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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Soluções eficientes de energia




Fonte: Paranashop - 08.06.2010
Brasil - Sempre em busca de soluções eficientes e práticas para o mercado, a Belmetal inova com a comercialização de um novo sistema para iluminação natural, o SkyLux. O produto é voltado para a apliação em coberturas industriais e comerciais e foi desenvolvido especialmente para promover alto aproveitamento da luz natural, sendo capaz de gerar economia de até 80% de energia elétrica.

Estruturado inteiramente com perfis em alumínio e chapas de policarbonato alveolar, este sistema é leve, de rápida montagem e adapta-se a quase todos os tipos de coberturas existentes, sejam elas de concreto ou metálicas. Proporciona uma excelente trasmissão e difusão de luz sem direcioná-la a um ponto fixo, ou seja, garantindo iluminação em todo o ambiente. Atende a NBR 5413 que trata das iluminâncias recomendadas nos ambientes de trabalho.

De acordo com Vitor Figueiredo, supervisor nacional de produtos da Belmetal, o SkyLux vem preencher as lacunas dos outros sistemas existentes para esta finalidade, como os domos em acrílico e em fibras de vidro. “O domos de fibra de acrílico, solução mais comumente utilizada, tem baixa resistência a impactos e maior propabilidade de gerar vazamentos, além de ser um material combustível (propaga chamas). O Domos de fibra de vidro também não é resistente a impactos e perde luminosidade com o tempo, apresentando a mesma propabilidade de propagar incêndios”, afirma.

Desta forma, segundo Figueiredo, o SkyLux hoje é considerado a melhor solução quando o objetivo é promover a máxima iluminação natural, sendo um produto altamente extinguível - policarbonato não propaga chamas, 100% estanque e resistente a altos impactos, como chuvas de granizo e ventos fortes.

A Belmetal comercializa as soluções a partir de sua rede de unidades e filiais espalhadas por todo o Brasil e dá garantia de 10 anos no policarbonato.

Cuba adota medidas de economia de energia elétrica


Fonte: Radio Nuevitas - 07.06.2010
Cuba - O município de Nuevitas, em Cuba, realiza, durante este mês, uma importante iniciativa de economia de energia, que afetará todo o país, a fim de contribuir para o desenvolvimento econômico. O resultado é alcançado através da aplicação de um grupo de medidas que visam a redução do sobreconsumo no setor estatal, especialmente nas empresas e instituições que não definiram a necessidade real a esse respeito ou que não tem uma carga distribuída por cada unidade. Para conseguir a economia de energia elétrica durante os horários de pico de demanda, no setor residencial, reduz-se consideravelmente o gasto de corrente, utilizando apenas as luzes, os ventiladores, os aparelhos de ar condicionado e os equipamentos eletrodomésticos necessário para esses momentos. A troca de lâmpadas ineficientes por outras mais econômicas, assim como a incorporação de novos controladores de iluminação, contribuem sem dúvidas para fomentar a adequada utilização da energia elétrica em Nuevitas. A Comissão Municipal de Energia e a própria população continuam trabalhando na conscientização das pessoas, aplicando medidas direcionadas ao uso racional da energia elétrica.

Caixa financia o uso de equipamentos que melhoram eficiência energética



Fonte: O Globo Online - 07.06.2010
São Paulo - A Caixa Econômica Federal lançou, na última segunda-feira, 7 de junho, uma linha de crédito exclusiva para aquisição de equipamentos que melhoram a eficiência energética.

A linha concede até 100% de financiamento, com juros máximos de 1,92% ao mês, mais TR. Os prazos de pagamento são de 2 a 54 meses, com 6 meses de carência para os clientes que trocarem suas máquinas antigas por produtos que utilizem energias renováveis.

"Esperamos um incremento nas contratações do produto por conta da modalidade ecoeficiência, que possui taxas menores e melhores condições de financiamento de máquinas. Com isso, a Caixa contribui para a sustentabilidade do planeta", declarou o superintendente Nacional de Médias e Grandes Empresas, Dário Castro de Araujo.

O anúncio da linha de crédito ocorre no mesmo dia em que a Caixa divulgou, em Brasília, o Relatório de Sustentabilidade de 2009, durante ato em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.

O evento, realizado no Teatro da Caixa Cultural, no anexo do edifício-sede do banco, foi aberto pela presidenta da instituição, Maria Fernanda Ramos Coelho, e contou com a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Mônica Vieira Teixeira.

