento, iniciativa que reúne 20 projetos socioambientais. As ações abrangem nesta primeira fase: Plano Museológico Museu de Arqueologia do Alto Sertão da Bahia (MASB), Festival de Artes Cênicas da Casa Anísio Teixeira (Festcasa), oficinas de música e teatro, capacitação profissional, recuperação e preservação de mananciais de abastecimento público, compostagem, um plano de desenvolvimento de cadeias produtivas locais, construção de usina para beneficiamento de culturas regionais e apicultura, construção de um laboratório fitoterápico, ações de empreendedorismo e assessoria técnica rural, entre outros.
O Plano Museológico, que tem como finalidade a implantação do Museu de Arqueologia do Alto Sertão da Bahia (MASB) é um dos destaques do Programa Catavento. O Projeto surgiu na fase de investigação para a implantação do Complexo Eólico. O cuidadoso planejamento nesta etapa resultou na identificação de 49 sítios arqueológicos, 49 ocorrências arqueológicas, 51 áreas de ocupação histórica e na coleta de 12.619 peças de valor arqueológico. A partir daí teve início um intenso processo de mobilização social para a construção do Museu, cujo processo está em andamento.
Outra constante preocupação da Renova é com o abastecimento da água na região, bem tão precioso quanto escasso no semiárido. Diante da maior estiagem dos últimos 47 anos, que atingiu vários municípios incluindo Caetité, Guanambi, Igaporã, a Renova Energia apoiou as comunidades que estão enfrentando a seca, fornecendo a água captada nos poços outorgados para o empreendimento.
A empresa também colocou em prática um plano de obras para recuperação de barragens que vai garantir água para mais de 200 famílias. As barragens das comunidades de Beira Rio e Aroeiras vão acumular água da chuva e garantir o abastecimento no período de estiagem. As obras na Barragem Beira Rio, com capacidade para armazenar mais de 1,5 milhão de metros cúbicos, foram iniciadas em 25 de setembro e em Aroeiras, no dia 03 de outubro.
Como economizar mais energia com Horário de Verão
O Horário de Verão, que entra em vigor no próximo domingo (21/10) nas regiões Sul, Sudeste e do Centro-Oeste, pode ser um bom aliado para a economia de energia elétrica. Além de contar com dias mais longos e a consequente redução no consumo e nos gastos mensais, condomínios, edifícios residenciais e comerciais podem reduzir o consumo em pelo menos 30% a partir do uso adequado do sistema de iluminação em áreas comuns, como escadas, corredores, garagem e hall de entrada.
“Quando se fala em uso racional da energia, o principal item a ser considerado é a iluminação. Medidas simples como a troca de luminárias e centrífugas de ar-condicionado proporcionam um resultado significativo. Quanto mais antigas e obsoletas forem as instalações do edifício, maior será a economia.”, explica Alexandre Reis, engenheiro eletricista da Divisão de Estudos de Inventário e de Viabilidade e Eficiência Energética de Furnas.
Exemplo bem sucedido do uso racional da energia, o edifício-sede de Furnas, empresa geradora e transmissora de energia, implantou recentemente um protótipo de iluminação eficiente, pioneiro no Brasil, nas suas instalações em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. Medições realizadas após a implantação dessa tecnologia em ambientes do escritório central mostraram a redução de, aproximadamente, 50% no consumo de energia, que pode chegar a uma economia de 40 MWh/ano. As ações que vêm sendo implantadas na empresa desde 1999 já reduziram o custo de eletricidade em R$ 925 mil por ano, o equivalente a 38,6% do gasto total.
A experiência na sede de Furnas virou referência e, em maio de 2012, a companhia assinou um acordo de cooperação técnica com o Ministério de Minas e Energia (MME) para criar um projeto de eficiência do sistema de iluminação do edifício onde funcionam o MME e o Ministério de Turismo, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Algumas dicas de economia para aplicação em condomínios.:Lâmpadas: As lâmpadas fluorescentes consomem bem menos energia do que as incandescentes. Um exemplo é a lâmpada fluorescente de 40 Watts, que ilumina mais do que uma incandescente de 100 Watts, com consumo inferior, e ainda possui vida útil dez vezes maior. Quando o ambiente não permitir a instalação das fluorescentes comuns, é aconselhável a troca das lâmpadas incandescentes por “fluorescentes compactas”, que são projetadas para utilização no próprio soquete comum, sem a necessidade de modificar a luminária.
