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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Hospital quer ser referência em economia de energia

Fonte: O Debate - 18.09.2011
Minas Gerais - O Hospital Felício Rocho, de Belo Horizonte, está finalizando a instalação do projeto de modernização da iluminação interna e já está economizando energia.

Depois de assinar um contrato com a Efficientia, empresa do Grupo Cemig, que investiu na substituição de toda iluminação ineficiente da edificação por lâmpadas econômicas, o hospital já está economizando na fatura de energia elétrica antes mesmo de iniciar o pagamento da primeira parcela do empréstimo.

A nova iluminação do hospital foi projetada pela empresa Eficiência Máxima Consultoria, de Belo Horizonte, que calculou uma economia anual de aproximadamente 420 MWh/ano, energia equivalente ao consumo de 300 residências  por ano.

O investimento na nova iluminação, realizado pela Efficientia na modalidade contrato de desempenho, foi de aproximadamente R$ 360 mil, que serão pagos com a economia de energia em 36 meses.

Com esta ação, o Felício Rocho dá mais um passo para ser um dos hospitais modelo também em eficiência energética do Brasil.

Um pouco mais sobre o Felício Rocho
É o maior centro transplantador de Minas Gerais e referência em tratamentos cardiológico, neurológico, oncológico, ortopédico e de cicatrização de feridas crônicas, dentre outras especialidades. Conta atualmente com 365 leitos distribuídos em apartamentos e enfermarias, possui o mais avançado Acelerador Linear de Belo Horizonte e conta com ressonância magnética, ultrasson e tomografia que possibilitam imagens em terceira dimensão (3D).

No momento, é o único centro hospitalar de Minas a realizar cirurgia de doador renal (transplante intervivo) por videolaparoscopia. Implantou o sistema eletrônico de prontuário e informatização total de todas as suas unidades, que vai trazer agilidade e mais segurança para o paciente. Para conhecer em detalhes visite o site do hospital.

Quem é a Eficiência Máxima Consultoria

A Eficiência Máxima é uma consultoria que atua na área de energia visando a redução de despesas por meio de estudos, projetos, capacitação, instalações e monitoramento nos setores industrial, comercial, serviços órgãos públicos e agronegócios.

Atualmente, está oferecendo a clientes de média tensão, além das alternativas técnicas, opções para investir com eficiência financeira onde os projetos de engenharia, compra de material, instalações, descarte ecológico e monitoramento de energia economizada é feita na modalidade contrato de desempenho que limita a prestação mensal do investimento ao valor economizado na fatura de energia do mês.

Instituto desenvolve projeto de eficiência energética em edifícios

Fonte: Mundo Energía - 16.09.2011
Espanha - O Instituto para as Tecnologias Energéticas (ITE) lançou um projeto para assegurar que os edifícios tenham um equilíbrio energético. Isto significa que os prédios irão produzir a mesma quantidade de energia que consomem, alcançando assim, a eficiência energética dos edifícios. Desta forma, os edifícios contribuiriam para a sustentabilidade das cidades já que, atualmente, as edificações são responsáveis por cerca de 40% das emissões de CO2 em todo o mundo.

Para atingir este objetivo, o ITE desenvolveu e analisou uma série de medidas que podem ser aplicadas tanto em edifícios novos como nos já existentes. Estas incluem diferentes áreas: eficiência energética, energia renovável, eletrônica, automação e controle inteligente. Algumas dessas diretrizes envolvem pequenas mudanças que melhoram significativamente a conta de energia do edifício, como a substituição de lâmpadas de iluminação tradicionais por outras de LED, medida que pode levar a uma economia de 40%. Além disso, estão sendo criados e implementados sensores sem fio para medir todas as variáveis energéticas, ambientais e de conforto dos edifícios. Com esses dispositivos é possível coletar dados para estudos, sugerir melhorias e verificação das economias e, ao mesmo tempo, mostrar ao usuário seu consumo e os custos de seu comportamento ao edifício, fazendo com que ele tome consciência do seu consumo de energia.

Em um futuro próximo espera-se gerenciar todos os sistemas de forma conjunta, a partir de um controle de energia central, o tratamento do edifício e seus sistemas componentes como um todo. Com base nos dados coletados a partir do edifício, também será possível estimar a quantidade de energia que o edifício necessita para desempenhar as atividades diárias e como essa demanda poderia ser atendida com instalações de energia renovável. Estas orientações foram avaliadas em primeira mão por técnicos do ITE, já que têm sido implementadas nas instalações do instituto que tem atuado como um projeto piloto. Dessa forma, verificou-se que a introdução destas medidas significa a diminuição do consumo e aumento da eficiência energética, sem diminuir a funcionalidade e conforto do edifício.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Projeto usa gás do efeito estufa na fabricação de plástico

Fonte: Terra - 16.09.2011
Fábrica-piloto na Alemanha pesquisa a produção de plástico com dióxido de carbono
Foto: Divulgação
Brasil -  Em coletiva realizada em Belford Roxo, região metropolitana do Rio de Janeiro, o CEO da Bayer MaterialScience, Patrick Thomas, falou sobre soluções sustentáveis para diminuir os efeitos das megatendências globais como mudanças climáticas, urbanização, crescimento da população, revolução nos serviços de saúde e mudanças tecnológicas aceleradas.