Índia lidera a categoria comportamento ecologicamente correto




Fonte: The Independent - 08.06.2010
Mundo - O comportamento ambientalmente correto aumentou desde 2008 na maioria dos países que fazem parte da pesquisa Greendex, da National Geographic Society, de acordo com novos gráficos lançados no último dia 3 de junho. Dez dos dezessete países do estudo feito em 2010 revelam pequenos aumentos no comportamento sustentável durante o ano passado, embora o "greenwashing" tenha sido comumente citado como uma barreira para outras melhorias. O Greendex 2010, o terceiro estudo anual da National Geographic Society com a empresa internacional de enquetes GlobeScan, entrevistou 17 mil consumidores em 17 países sobre seus hábitos de consumo em 65 áreas, relacionadas a habitação, transporte, alimentação e bens de consumo. Os consumidores também foram perguntados sobre suas atitudes em prol do meio ambiente e da sustentabilidade.

Os hábitos de consumo nos Estados Unidos continuam desde 2008 como menos sustentáveis em relação aos outros países do estudo - devido, em parte, ao estilo de vida dependente de carros e ao alto consumo residencial de energia -, sendo seguidos pelos hábitos no Canadá e na França. Enquanto isso, os consumidores com maior classificação continuam na Índia, no Brasil, na China e no México. As maiores melhorias de 2010 foram constatadas na Índia, na Rússia e nos Estados Unidos, enquanto a Alemanha, a Espanha, a Suécia e a França revelam regressão. Tanto em 2009 quanto em 2010, de acordo com o estudo, a categoria habitação mostra melhorias marcantes, especialmente entre estadunidenses, húngaros, britânicos e australianos, que têm aumentado a eficiência energética de suas casas.

O "greenwashing" - prática das companhias de fazer falsos anúncios sobre o impacto ambiental de seus produtos - foi identificado como uma barreira para o comportamento sustentável por 44% dos consumidores. Falhas na indústria governista (40%) e custos financeiros (31%) também foram citados como obstáculos. Na Índia, 40% dos consumidores disseram que se sentem desencorajados a executarem ações porque sentem que os problemas ambientais são grandes demais - uma percepção, de acordo com os pesquisadores, que pode agir como rédeas para a adoção de um estilo de vida sustentável a longo prazo. Por outro lado, em comparação com um por cento dos estadunidenses, 37% dos chineses disseram que o meio ambiente é a questão mais importante que seu país enfrenta, superando os 15% constatados em 2009. A China, a Índia, a Rússia e a Austrália tiveram a maior quantidade de entrevistados classificando o meio ambiente como a questão mais importante tratada por seus países.

"Kit geladeira" reduz conta de energia em até 15%


Fonte: Inovação Tecnológica - 08.06.2010
São Paulo - Uma simples geladeira é responsável por cerca de 30% dos gastos mensais das famílias brasileiras com energia elétrica. Mas Mirko Chávez Gutiérrez e Vivaldo Silveira Júnior, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), acreditam estar no caminho certo para diminuir esse impacto. Eles desenvolveram um "kit geladeira" que, no estágio atual, já é capaz de economizar até 15% na conta de energia.

Condensador evaporativo
Os dois engenheiros criaram um dispositivo para a condensação evaporativa em refrigeradores domésticos. Os condensadores evaporativos são apenas utilizados atualmente em sistemas de refrigeração de maior porte, como por exemplo em câmaras frigoríficas.

O kit geladeira é composto basicamente de um reservatório, de uma pequena bomba hidráulica e de um tubo de PVC, para a circulação e a distribuição de água que se condensa no exterior do refrigerador.

"O reservatório precisa se encaixar à recepção da água que está caindo, a fim de que possa ser bombeada novamente", diz Vivaldo.

Kit geladeira

Dependendo do interesse das empresas montadoras, o kit será facilmente implementado a um baixo custo e com a eficiência que o Brasil requer, afirma Silveira Júnior.

Ele considera que, se o dispositivo for levado à escala comercial, poderá se tornar mais adaptável e ganhar um design arrojado que acomodará melhor o sistema externo, embora já hoje, a partir desta pesquisa, possa ser aplicado a qualquer refrigerador, mesmo os mais antigos.

