Fonte: Segs - 04.12.2011
|
![]() |
São Paulo - Depois de abrir em média 10 concessionárias por ano nos últimos cinco anos, a Iveco, a fabricante de caminhões que mais cresce no Brasil, inaugurou no dia 1º de dezembro sua centésima concessionária no país. A Iveco Mercalf, que fica em Jundiaí (SP), é também a primeira concessionária sustentável – ou “verde” – do país. “Talvez a mais verde do mundo”, sugere Marco Mazzu, presidente da Iveco Latin America. “Não temos referências de outra casa com todas as características de sustentabilidade mostradas pela Mercalf”, explica. “Completar 100 concessionárias estrategicamente distribuídas por todo território nacional é um momento importante para a empresa e seus clientes, e chegar a este ponto unindo serviço e responsabilidade social é muito relevante como posicionamento de marca”.
A Mercalf Jundiaí, localizada em um dos pontos de melhor acesso da região, foi erguida sob um conceito amplo de sustentabilidade, da ocupação do solo até as soluções de construção, da utilização econômica de energia ao reaproveitamento de água e outros materiais. Entre seus muitos destaques está o “telhado verde”, que recupera água de chuva e contribui para a redução da temperatura ambiente do showroom, reduzindo a necessidade de uso de ar condicionado. Energia solar é usada para aquecer a água de lavagem dos caminhões, o que diminui o uso de produtos químicos na limpeza dos veículos. O sol também alimenta as baterias dos postes de iluminação do pátio externo. Os uniformes dos empregados são feitos com uma porcentagem de fibras extraídas da reciclagem de garrafas PET. A concessionária “verde” foi erguida ao custo de R$ 12 milhões por iniciativa dos empresários Hélio e Cristina Cangueiro, que já são concessionários Iveco há 10 anos, com uma casa em Sumaré (SP). “Começamos pensando na acessibilidade dos portadores de necessidades especiais e avançamos com a ideia da sustentabilidade”, explica Cristina. “O projeto contagiou a todos e começamos a receber sugestões de funcionários e da Iveco”, conta ela. “Ficamos entusiasmados e exploramos todas as possibilidades”, afirma seu marido Hélio. “Ficou entre 10% e 15% mais cara que uma concessionária normal, mas valeu a pena”, diz ele. Hélio e Cristina agora buscarão a certificação ambiental da concessionária. Enquanto isso, as muitas soluções já adotadas na Mercalf Jundiaí abrem o caminho para novas concessionárias sustentáveis Iveco no país. “Vamos estudar as melhores práticas adotadas pela Mercalf e propor a adoção das mesmas às outras casas da rede Iveco no Brasil”, informa Airton Vieira Pinto, presidente da Associação dos Concessionários Iveco (ANCIVE). Sustentabilidade começa com menos desperdício O conceito da sustentabilidade esteve presente na construção da Mercalf Jundiaí desde o primeiro dia da obra, iniciada há um ano e meio. “Começamos pela menor geração possível de resíduos”, diz Cristina. A terra resultante do corte do talude lateral foi usada para compensar a grande inclinação existente no terreno original, de forma que todo o piso da área da concessionária supera em um metro a altura do nível da rua. “Assim dispensamos o uso de basculantes para tirar a terra daqui”, explica. Ao ser cortado, o talude recebeu, de imediato, degraus hidráulicos e vegetação para evitar desmoronamentos. “Foi a primeira coisa a ficar pronta”. Foi uma construção “limpa”, com técnicas modernas. As colunas de concreto de sustentação da área de oficina, por exemplo, foram construídas com tubulações de papelão ao invés do tradicional uso de armações de madeira (que ao final da obra é descartada). “O papelão é reciclável”, lembra Cristina. As formas para as estruturas de cimento ou foram alugadas ou feitas de madeira de origem certificada. “A madeira que foi enviada para fornos de olarias da região virou combustível”. Com cálculo criterioso, comprou-se só o material necessário. No caso das ferragens, o resíduo final foi ínfimo, e o que sobrou foi usado na confecção de grades e ralos para as galerias pluviais. A área de funilaria, aos fundos do terreno, é recoberta com uma estrutura metálica de 500 metros quadrados reaproveitada de um prédio demolido. As paredes são de blocos de concreto pintados de branco. As tubulações de fiação, tomadas e interruptores de luz são aparentes. “Evitamos usar reboco e acabamento, o que não faz falta”. O sol como parceiro sustentável Dentro do padrão visual da rede Iveco, o showroom tem área envidraçada projetada para receber o máximo de incidência da luz solar matinal. “Jundiaí fica na região de maior insolação do estado de São Paulo e vamos nos aproveitar disso para reduzir o uso de luz elétrica”, comenta Cristina. Claraboias e telhas translúcidas foram utilizadas sempre que possível. Domus com ventilação também foram adotados para permitir a passagem constante do ar. Como insolação também resulta em calor, 200 metros quadrados da cobertura do showroom e da área administrativa da concessionária é do tipo “green roof”, ou telhado verde, que reduz em até 6° Celsius a temperatura no ambiente imediatamente inferior, exigindo menor uso do ar condicionado. O “telhado verde” é um gramado construído sobre camadas de materiais orgânicos e minerais reciclados, que filtram e recolhem água de chuva, armazenada em cisternas, para posterior utilização nos sanitários. O telhado verde ajuda ainda no isolamento acústico. Dentro do showroom há uma “parede verde”, uma espécie de gramado vertical com plantas ornamentais que consome apenas dois litros de água por dia (por meio de um sistema de gotejamento construído especialmente para irrigá-las). Além do grande apelo estético, ela também ajuda na redução da temperatura ambiente e na manutenção da umidade natural do ar. Células fotovoltaicas convertem a luz do sol em energia para os postes de iluminação do pátio externo. Painéis solares são usados para o aquecimento da água do vestiário dos empregados, onde foram instalados chuveiros “híbridos”, solar-elétrico. “Ao abrir a torneira, primeiro vem a água aquecida pelo Sol e, à medida em que ela for se esgotando, um termostato aciona a energia elétrica para o final do banho”, comenta Cristina. Água quente oriunda de painéis solares também é usada na lavagem de caminhões, pois a água aquecida é melhor para quebrar moléculas de gordura e dissolver impurezas na carroçaria dos caminhões. Espera-se uma redução de mais de 10% no volume de água utilizada por veículo. “A economia pode chegar até 600 litros de água/dia”, calcula Cristina. “Além disso, cai em até 50% a necessidade de desengraxantes e outros produtos químicos para completar o serviço”. Um cuidado especial com a água Embora o terreno possua dois poços com grande vazão, a água foi objeto de grande preocupação dos empresários Cangueiro. “A ideia é não desperdiçar nenhuma gota”, reflete Cristina. O terreno de 15 mil metros quadrados foi totalmente recoberto por blocos intertravados e concregrama (forma de concreto vazada com grama), instalados sobre uma camada flutuante de areia que permite absorção natural da água da chuva, evitando a impermeabilização do solo e a sobrecarga de galerias fluviais públicas. O telhado da área de oficina, de grandes dimensões, tem calhas dedicadas para o recolhimento da água de chuva, acumulada em uma caixa d’água de 15 mil litros não potável, para a lavagem de pátios, caminhões, reúso em bacias sanitárias e irrigação dos jardins. “Quando alguém pára para pensar e percebe que uma concessionária gasta milhares de litros de água por dia pode-se entender a necessidade da economia”. Todas as torneiras têm sistema de temporizador, com o que é possível economizar 20% em relação à torneira comum. Além disso, reduz-se as chances de uma torneira ficar aberta. “Uma torneira pingando durante um mês pode gastar milhares de litros de água”. Por sua vez, as bacias sanitárias (que representam entre 50% a 70% do total de água utilizada para o consumo humano em prédios comerciais) tem caixas de descarga de dois fluxos (de três ou seis litros), o que economiza até 40% em volume de água. Projeto avançou com sugestão de empregados Soluções exigidas pela legislação ambiental em vigor, como o separador de água e óleo (conhecidos simplesmente como SAO), foram naturalmente previstas desde o momento em que a ideia da concessionária sustentável começou a nascer. Com o SAO, por exemplo, o óleo e a graxa que contaminam a água de lavagem de veículos, de oficinas e de máquinas são separados da