Segundo Thomas, em 2030 mais de 8 bilhões de pessoas viverão no planeta, 5 bilhões delas nas cidades. "Atualmente, os edifícios são responsáveis por cerca de 30% das emissões de gases de efeito estufa e mais de 40% do uso de energia global. Então a necessidade de formas renováveis de energia é evidente", disse.

O projeto de pesquisa Dream Production, que visa transformar o gás de efeito estufa CO2 em uma matéria-prima útil, é um dos exemplos do compromisso da empresa com tecnologias limpas. Este novo processo para a produção de plásticos utilizando dióxido de carbono poderia oferecer à indústria química uma alternativa para os recursos cada vez mais escassos, como o petróleo.

Além disso, como parceria oficial do projeto Solar Impulse na Suíça, a Bayer MaterialScience está apoiando o ambicioso projeto de voar em uma aeronave movida apenas com energia solar. A empresa está desenvolvendo materiais ultraleves para reduzir o peso da aeronave de tamanho de um grande avião de frota para menos do que um carro de tamanho médio. Um protótipo da aeronave já completou com sucesso voos diurnos e noturnos na Europa.

Outra inovação mostrada pela empresa são compostos de poliuretano como substitutos para tetos metálicos de carros, e a Bayer está começando a fornecer componentes de policarbonato para substituir o vidro. "Trocar componentes altamente energéticos, como aço e vidro, por polímeros - que são bem menos energéticos e requerem muito menos energia na sua fabricação, reduzindo também o peso do veículo - oferece uma redução potencial significativa", disse o CEO.

Thomas afirmou também que que lâmpadas tradicionais têm eficiência de iluminação de 3% em comparação com até 80% dos LEDs (diodos emissores de luz), e embora tenha havido poucas mudanças na fabricação de LEDs e no gerenciamento de sua emissão de luz, a resina de policarbonato é um dos poucos materiais que podem suportar suas altas temperaturas.

Planos para o Brasil
"O Brasil hoje em dia é muito focado no petróleo e energia, porém o país tem um setor industrial muito grande e não pode esquecer dele, senão poderia acabar como a Rússia, que possui uma quantidade enorme de recursos naturais, mas não tem um forte setor industrial", comentou. Dependendo do crescimento industrial brasileiro, a Bayer já têm planos de aumentar as fábricas no país, afirmou o executivo. "O crescimento da indústria brasileira vai continuar. O país já é uma economia industrial em crescimento. Nós temos um plano de aumentar as fábricas no Brasil, mas isso vai depender exclusivamente do crescimento industrial", disse Thomas.

O presidente da Bayer MaterialScience para a América Latina, Ulrich Ostertag, destacou que o Brasil cresceu muito devido devido ao bom momento econômico que o país vive. "Nós estamos nos beneficiando claramente do bom momento do Brasil no âmbito econômico mundial. Esse ano é recorde de faturamento, não posso dizer em números ainda, pois o ano não acabou", afirmou.

Brastemp investe em geladeira com ‘inteligência energética’

Fonte: Portal Fator Brasil - 14.09.2011
Brasil - Até 80% do impacto ambiental causado por um eletrodoméstico acontece durante o período de uso do produto pelo consumidor, devido ao consumo de água e energia. Em virtude disso, a indústria tem dedicado sua atenção ao desenvolvimento de soluções tecnológicas para minimizar estes efeitos, e o avanço conquistado na última década é significativo. De acordo com Vanderlei Niehues, gerente geral de sustentabilidade da Whirlpool Latin America, os refrigeradores das marcas Brastemp e Consul estão cerca de 40% mais eficientes do que os aparelhos de 10 anos atrás.

“A eficiência energética é um dos temas estratégicos de sustentabilidade trabalhados pela companhia. O desenvolvimento de nossos produtos tem como premissa a inovação para a sustentabilidade, ou seja, pensar, planejar e produzir produtos que cada vez mais consumam menos energia e água nas casas dos nossos consumidores.”, comenta Vanderlei.