Com base nos dados obtidos com o protótipo, a economia no consumo global de energia elétrica residencial - em termos nacionais - chegaria a um patamar de 5%. "O resultado seria mais encorajador do que o obtido no horário de verão, que fica ao redor de 1%", relembra.

Vilões do consumo de energia

Gutiérrez centrou seu projeto na geladeira porque ela é utilizada por 96% das famílias brasileiras e é uma das vilãs no consumo de energia elétrica (o chuveiro ainda figura como o primeiro colocado).

Segundo o pesquisador, existem no Brasil poucas iniciativas efetivas que visem à economia energética nestes equipamentos.

O condensador evaporativo, ao contrário, provou ser uma estratégia viável, pois a tecnologia já era empregada com sucesso na indústria, ainda que sem aplicações domésticas.

Durante os testes, utilizaram-se diferentes condições de temperatura de ensaios para todas as regiões do país. Foram feitos experimentos em temperaturas ambientais baixas, como acontece no Sul (17ºC e 18ºC), e em temperaturas altas (32ºC), como no Nordeste. O equipamento mostrou-se eficientemente, de acordo com o pesquisador, em todos os arranjos de temperaturas.

Funcionamento do condensador

Na prática, esse condensador evaporativo promove a transferência de calor para a água de resfriamento.

A sua função é transferir calor do gás circulando por dentro dos tubos do sistema de refrigeração para a água, que os molham no lado externo. "Quisemos, portanto, aliar esta necessidade a uma tecnologia que possui uma aplicação industrial já atestada," destaca o engenheiro.

"Escolhemos uma geladeira antiga porque é certo que o seu consumo será maior. Foi uma forma de testar o experimento na pior situação", conta, mas reconhece que, quanto mais passa o tempo, as montadoras têm melhorado o sistema de refrigeração e de isolamento dos novos refrigeradores. "O nosso trabalho inclusive ajudaria muito nesse processo", sinaliza Gutiérrez.

Essa técnica adaptada deve "cair nas graças" da indústria, na avaliação do pesquisador, justamente por este favorecimento da água em promover a troca térmica neste local, onde de fato precisa haver dissipação de calor para adequar o ciclo termodinâmico da geladeira.

Para facilitar a sua dissipação, a água é circulada sobre o condensador. Ela evapora e troca calor mais facilmente neste local. Este favorecimento do sistema de refrigeração da geladeira como um todo mantém internamente sua operação normal e com melhor eficiência durante a troca térmica.

"Conseguimos inovar em termos de aplicação. Falta agora buscar uma parceria com alguma empresa que se interesse pela proposta, como as grandes fabricantes de refrigeradores. Seria uma contribuição para a eficiência energética, já que no momento precisamos encontrar meios de economizar energia e realizar o mesmo trabalho. A isso chamo eficiência energética", diz Silveira Júnior.

Tecnologia social
Ainda que esse dispositivo tenha um custo, ele foi concebido para atender a uma demanda social. "Não queríamos que o custo fosse elevado. O investimento inicial no kit é de apenas R$ 40,00 aproximadamente, por equipamento. Considerando que é uma tecnologia inovadora e de fácil aplicação, nota-se que ela tem tudo para impactar positivamente a comunidade em geral com o apelo de conseguir uma melhora do desempenho energético e de gerar uma poupança em famílias de qualquer parte do Brasil."

Agora a ideia dos engenheiros é combinar outros benefícios com este dispositivo em refrigeradores. "O sistema oscila menos e o compressor enfrenta menor tempo de parada e de partida. Além disso, mesmo do ponto de vista dos alimentos e de sua conservação, ele é desejável para manter uma temperatura mais uniforme dentro do gabinete da geladeira", comenta Gutiérrez. Pelo fato de ter uma temperatura com menores oscilações, os alimentos na geladeira alcançam um maior tempo de conservação.

Quanto à melhora de desempenho do sistema de refrigeração, foram efetuados cálculos para entender o que significam esses 15% que, à primeira vista, não dão a sua dimensão exata.

Contudo, levando em conta um custo de tarifa de R$ 0,331/kWh, que normalmente é a tarifa praticada pelas concessionárias de energia, ele representaria uma economia financeira mensal de R$ 23,44, segundo testes comparativos desenvolvidos com um refrigerador com e sem o dispositivo proposto.

"É uma economia considerável para uma conta residencial. Trata-se de um serviço de utilidade pública e uma forma de economizar energia de maneira eficiente", expõe o pesquisador. Soma-se a isso a vantagem de o sistema trabalhar sem exigir grandes modificações no seu funcionamento.