água. Esse resíduo é armazenado e já tem destino certo: uma empresa especializada na produção de mantas asfálticas (como a utilizada, por exemplo, na base de isolamento do “telhado verde”). “Porém, à medida em que avançamos com a obra, surgiam sugestões de todos os lados e conseguimos fazer mais com a ajuda de todos”, comenta Cristina, revelando que o projeto entusiasmou todos os empregados da empresa. Muitas das ideias surgidas neste processo foram adotadas. Uma delas é o uso de portas feitas de madeira de reflorestamento. Outra é a adoção de uniformes dos empregados feitos com um tecido que tem em sua composição uma porcentagem de fibras oriundas da reciclagem de garrafas PET. Mais uma ainda é a adoção, para cada funcionário, de uma caneca de cerâmica para o consumo de água, o que vai reduzir drasticamente o uso de copos plásticos. Árvores frutíferas (banana, laranja, limão e manga) serão usadas no paisagismo. “Até o convite para a festa de inauguração entrou neste espírito: ele é feito de papel com semente, que plantado gera uma flor”, informa Cristina. “Para quem começou pensando apenas na acessibilidade, chegamos longe na sustentabilidade”. Em tempo: a Mercalf Jundiaí conta com rampas de acesso, elevador especial, banheiros adaptados com barras de apoio para cadeirantes, chão com auto-relevo e sinalizadores de portas para deficientes visuais e muitas outras soluções já tradicionais neste universo de atenção. “Temos um filho com necessidades especiais e foi pensando nisso que chegamos tão longe. Estamos felizes e orgulhosos”, conclui Cristina Cangueiro. |
Nossos Visitantes
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Centésima concessionária Iveco é também a primeira sustentável
Marcadores:
construção sustentável,
Energia Solar,
sustentabilidade,
telhado ecológico
Tribunal recebe moção por campanha de racionamento
Fonte: 24horas News - 29.11.2011
|
![]() |
Mato Grosso - O Tribunal de Justiça de Mato Grosso, na pessoa do presidente, desembargador Rubens de Oliveira Santos Filho, recebeu uma moção de congratulação da Assembleia Legislativa em razão da campanha Obtendo Mais com Menos – Reduza, Reuse, Recicle, voltada às 79 comarcas do Estado. De autoria do deputado Emanuel Pinheiro, a homenagem visa reconhecer os esforços empreendidos pelo Poder Judiciário Estadual na busca de economia dos recursos públicos e também na preservação do meio ambiente.
Na justificativa apresentada em plenário, o parlamentar ressaltou a economia de energia promovida em algumas comarcas do estado após estímulo à alteração de hábitos dos servidores e magistrados, além do monitoramento do consumo. A campanha Obtendo Mais com Menos – Reduza, Reuse, Recicle foi lançada no dia 19 de outubro e contou com o apoio do presidente do TJMT, que destacou a importância da participação de todos para que a meta de reduzir em 10% o consumo anual de energia seja alcançada. Dados - Em um ano, o Fórum de Cuiabá economizou cerca de R$ 280 mil na conta de energia elétrica, o Fórum de Alto Araguaia (415km ao sul da Capital) reduziu 21% do consumo energético mensal e o Fórum de Araputanga (345 km a oeste) conseguiu diminuir em 23% o valor da conta de luz em um mês. Esses são apenas alguns resultados alcançados pelo Poder Judiciário de Mato Grosso após estímulo à alteração de hábitos dos servidores e magistrados e monitoramento do consumo. Simbolizando o lançamento da campanha, o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso e coordenadores do TJMT receberam dos membros da Comissão de Gestão e Desenvolvimento de Programas de Racionalização do Poder Judiciário (CGRPJ). “O Poder Judiciário está empenhado em preservar o meio ambiente e para que possamos obter resultados positivos todos precisam abraçar a campanha”, assinalou o desembargador presidente à época do lançamento da campanha, que literalmente vestiu a camisa da iniciativa. Essa é a sexta edição da campanha permanente de racionalização do Poder Judiciário, que é coordenada pela CGRPJ. A medida atende a Recomendação nº 11/2007 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas vem sendo implementada no TJMT desde 2004. “Antecipamos a recomendação do CNJ e avançamos muito nesses anos”, observa o presidente do Tribunal. “Esse ano fechamos convênio com a Rede Cemat para acompanhar a eficiência energética das comarcas de Cáceres, Barra do Garças, Várzea Grande e Rosário Oeste. A empresa verificou quais equipamentos eram obsoletos para serem substituídos, sem ônus para o Tribunal. O resultado está aparecendo agora”, enfatizou o desembargador. |
Marcadores:
Economia de Energia,
Eficiência Energética,
energia elétrica,
sustentabilidade
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Inscrições prorrogadas para o Programa Itaú Ecomudança
Fonte: Portal Fator Brasil - 02.12.2011
|
![]() |
São Paulo - O prazo de inscrições para o Programa Ecomudança foi prorrogado até 15 de dezembro. O programa fomenta projetos de organizações sem fins lucrativos com foco na redução de emissões de gases de efeito estufa. Desde 2007, o Itaú oferece a seus clientes a possibilidade de aplicar seus recursos financeiros nos Fundos Itaú Ecomudança (fundos DI e RF), que revertem 30% da sua taxa de administração a projetos de redução de emissões de CO2.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio do site www.itau.com.br/ecomudanca. A análise dos projetos inscritos será realizada em quatro etapas e a seleção final é realizada por um conselho formado por especialistas do mercado e da área de sustentabilidade, dirigentes de renomadas instituições e do Itaú Unibanco. Nesta edição 2011/2012, o investimento para projetos selecionados por meio do edital envolverá o total de até R$ 437 mil nos temas de Eficiência Energética, Energias Renováveis, Florestas e Manejo de Resíduos. "Desde 2007 já foram investidos mais de R$ 1,7 milhão em 10 projetos e uma parceira institucional. Como instituição signatária do PRI (Princípios de Investimentos Responsáveis da ONU), temos um papel de indutor e influenciador nas questões socioambientais", afirma Cláudio Sanches, diretor de Produtos de Investimento e Previdência do Itaú Unibanco. Descrição detalhada dos temas: .Eficiência Energética: racionalização do uso de energia elétrica e térmica, ou aumento da eficiência energética de equipamentos de uso final de energia; .Energias Renováveis: substituição de combustíveis não-renováveis por fontes renováveis, emprego de energias renováveis: biomassa, solar, eólica, hídrica etc.; .Manejo de Resíduos: redução na geração de resíduos sólidos, projetos de reciclagem, instalação de biodigestores, compostagem, reúso e outras iniciativas. .Florestas: iniciativas inovadoras para a recuperação de florestas nativas ou redução do desmatamento (projetos de redução de emissões de CO2 por redução do desmatamento e da degradação florestal). Projetos apoiados na edição 2010/2011 - A edição 2010/2011 do Programa Ecomudança selecionou cinco projetos: Projeto Saúde & Alegria (PA) em ação para recuperação de sistema de energia solar; Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (PE), que destinou os recursos para instalação de 80 fogões à lenha eco-eficientes; Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (AM) e Iniciativa Verde (SP), para implantação de sistemas agroflorestais e Conselho Indígena Cinta Larga (RO), para construção de um viveiro de mudas. O valor destinado aos projetos selecionados por meio do edital corresponde a até 15% da taxa de administração dos Fundos Ecomudança. O valor restante dos 30% da taxa de administração é destinado a uma parceria institucional, aprovada pelo Conselho Consultivo do Programa Ecomudança, com uma organização não-governamental, que também trabalha com projetos de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE). |
Marcadores:
efeito estufa,
Eficiência Energética,
energia elétrica,
sustentabilidade
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Nova etiqueta energética para eletrodomésticos
Fonte: Green Savers - 02.12.2011
|
![]() |
Portugal - A partir de agora, todos os aparelhos de refrigeração e televisores colocados no mercado desde novembro têm de apresentar, de forma visível, a nova etiqueta energética. Para máquinas de lavar roupa e louça, a regra passa a vigorar a partir de 20 de dezembro. Até agora, a nova etiqueta encontrava-se em fase de implementação voluntária, mas, após o fim das datas determinadas, os fornecedores serão obrigados a utilizá-la no mercado europeu.