O avanço da eficiência energética pode ser representado em diversos produtos do portfólio das marcas. Em 2010, por exemplo, foi lançada uma nova linha de condicionadores de ar do tipo split, da marca Consul, que proporciona uma redução no consumo de energia de 6,5%. Essa redução no consumo de energia dos produtos contribuiu para a diminuição do potencial de emissão de CO2 em 131 toneladas de CO2 equivalentes – que representa, por exemplo, a redução potencial de emissão equivalente a 1.107.354 km rodados em um carro popular. Considerando que a circunferência da Terra no Equador é de 40.075 km, o total de km rodados seria equivalente a 27,6 voltas ao redor da Terra.

Já em 2011, a Brastemp colocou no mercado o refrigerador Inverse Viva!, que consome 25% menos energia do que uma geladeira com Selo Procel Classe A. O produto possui o compressor inteligente VCC (Compressor de capacidade variável) produzido pela Embraco e inédito no mercado brasileiro. “Apresentamos um refrigerador com ‘inteligência energética’. O compressor reduz o consumo de energia do refrigerador em períodos em que o produto é menos utilizado, por exemplo, no período da noite. Com essa tecnologia, reduz-se o consumo de energia de 56 kW para 42 kW por mês”, destaca Vanderlei.

O projeto foi desenvolvido em pouco mais de 15 meses e realizado por uma equipe composta por colaboradores de mais de 15 áreas, como Marketing, Engenharia de Produto, Tecnologia de Refrigeração, Sustentabilidade, entre outras. O produto também conta com outros atributos de sustentabilidade:

.Redução do consumo de energia durante o uso: de 56 kW para 42 kW por mês, um corte de 25% quando comparado com os modelos sem o compressor VCC. Essa redução de consumo de energia representa 30% da redução das emissões de CO2.

.Redução de Emissão de CO2 equivalente a 560 toneladas por lote de 2.000 produtos, devido ao menor consumo de energia que ele trará em 10 anos de uso e à substituição do gás do circuito de refrigeração (HFC).

.Os refrigeradores Inverse Viva! utilizam o gás isobutano (R600a), que substitui o HFC, com a vantagem de que sua contribuição para o efeito estufa, e, consequentemente, para o aquecimento global, é quase nula.

.A utilização deste gás contribui ainda para a redução no potencial de emissão de dióxido de carbono (CO2) em aproximadamente 193 quilos de CO2 equivalente por produto (em 10 anos), o que corresponde ao CO2 de 2.686 lâmpadas ligadas por 24 horas.

.Além disso, a fabricação do Inverse Viva! e o produto em si estão em conformidade com a RoHS – diretiva europeia de redução de substância nocivas ao meio ambiente no desenvolvimento de produtos.

.Entre 80% e 90% do material utilizado na fabricação do refrigerador Inverse Viva! poderá ser reutilizado no final da vida útil do produto.

.Educação Ambiental: reciclagem das embalagens, do produto antigo (caso seja do interesse do consumidor) e manual com dicas e informações de sustentabilidade.

Ao longo de 2010, a Whirlpool Latin America investiu R$ 5,7 milhões em programas de melhoria ambiental, aplicados em frentes como a gestão dos resíduos, contratação de consultorias especializadas e em treinamentos.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Cascais passa a ter bicicletas eléctricas carregadas com energia solar

16.09.2011
Lusa, PÚBLICO

A população de Cascais já pode alugar bicicletas eléctricas que funcionam a energia solar, um projecto que visa promover a sustentabilidade e ser uma solução de mobilidade para o futuro.

Além das tradicionais “biCas” - bicicletas grátis ao dispor da população e que registam uma média anual de 27 mil alugueres - a Câmara de Cascais colocou ontem ao serviço dos munícipes mais oito bicicletas eléctricas e que funcionam por energia solar.

Estas bicicletas são feitas de vidro, alumínio e aço, com baterias que podem ser carregadas com recurso a energia solar, através de painéis fotovoltaicos instalados nos telhados de dois “bikesports”, na Rotunda da Guia. Depois de totalmente carregada, ao fim de quatro horas, a bicicleta tem capacidade para percorrer até 70 quilómetros, podendo ir até ao Guincho ou Carcavelos e voltar sem fazer grande esforço físico, uma vez que o veículo tem um motor que pode atingir a velocidade máxima de 25 quilómetros por hora.

As bicicletas, oferecidas por uma empresa alemã que escolheu Cascais como parceiro para a primeira instalação do género na Península Ibérica, estão instaladas junto ao posto das “bicas”, na Guia, onde é feita o carregamento da energia.

De acordo com o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, a novidade é uma forma de “contribuir para a promoção de energias verdes e, por essa via, para a sustentabilidade ambiental”. “Ao aderirmos a este projecto estamos também, em Portugal e na Europa, a dar um sinal importante no sentido da democratização daquela que será, certamente, uma das mais viáveis opções de futuro ao nível da mobilidade: a bicicleta eléctrica”, acrescentou.