Segundo o autor da pesquisa, o governo brasileiro não tem sido omisso em buscar maneiras de melhorar a eficiência energética. Contudo suas estratégias atuais baseiam-se na troca de refrigeradores.

"As concessionárias trocam os refrigeradores mais antigos, devido ao seu maior consumo em relação aos atuais. Esta estratégia é apenas uma substituição", afirma. "Se alcançarmos a massificação do dispositivo estudado, será uma estratégia mais agressiva do que apenas substituir um equipamento por outro, sendo que este procedimento pode representar novos problemas ambientais. A nossa contribuição poderia ser maior neste caso."

Aprimoramentos necessários
Um inconveniente do dispositivo é que a dona de casa terá que preencher o reservatório de água todos os dias, para que funcione, já que ela se evapora a cada 24 horas aproximadamente. Manter a circulação da água e a sua evaporação são os benefícios que se colocam neste trabalho.

Por outro lado, o condensador da geladeira, que é o lugar mais quente do aparelho, realça Silveira Júnior, também será o mais úmido, neste caso. Por este motivo, o local pode se tornar um foco para o desenvolvimento de bactérias e de algas. Uma saída, aconselha, é realizar o tratamento químico da água. "Ela tem que estar isenta de sujeiras, exigindo-se um tratamento químico com algum bactericida que permita promover a sua circulação", aponta.

O tratamento químico da água utilizada no dispositivo deve ser mantido com índices por volta de 5ppm (parte por milhão) de cloro, por exemplo. "Os tratamentos disponíveis não encarecem o custo do dispositivo e, mais que isso, são necessários. Porém, frente ao bônus que ele proporciona, a despesa é baixa e não limita a sua aquisição pelas famílias", defende Gutiérrez.

Inauguração do primeiro motel ecológico do Brasil

Fonte: O Taboanense - 07.06.2010
São Paulo - A reportagem do Portal O Taboanense conheceu em primeira mão o motel Vitara inaugurado dia 10 de junho. As curiosidades de muitos taboanenses que passam pela rodovia Régis Bittencourt e deram de cara com a faixa: “em breve o primeiro motel ecológico do Brasil” vão ser desvendadas nesta matéria.

Apesar de muitas pessoas brincarem com o slogan, o empreendimento é coisa séria e vai valorizar ainda mais Taboão da Serra. O motel erguido às margens da rodovia Régis Bittencourt (a entrada funcionará no Intercap) é todo construído dentro dos mais modernos conceitos de sustentabilidade. Eficiência energética, uso racional da água, preferência por materiais ecologicamente corretos e preservação ambiental são algumas das novidades implantadas pelo Vitara.

Os proprietários do motel se preocuparam mesmo com a questão ambiental. O local possui um reservatório para retenção da água da chuva e a cobertura da área externa é 100% permeável. Todos os 42 quartos tem economizadores de energia, descargas inteligentes, ar condicionado e iluminação de baixo consumo. Todo o lixo gerado é separado e reciclado.

Para se ter uma ideia de como o conceito de sustentabilidade foi empregado aos mínimos detalhes do projeto, as piscinas, banheiras e duchas são aquecidos através de um sistema de iluminação solar e trocadores de energia, mais ecologicamente correto, impossível. Um estudo de impacto ambiental também foi realizado antes do início das obras.

As suítes visitadas na última terça-feira, dia 1º, com exclusividade pelo Portal O Taboanense, são requintadas e luxuosas. Todos os quartos possuem TV de LCD, DVD, MP3, entrada para Ipod (via USB), sistema de internet sem fio em alta velocidade, ar condicionado, frigobar, mini bar, colchões de mola, secador de cabelo, ducha dupla e janelas com proteção acústica.

A decoração das suítes também são luxuosas. Usando sempre tons pastéis em suas paredes, todos os quartos possuem decoração alusivas à natureza. O piso tem certificação ecológica e todos os móveis são provenientes de reflorestamento. Um controle único é responsável pelo gerenciamento de todos os equipamentos.

As suítes também receberam um cuidado especial. Possuem barras de pole-dance com luz rítmica, mini shopping erótico, poltrona erótica e garagem privativa. Muitos quartos possuem ainda piscina aquecida, teto solar automático, sauna com ducha e hidromassagem dupla. O motel possui ainda um excelente serviço de cozinha 24 horas com um cardápio extenso e variado.

