Nossos Visitantes

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Lixo reciclável pode ser trocado por desconto na conta de energia na PB



Fonte: Portal G1 - 13.09.2012

Paraíba - Começou a funcionar nesta quarta-feira (12) o primeiro ponto de coleta de um projeto que troca lixo reciclável por desconto na conta de energia elétrica na Paraíba. O posto de coleta está instalado no estacionamento do Supermercado Bem Mais, no bairro de Oitizeiro. Até o fim do ano, o projeto deve chegar a outras cinco áreas da capital e duas de Campina Grande, no Agreste da Paraíba.

O projeto Conta Cidadã do Programa de Eficiência Energética da Energisa funciona da seguinte forma: o cliente vai até o ponto de coleta com a conta de luz no nome dele do mês anterior e efetua um cadastro. Para cada item e quantidade de material reciclável deixados no local, ele recebe um valor em uma espécie de cartão de crédito e, no mês seguinte, esses valores vêm descontados na conta.

Entre outros, o Conta Cidadã recebe resíduos de papel, plástico, vidro e lata. Os valores médios pagos por quilo de alguns materiais recolhidos pelo Conta Cidadão são os seguintes: lata de alumínio (R$ 1,70), papel (R$ 0,17), plástico (R$ 0,50), vidro (R$ 0,05). O lixo reciclável pode ser entregue de 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h30.

“Nossa expectativa é que 20% da população da região se cadastre e cada morador atinja cerca de 15 quilos de resíduos por mês. O valor do desconto varia de acordo com o tipo de material, já que cada um tem seu preço de mercado”, disse Carla Petrucci, coordenadora de projetos de eficiência energética da Energisa.

De acordo com a coordenadora, projetos semelhantes existem no Ceará, Maranhão, Rio de Janeiro e São Paulo, e os resultados são animadores. O desconto é válido somente para consumidor residencial, não se estendendo a empresas. A Energisa informou que todo o lixo coletado será remetido para empresas e cooperativas que trabalham com material reciclável. 

Minha Casa, Minha Vida: Programa poderá ter energia fotovoltaica


Fonte: Jornal da Energia - 12.09.2012
Brasil - O Ministério das Cidades irá avaliar a possibilidade de instalação de sistemas de energia solar fotovoltaica dentro dos empreendimentos e residências do Programa Minha Casa, Minha Vida. A análise leva em consideração que o programa, em sua normatização, possibilita o uso de energia solar no aquecimento de água. A recomendação foi publicada pelo Conselho das Cidades no Diário Oficial da União desta terça-feira (11/9).

Segundo a publicação, as instalações devem ser conectadas ao sistema de abastecimento de energia elétrica alternativa ou complementarmente ao sistema de aquecimento solar. A publicação considera que em muitos municípios brasileiros a temperatura média é alta, com incidência solar significativamente elevada e com alto rendimento fotovoltaico.

Além disso, o ministério expõe que o custo da energia elétrica pago pelos beneficiários incide de forma expressiva em seus gastos fixos e que a adoção do sistema de energia solar fotovoltaica poderá diminuir significativamente estes custos. 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Investimentos em eficiência energética aumentam com foco no residencial.

Fonte: Energia Hoje - 13.09.2012
Brasil - O programa de eficiência energética da Aneel, desenvolvido por meio de projetos implementados pelas distribuidoras, já economizou 8.265 GWh/ano – além de ter alcançado uma demanda evitada na ponta de 2.522 MW- desde sua implementação, em 1998, até julho deste ano. Nesse período, foram investidos R$ 4,6 bilhões no âmbito do programa, com um significativo aumento dos custos desde que o foco passou para o aumento da eficiência no segmento residencial.

O resultado consolida ações realizadas nas duas fases do programa. Na primeira, os aportes compreenderam R$ 1,9 bilhão, para uma economia de 5.591 GWh/ano, enquanto na segunda o desembolso foi de R$ 2,7 bilhões, para uma poupança de 2.764 GWh/ano.

A diferença na relação investimento/economia se deve ao fato de que na segunda etapa passou a valer a lei nº. 12.212, de janeiro de 2010, que obriga a concentração de 60% dos recursos em iniciativas destinadas a consumidores de baixa renda. Por conta dessa medida, o segmento recebeu R$ 1,5 bilhão - 55,5% do volume total de recursos - e respondeu por cerca de 64% da economia anual alcançada.