O projecto representa um investimento de cerca de oito mil euros. À Câmara de Cascais competirá apenas a gestão dos novos equipamentos, através de um sistema de aluguer semelhante às “bicas” mas com necessidade de se efectuar uma caução no acto de levantamento e que será devolvida no acto da entrega.

Rio publica balanço energético

Da Agência Ambiente Energia - Publicado pelo governo do Rio de Janeiro este ano, documento atualiza e aperfeiçoa os dados sobre energia. Além disso, o Balanço Energético do Estado do Rio de Janeiro 2009 traz como novidade a inserção de textos nos capítulos 1, 2 e 3, com o objetivo de descrever as principais características do sistema energético estadual e analisar, de maneira sucinta, a evolução do consumo de energia por fontes, setores e regiões de planejamento.



O estado concentra as maiores reservas petrolíferas do Brasil e poderá ter um acréscimo significativo destas em função da confirmação do potencial de óleo e gás das áreas do pré-sal. Em 2009, as reservas provadas do Estado do Rio de Janeiro foram de 10,4 bilhões de barris e representaram 80,8 % das reservas nacionais de petróleo, ao passo que a produção foi de 605 milhões de barris, o que representou 85 % da produção brasileira. Por sua vez, as reservas provadas de gás natural do Estado do Rio de Janeiro em 2009, de 166 bilhões de m3, representaram 45,3 % das reservas nacionais e a produção de 10,5 bilhões de m3 alcançou 49,6 % da produção nacional.

O parque gerador elétrico fluminense é composto por usinas hidrelétricas, térmicas convencionais e termonucleares, tendo atingido uma capacidade instalada superior a 7.390,8 MW em 2009. Nesse ano, a produção de eletricidade do Estado do Rio de Janeiro foi de 34.152 GWh, que representou 7,3 % da produção nacional, e o consumo de 38.944 GWh representou 9,1 % do consumo do país. (Informações do Balanço Energético do Rio de Janeiro).

Acesse o documento na íntegra:



Capim-elefante: de alimentação bovina à geração de energia

Elena Mandarim



 Divulgação/Uenf
   
  Briquetes de Carvocapim: uma energia limpa que
  pode substituir o carvão vegetal e o carvão mineral
 
Afinal, o que é sustentabilidade? Segundo Relatório de Brundland, conhecido como Nosso Futuro Comum, da Organização das Nações Unidas (ONU), sustentabilidade é “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades.” Ou seja, trata-se de promover o desenvolvimento econômico contemporâneo buscando preservar o meio ambiente e a qualidade e a quantidade dos recursos naturais. Ao encontro dessa proposta, pesquisadores da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), com o apoio do edital Prioridade Rio, da FAPERJ, estão produzindo um biocombustível sólido (briquetes) a partir da biomassa de capim-elefante, gramínea muito utilizada na alimentação de bovinos.  Segundo Hernán Maldonado, pesquisador responsável pelo projeto, o Carvocapim, como foi nomeado, está sendo pensado para competir com o carvão vegetal tradicional, principalmente, com o que é feito a partir da exploração de florestas de eucalipto remanescentes e/ou reflorestadas. “Os briquetes de Carvocapim podem ser utilizados, por exemplo, em fornos de padaria, pizzarias, caldeiras industriais e na indústria de cerâmica. Esta última, inclusive, representa uma das atividades econômicas mais expressivas da região norte fluminense.”
Maldonado destaca que o principal diferencial do Carvocapim é o grande volume de sua produção anual: enquanto o corte final do eucalipto só acontece a partir do quinto ano após plantio, o capim-elefante após o primeiro ano de plantio pode-se obter dois cortes anuais para finalidades energéticas. “Além disso, diferente do capim-elefante usado para a alimentação bovina, alguns tipos genéticos da gramínea usada no projeto chegam a atingir cerca de quatro metros de altura, com a estimativa de produzir em média 70 toneladas de matéria seca por ano. Essa biomassa, submetida ao carvoejamento a 380ºC (processo de fabricação dos briquetes), produz entre 25% e 30% de briquetes de Carvocapim por hectare, a cada ano”, acrescenta o pesquisador.



Mais do que reduzir os desmatamentos florestais, o Carvocapim também diminui a dependência do consumo de combustíveis fósseis, como o carvão mineral, que são finitos e que emitem gases intensificadores do efeito estufa. O pesquisador ressalta, ainda, que o novo biocombustível sólido é uma fonte de energia limpa, já que o CO2 produzido com sua queima é reutilizado no ciclo de crescimento das novas plantações de capim-elefante.