O motel Vitara não se preocupou apenas em atender os últimos requisitos de sustentabilidade. O empreendimento também é adaptado para pessoas que possuem deficiência física e existem suítes preparadas para receber cadeirantes, por exemplo.



Encontro empresarial discute eficiência energética na região



Fonte: Procel Info - 08.06.2010

Rio de Janeiro - Nesta terça-feira, 8 de junho, será realizado o Encontro Empresarial do Setor Hoteleiro na Região do Vale do Café. O evento é promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Rio de Janeiro (Abihrj), em parceria com o Sebrae RJ e com a Eletrobras, no âmbito de seu Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel).


Como parte da programação, a Abihrj fará uma apresentação sobre a eficiência energética, relatando sua experiência em parceria com a Cedae, a Light e outros fornecedores. O Sindicato do Comércio Varejista de Material Elétrico, Eletrônicos e Eletrodomésticos do Município do Rio de Janeiro participará desta edição do evento falando sobre as vantagens econômicas associadas ao uso de equipamentos mais eficientes, além de discutir os caminhos para a aproximação e negociação das empresas da região com os fornecedores de equipamentos eletroeletrônicos do estado.


O Sindicato da Indústria de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas e Sanitárias do Rio de Janeiro também participa dos debates, falando de sua experiência no bom uso da energia a partir de melhorias nas instalações e no desenvolvimento de programas de capacitação.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Pelo uso de energia renovável


Fonte: Zero Hora - 07.06.2010
Rio Grande do Sul - Na condição de cidade-modelo do projeto Rede Elo do Iclei (Governos Locais pela Sustentabilidade), Porto Alegre (RS) teve o compromisso de estabelecer um centro de referência sobre energias renováveis e eficiência energética, o que ocorreu em setembro de 2009.

O Centro de Referência em Energias Renováveis e Eficiência Energética (Crer-PoA) tem a missão principal de promover e incentivar, através de ações e projetos, o uso de tecnologias em energias renováveis e eficiência energética no âmbito das comunidades locais e regionais.

Dentro da programação da 26ª Semana do Meio Ambiente, iniciada no último dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, e que se estende até o dia 13, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) lança projeto piloto envolvendo o uso de energia renovável. Voltados ao aquecimento da água utilizada para banhos no prédio da Zonal Centro (subsede da Smam que realiza o manejo da arborização em logradouros públicos na região central da cidade), estão sendo implantados aquecedores.

O sistema de aquecimento solar é composto de coletores solares (placas) e reservatório térmico (boiler). As placas coletoras absorvem a radiação solar e o calor do sol, captado pelas placas, é transferido para a água que circula no interior de tubulações de cobre.

Com o intuito de difundir conhecimentos sobre energias renováveis e eficiência energética, o projeto Energia em Debate propõe discussão a respeito da utilização da energia eólica, também dentro da programação da Semana do Meio Ambiente. Esse tipo de energia é, geralmente, captada por “cata-ventos”.

Os recursos em energias renováveis são opções reais para um futuro sustentável, com o uso de fontes inesgotáveis que não alteram o balanço energético do planeta. Além da energia solar e eólica, também são fontes renováveis a energia fotovoltaica (produzida com placas de silício), a hidroenergia (da água), a energia geotérmica (águas quentes e vapores provenientes das camadas mais internas da Terra) e a maremotriz (das marés).

Infelizmente, nossa realidade mostra a supremacia no uso das fontes não renováveis, obtidas dos combustíveis fósseis que necessitam de milhares de anos para sua formação, portanto são esgotáveis. Como o petróleo, o carvão e o gás natural.

Essas duas iniciativas da Smam são as sementes que o poder público está plantando para que as próximas gerações possam colher os frutos sustentáveis gerados pelo uso das energias renováveis, não poluentes e com significativa redução de gastos.

Reduzindo a conta de energia em até 10%



Fonte: A Cidade - 05.06.2010
São Paulo - Cuidados tomados durante o inverno podem ajudar a diminuir a conta de energia elétrica em pelo menos 10%. A mudança de hábitos na família é o fator principal para alcançar a economia, durante a estação mais friorenta do ano, que começa no dia 21 deste mês e aumenta o uso de eletricidade, principalmente nos chuveiros.