Em finais do ano passado foi criada uma nova legislação para a etiqueta energética, que indica a eficiência de um eletrodoméstico em termos de consumo de energia. O nível de exigência subiu, sendo que alguns equipamentos passarão a ter sete classes (de A+++ a D) e outros chegarão mesmo às dez (de A+++ a G). Assim, para todos os estados-membros da União Europeia, as máquinas de lavar roupa, louça, os equipamentos de refrigeração por compressão e os televisores (que nunca tinham recebido etiqueta) passam a ser divididos em sete classes. O texto dará lugar a pictogramas, para que possa ser estendida a toda União Europeia sem que se ponha a barreira da língua, e deverá ser fornecida uma etiqueta completa com cada unidade de produto. Além disso, será obrigatória a presença da informação de ruído em todos os produtos em que este critério seja importante. |
Marcadores:
consumo de energia,
Eficiência Energética
Norma indica como obter economia no dimensionamento de condutores
Fonte: Segs - 04.12.2011
|
![]() |
Brasil - Sem dúvida, o ponto primordial de uma instalação elétrica é que ela atenda plenamente as necessidades do usuário com qualidade e segurança. No entanto, outros fatores têm conquistado espaço no mercado, como a busca por eficiência energética. Assim, além de projetos bem dimensionados, cresce o volume de soluções capazes de baixar o consumo de eletricidade, mantendo um alto nível de performance.
Nesse contexto, a SIL – uma das principais fabricantes brasileiras de fios e cabos destinados às instalações elétricas com tensões até 1kV – observa que mais um passo importante foi dado na busca por mais eficiência nas instalações. Dessa vez, o avanço ocorreu na parte normativa, com a publicação, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), da norma NBR 15920: “Cabos elétricos – Cálculo da corrente nominal – Condições de operação – Otimização econômica das seções dos cabos de potência”. Mais que uma simples norma, esta NBR surge como ferramenta eficaz para a escolha econômica dos fios e cabos com base em perdas elétricas por aquecimento, chamado de efeito Joule, que ocorre quando a corrente elétrica percorre o condutor e transforma energia elétrica em energia térmica. Ela aplica-se para o dimensionamento em instalações de baixa e média tensão que utilizam cabos isolados em PVC até 6kV e em EPR e XLPE para tensões maiores. A NBR 15920 não substitui as tradicionais normas de instalações elétricas, como a NBR 5410. Ao contrário, ela chega para somar. “No dimensionamento tradicional de uma instalação elétrica, feito de acordo com a NBR 5410, a capacidade máxima de corrente de uma seção nominal é baseada na máxima temperatura de operação do isolante, sendo que no caso de condutores isolados de PVC, a temperatura máxima é de 70ºC; já nos cabos isolados em EPR ou XLPE, a temperatura máxima é de 90ºC. Além dessa capacidade máxima, outros fatores que fazem baixar esse valor máximo de corrente em um circuito específico devem ser levados em consideração, entre eles, a temperatura ambiente e o agrupamento de condutores. A NBR 15920 traz mais uma variável a esta análise, que é o custo das perdas por efeito joule durante a vida útil do condutor”, explica Nelson Volyk, gerente de engenharia e qualidade da SIL. Vantagens a médio e longo prazo Uma das principais características da NBR 15920 é que, em lugar de considerar apenas o montante inicial investido na aquisição dos condutores elétricos, ela permite que o profissional que irá executar o projeto avalie também os custos originários das perdas de energia por efeito joule, decorrentes das temperaturas operacionais permitidas pelos materiais isolantes durante toda a vida útil do condutor. Em outras palavras, essa nova norma possibilita ganhos econômicos ao longo do tempo, sem abrir mão da segurança e qualidade da sua instalação. “Uma seção nominal maior do que aquela que seria escolhida baseada apenas no mínimo custo inicial conduz a uma menor perda de energia por efeito joule para a mesma corrente. Quando considerado pela duração de sua vida útil, fica evidente a economia”, comenta Volyk, lembrando que a seção econômica do condutor é aquela obtida quando a soma dos custos futuros das perdas de energia com os custos iniciais de compra e instalação são minimizados. Cálculo da seção A NBR 15920 apresenta dois métodos para o cálculo da seção econômica, sendo que ambos seguem os mesmos conceitos financeiros. O primeiro baseia-se em uma condição de instalação específica: é feita a análise para uma série de seções de condutores e calcula-se uma gama de correntes econômicas para cada uma das seções de condutor. Então, é selecionada aquela cuja faixa contém o valor requerido para a carga. O segundo método é mais adequado quando apenas uma instalação está sendo analisada e dimensionada. Ele consiste em calcular a área da seção transversal ótima para cada carga exigida. A partir daí, é possível selecionar a seção nominal do condutor mais próxima. Em uma instalação residencial, as seções de condutores de tomadas de uso geral e iluminação seguem os critérios definidos na NBR 5410. “Portanto, as residências não são o principal foco da NBR 15920, que tem como prioridade as instalações de maior consumo de energia. Importante ressaltar que esta norma não é simples e seus cálculos são complexos”, informa Volyk. |
Marcadores:
Economia de Energia,
Eficiência Energética
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Placas solares começaram a ser instaladas em Pituaçu na sexta-feira, 2 de dezembro
Fonte: Correio da Bahia - 02.12.2011
|
![]() |
Bahia - Depois de ser aprovado em 2010 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o projeto de instalação de placas solares fotovoltaicas no Estádio de Pituaçu, em Salvador, começou a virar realidade na sexta-feira, 2 de dezembro. A ideia, que é pioneira na América Latina, está sendo executada sob a responsabilidade da Coelba, empresa do Grupo Neoenergia, em parceria com o governo da Bahia. O objetivo é que preliminarmente sejam gerados, somente com a captação da luz solar, cerca de 630 MWh/ano (megawatts-hora/ano), o que representa uma economia anual de R$ 120 mil.
Os investimentos previstos para a realização da obra são de R$ 5,5 milhões. Deste total, R$ 3,8 milhões partem diretamente da Coelba e os outros R$ 1,7 milhões são do estado. Uma das expectativas é que, com a finalização do projeto, o excedente de energia gerada no Estádio possa ser compensado do consumo de energia elétrica da sede da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), no Centro Administrativo da Bahia (CAB). O Sistema Solar Fotovoltaico deverá fornecer somente para Pituaçu energia de 400 kWp (quilowatts-pico) - medida específica de geração de energia solar. Para alcançar este resultado, o consórcio formado pelas empresas brasileiras Ecoluz e pela alemã Gehrlicher, responsável pelo fornecimento do projeto executivo, instalará os módulos fotovoltaicos, inversores CC-CA, subestações elevadoras e sistema de medição e aquisição de dados. Além disso, deverão ser utilizados módulos flexíveis de filmes finos de silício amorfo, em função da carga em parte das estruturas existentes. Outras mudanças - Em paralelo às instalações, a Coelba também pretende trocar os atuais projetores de iluminação convencional por projetores com lâmpadas de plasma. Serão investidos cerca de R$ 1,2 milhão e a economia de energia elétrica será de 67 MWh/ano. A previsão é de que, em março de 2012, também sejam implementados 160 refletores de plasma de 1.850 W (watts), aumentando a luminosidade e a eficiência dos 192 refletores atuais. A nova iluminação do Estádio, que hoje é de 597 lux (quantidade de luz por m2) e passará a ser de 1.200 lux, contribuirá também para melhorar as transmissões televisivas. As novas lâmpadas foram escolhidas pelo caráter ecológico, uma vez que não possuem mercúrio. Os objetos também são mais duradouros e passaram a durar cerca de 60 mil horas, 10 vezes mais do que as de vapor metálico. Quanto a iluminação de plasma, a mudança foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e será executada em parceria da LG iluminação e do governo estadual. |
Marcadores:
consumo de energia,
energia elétrica,
Energia Solar,
painéis fotovoltaicos
Campus vai ganhar novo sistema de iluminação
Fonte: A Tribuna - 03.12.2011
|
![]() |
São Paulo - O campus da Universidade de São Paulo (USP), na Zona Oeste da capital paulista, deverá receber um novo sistema de iluminação em 2012. O projeto prevê a instalação de sete mil pontos de luz em toda a Cidade Universitária. Atualmente, existem pouco mais de 3 mil e de tecnologia obsoleta.