Minuterias e sensores de presença: Existem dois tipos básicos de minuterias: as coletivas (para vários andares) e as individuais (para cada andar). Para maior economia, o ideal é substituir o sistema coletivo pelo individual, instalando sensores de presença. Os sensores de presença proporcionam o acendimento automático das luzes quando ocorrer movimento no ambiente, desligando-se automaticamente quando o local for desocupado. Em geral, podem ser usados em corredores, escadarias e áreas comuns do edifício.
Por já se tratar de sistemas bastante econômicos, não é recomendável o uso de minuterias e sensores de presença com lâmpadas fluorescentes. O constante “acende e apaga” reduz muito a vida útil desse tipo de lâmpada.
Garagem e hall de entrada: Em alguns casos, a garagem concentra o maior gasto de energia elétrica do condomínio. Recomenda-se o uso de lâmpadas fluorescentes neste local, desligando-se parte da iluminação durante o período de menor uso e, se possível, aproveitando a iluminação natural. Se o disjuntor da garagem for único, deve-se efetuar uma redistribuição desta ligação, adaptando-se vários disjuntores para acendimento parcial das luminárias. No hall de entrada, onde as luzes ficam acesas durante toda a noite, basta desenroscar ligeiramente as lâmpadas, para se conseguir a redução da iluminação, sem prejudicar a estética do ambiente. Pintar as paredes com cores claras também reduz a necessidade de muitas lâmpadas acesas.
Fuga de energia: É um fenômeno causado por emendas na fiação, fios desencapados e aparelhos defeituosos, que pode causar desperdício de energia elétrica. É recomendável a procura de um eletricista de confiança para a verificação da existência do problema no condomínio. Elevadores: Em edifícios de até 30 apartamentos, deve-se deixar um dos elevadores desligado permanentemente. Isto proporciona uma economia de 50% da energia consumida na oferta deste serviço.
Nos prédios com mais de 30 unidades, a recomendação é o desligamento de um dos elevadores nos seguintes horários: das 10 às 18 horas e das 22 às 6 horas. Nesse caso, a economia cai para aproximadamente 25%. Existem sistemas do tipo “agrupado”, possuindo apenas uma botoeira de chamada para dois elevadores. Nesse caso, o sistema já é econômico, não sendo aconselhável o desligamento do elevador.
Outra boa opção é o “sinalizador de elevador preso”, que aciona um sinal sonoro se alguém estiver retendo o elevador com a porta aberta. Deve-se estimular também a maior utilização das escadarias, para subir ou descer poucos andares. Esta prática, além de economizar energia, faz bem à saúde.
Dicas de economia doméstica-Os condicionadores de ar são os campeões de consumo de energia, gastando em média 240 kWh por mês se permanecer ligado oito horas por dia. Enquanto o ar condicionado consome 240 kWh, um circulador de ar gasta em média gasta 24 kWh, ou seja, dez vezes menos. “É importante regular adequadamente o termostato, mantendo a temperatura desejada constante”, recomenda Reis.
Alguns eletrodomésticos, como geladeiras, freezers, aparelhos de ar-condicionado, motores, coletores solares e lâmpadas têm consumo medido por centros de pesquisas do Governo Federal. Os mais eficientes ganham o Selo Procel. Na hora da compra, o consumidor deve priorizar esses modelos.
Confira as dicas de economia doméstica: · Roupas e tênis não devem ser colocados atrás da geladeira, pois isso aumenta o consumo de energia;
· Se você desligar o chuveiro enquanto ensaboa o corpo e o cabelo, isso reduzirá o consumo de energia (no caso de chuveiro elétrico) ou de gás (quando o sistema for a gás) e também de água;
· Ao utilizar o ferro, passe de uma só vez o maior número de peças possível e deixe o aparelho na temperatura indicada pelo fabricante para cada tipo de tecido;
· Quando for jantar ou fazer um lanche, retire todos os ingredientes de uma única vez da geladeira. O abre-e-fecha faz com que o aparelho trabalhe mais para manter a temperatura e aumente o consumo de energia;
· Troque as lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes, as quais gastam 60% menos energia;
· Utilizar monitor e TV do tipo LCD também ajuda bastante na economia;
· O standby também é um vilão da conta de luz, pois ele utiliza entre 15% a 40% de energia. Por isso, a dica é desligar diretamente nos aparelhos ou na tomada quando não estiverem em uso;
· Uma boa opção na hora de estudar é o uso da iluminação dirigida (spots), que torna o ambiente mais agradável e consome menos do que a tradicional luz central;
· Por fim, antes de comprar um equipamento, escolha eletrodomésticos de baixo consumo energético, que possuam preferencialmente o Selo Procel de Economia de Energia.