Presente e Futuro



Em uma face do projeto, Maldonado conta que estão sendo feitas três avaliações importantes para verificar a viabilidade da aplicação industrial e comercial do Carvocapim. A primeira é o levantamento de todos os custos envolvidos desde a preparação do solo até a produção final. A outra é a quantificação do poder calorífico dos briquetes. Por último, uma análise dos gases desprendidos pela combustão do novo biocombustível. “Para ser viável e competitivo, temos que associar baixo custo de produção, alto poder de geração de energia e, claro, desenvolvimento sustentável”, sintetiza.



 Divulgação / Uenf
    
  Equipe posa diante do capim que chega a 
    atingir 4m de altura em apenas 180 dias
Até o momento, segundo Maldonado, os resultados são satisfatórios. Ele destaca ainda que, em outra parte do estudo, os pesquisadores estão trabalhando no aproveitamento das cinzas oriundas da queima do Carvocapim. “Essas cinzas estão sendo utilizados na fabricação de cerâmica vermelha e estamos observando uma melhora na plasticidade e na qualidade da argila. Isso caracteriza um fim ecologicamente correto dos resíduos”, comemora.


Para o futuro, o pesquisador adianta que o Carvocapim será produzido por outro método de carvoejamento, realizado acima de 400ºC e na presença de pouco ou nenhum oxigênio. “Esse modelo de produção, conhecido como Biochar, retém entre 30 a 50% do carbono presente na biomassa e nos permite outra utilização do Carvocapim: poderá ser utilizado como adubo a ser incorporado ao solo e os gases produzidos no processo podem ser utilizados como fonte energética”, explica Maldonado.



“Além de integrar especialistas com larga experiência no manejo do capim-elefante, o projeto conta com a participação do professor José Fernando Coelho da Silva, da área de Nutrição de Ruminantes; do professor Carlos Maurício Fontes Vieira, pesquisador do Laboratório de Materiais Avançados da Uenf, do professor Marcelo Silva Sthel, membro fundador do Núcleo de Energia Alternativa da Uenf e especialista na detecção de gases poluentes e do doutorando Lucival de Souza Júnior, do programa de Ciência Animal da Uenf”, agradece Maldonado.



De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), a destruição da natureza causa prejuízos anuais de, no mínimo, R$ 8 trilhões. Desse montante, cerca de R$ 4 trilhões são perdidos nos desmatamentos e queimadas florestais. "Portanto, é melhor investir em propostas de desenvolvimento sustentável, como a produção e as propostas de utilização do Carvocapim", resume Maldonado.
 

© FAPERJ – Todas as matérias poderão ser reproduzidas, desde que citada a fonte.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Alemanha bate recorde em produção de energia limpa

 

Alemanha bate recorde em produção de energia limpa


O primeiro semestre de 2011 marcou o recorde na produção de energia renovável na Alemanha. A informação foi divulgada nesta semana em um relatório feito pela Associação Alemã de Energia e Indústrias de Água (BDEW), garantindo que esse é mais um passo da nação européia em busca da independência nuclear.


Os bons resultados foram obtidos a partir da decisão governamental, da chanceler Angela Merkel, em investir pesado em tecnologias de produção de energia limpa. O relatório mostra que o crescimento da Alemanha neste setor tem aumentado em níveis altos e rápidos.

Em 2010, as fontes renováveis supriam 18,3% da demanda, agora elas já ocupam a marca de 20,8%, ou seja, mais de um quinto da produção total da Alemanha é baseada em energia limpa.

Segundo o relatório da BDEW o aumento não está diretamente relacionado à decisão de fechar sete usinas nucleares, anunciada pela chanceler após o deastre nuclear de Fukushima, no Japão. No entanto, essa ação é considerada como um impulso para que seja possível eliminar completamente a produção atômica até o ano de 2022. Segundo Angela Merkel, o próximo objetivo do país é conseguir produzir 35% de sua energia através de fontes renováveis.

Por enquanto, a energia eólica é a dominante entre as renováveis, gerando 20,7 bilhões de kWh, ou 7,5% de toda a eletricidade do país. Na sequência vêm: biomassa (5,6%), solar fotovoltaica (3,5%) e hidrelétrica (3,3%). A incineração e outras fontes menos expressivas correspondem a apenas 0,8% da demanda total.

Além dos grandes investimentos, o relatório aponta a queda no preço dos equipamentos como um dos motivadores para os bons resultados da Alemanha. Segundo a publicação, os custos para a produção renovável foram reduzidos em até 50% durante os últimos cinco anos.

Fonte: CicloVivo

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Planejamento para vila ecológica é concedido

Fonte: Energy Saving Trust - 18.08.2011
Reino Unido - Os planos para a primeira fase da construção de uma vila ecologicamente correta em Bicester, com 393 casas eficientes energeticamente e um centro de energia renovável, foram aprovados. O desenvolvimento ecológico NW Bicester também terá unidades para venda a varejo e comunitárias além de uma escola primária.