Segundo a USP, a nova iluminação terá como objetivo garantir maior segurança aos pedestres e motoristas que circulam pelo campus. O edital licitatório deve ser lançado ainda neste mês de dezembro. A instituição disse esperar que até o final de 2012 todo o projeto tenha sido implantado. A iluminação deficiente na Cidade Universitária é uma das reivindicações dos alunos, que reclamam de assaltos. No dia 28 de outubro, alguns universitários da USP entraram em confronto com a Polícia Militar, após a detenção de três estudantes. Segundo a PM, eles estavam com maconha. A partir deste dia, uma série de protestos contra a presença da PM no campus teve início, culminando com a invasão da reitoria da universidade. Eles alegam que não é atribuição da Polícia Militar patrulhar a Cidade Universitária. A má iluminação do campus é um dos poucos pontos de comum acordo entre os estudantes que apoiam os protestos e os que são contra. Um grupo de universitários chegou a fazer uma passeata à noite com velas e lanternas, para mostrar as vias sem luz. De acordo com os alunos, as ruas menos iluminadas facilitam a ação de criminosos. Segundo a instituição, o projeto para a renovação da iluminação foi aprovado em julho deste ano, antes mesmo dos protestos começarem. Economia Outro objetivo da reformulação é reduzir a quantidade de energia gasta atualmente. A universidade informou que, apesar do aumento do número de pontos iluminados, a economia de energia será de até 15%. Lâmpadas de luz branca e de LED deverão ser utilizadas, além de tecnologias que usam a energia solar como fonte de alimentação. |
Marcadores:
consumo de energia,
Economia de Energia,
Energia Solar,
Tecnologia LED
Famílias não conseguem deixar casas mais eficientes energeticamente
Fonte: Energy Saving Trust - 01.12.2011
|
![]() |
Reino Unido - Segundo pesquisa realizada pelo site uSwitch.com, milhões de famílias não estão conseguindo tornar suas casas mais eficientes energeticamente, apesar da ameaça de contas de energia mais caras. Apenas 19% das famílias realizaram melhorias verdes residenciais para economizar energia, sendo que o principal motivo para realização de tais mudanças é o receio do aumento do preço da energia elétrica. Em segundo lugar, está o medo de que este inverno seja tão rigoroso quanto o do ano passado.
De acordo com o levantamento de mais de 5 mil clientes de energia, seis em cada dez acreditam que medidas como o isolamento térmico podem economizar dinheiro, mas 13% não acham que as economias valham a pena. Outras pessoas estão preocupadas com o custo da adaptação, enquanto mais de cinco milhões de clientes dizem que não têm certeza onde encontrar informações sobre economia de energia. "É mais importante do que nunca que os consumidores sejam capazes de diminuir a quantidade de energia que utilizam para serem mais eficientes em termos energéticos", comentou o especialista em eficiência energética do uSwitch.com, Kevin Sears, que ressaltou ainda que com pouco dinheiro, as famílias preocupadas com o custo de upgrades de eficiência energética poderiam receber subsídios para ajudá-las a reduzir suas contas. |
Sacramento será uma das cinco cidades a receber fundos para eficiência energética
Fonte: Sacramento Business Journal - 02.12.2011
|
![]() |
Estados Unidos - Recentemente, o presidente Barack Obama anunciou que Sacramento será uma das cinco cidades a receber uma parcela de US$ 4 bilhões em recursos federais para aumentar a eficiência energética em edifícios comerciais. O presidente assinou um memorando para um compromisso mínimo de US$ 2 bilhões a partir de agências federais durante os próximos dois anos para custear melhorias em edifícios federais, as quais serão pagas através das economias nos gastos com energia ao longo do tempo.
Os outros US$ 2 bilhões em capital privado foram direcionados a mais de 60 executivos, prefeitos, reitores de universidades e líderes trabalhistas para projetos de eficiência energética para atualizar 300 fábricas e 1,6 milhão de metros quadrados de propriedades comerciais e industriais nessas cinco cidades. O objetivo do programa é melhorar o desempenho energético em pelo menos de 20% até 2020 nas cidades de Los Angeles, Seattle, Atlanta, Denver e Sacramento. Sacramento foi selecionada para participar do Desafio Edifícios Melhores devido ao compromisso da comunidade com práticas verdes e pelo programa de propriedades avaliadas em energia limpa. A iniciativa tem como objetivo melhorar a eficiência energética em 12 milhões de metros quadrados de área construída em toda a região da capital. O programa municipal PACE vai gerenciar o investimento privado para a reabilitação de edifícios comerciais. |
Marcadores:
construção sustentável,
Eficiência Energética,
Energia Limpa,
sustentabilidade
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
CPFL Energia participa da COP-17, em Durban
Fonte: Portal Fator Brasil - 03.12.2011
|
![]() |
São Paulo - Não por acaso, o símbolo da COP-17 deste ano é uma árvore baobá (que representa a vida e o futuro) com luzes que se acendem ao pedalar de bicicletas. A energia tem papel central no mundo contemporâneo e o desafio da utilização de fontes limpas e renováveis é enorme, e deve contemplar a baixa emissão de carbono e a consequente questão das mudanças climáticas. Acreditando que produzir e utilizar energia de forma sustentável é vital para o futuro da humanidade, a CPFL Energia estará presente em mais uma edição da COP (Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), que acontece até 9 de dezembro (sexta-feira), em Durban, na África do Sul.