Para se ter uma ideia, o segundo segmento que mais obteve investimentos durante a segunda fase foi o Poder Público, com R$ 396 milhões. A indústria aparece numa modesta 7ª colocação, acumulando desembolso de apenas R$ 68,1 milhões.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Paraná recebe comitiva para discutir programa de redes inteligentes


Fonte: Energia Hoje -10.09.2012

Paraná - Uma comitiva do País Basco, um dos territórios da Espanha, chegou, nesta segunda-feira (10/9), no Paraná, com objetivo de discutir parcerias com o Estado. Entre elas, o desenvolvimento do programa Smart Energy Paraná, projeto do governo estadual para impulsionar a matriz de energias inteligentes.

O programa, de responsabilidade do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), prevê investimento na geração distribuída renovável interconectada a redes inteligentes. Segundo o governo paranaense, o território basco possui uma estrutura empresarial que dá suporte a equipamentos e tecnologias comercializadas nos Estados Unidos e em vários países da Europa.

A vinda da comitiva é uma retribuição à visita do secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, e do presidente do Tecpar, Júlio Felix, à região espanhola, quando foi firmado protocolo de intenções para colaboração mútua. Entre os integrantes da comitiva, estão o diretor da Estrategia Energibasque Del Eve, empresa local de energia, Txaber Lezamiz, e o diretor-geral da Sociedad para la Transformación Competitiva, a agência de desenvolvimento empresarial do governo basco, Tomás Orbea.

O Tecpar possui outros projetos em curso, como a Plataforma de Tecnologias Inteligentes, de experimentação tecnológica e homologação/certificação de produtos e processos, e o Costa das Energias Verdes, que busca estabelecer um modelo de interconexão de geração distribuída de energias renováveis com redes inteligentes. 

Economia com Bem Estar


Fonte: Estado de Minas - 26.08.2012
Minas Gerais - A busca pela eficiência energética é um caminho sem volta, percorrido por governos, empresas e cidadãos em todo o mundo, traduzindo-se em economia de energia, de recursos naturais e de dinheiro. Desde a década de 1980, a Eletrobras desenvolve o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Eletrobras Procel), cujos resultados implicam em menor impacto ambiental, com a redução do consumo e da emissão de gás carbônico - proveniente da queima de combustíveis - e com a realização de um maior planejamento em relação aos investimentos no setor, o que significa, inclusive, adiar a ampliação da infraestrutura, como a construção de usinas e de redes de transmissão.

Criado em dezembro de 1985, a Eletrobras Procel contribui com ações que reforçam a posição do Brasil em direção à sustentabilidade do setor, atuando em diversas linhas que abrangem da produção industrial, iluminação pública e transportes até a área de educação. Mantido com recursos da empresa, da Reserva Global de Reversão (RGR) e de entidades internacionais, o programa permitiu, no ano passado, uma economia de 6,696 bilhões de KWh, correspondendo a 1,56% de todo o consumo de energia do Brasil em 2011.

O montante equivale à energia fornecida, durante um ano, por uma usina hidrelétrica com capacidade de 1.606MW, ou ao abastecimento de 3,59 milhões de residências no mesmo período, tendo-se em conta o consumo médio de 155,4 kWh/mês de uma residência. Se considerarmos os resultados desde a sua criação até o passado, o Procel possibilitou a incrível marca de 51,23 bilhões de kWh não consumidos, o suficiente para atender 27 milhões de lares durante um ano, o que demandaria a energia produzida em um ano por uma hidrelétrica de 12.286MW de capacidade.

Preservação

O ganho ambiental do Procel pode ser exemplificado pela não emissão de 196 mil toneladas de CO² equivalente na atmosfera (tendo por base o Fator Médio de Emissão de CO² Equivalente do Sistema Interligado Nacional do Brasil). Para melhor entender a importância desse resultado, basta pensar que esse é o índice de CO² emitido por 67 mil veículos em um ano.

Bem-estar

De acordo com o gerente da Divisão de Planejamento e Fomento da Eletrobras, Emerson Salvador, o programa é bem-sucedido porque, além de tornar eficiente o consumo, visa o bem-estar da população. "Trabalhamos na perspectiva de que deve haver o ganho econômico, mas sem perder a qualidade dos produtos oferecidos. Existe hoje tecnologia capaz de clarear um ambiente com menor gasto de energia elétrica e precisamos incentivar o uso dessa tecnologia", diz.