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sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Economia de energia super eficiente em supermercados da Austrália
Fonte: Clean Energy Future - 15.10.2012
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Austrália – O supermercado Heights Prado IGA, no norte de Melbourne, teve uma queda de 16% no consumo de energia no mês passado. A expectativa é de uma economia de mais de US$ 25.000 somente de energia ao longo de um ano.
A Prado Heights IGA foi a primeira das seis lojas de propriedade privada IGA que implantou as medidas de inovação da empresa australiana ”Design e Construção Elétrica Especializada” (Sedac), para avaliar, monitorar e implementar melhorias de redução de custos de energia. Segund Neal Morgan, dono do supermercado, o projeto é simples. “As vendas e rentabilidade estão baixas, devido a fatores econômicos que vão além do nosso controle. Por isso temos que encontrar maneiras de reduzir significativamente nossos custos”. A economia de energia vem de uma série de melhorias, tais como: Instalar interruptores automáticos programáveis; Melhorar o vazamento de gás de geladeiras; Otimizar os momentos do dia em que o ar-condicionado e o aquecedor são usados, e Maximizar o uso de ventiladores. A loja do supermercado também fez mudanças simples como a mudança de luzes de halogênio para LED. Há planos para continuar o lançamento no IGA das cidades vitorianas de Melton, Sunbury, Gisborne, Delahey e Glengala. |
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terça-feira, 23 de outubro de 2012
Petrobras assina financiamento de US$ 1 bi com banco japonês
Fonte: Portal G1 - 15.10.2012
Rio de Janeiro - A Petrobras assinou na sexta-feira (12), em Tóquio, no Japão, um contrato para financiamento de até US$ 1 bilhão com o Japan Bank for International Cooperation (JBIC). O JBIC será responsável pelo empréstimo de até US$ 600 milhões do montante total e por prover garantias parciais aos outros US$ 400 milhões, que serão emprestados pelo The Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ, Ltd. (BTMU), informou a estatal nesta segunda-feira (15).
O financiamento será destinado a projetos de eficiência energética, que possibilitarão à companhia emitir menos gases de efeito estufa. Os projetos escolhidos foram a unidade de cogeração de energia e vapor do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e o programa de redução de queima de gás em tocha da Bacia de Campos (RJ).
Segundo a Petrobras, este é o maior financiamento já realizado pelo JBIC na categoria de eficiência energética e o primeiro financiamento de grande porte contratado pela Petrobras para esse tipo de projeto.
De acordo com a estatal, a iniciativa combina numa só operação de crédito o atendimento à necessidade de captação de recursos prevista no Plano de Negócios 2012-2016 e o compromisso da companhia em alinhar crescimento a desenvolvimento sustentável, reduzindo o impacto de suas atividades no meio ambiente.
Também na sexta foi assinado um memorando de entendimento entre Petrobras e JBIC para estabelecer uma parceria com o objetivo de identificar futuras oportunidades de negócio, informou a companhia.
O financiamento será destinado a projetos de eficiência energética, que possibilitarão à companhia emitir menos gases de efeito estufa. Os projetos escolhidos foram a unidade de cogeração de energia e vapor do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e o programa de redução de queima de gás em tocha da Bacia de Campos (RJ).
Segundo a Petrobras, este é o maior financiamento já realizado pelo JBIC na categoria de eficiência energética e o primeiro financiamento de grande porte contratado pela Petrobras para esse tipo de projeto.
De acordo com a estatal, a iniciativa combina numa só operação de crédito o atendimento à necessidade de captação de recursos prevista no Plano de Negócios 2012-2016 e o compromisso da companhia em alinhar crescimento a desenvolvimento sustentável, reduzindo o impacto de suas atividades no meio ambiente.
Também na sexta foi assinado um memorando de entendimento entre Petrobras e JBIC para estabelecer uma parceria com o objetivo de identificar futuras oportunidades de negócio, informou a companhia.