O diretor de Comunicação Empresarial e Relações Institucionais da CPFL Energia, Augusto Rodrigues, e o diretor de Meio Ambiente, Rodolfo Nardez Sirol, representarão a empresa na 17ª edição da Conferência, que reunirá chefes de estado, diplomatas, líderes empresariais, organizações não governamentais e observadores de 190 nações. “A mudança do clima é um fenômeno cada vez mais evidente e percebido em todo o mundo e os efeitos serão imprevisíveis no que diz respeito às alterações no regime hidrológico, no nível do mar e impactos na biodiversidade, entre outros. Estamos atentos a essa realidade, por isso, vimos acompanhando as mais relevantes conferências mundiais que discutem esses impactos e estamos participando ativamente do debate de processos de negociação de metas e prazos específicos para a redução de emissões de gases de efeito estufa dos países”, diz Rodrigues. Segundo Nardez, “além da participação da CPFL Energia firmar nossa posição como empresa engajada no debate e na definição de cenários futuros frente à nova economia, de baixo carbono, ela possibilitará uma troca rica de conhecimentos sobre inovações tecnológicas e modelos de negócios.” A COP consistirá em encontro de extrema importância para negociação de um acordo que suceda o Protocolo de Quioto. O evento definirá estratégias, pactuará metas de redução de emissão de gases causadores de efeito estufa até 2020 pelos países participantes e fará menção a medidas de longo prazo a serem adotadas até 2050. CPFL Energia e a Sustentabilidade - Considerada empresa referência em Sustentabilidade e Responsabilidade Corporativa, a CPFL Energia vem participando dos mais importantes debates, fóruns e discussões internacionais sobre o tema. Desde 2006, participa do Planeta Sustentável – maior plataforma de comunicação para a sustentabilidade do país – movimento que estará preparando e organizando a comitiva das empresas participantes para ida à COP. Em 2008, integrou o compromisso Caring for Climate, do Pacto Global (ONU) e participou do primeiro encontro das signatárias, em Genebra. Em 2009, integrou o time de empresas formuladoras da Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas e assinou o The Copenhagen Communiqué on Climate Change, iniciativa do Grupo de Líderes Empresariais em Mudanças Climáticas do Príncipe de Gales executada pelo Programa de Lideranças em Sustentabilidade da Universidade de Cambrigde. Em 2009, o Grupo CPFL Energia passou por uma grande mudança em seu planejamento estratégico, ao introduzir o tema da sustentabilidade em sua agenda corporativa. Considerada uma urgência global, a expansão do parque gerador por meio de fontes renováveis nos levou a promover e participar de discussões sobre as formas de equilibrar a demanda crescente por energia com o uso racional dos recursos naturais e a redução das emissões de gases de efeito estufa. Por outro lado, é necessário investir na diminuição da pegada de carbono nos processos produtivos e no consumo consciente, reduzindo a dependência dos combustíveis fósseis. Em 2010, aderiu ao Fundo de Apoio ao Fórum Clima pelas Mudanças Climáticas, iniciativa que tem o propósito de ampliar a visão sobre o tema, estreitar o relacionamento com a Casa Civil e da Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo e influenciar a formação dos planos de trabalho e grupos setoriais. A CPFL sediou, ainda, o encontro das empresas participantes desse fórum no Café Filosófico. Desde 2010, integra a Câmara Temática de Energia e Mudança do Clima (CT Clima), do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). Em 2011, participou ativamente dos encontros do Fórum Clima, que se dedicaram a influenciar a regulamentação da Política Nacional sobre Mudança do Clima e a apoiar o Ministério do Meio Ambiente com a promoção da harmonização das políticas nacional e estaduais sobre mudanças climáticas. O constante aprimoramento das práticas de gestão e dos mecanismos de controle de riscos empresariais e a cultura organizacional fundamentada nos princípios da transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa, garantiram a inclusão da CPFL Energia, pelo sétimo ano consecutivo, no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa. Tendo a sustentabilidade como um dos pilares de seu planejamento estratégico, o grupo CPFL Energia investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento de diversos outros projetos nas áreas de fontes alternativas, meio ambiente, operação do sistema elétrico e eficiência energética. Em 2010, os investimentos passaram de R$ 34 milhões. Alguns exemplos: Veículos Elétricos: a empresa tem conquistado ótimos resultados com o projeto de veículos elétricos, que visa contribuir com o desenvolvimento de soluções de mobilidade sustentável. Esse tipo de veículo permite redução dez vezes maior nas emissões de carbono. Atualmente, oito veículos compõem o projeto e já participaram de iniciativas como o 10º Challenge Challenge Bibendum Rio 2010; o “Planeta no Parque”, do Planeta Sustentável, no Parque do Ibirapuera; e do “Prêmio Ideias e Práticas – inovação sustentável”, promovido pela Camargo Corrêa, do qual o programa foi vencedor na categoria Produtos e Serviços – Prática sustentável. Atualmente, o Programa de Veículos Elétricos da CPFL Energia conta com as seguintes frentes: . TH!NK City: veículo de passeio fabricado pela norueguesa TH!NK, que a CPFL trouxe em 2010 ao Brasil para testes, em parceria de exclusividade. A empresa importou três modelos que têm uma autonomia de 160 km. . ARIS: pequeno utilitário elétrico em formato de furgão, projetado pela fabricante EDRA, em parceria com a CPFL Energia, e que em abril de 2010 recebeu a homologação do Denatran para circular nas ruas públicas. A CPFL tem quatro unidades do ARIS. Em parceria com os Correios, um dos carros foi testado na entrega de Sedex em um bairro de Campinas (SP); . Palio Weekend: numa parceria com Fiat e Itaipu, a CPFL Energia tem em sua frota um Palio Weekend elétrico. Em 2010, o veículo teve instalado o primeiro ar condicionado elétrico para atender às exigências de nosso clima tropical. . Protótipo de posto de recarga: para testar a viabilidade de recarga de baterias para veículos elétricos e plug in em locais públicos, a CPFL Energia implementou em sua sede, em Campinas, um protótipo de posto de recarga de veículos elétricos. Existe a proposta de instalar uma unidade do eletroposto em um shopping center da cidade. O posto funcionaria em sistema de autoatendimento, com o pagamento realizado por meio de cartões tipo smart card, pré-pago e cartão de crédito. O usuário poderá controlar a carga do veículo via Internet. Usina de Resíduos: projeto piloto de queima de resíduos por tocha de plasma, eliminando os aterros sanitários e gerando energia. Green Building: o objetivo da iniciativa é desenvolver produtos como uma vitrine tecnológica, um laboratório-edifício vivo e uma agência da própria empresa, que será reformada para se tornar sustentável. A ideia é gerar modelos que possam ser reproduzidos em todo o Brasil. Além disso, o projeto prevê o estabelecimento de indicadores de sustentabilidade para ambientes já construídos. Transformador Verde: transformador que utiliza óleo vegetal no lugar do mineral, e possui maior robustez e durabilidade. Etanol de rejeito de bananeira: desenvolvimento de metodologia e enzimas para o aproveitamento de celulose para a produção de etanol e posterior geração de energia. O Protocolo de Quioto, assinado em 1997 e que entrou em vigor em 2005, estabeleceu compromissos legalmente vinculativos de redução de emissões de gases do efeito estufa para 37 países desenvolvidos e a União Europeia. O acordo não foi ratificado pelos Estados Unidos e não obriga que China, Índia e Brasil o cumpram por serem economias emergentes. O Protocolo expira no final de 2012 e os negociadores estudam um segundo período de compromisso que sirva de transição para um novo acordo internacional juridicamente vinculativo. Os países em desenvolvimento consideram imprescindível que as economias ocidentais ratifiquem esse segundo período de compromisso do Protocolo, enquanto Rússia, Japão e Canadá anunciaram que não renovarão o tratado enquanto seus concorrentes comerciais, China, Índia e Estados Unidos não assumirem compromissos similares. |
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Museu do Louvre ganha iluminação de Natal com lâmpadas LED
Fonte: Exame - 05.12.2011
|
![]() |
França - Depois de anos sendo iluminado por iluminação xenon, o Louvre, um dos museus mais tradicionais do mundo, será reiluminado com luzes de LED, fornecidas pela Toshiba.