O Procel trabalha com 11 subprogramas, consolidando ações em diferentes níveis, atingindo desde os setores produtivos até o de educação. Desde 1993, por exemplo, o programa conta com frentes de atuação que atingem alunos das escolas de ensino fundamental às universidades. Em 2011, foram realizados investimentos de R$ 4.642.883,70 em projetos que seguem três linhas: Educação para Eficiência Energética na Educação Básica: o Procel nas Escolas; Educação para Eficiência Energética na Formação Profissional, níveis técnico, superior e pós-graduação; Rede de Laboratórios e Centros de Pesquisa em Eficiência Energética.

Currículo

No município de Delfim Moreira, no Sul de Minas, funciona o Núcleo Integrado de Capacitação Técnica, fruto de convênio entre a Eletrobras e a Fundação Roge, para capacitação de alunos de cursos técnicos no meio urbano e rural. O convênio permitiu a aquisição, no ano passado, de equipamentos e bancadas para uso nas aulas. Também funciona na Fundação o Programa Piloto de Conservação de Energia no Meio Rural: Estudo de Caso nas Terras Altas da Mantiqueira, que trata da otimização do uso e da exploração da eletricidade e dos recursos hídricos no meio rural.

No campus da Universidade Federal de Itajubá, também no Sul do estado, a Eletrobras ajuda a manter o Centro de Excelência em Eficiência Energética (Excen), inaugurado em 2006, num prédio construído para ser um exemplo do próprio programa. Por isso, na edificação foram adotados, entre outros, sistemas para otimização da luz solar para iluminação dos ambientes e de aproveitamento da água de chuva para fins sanitários e jardinagem. 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Energia solar deve abastecer rede de clientes em Campinas a partir de 2013



Fonte: Portal G1 - 02.09.2012
São Paulo - A energia fotovoltaica, obtida através da conversão direta da luz solar em eletricidade deve integrar a rede de abastecimento dos clientes de Campinas (SP) a partir de 2013. Um dos 18 projetos aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para diversificação da matriz energética no país, é desenvolvido pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), com auxílio de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e empresas spin-offs - que derivaram da própria instituição.

O professor Ennio Peres, do Instituto de Física Gleb Wataghin, explica que 1 megawatt (MW) será produzido em uma usina a ser instalada na subestação Tanquinho, que pertence à concessionária. Além disso, outros 75 quilowatts (kW) terão origem na universidade. O projeto é pioneiro no estado de São Paulo.

"A inauguração está prevista para o mês de novembro e o início de funcionamento, que é a injeção de eletricidade na rede, para o mês de janeiro. A produção da usina é suficiente para abastecer pelo menos 650 clientes, cujo consumo médio é de 200 kWh / mês", explica o pesquisador. Os projetos aprovados pela Aneel, na 'Chamada 13', devem gerar 25 MW de potência, valor quatro vezes superior à produção nacional atual desta fonte, com capacidade para abastecer pelo menos 16,5 mil clientes.

Peres salienta que o olhar mais atento do governo federal para a ampliação da tecnologia deve trazer benefícios aos consumidores a longo prazo. "Por enquanto, o ideal é que os clientes não vejam diferença em suas residências, pois a energia deve ser injetada com qualidade necessária para não perturbar o fornecimento. Além disso, determinar quanto de fato será produzido e como isso variará durante o dia também é um dos objetivos", diz o pesquisador. O projeto da CPFL tem investimento de R$ 13,8 milhões.

Como funciona?

Compostos por estruturas chamadas células solares, os painéis fotovoltaicos têm a propriedade de criar uma diferença de potencial elétrico entre os terminais por ação da luz. Ela faz com que as células absorvam a energia solar e façam a corrente elétrica fluir entre duas camadas com cargas opostas, como uma bateria.

"A Aneel permite que as residências utilizem painéis fotovoltaicos e se conectarem à rede, usando e eventualmente fornecendo a energia elétrica produzida durante o dia e retirando eletricidade da rede durante a noite", explica Peres.