"São mudanças sutis que podem ser adotadas no dia a dia do consumidor. Em vez de 10 minutos no banho quente, a redução para sete já faz uma boa diferença", afirma Luís Carlos da Silva, engenheiro líder da CPFL, concessionária que distribui energia em Ribeirão Preto (SP) e na região.

Segundo Silva, a economia é proporcional à mudança nos hábitos. "Sabemos como é complicado fazermos mudanças drásticas. É claro que há pessoas que conseguem economizar muito mais por mês, só que isso depende do estilo de cada um."

Banhos

Para fazer economia, é recomendado que o tempo gasto no banho com o chuveiro ligado no modo "inverno" seja menor. Outra dica é evitar os banhos com chuveiro elétrico durante o horário de pico, que vai das 17h às 21h.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Crise e mudanças climáticas


Fonte: Estadão - 31.05.2010
Brasil - Nos últimos cinco anos, a maior preocupação ambiental mundial esteve relacionada às possíveis mudanças climáticas causadas pela emissão de gases do efeito estufa (GEE). O ex-primeiro ministro britânico, Tony Blair, referiu-se à possibilidade de mudanças climáticas como uma ameaça muito mais grave do que aquela ligada ao terrorismo. O combate à ameaça climática se inseriu em campanhas eleitorais, planos de investimento e metas governamentais em grande parte dos países industrializados.

Uma das estratégias mais efetivas para evitar mudanças climáticas é o uso de mecanismos de mercado para controlar e reduzir emissões de GEE. Através da imposição de limites de emissão, governos conseguem estabelecer uma demanda por créditos de carbono que, por sua vez, levam a investimentos em atividades que reduzem emissões. Na Europa foi criado em 2005 o maior sistema de comércio de emissões do mundo, e os setores industriais hoje transacionam entre si em torno de 100 bilhões por ano de cotas de emissão de GEE.

Nos países em desenvolvimento, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) permite a criação de créditos de carbono gerados por projetos "limpos". Dentre eles, as tecnologias para eficiência energética industrial e o uso de energias renováveis receberam bastante atenção durante os últimos cinco anos.

Mas, desde que estes mecanismos começaram a operar, uma série de crises os afetou. A crise financeira de 2009 fez com que a atividade industrial se reduzisse brutalmente, e com ela as emissões de GEE, levando a uma baixa de demanda e à queda de preços de créditos de carbono. A contração de empréstimos, associada a esta queda de preços, inibiu o desenvolvimento de novos projetos. Em paralelo, a busca por liquidez e investimentos de baixo risco refletiu-se na queda nas bolsas e das empresas listadas envolvidas com o mercado de carbono.

Enquanto isso, uma crise menos óbvia se desenrolava, resultado da burocracia criada para avaliação e registro de projetos de MDL por parte da ONU. Atrasos no processo de aprovação de projetos levaram a uma redução do volume de créditos de carbono da estimativa original de 4 bilhões para menos de 1 bilhão. Os resultados econômicos destes projetos foram prejudicados, desmoralizando o MDL como mecanismo financeiro capaz de promover investimento em tecnologias limpas. Tal ineficiência tem levado alguns países a repudiarem o MDL, criando uma dificuldade de atingir um acordo global para o clima.

Além disso, os governos de países industrializados priorizam a redução de orçamentos e o controle de déficits fiscais. No caso da Europa, a liberação de US$ 1 trilhão para apoiar os países mais endividados (Grécia, Portugal e Espanha) só exacerba o sentimento de que este é um momento de crise e austeridade.

Neste cenário, qual será o impacto em atividades relacionadas à redução de mudanças climáticas e controles ambientais? No curto prazo, é de se esperar que a crise se manifeste em um menor comprometimento dos países industrializados com a redução de emissões. Isto já se evidenciou no impasse que se deu na reunião do clima em Copenhagen (Dinamarca), que não conseguiu chegar a um acordo global para o controle de emissões. Mas a ameaça climática é inquestionável, e a necessidade de combatê-la é um imperativo para qualquer país responsável. As metas de redução de emissões propostas para o futuro são muito mais radicais que as adotadas no presente. A última versão do projeto de lei sobre energia e mudanças climáticas a ser analisado pelo senado americano, por exemplo, tem metas de redução de 83% em 2050.