A empresa japonesa de eletrônicos fez parceria com o museu francês em 2010 para equipá-lo com a mais recente tecnologia de iluminação. A cerimônia que ocorreu nesta terça-feira, 6 de dezembro, inaugurou as novas luzes no Pavillon Colbert, bem como a pirâmide de vidro do arquiteto chinês-americano I.M. Pei. A nomeação de Paris como a Cidade Luz, faz parte do movimento iluminista, mas também tem influência de quando Luís XIV introduziu, pela primeira vez, postes de iluminação movidos a gás na capital francesa. Com a introdução da eletricidade, edifícios como o Opera Garnier e o Arco do Triunfo foram logo iluminados no início do século XX. Agora, com a eliminação gradual das lâmpadas incandescentes e eventuais lâmpadas halógenas na União Europeia que começou em 2009, engenheiros franceses estão procurando novas alternativas para ruas e edifícios parisienses. A iluminação de LED tornou-se tendência em Paris nos últimos anos. Sistemas de iluminação semelhantes estão em vigor sobre o arranha-céu de Tour Montparnasse desde 2010 e na Champs Elysées, durante a temporada de férias. A primeira parcela da renovação do Louvre será revelada este mês, enquanto o trabalho continuará até 2013 no resto do museu, afirma a assessora de imprensa Juliette Jacovidis. "No âmbito da parceria desenvolvida com o museu, a Toshiba desenvolveu protótipos de LED que mantêm os aspectos visuais do monumento", disse ela. A empresa japonesa propôs a renovação luminosa para o Louvre em 2010, prometendo substituir a velha iluminação por lâmpadas ecologicamente corretas. Um total de 3.200 luzes de LED substituirão as 4.500 lâmpadas de xenon até que a reiluminação seja terminada. O consumo de eletricidade será cortado em 73% a partir de 392 mil watts para 105.000 watts por ano. A finalização da troca de toda a iluminação do Louvre está prevista para 2013. A empresa diz que o ambiente que a iluminação cria é uma questão levada tão a sério quanto o seu trabalho para a eficiência energética. "A luz tem um poder emocional que cria atmosfera e enriquece a vida. A companhia celebra esta qualidade como Akari, um conceito japonês que transmite a capacidade da iluminação de apelar profundamente aos nossos sentidos e emoções. Procuraremos transmitir esse entendimento no Louvre", declarou a Toshiba em um comunicado. |
Marcadores:
Eficiência Energética,
sustentabilidade,
Tecnologia LED
Energia solar nos planos da Eletropaulo e CDHU
Fonte: DCI - 05.12.2011
|
![]() |
São Paulo - No último sábado, dia 3 de dezembro, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e a AES Eletropaulo apresentaram o sistema de aquecimento solar a moradores de conjuntos habitacionais da Cidade Tiradentes e região.
Nesses condomínios serão instalados cinco mil aquecedores doados pela concessionária de energia elétrica. O evento contou com a presença do secretário estadual da Habitação, Sílvio Torres, e do presidente da CDHU, Antônio Carlos do Amaral Filho. A parceria entre a CDHU e AES permitirá uma redução de 30% no consumo de energia elétrica, beneficiando as famílias de baixo poder aquisitivo que residem nos conjuntos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano. Durante o evento, os moradores foram orientados sobre o bom uso dos recursos energéticos e as vantagens do sistema. Além dos aquecedores, os chuveiros convencionais dos imóveis foram trocados por um com sistema híbrido, que opera com o aquecedor solar e energia elétrica de baixa potência. |
Marcadores:
aquecedor solar,
consumo de energia,
energia elétrica
Natal OVG tem iluminação em LED
Fonte: Folha de Notícias - 02.12.2011
Goiás - Entre as atrações do Natal OVG, em Goiânia, está a iluminação em LED, que garantirá uma economia de 70% na energia elétrica. O coordenador-geral da OVG, Afrêni Gonçalves, explica ainda que o material também pode ser reutilizado por mais quatro anos. Outra novidade é a entrega dos brinquedos que, este ano, vai ser na Praça Cívica, no dia 18, a partir das 8h.
Goiás - Entre as atrações do Natal OVG, em Goiânia, está a iluminação em LED, que garantirá uma economia de 70% na energia elétrica. O coordenador-geral da OVG, Afrêni Gonçalves, explica ainda que o material também pode ser reutilizado por mais quatro anos. Outra novidade é a entrega dos brinquedos que, este ano, vai ser na Praça Cívica, no dia 18, a partir das 8h.
Estudo apresenta propostas de economia energética para o setor industrial
Fonte: Exame - 05.12.2011
|
Brasil - Após três anos avaliando as indústrias, oito pesquisadores da Universidade de Cambridge divulgaram um estudo em que propõem redução no uso de materiais que consomem muita energia para diminuir em um quinto as emissões de carbono na atmosfera.
O estudo, dividido em seis partes, é apresentado com um disco que reúne 12 canções que apoiam mudanças de comportamento. A pesquisa tem propostas semelhantes ao relatório publicado na última semana pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A ONU afirmou que se houvesse melhor eficiência nos equipamentos, as emissões de fuligem e metano poderiam reduzir pela metade.
O principal pesquisador do trabalho, Julian Allwood, afirma que a indústria já demonstra interesse em reduzir o consumo de energia, pois isso significa uma economia de um terço dos seus custos, sendo assim mesmo as empresas que não se sensibilizarem pelo meio ambiente podem ajudar o planeta devido ao benefício financeiro.
Ao longo da pesquisa, com a indústria e fabricantes, os estudiosos buscaram verificar de que forma a demanda por materiais como metais, concreto e papel pode ser mais sustentável no futuro. Dentre os seis passos destacados, o primeiro propõe uma diminuição do consumo de metal principalmente no setor automotivo e na produção de latas de alimentos. Em seguida, o estudo sugere uma redução de perdas através de um melhor reaproveitamento de matérias-primas.
Outro ponto de destaque diz respeito ao reaproveitamento das sucatas. De acordo com os pesquisadores, o derretimento do processo de reciclagem gasta muita energia, então a melhor alternativa seria reduzir a sucata de aço pela metade, cortando-a em pedaços menores para outras destinações. Eles defendem que primeiro deve-se reutilizar os componentes antigos e só depois reciclar.
A pesquisa ainda sugere o prolongamento da vida útil dos produtos e a redução do consumo. O professor da Coppetec/UFRJ e da FGV e biólogo, Ricardo Barros, afirmou em entrevista ao Globo que adotar a ecoeficiência é uma atitude inteligente e racional, mas ainda são poucos os que investem nisso.
Ainda de acordo com Barros, na década de 1970 um carro era dez vezes mais pesado do que hoje, mas com o tempo os equipamentos tornaram-se mais eficientes, ou seja, é uma tendência natural que já se percebe ao longo dos anos. Mesmo assim, os equipamentos industriais ainda não reduziram a demanda mundial por energia.
Marcadores:
consumo de energia,
Economia de Energia,
sustentabilidade
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Reino Unido no caminho para atender às metas de carbono de 2050
Fonte: Energy Saving Trust - 01.12.2011
|
![]() |
Reino Unido - O Reino Unido está caminhando para cumprir a meta audaciosa de reduzir suas emissões de carbono em 80% até 2050. No seu Plano de Carbono, os números mostram que as emissões do país já foram reduzidas em mais de 25% em relação aos níveis de 1990 e espera-se que essa redução ultrapasse a expectativa de 34% nos primeiros 15 anos.
No entanto, o relatório destaca que sem a implantação em massa de tecnologias energéticas fundamentais, atingir a meta de carbono de 50% definida para meados de 2020, pode significar implicações relacionadas a custos adicionais. Portanto, o governo sublinhou a importância de investir em novas tecnologias de eficiência energética para proporcionar maior segurança no setor de energia. "O Plano de Carbono mostra que o Reino Unido está caminhando a passos largos, demonstrando que o mesmo pode ser cumprido e vivendo de acordo com a nossa promessa de mostrar nossa liderança climática", comentou o secretário de Energia, Chris Huhne.
Leia a reportagem original aqui!
|
Marcadores:
Eficiência Energética,
sustentabilidade
Empresa de papel recebe financiamento de US$ 50 milhões
Fonte: CBC.ca - 02.12.2011
|
![]() |
Canadá - A Nova Scotia está investindo US$ 50 milhões na Bowater Mersey Paper Co. para manter a empresa em funcionamento. O acordo inclui uma doação de US$ 25 milhões para ajudar a reformular o processo de fabricação de papel de jornal na fábrica perto de Liverpool. A empresa também irá usar o dinheiro para pagar as dívidas e para atualizações de eficiência energética que irão economizar entre 10% e 12% por ano em energia.