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Investimento em tecnologia para energias renováveis cresce 17%, aponta relatório
Fonte: Envolverde - 15.10.2012
Brasil - Em 2011, um ano marcado pela queda nos custos das tecnologias de energia renovável, os investimentos nesse setor cresceram 17% (US$ 257 bilhões) em relação a 2010, segundo informa o relatório Vital Signs, do WWI-Worldwatch Institute, publicado na quinta-feira, 11 de outubro. Os dados não incluem grandes usinas hidrelétricas.
De acordo com o relatório, o investimento líquido em capacidade de energia renovável esteve orçado em US$ 40 bilhões. Segundo o mesmo documento, o total de recursos nos países industrializados em 2011 representou 65% da destinação global no segmento energético, aumentando 21%, ou US$ 168 bilhões.
Em contraponto, os 35% de novos investimentos globais, endereçados aos países em desenvolvimento, aumentaram 10%. Desta soma, China, Índia e Brasil foram responsáveis por US$ 71 bilhões em investimento total.
Um grande desenvolvimento foi verificado no domínio da energia solar, impulsionado por uma redução de 50% no preço da tecnologia – com US$ 147,4 bilhões investidos, em comparação com US$ 83,8 bilhões para projetos eólicos e US$ 10,6 bilhões para biomassa e resíduos. Esta não é a primeira vez que a solar ultrapassa a eólica, mas o que se nota é que o diferencial nunca foi tão elevado.
Os investimentos em projetos de pequena escala com capacidade de menos de 1 MW cresceram 25% – 75,8 bilhões de dólares em 2011. A China atraiu US$ 52,2 bilhões em novos investimentos no ano passado, representando a maior soma de qualquer país. O montante representou quase 60% do total de investimentos novos em nações em desenvolvimento e mais de 20% do total global.
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quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Pró-Hotéis tem adesão de 100 hotéis e reduz em 60% gastos com energia.
Fonte: Mercados & Eventos - 11.09.2012
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Brasil - Cem hotéis já aderiram ao programa de eficiência energética Pró-Hotéis. Desse total, 84 passaram pelo processo de diagnóstico de suas despesas anuais com energia e 16 iniciam essa análise. "A energia é o segundo item de maior gasto para a hotelaria brasileira. Ele representa cerca de 30% do custo total de um empreendimento hoteleiro. No entanto, com uma política de eficiência, além da economia de consumo por ano poder alcançar uma média de 60%, o lucro líquido das unidades hoteleiras tende a crescer", afirmou Rodrigo Aguiar, diretor do programa Pró-Hotéis, ao comemorar nesta terça-feira (11/09) em São Paulo a marca de 100 hotéis com parceiros operacionais e institucionais do programa.
Um desses parceiros é o Internacional Finance Corporation (IFC), pertencente ao Grupo Banco Mundial. O banco pode fornecer linhas de crédito e financiamentos para os hotéis investirem na redução de gastos. "Agora começamos um novo ciclo com a implantação dessas medidas nesses hotéis. Queremos ser referência não apenas para o setor da hotelaria, mas também para outros segmentos", acrescentou Alexandre Darze, oficial de operação da IFC. Ele pretende replicar esse programa para hotéis na América Latina e Caribe. Dos 100 hotéis participantes, 40% estão localizados na região Nordeste; 25% no Sul; 20% no Sudeste; 10% no Centro-Oeste e 5% no Norte do Brasil. "A partir desse programa, o hoteleiro tem a oportunidade de modernizar seu empreendimento e, ao mesmo tempo, diminuir os gastos de energia", comentou Aguiar, mencionando que o Pró-Hotéis aponta as necessidades de economia e os investimentos que devem ser feitos. Entre os itens analisados estão: climatização, gerenciamento de energia, uso de água e iluminação. "Apresentamos um perfil de consumo de determinado hotel, separado pelos gastos nas áreas comuns e aquelas despesas no interior dos apartamentos como televisão, frigobar e ar condicionado", explicou o diretor. A previsão do programa é economizar 210.000 MWh por ano de energia elétrica nos hotéis atendidos. Isso corresponde a mais de R$ 75 milhões em redução de gastos. Rodrigo Aguiar alertou que sem um programa de eficiência energética, o país poderá sofrer um novo apagão. "O consumo de energia elétrica aumentou muito no Brasil e para que não haja um racionamento no futuro, é preciso que medidas sejam realizadas nesse momento. Até 2030, o governo prevê um aumento de 10% na demanda de energia e ela poderá não ser atendida da melhor maneira", justificou. Ele citou como exemplo a troca de condutores elétricos nos hotéis .Ao invés de investir no pagamento de um seguro alto contra incêndio, o ideal seria captar recursos para a substituição desse material. O programa Pró-Hotéis foi lançado em novembro do ano passado. |
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quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Edifícios públicos na Europa serão obrigados a poupar energia.