Cada casa, sendo que 119 serão propriedades com preços acessíveis, será construída de acordo com o nível 5 do Código de Casas Sustentáveis, com características como isolamento térmico extensivo, vidros duplos e sistemas de energia renovável como painéis solares para aquecimento e energia. Os moradores também serão incentivados a utilizarem transportes mais ecológicos como ônibus e bicicletas.

Agora que o conselho concedeu a permissão de planejamento, 6 milhões de libras serão lançadas pela Agência de Comunidades e Casas para ajudar a financiar as casas com preços acessíveis

Reassentados recebem 104 kits de medidores

Fonte: Governo do Ceará - 18.08.2011
Nelson Martins visitará obras no Açude Castanhão
Ceará - A Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA) entregou, nesta sexta-feira (19), 104 kits de medidores horo sazonais no valor de R$ 72.800 mil para famílias do Projeto de Reassentamento do Perímetro Irrigado Alagamar, em Jaguaretama, no Vale do Jaguaribe. Na ocasião, será definida a titulação de 104 lotes produtivos para reassentados atingidos pelas obras do Açude Castanhão.

Cada família de reassentados cultiva uma área de três hectares. O objetivo do projeto é reduzir os custos de energia elétrica para os sistemas produtivos de irrigação e aquicultura em propriedades de base familiar. De acordo com Luiz Gonzaga, gerente do Projeto Horo sazonal, cada kit custa R$ 700 e permite que o usuário tenha economia de até 73% no consumo de energia elétrica no período de 21h às 6h.

Na ocasião, o secretário do Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, visitará obras do açude, além de se reunir com a equipe técnica do Projeto Castanhão. Também será formalizada a assinatura da ordem de serviço para conclusão das obras do sistema de irrigação “On farm” e recuperação das juntas de dilatação dos canais de distribuição do Perímetro Irrigado Alagamar. Segundo o coordenador do projeto, José Maria Freire, essa parte da obra corresponde um investimento de R$ 226 mil.

O secretário Nelson Martins entregará também o Termo de Permissão de Uso de um viveiro telado para mudas a Associação dos Moradores do Alagamar e Adjacências. Serão visitadas também as obras da Estação de Bombeamento Principal (EBP) do Projeto Curupati II, em Jaguaribara.

Sapato-gerador produz energia para seu celular

Fonte: Inovação Tecnológica - 16.08.2011
Estados Unidos - O processo de colheita de energia ganha cada vez mais atenção dos pesquisadores. Em primeiro lugar, graças ao desenvolvimento de novos materiais capazes de produzir pequenas quantidades de eletricidade a partir de movimentos e vibrações no ambiente, sobretudo os chamados nanogeradores.

Em segundo lugar, porque os aparelhos móveis exigem uma quantidade relativamente modesta de energia em comparação com os equipamentos fixos, o que deixa sua alimentação, ainda que parcialmente, ao alcance de fontes de energia de baixa potência.

Polímeros eletroativos
Roy Kornbluh e seus colegas do Laboratório SRI, nos Estados Unidos, demonstraram agora as possibilidades de um novo material ainda pouco explorado para a coleta de energia do meio ambiente: os polímeros eletroativos, uma categoria dos chamados músculos artificiais.   A força do passo é transferida para o polímero eletroativo por meio de um gel. A eficiência energética do dispositivo alcançou impressionantes 33%.[Imagem: Kornbluh et al./SRI International]

Os polímeros eletroativos produzem uma corrente elétrica quando são esticados e relaxados. Há vários tipos deles, mas o mais conhecido é o elastômero dielétrico, formado por finas tiras de isolantes elásticos recobertos com eletrodos elásticos.

Eles geram energia separando mecanicamente as cargas elétricas quando o elastômero é esticado e então relaxado - quando a espessura do material aumenta. Isto os torna, em tese, uma espécie de capacitor esticável.

Sapato gerador e energia das ondas

O objetivo foi testar o conceito em aplicações com exigências bastante distintas, de forma a verificar a robustez e a possibilidade de aplicações práticas mais imediatas.

Por exemplo, a geração de energia a partir das ondas do mar exige equipamentos que sejam ao mesmo tempo eficientes e de baixo de custo. E aplicações em pequena escala, como recarregar baterias e alimentar aparelhos pessoais portáteis, exigem dispositivos leves e que possam ser facilmente incorporados no vestuário ou em acessórios pessoais.

Foram estas as duas aplicações principais desta etapa do estudo, que concluiu que os polímeros eletroativos são atualmente a opção mais viável para a conversão de energia cinética em eletricidade.

O material superou em eficiência, densidade de energia e facilidade de aplicação outros meios de colheita de energia, como geradores eletromagnéticos e cerâmicas piezoelétricas.