Mais US$ 1,5 milhão serão destinados para retreinar trabalhadores há mais de dois anos na fábrica. A empresa havia ameaçado fechar as portas caso não conseguisse ajuda da província. Segundo o CEO de Soluções de Produtos Florestais, Richard Garneau, o custo do trabalho, fibras e energia elétrica eram demasiado elevados.
Reportagem original aqui!
|
Marcadores:
Economia de Energia,
Eficiência Energética
Eficiência energética fomenta competitividade
Fonte: Procel - 06-12-2011
Santa Catarina - Evento reúne profissionais para exposição e congresso sobre mercado livre de energia e eficiência energética como fator de desenvolvimento para empresas nacionais
|
![]() |
![]() O congresso, que aconteceu paralelamente à feira, reuniu cerca de 600 participantes. Em reportagem publicada na revista O Setor Elétrico, na edição de outubro, o diretor da Messe Brasil, empresa que realizou o evento em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Luiz Felip Lepeltier, declarou que a PowerGrid surgiu da percepção de que a energia ocupa, cada vez mais, um importante espaço nas agendas de grandes empresas e indústrias. A reportagem apresenta ainda um panorama geral sobre os resultados obtidos com o evento no setor de energia elétrica. Clique AQUI e leia a reportagem na íntegra |
Marcadores:
Eficiência Energética,
energia elétrica,
setor enegértico
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Cemig constrói primeira usina solar em caráter comercial

Arquivo Cemig
Usina solar será primeira conectada à rede de distribuição na América Latina
11/11/2011
Seguindo os princípios e valores estruturados na conduta
sustentável que a Cemig adota, será construída, em Minas Gerais, a
Usina Experimental de Geração Solar Fotovoltaica, com capacidade de 3
MW, que equivale ao fornecimento de energia de aproximadamente mil
residências. A implantação da usina foi viabilizada por um amplo projeto
de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Cemig, que visa o estudo da
tecnologia solar na geração de energia elétrica, em parceria com a
empresa Solaria, fabricante espanhola de painéis fotovoltaicos, a
Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e a Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG).
O projeto da usina solar, que será construída em Sete
Lagoas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, contará com
investimentos da ordem de R$ 40 milhões, sendo cerca de R$ 25 milhões
para a viabilização da usina solar. “Essa será a primeira instalação de
energia solar fotovoltaica conectada à rede distribuição no estado e a
segunda, no Brasil, a produzir energia solar em caráter comercial”,
destaca o gerente de Alternativas Energéticas da Cemig, Marco Aurélio
Dumont Porto.
O objetivo do projeto é desenvolver na Cemig o
conhecimento necessário para tornar, no futuro, a geração de energia
solar viável e benéfica para a Empresa, o setor elétrico brasileiro e a
sociedade. “A Usina Experimental de Geração Solar Fotovoltaica é uma
demonstração do empenho da Cemig em desenvolver tecnologias que prezem
pela utilização de energia limpa”, reforça Marco Aurélio.
As obras para a construção da usina estão previstas para
iniciarem em janeiro de 2012, e a conclusão, para abril de 2012. Assim
que concluída a construção da planta, serão realizados estudos para
analisar e diagnosticar o desempenho da usina e sua relação com o
sistema de distribuição.
A usina será construída em um terreno de oito hectares,
cedido pela Prefeitura de Sete Lagoas. O parque gerador contará com três
unidades, uma de grande porte com capacidade de geração de 2,5 MW, a
segunda de médio porte de 0,45 MW e a terceira equipada com modernas
tecnologias para realização de estudos e pesquisas.
Segundo Marco Aurélio, Sete Lagoas foi escolhida por ter
localização privilegiada próxima a Belo Horizonte e ao Aeroporto de
Confins, além de apresentar um índice de radiação satisfatória e por
concentrar ações do projeto Cidades do Futuro, por meio do qual a Cemig
está testando a automação das redes de distribuição e modernização do
sistema elétrico no âmbito da tecnologia smart grid (redes
inteligentes).
Marcadores:
energia elétrica,
Energia Solar,
sustentabilidade
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Participe da Coleta Seletiva! Separe seu Lixo!
Fonte: GREATS
Itaperuna - Você ajuda a preservar o Meio Ambiente e ainda ajuda as obras Sociais do Centro Sócio Cultural Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
Veja como é fácil participar da coleta seletiva!
Você coloca todos os materiais recicláveis em um saco ou caixa, separada do lixo orgânico e rejeitos.
O óleo de fritura usado não deve ser jogado no ralo da pia ou vaso sanitário, pois provoca o entupimento das tubulações de esgoto, assim armazene-o em garrafas PET e quando encher o recipiente coloque junto aos demais materiais recicláveis para coleta.
A ITAPLASTIC coletará os RECICLÁVEIS em sua residência e enviará para o centro de triagem, onde serão separados, compactados e vendidos para indústrias recicladoras.
Para o lixo comum, que continuará sendo coletado pela rede de caminhões de lixo pública, devem seguir os resíduos orgânicos como sobra de alimentos, cascas de frutas, verduras, folhas e também os rejeitos como pó de varrição, papel higiênico, lenços, fraudas descartáveis, absorventes, fotografias, louças, porcelanas e papéis engordurados.
Com essa atitude economizamos os recursos naturais e geramos emprego e renda nas indústrias de reciclagem.
Caso tenha dúvida sobre a classificação dos materiais, consulte o guia de materiais recicláveis e não recicláveis abaixo:
Você não precisará armazenar os recicláveis separadamente. Bastará apenas um saco ou caixa para os recicláveis, separando-os assim do lixo úmido (orgânico e rejeitos).
Se você tiver alguma dúvida, crítica ou sugestão, entre em contato com a ITAPLASTIC.
Tel.: (22) 3822-7961 / (22) 3824-5060 / (22) 9243-7811 / (22) 9243-7957 ou (22) 9243-7813.
Sua atitude garantirá mais qualidade de vida para a cidade!
ENTRE EM CONTATO PARA AGENDAR O DIA DA SEMANA EM QUE SERÁ COLETADO SEU LIXO RECICLÁVEL!
______________________________________
OBS.: este trabalho é uma parceria do Centro Sócio Cultural Nossa Senhora do Rosário de Fátima e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Placa de circuito gera mais de 17 metais na reciclagem
Fonte: Jornal do Brasil
![]() | ||||||||||
Ouro e prata são alguns dos metais preciosos encontrados nas placas de circuito e recuperados pelo processo de reciclagem |
O Brasil tem avançado na área de reciclagem de
eletroeletrônicos, mas uma parte dos materiais ainda não pode ser
recuperada no País: as placas de circuito. Placas mãe e placas de vídeo,
no caso dos computadores, assim como os componentes que controlam
televisões, monitores e impressoras
têm uma série de metais em sua estrutura, e a reciclagem desses itens
exige, pois, a separação de cada um, para posterior reaproveitamento.
Há
ao menos 17 metais nessas placas, entre pesados, preciosos e de base.
Alguns deles até têm tecnologia no país para reciclagem, mas quando
todos estão juntos, a recuperação só é feita por cinco empresas no mundo. Uma delas é a Umicore, com sede na Bélgica, que processa 350 mil toneladas de materiais por ano.
As
placas brasileiras provêm, principalmente, de equipamentos de
informática - computadores, periféricos e acessórios -, e o restante vem
de celulares, televisões e sistemas de áudio. São Paulo é o que mais
envia sucata eletrônica, mas isso porque, segundo o gerente de
desenvolvimento de negócios da Umicore no Brasil, as maiores empresas
estão no estado - as menores, por não terem condições de fazer a
exportação por si, acabam enviando materiais para a região sudeste, para
que sejam destinados à Europa.
Processo de separação
Segundo
o gerente de desenvolvimento de negócios da Umicore no Brasil, Ricardo
Rodrigues, o processo de reciclagem começa com a etapa de amostragem. O
material recebido é triturado, formando uma mistura homogênea, de onde
se retira uma amostra. No laboratório, são identificados os metais
contidos no lote de lixo eletrônico, o que determina quanto as empresas
que entregaram a sucata vão receber pelo material. Além disso, os
números servem para saber a quantidade de recursos naturais que se está
economizando, ao recuperar o que já foi extraído e colocar os
componentes de volta no ciclo de produção.