Fonte: Portal Público -11.09.2012
Portugal - O Parlamento Europeu aprovou nesta terça-feira uma diretiva sobre eficiência energética que obriga os países a renovar edifícios públicos, impõe auditorias às grandes empresas e planos de economia às companhias energéticas.
Depois da aprovação pelo Parlamento Europeu - por 632 votos a favor, 25 contra e 19 abstenções – os Estados-membros têm um ano e meio para transpor a nova diretiva para as leis nacionais. Estima-se que a redução do consumo energético da União Europeia em 20% possa poupar cerca de 50 mil milhões de euros por ano.
De acordo com o documento, os governos devem renovar, todos os anos, 3% da superfície total dos edifícios com aquecimento e/ou sistema de refrigeração, que sejam detidos pelo estado ou ocupados para administração central. Esta medida irá aplicar-se aos edifícios com uma superfície útil com mais de 500 metros quadrados e, a partir de julho de 2015, aos edifícios com mais de 250 metros quadrados.
O eurodeputado relator luxemburguês dos Verdes, Claude Turmes, disse, em comunicado, que a legislação “reduzirá os custos crescentes das importações energéticas, que em 2011 ascenderam a 488.000 milhões, o que equivale a 3,9% do PIB [produto interno bruto] da UE".
Quanto às companhias energéticas, os países deverão impor uma percentagem de "poupança de energia acumulada" mínima para 2020. “A poupança não poderá ser inferior a 1,5% das vendas anuais de energia a clientes finais entre 2014 e 2020”, especifica.
Além disso, “as grandes empresas terão de submeter-se, de quatro em quatro anos, a uma auditoria energética. Estas começarão três anos após a entrada em vigor da diretiva e estarão a cargo de especialistas acreditados. As pequenas e médias empresas estão excluídas destas regras”.
A diretiva incentiva os Estados-membros e as regiões a utilizar os Fundos Estruturais e os Fundos de Coesão para investir em medidas de eficiência energética. O Fundo Europeu Agrícola e o Fundo Europeu de Eficiência Energética também podem servir para financiar as medidas de economia contempladas na diretiva.
Depois da aprovação pelo Parlamento Europeu - por 632 votos a favor, 25 contra e 19 abstenções – os Estados-membros têm um ano e meio para transpor a nova diretiva para as leis nacionais. Estima-se que a redução do consumo energético da União Europeia em 20% possa poupar cerca de 50 mil milhões de euros por ano.
De acordo com o documento, os governos devem renovar, todos os anos, 3% da superfície total dos edifícios com aquecimento e/ou sistema de refrigeração, que sejam detidos pelo estado ou ocupados para administração central. Esta medida irá aplicar-se aos edifícios com uma superfície útil com mais de 500 metros quadrados e, a partir de julho de 2015, aos edifícios com mais de 250 metros quadrados.
O eurodeputado relator luxemburguês dos Verdes, Claude Turmes, disse, em comunicado, que a legislação “reduzirá os custos crescentes das importações energéticas, que em 2011 ascenderam a 488.000 milhões, o que equivale a 3,9% do PIB [produto interno bruto] da UE".
Quanto às companhias energéticas, os países deverão impor uma percentagem de "poupança de energia acumulada" mínima para 2020. “A poupança não poderá ser inferior a 1,5% das vendas anuais de energia a clientes finais entre 2014 e 2020”, especifica.
Além disso, “as grandes empresas terão de submeter-se, de quatro em quatro anos, a uma auditoria energética. Estas começarão três anos após a entrada em vigor da diretiva e estarão a cargo de especialistas acreditados. As pequenas e médias empresas estão excluídas destas regras”.
A diretiva incentiva os Estados-membros e as regiões a utilizar os Fundos Estruturais e os Fundos de Coesão para investir em medidas de eficiência energética. O Fundo Europeu Agrícola e o Fundo Europeu de Eficiência Energética também podem servir para financiar as medidas de economia contempladas na diretiva.