Benefícios x 'preço salgado'

O pesquisador da Unicamp valoriza os benefícios ambientais atrelados ao uso da energia fotovoltaica, como a não emissão de gás carbônico ou comprometimento de áreas alagadas pela construção de hidrelétricas. Entretanto, admite que a popularização das instalações deve ocorrer a longo prazo.

"Um estudo da Empresa de Planejamento Energético mostra que há viabilidade em vários estados, mas é necessário um investimento de quase R$ 40 mil", explica Peres, antes de fazer uma recomendação aos clientes que desejam economizar. "O mais prático hoje é o consumidor instalar um coletor solar de aquecimento de água, que pode economizar de 25 a 50% de sua conta de luz, com um investimento inferior a R$ 2 mil".

Créditos de carbono e uso mundial

Ao considerar que a implantação do sistema fotovoltaico pode ser usado em negociações de créditos de carbono pelos países, Peres ressalta a entrada da China no mercado e entende que a valorização pode ser maior, caso a energia nuclear seja deixada de lado.

"O uso cresceu muito em vários países nos últimos anos, principalmente na Espanha e EUA. Por conta da crise, o crescimento foi refreado. Outro ponto importante é a energia nuclear. Se os países desistirem como a Alemanha fez, e o Japão diz que fará, então novo impulso será dado às energias renováveis", avalia o pesquisador. 

IPT inaugura simulador para medir qualidade de coletores solares

Fonte: PiniWeb - 28.08.2012
Brasil - No último domingo (26), o Laboratório de Instalações Prediais e Saneamento (LIP) do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) inaugurou um simulador para o suporte no desenvolvimento de produtos e testes que atendam a certificação compulsória de aquecedores de água que utilizam coletores de energia solar. O investimento no equipamento foi de R$ 3,5 milhões.

Com as informações que serão geradas pelo novo aparelho, o IPT pretende melhorar a qualidade da engenharia dos sistemas de aquecimento de água. O simulador vai determinar a eficiência energética de painéis coletores, ao mesmo tempo em que realizará ensaios em sistemas fotovoltaicos para geração de energia e análise de outros equipamentos que são submetidos à influência do sol.

O segmento da construção civil será o principal foco de atuação do equipamento, levando em consideração as aplicações residenciais, comerciais e industriais. De acordo com o IPT, a indústria tem apresentado tendência de crescimento no mercado de todos estes nichos, inclusive na aplicação de soluções para gerar energia fotovoltaica.

O equipamento do IPT, com potência de 50 kVA (Quilovoltampere), é composto de uma estrutura móvel de acionamento hidráulico e elétrico com lâmpadas especiais. A sala em que o sistema foi instalado possui oito metros de pé direito e sistema de ar condicionado que mantém a temperatura constante, garantindo a precisão nas leituras.

O sistema pode ser colocado em qualquer plano entre zero e 90 graus, dependendo do estudo desejado. A intensidade das lâmpadas é dimerizada para que sejam estabelecidos diferentes níveis de radiação. Por ser um equipamento automatizado, a configuração de cada estudo pode ser armazenada sem que se corra o risco de perder dados.

O simulador também trabalha com um sistema de aquisição e tratamento de dados feito por meio de softwares e hardwares exclusivos, além de dispor de instrumentos específicos para a gestão da vida útil das lâmpadas. 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Empresas espanholas anunciam acordo com Brasil no setor de energia eólica



Energias alternativas
Ter, 04 de Setembro de 2012 21:46
As empresas espanholas Ghenova e Revergy/Isotrol anunciaram nesta terça-feira (4) um acordo para o desenvolvimento conjunto de projetos de energia eólica no Brasil.

O consórcio prevê desenvolver projetos de engenharia e oferecer assessoria a empresas do setor de energia eólica no país, segundo comunicado.

Isotrol/Revergy são companhias de energia renovável com experiência na Espanha e no mercado europeu, enquanto Ghenova já atuava no Brasil, mas oferecia serviços de consultoria e engenharia em outros setores, como construção naval, aeronáutica, civil e industrial.

O setor de energia eólica está em pleno crescimento no Brasil, onde existem parques eólicos que somam uma capacidade de geração de dois gigawatts.

As autoridades querem produzir cerca de oito gigawatts de energia eólica até 2016 e está previsto que até esse ano onze fabricantes de aerogeradores venham para o país, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).

Fonte: Folha de Pernambuco