Então vem a etapa de refino, ou seja, de separação de cada um dos
metais. O primeiro passo é fazer lotes maiores, o que significa juntar a
massa homogênea de placas de circuito, por exemplo, com outros tipos de
lixo, não necessariamente eletrônico, que também têm metais em sua
composição: subprodutos de processos químicos, catalizadores automotivos
e resíduos da indústria petroquímica, por exemplo.
Esses lotes
maiores passam então por três linhas de processo, onde há os chamados
metais coletores. Eles recebem esse nome porque funcionam como espécies
de imãs, atraindo outros metais. O cobre, por exemplo, atrai ouro,
paládio e selênio, entre outros, então nesta etapa do processo esses
metais vão formar uma liga. O que "sobrou" segue para a próxima linha,
de chumbo, em que metais como prata, estanho e bismuto vão formar outra
liga. E da mesma forma, o restante do material vai para a terceira
linha, onde o níquel vai atrair platina e ródio, por exemplo.
A
fase seguinte ocorre em três diferentes espaços, onde cada uma das três
ligas formadas vai ser separada. Cada material tem características
químicas que o diferem dos outros, o que possibilita que eles sejam, um a
um, destacados do restante da liga.
O que difere a tecnologia da
Umicore de outras presentes no mundo é justamente a unificação das três
linhas, com os três metais coletores, na mesma planta de reciclagem,
explica Rodrigues. "Se você tivesse o cobre, por exemplo, como principal
coletor, seria possível recuperar alguns metais, mas os outros não",
detalha.
Ao final do processo de reciclagem, os metais
estão como novos, e podem ser usados pelas mesmas indústrias que
utilizam o material recém-extraído. Rodrigues destaca que, com isso,
economiza-se a natureza
de quatro formas diferentes, entre elas evitando que novos materiais
sejam retirados da natureza, e impedindo que metais pesados sejam
jogados em aterros sanitários sem tratamento e acabem contaminando o
meio ambiente.
A indústria de reciclagem tem também uma
preocupação com a sua própria emissão de poluentes. Os materiais que
serão reciclados são sempre analisados previamente, segundo Rodrigues.
"Conhecemos as empresas que vão fornecer o material para reciclagem, e
avaliamos o que é necessário para recuperar o material, e se isso não
oferece risco também às pessoas que vão trabalhar no processo", explica.
Além
disso, as partes que não recicláveis acabam usadas em outros processos.
O plástico contido nas placas de circuito, por exemplo, é queimado para
gerar energia para outras etapas da reciclagem. Tudo, afirma Rodrigues,
com controle de emissões de gases e de poluentes. Em outra frente, a
planta tem sistema de recolhimento de água da chuva e lavagem dos solos,
que passa por tratamento e é usada novamente para molhar as pilhas de
materiais e resfriar o maquinário da unidade. O processo é certificado
por órgãos ambientais europeus.
Depois da reciclagem
Os
materiais reciclados em alguns casos voltam para suas indústrias de
origem. É o que em geral acontece com platina, paládio e ródio, por
exemplo, reciclados de catalizadores e que depois podem ser usados para a
fabricação de novos catalizadores. Os produtos utilizaados em baterias
também são reaproveitados pela mesma indústria.
No caso da
Umicore, que possui, além das usinas de reaproveitamento, indústrias de
baterias, catalisadores e materiais de construção, uma parte do material
é consumida pela própria empresa. Quando há excedente, ou quando o
produto fruto da reciclagem não faz parte da cadeia produtiva da
empresa, os materiais são vendidos para outras indústrias. Os setores de
eletroeletrônica, de pigmentos, de fertilizantes e de automotores são
os principais clientes da Umicore. Fabricantes de bateria também compram os componentes reciclados.
Quanto
aos preços, Rodrigues explica que metais preciosos são cotados pela
bolsa, então o valor dos materiais recém-extraídos ou reciclados é o
mesmo. Os custos do processo são pagos em parte pelas empresas que
recolhem o material e em parte pelas que reciclam. "A companhia paga
para a Umicore reciclar, mas depois de ver quanto vale o material, ela
recebe o valor descontado o custo", simplifica. Se, por exemplo, a
manufatura reversa custou R$ 20 mil, e os produtos finais valem R$ 100
mil, a empresa que recolheu o material recebe R$ 80 mil.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Os custos dos sistemas solares fotovoltaicos caíram a um ponto no qual são menores do que projetos de novas usinas nucleares
Fonte: The New York Times
Pela primeira vez na
história, custo da energia atômica fica acima das energias eólica e solar. O
sistema fotovoltaico se tornou uma alternativa de baixo custo a novas usinas
nucleares.
Enquanto o custo da energia solar vem declinando, os custos da energia nuclear aumentaram nos últimos oito anos, disse Mark Cooper, pesquisador de análise econômica da Universidade de Vermont. A estimativa de custos de construção – cerca de 3 bilhões de dólares por reator em 2002 – vem sendo revisada regularmente para cima, para uma média de 10 bilhões de dólares por reator, e as estimativas apontam que continuaram subindo, disse Cooper, um analista cuja especialidade é avaliar os preços da energia nuclear.
Identificar o custo real de tecnologias de geração de energia é complicado por causa da amplitude dos subsídios e renúncia fiscal envolvidos. Como resultados, os contribuintes e usuários americanos podem terminar gastando centenas de bilhões de dólares ou até trilhões de dólares a mais que o necessário para alcançar uma ampla oferta de energia de baixo carbono, se propostas legislativas no Congresso americano levarem à adoção de um ambicioso programa de desenvolvimento nuclear, registrou um relatório em novembro passado.
O documento Todos os Riscos, Nenhuma Recompensa para os Contribuintes, foi a resposta para uma lista desenvolvida pelo Instituto de Energia Nuclear, um grupo industrial. O instituto defendeu um mix de subsídios, créditos de impostos, garantias de empréstimos, simplificações de processos e suporte institucional em larga escala.
Em nível estadual, a indústria pressionou para o caso de “obra em progresso”, um sistema de financiamento que obriga os usuários de eletricidade a pagar o custo de novos reatores durante a construção e, por vezes, ainda no estágio de projeto. Com longos períodos de obras e atrasos frequentes, isso pode significar que os usuários de eletricidade comecem a pagar preços mais caros 12 anos antes que as usinas produzam eletricidade.
Entre 1943 e 1999, o governo americano pagou perto de 151 bilhões de dólares (valores de 1999), em subsídios para energia eólica, solar e nuclear, como escreveu Marshall Goldberg, do Projeto de Políticas de Energia Renováveis, uma organização de pesquisa de Washington. Desse total, 96,3% foram para a energia nuclear, segundo o relatório. Segundo Mark Cooper, ainda assim tais custos são insignificantes em comparação com os riscos financeiros e subsídios que podem acompanhar a próxima onda de construção de usinas nucleares.
A agência classificadora de riscos Moody’s mencionou os riscos de novas usinas nucleares em um relatório de 2009. “A Moody’s avalia adotar uma visão negativa para a construção de novas centrais nucleares”, registra o documento. Historicamente, a maioria das novas construções nucleares recebeu avaliações negativas, às vezes várias. “Ninguém construiu um reator contemporâneo, usando padrões contemporâneos, portanto ninguém tem experiência para estar confiante de quanto isso vai custar”, disse Stephen Maloney, um consultor da indústria.
O risco de mercado foi agravado com a recente recessão. “A crise atual diminuiu a demanda por energia mais do que a crise do petróleo dos anos 1970”, disse Cooper.
Marcadores:
energia eólica,
energia nuclear,
Energia Solar
Assinar:
Postagens (Atom)