Eficiência energética

O sapato gerador, utilizando uma pilha de 20 camadas de filmes de elastômeros dielétricos, gera 0,8 joules (J) por passo, o equivalente a 1 watt. Sua eficiência máxima foi de 0,3 J por passo.

Uma pessoa pesando 80 quilogramas e com uma deflexão máxima do calcanhar de 3 milímetros libera uma energia total líquida de 2,4 J por passo - como o sapato gerador produz 0,8 J por passo, isso representa uma eficiência energética total de 33%, algo impressionante para um dispositivo tão simples.

Os testes mostraram que a energia do sapato é suficiente para recarregar baterias de aparelhos eletrônicos portáteis, assim como para alimentar óculos de visão noturna.

A eficiência foi ainda maior no gerador de energia a partir das ondas, superando os 78%. O gerador experimental produziu 25 J em testes de laboratório, usando 220 gramas de polímero eletroativo - uma densidade de 0,1 J/g.

Segundo os pesquisadores, isto mostra que os polímeros eletroativos já são técnicamente e economicamente viáveis para uso em equipamentos de geração de energia dos mais variados tipos.

Empresas alemãs se instalam em Curitiba para construção da "casa mais ecológica do Brasil

Fonte: Paraná Shop - 11.08.2011
Paraná - Encontrar o ponto de equilíbrio entre a demanda crescente por habitações e o impacto ambiental gerado pelas edificações ainda é um desafio para a construção civil brasileira (o setor responde por boa parte das emissões de carbono). Métodos construtivos que utilizam materiais e tecnologias de ponta, comumente empregados na Europa e na América do Norte, chegam ao país para preencher esta lacuna: obras com alto padrão de acabamento, executadas em prazo reduzido e com maior eficiência energética.

Em Curitiba, foi inaugurado nesta sexta-feira (dia 12 de agosto) um show room de empresas alemãs, que vão disponibilizar em um único espaço tecnologias inovadoras, produtos e sistemas construtivos, maquinários, centro de aperfeiçoamento de mão de obra e comércio de materiais, todos com foco na sustentabilidade. A EcOSHaus, a Homag-Weinmann e a InOS - Inovações Tecnológicas esperam vencer juntas alguns dos vários gargalos que impendem o avanço das construções verdes no país: a dificuldade em encontrar materiais adequados, profissionais qualificados e tecnologia que permita ter uma casa ou edifício de fato sustentável.

Localizado no bairro Butiatuvinha, com área de mais de 500m², o show room é um exemplo das construções de alto padrão que o grupo alemão espera expandir no país. Edificada no sistema construtivo wood frame (que consiste na industrialização dos painéis de parede, de piso e de cobertura), o show room adota sistemas como trocador de calor, bomba de calor, placas solares, automatização da eletricidade, LEDs de alta performance, vidro duplo, isolamento de celulose com papel reciclado, responsáveis por melhorar a performance térmica das construções e por reduzir gastos com sistema de calefação, ar condicionado ou aquecimento de água.

Antes do lançamento do show room, o grupo alemão demonstrou que a rapidez é outra vantagem de uma construção em wood frame. Em parceria com a empresa paranaense Kürten Indústria de Casas Pré-fabricadas, eles construíram no dia 6 de agosto uma residência de 120m², edificada em apenas 12 horas. Segundo o diretor da EcOSHaus, o alemão Tobias Ott, como as estruturas são feitas em ambiente industrial, com sistemas totalmente automatizados e com alto controle de qualidade, além da rapidez é possível ter uma "obra seca e limpa", que dispensa o uso de cimento, tijolos e armações convencionais. Por ser planejada de forma racional, praticamente não há desperdício de materiais. "Todo o processo de construção é computadorizado, isso permite mais economia e eficiência na obra. As paredes já saem da fábrica com instalação hidráulica e elétrica, prontas para acabamento. Por isso a montagem pode ser feita de 12h a 24h, o que traduz a precisão e inteligência que permeiam toda a produção", diz Ott.

Apesar das vantagens do processo construtivo, tais como sustentabilidade, rapidez e limpeza da obra, durabilidade e eficiência das construções, o empresário acredita que ainda há muitos paradigmas a serem quebrados em relação a este tipo de construção no país. "Hoje há uma maior preocupação dos governos e da população em relação às mudanças climáticas. Mas a percepção em relação ao impacto ambiental gerado pela construção civil ainda parece pequena", avalia.