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segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Cerimônia de abertura do Solar Decatlhon Europe
Espanha - No dia 13 de setembro, ocorreu a cerimônia de abertura oficial da competição Solar Decatlhon Europe (SDE), na Espanha, a partir das 13h (9h - horário de Brasília). O evento é uma competição entre universidades do mundo todo que projetam e constroem casas autossuficientes que operam somente com energia solar e com a implementação de tecnologias que proporcionam à casa um uso eficiente dos seus recursos.
A competição iniciou nos Estados Unidos com suporte do Departamento de Energia dos Estados Unidos, e ocorre bianualmente desde sua segunda edição, em 2005. A primeira edição europeia aconteceu em 2010 em Madrid, e a próxima será agora em setembro de 2012.
O SDE terá 20 equipes representando universidades de todo o mundo colocando em funcionamento uma casa eficiente, sustentável e inovadora que funcione exclusivamente com energia solar, tanto térmica quanto fotovoltaica. A competição é dividida em 10 categorias que avaliam as inovações da casa, sua capacidade de geração e eficiência energética, o conforto, a qualidade espacial e construtiva, a viabilidade de implementação, a unidade do desenho, o plano de comunicação entre outros quesitos.
No Brasil, a Universidade de São Paulo – USP desenvolveu, por meio de um convênio celebrado com a Eletrobras em 2009, a EkoHouse, uma casa eficiente e sustentável, cujo projeto foi selecionado para participação no evento. A primeira equipe brasileira no Solar Decathlon é coordenada pela USP e pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e conta ainda com a participação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).
O projeto brasileiro busca o diálogo entre diferentes formas de construir e de viver uma relação mais estreita entre o público e o privado, entre o ambiente construído e o ambiente natural, empregando de forma conjunta tecnologias de ponta e técnicas tradicionais.
Até o dia 28 de setembro de 2012 as casas serão submetidas a 10 provas e premiadas as três melhores em cada prova, assim como as três que obtiverem maior pontuação geral.
Nesse evento, o público comprova e toma consciência das possibilidades reais de unir uma diminuição do impacto ambiental, com a manutenção do conforto e qualidade do projeto em suas casas, e os profissionais tem a possibilidade de acessar técnicas e processos a serem estudados e aplicados.
A competição iniciou nos Estados Unidos com suporte do Departamento de Energia dos Estados Unidos, e ocorre bianualmente desde sua segunda edição, em 2005. A primeira edição europeia aconteceu em 2010 em Madrid, e a próxima será agora em setembro de 2012.
O SDE terá 20 equipes representando universidades de todo o mundo colocando em funcionamento uma casa eficiente, sustentável e inovadora que funcione exclusivamente com energia solar, tanto térmica quanto fotovoltaica. A competição é dividida em 10 categorias que avaliam as inovações da casa, sua capacidade de geração e eficiência energética, o conforto, a qualidade espacial e construtiva, a viabilidade de implementação, a unidade do desenho, o plano de comunicação entre outros quesitos.
No Brasil, a Universidade de São Paulo – USP desenvolveu, por meio de um convênio celebrado com a Eletrobras em 2009, a EkoHouse, uma casa eficiente e sustentável, cujo projeto foi selecionado para participação no evento. A primeira equipe brasileira no Solar Decathlon é coordenada pela USP e pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e conta ainda com a participação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).
O projeto brasileiro busca o diálogo entre diferentes formas de construir e de viver uma relação mais estreita entre o público e o privado, entre o ambiente construído e o ambiente natural, empregando de forma conjunta tecnologias de ponta e técnicas tradicionais.
Até o dia 28 de setembro de 2012 as casas serão submetidas a 10 provas e premiadas as três melhores em cada prova, assim como as três que obtiverem maior pontuação geral.
Nesse evento, o público comprova e toma consciência das possibilidades reais de unir uma diminuição do impacto ambiental, com a manutenção do conforto e qualidade do projeto em suas casas, e os profissionais tem a possibilidade de acessar técnicas e processos a serem estudados e aplicados.
Por sua parte, universidades, empresas e organismos públicos acessam a um novo modo de colaboração, ensaiando, por exemplo, projetos científicos reais para desenvolver posteriormente no mercado, ou aperfeiçoando e aplicando de forma mais criativa produtos existentes.
Mais informações adicionais estão disponíveis nos sites http://ekobrasil.org/ e http://www.sdeurope.org/.
Mais informações adicionais estão disponíveis nos sites http://ekobrasil.org/ e http://www.sdeurope.org/.
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