Segundo o empresário, quem deseja investir em construções verdes ou ecoeficientes no país ainda encontra dificuldades do ponto de vista técnico, humano e financeiro. "Também percebemos que existem muitos estereótipos da construção civil, que classifica a qualidade das edificações brasileiras não em relação à sua eficiência, mas de acordo com o tipo de acabamento. Mas as vantagens deste processo construtivo devem romper as barreiras, para uma massificação das construções em wood frame no país, como ocorre na Europa e nos Estados Unidos", aposta Ott.

"Casa mais ecológica do Brasil"
- Obra seca e limpa gera menos resíduos (inferior a 1%) e emissão de gás carbônico cerca de cinco vezes menor que as construções convencionais;
- Pré-construção em ambiente industrializado reduz tempo da obra. Uma casa de 150 metros quadrados pode ser erguida em tempo médio de 24h;
- Construção em wood frame utiliza madeira de reflorestamento, única matéria prima renovável na construção civil;
- A madeira de reflorestamento faz o sequestro de carbono, contribuindo para a redução do efeito estufa, ao invés de agravá-lo;
- Redução no transporte por adotar matéria-prima regional (90% da madeira utilizada na fabricação será do Paraná, maior produtor de pinus do país);
- Adota sistemas como trocador de calor, bomba de calor, placas solares, automatização da eletricidade, LEDs de alta performance, vidro duplo, isolamento de celulose com papel reciclado, responsáveis por melhorar a performance térmica das construções, reduzindo custo com sistema de calefação, ar condicionado ou aquecimento de água;
- Adota tecnologia para captação de água da chuva e seu reaproveitamento em sanitários.

Em dois anos, Acre deverá reduzir em 20% os gastos com energia elétrica em prédios públicos

Fonte: Agência de Notícias do Acre - 11.08.2011
Acre - Para estimular o uso racional de energia e reduzir gastos públicos, o vice-governador César Messias lançou na quinta-feira, 11 de agosto, o programa de Eficiência e Racionalização de Energia Elétrica dos Prédios Públicos. A assinatura do decreto aconteceu na sede da Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado do Acre (Ageac) e contou com a presença do diretor-geral da Agência, Vanderlei Valente, do superintendente de Relações Institucionais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Hércio Brandão, e de outras autoridades do Estado.

O diretor da Agência Reguladora do Estado, Vanderlei Valente, explica que nesta quinta-feira o governo promoveu dois atos: a assinatura do decreto do programa de redução de energia nos prédios e logradouros públicos e o início do processo de um convênio com a Aneel.

“Este momento celebra a implantação do programa de Eficiência Energética para as contas públicas do governo do Estado, e também estamos aqui com o superintendente de Relações Institucionais da Aneel, que irá nos colocar as condições para um convênio futuro para que a Ageac possa ter a autoridade, delegada pela Aneel, que nos permita controlar e fiscalizar as atividades da Eletrobras aqui no Acre”, detalha Valente.

Participação do servidor será essencial - Entre as metas do programa de Eficiência e Racionalização de energia estão a de reduzir em 20% o consumo de energia em até dois anos e estimular medidas de conscientização contra o desperdício, entre outras.

O vice-governador César Messias observa que o programa tem metas ousadas, mas assegura que o estado vai cumpri-las à risca.

“Nós vamos contribuir para a economia de gastos dos cofres públicos, vamos diminuir nossas despesas de consumo, de manutenção da máquina pública e também contribuir com o meio ambiente”, avalia o vice-governador.

César Messias destaca que um governo que se compromete em reduzir gastos de consumo de energia elétrica mostra sua seriedade. “Tenho certeza de que, com o apoio dos técnicos e funcionários da Ageac e a colaboração de todos os servidores públicos, o Acre vai atingir essa meta.”

Superintendente da Aneel diz que iniciativa do Acre é exemplo
Na cerimônia de assinatura do decreto que cria o programa de Eficiência e Racionalização de Energia Elétrica dos Prédios Públicos, o superintendente de Relações Institucionais da Aneel, Hércio Brandão, disse que a Agência Nacional de Energia Elétrica avalia de maneira positiva e satisfatória a iniciativa do governo do Estado.

“É com muita satisfação que participamos do lançamento desse programa, porque vemos que o Acre e sua agência estadual de regulação estão empenhados na busca pela melhoria não só do controle das contas relacionadas à prestação de serviços, mas também buscando a eficiência. A Ageac está dando um exemplo para todo o país”, disse Hércio Brandão.

O superintendente de Relações Institucionais convidou os presentes à cerimônia para participar, ainda este mês, de um encontro que haverá em Fortaleza (CE), no qual serão premiadas as 20 melhores práticas de uso racional da energia elétrica.

“O Acre certamente é um forte candidato a ser destaque numa premiação como essa. Os desta edição do prêmio já foram selecionados, mas o trabalho do Estado, na premiação deste ano, poderá ser apresentado como um ‘case’ que merece ser copiado por outros lugares”, afirmou Brandão.