O futuro depende da introdução em larga escala de tecnologias verdes e energias renováveis. Neste contexto, o Brasil tem a possibilidade de se beneficiar desta tendência melhor do que qualquer outro país. Com uma matriz energética predominantemente hidrelétrica e grande potencial para adotar outras energias renováveis (eólica, bio-energética e solar, em particular), a nossa produção industrial terá uma vantagem comparativa com relação à daqueles países com menos acesso a estas fontes energéticas. Num momento em que há uma busca internacional por combustíveis limpos, nosso potencial de produção de biocombustíveis é imbatível. Ao mesmo tempo, a nossa capacidade de adotar o uso sustentável de nossas florestas e introduzir praticas agrícolas sustentáveis permitirá ao País se estabelecer como o "celeiro verde" e "pulmão" do planeta.

Guáimaro economiza energia elétrica


Fonte: Radio Guáimaro - 31.05.2010
Cuba - Análises preliminares revelam que o município de Guáimaro, em Cuba, fechou o mês de maio com uma economia superior a 320 MW de eletricidade. Isto é resultado da aplicação de medidas orientadas para todo o país, a fim de reduzir a importação de combustível, que representa uma grande quantia para a economia nacional, afetada pelo bloqueio criminoso ianque e a generalizada crise internacional. A avaliação também destaca que no horário de demanda máxima se reduz notavelmente o gasto de energia elétrica com o uso racional de lâmpadas, ventiladores, aparelhos de ar condicionado e outros equipamentos, principalmente eletrodomésticos.

Controle, exigência e disciplina contribuem para o êxito do programa de economia de eletricidade dos guaimarenhos. Com os resultados de maio, Guáimaro fecha os primeiros cinco meses do ano com um sucesso comprovado no programa de economia de eletricidade aplicado aos setores residencial e estatal em todo o país.

Turismo e uso da energia



Fonte: Clarín - 30.05.2010
Argentina - Segundo dados oficiais, durante a última década a oferta total de hotéis aumentou 57%, passando de 7.309 para 11.484 estabelecimentos registrados. Diante desta realizada, todos devem assumir o compromisso de mudar hábitos e atitudes para conseguir uma maior eficiência no uso da energia. Não só o meio ambiente será beneficiado, mas também as empresas, que poderão reduzir em até 30% seus custos com energia. Os estabelecimentos não devem estar sobreaquecidos no inverno e nem superrefrigerados no verão. Está comprovado que um estabelecimento pode economizar de 3% a 5% de energia apenas reduzindo a temperatura de aquecimento de 20 ºC para 18ºC. Do mesmo modo, deve-se configurar o termostato em 25 ºC no verão, ao invés de 23 ºC, para gerar uma economia de 13% em energia.

12ª Feira Internacional da Indútria da Iluminação exibe alternativas eficientes para iluminação


Indústria verde promete aliar negócios a meio ambiente
São Paulo - Durante os cinco dias em que ocorreu a 12ª Feira Internacional da Indústria da Iluminação (Expolux), 175 mil pessoas passaram pelos corredores do Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, ou seja, quase quatro mil pessoas por hora. O que todas essas pessoas procuravam nos 729 estandes pode ser resumido em uma palavra: eficiência. A questão monetária tem sido o maior atrativo para investimentos em produtos ecologicamente corretos e a indústria já percebeu que este é um bom caminho a seguir. É o caso dos LEDs, uma tecnologia em iluminação que vem se confirmando como tendência há alguns anos por ser energeticamente mais eficiente do que outros tipos de lâmpadas. No setor elétrico, uma das áreas mais beneficiadas com pesquisa e desenvolvimento (P&D) em eficiência energética é, de fato, a iluminação. A cada ano, empresas lançam tecnologias mais econômicas, mesmo que - em alguns casos - a evolução não seja tão grande em relação ao último modelo. De qualquer forma, grandes revoluções tecnológicas ou o incremento de alguns lúmens a mais sem o aumento do consumo de energia levaram o país ao patamar em que está atualmente, em que a pouco eficiente lâmpada incandescente está cada vez mais próxima de ser apenas uma lembrança.

Uma reportagem publicada na Revista O Setor Elétrico mostra os destaques da semana de construção e iluminação de São Paulo, onde foram exibidas novas alternativas de iluminação que proporcionam maior economia de energia através de sua alta eficiência energética. Segundo a reportagem, engana-se quem pensa que, tratando-se de economia de energia, a lâmpada fluorescente foi o produto mais exposto na Expolux. A lâmpada consagrada como um ícone da eficiência energética atual deixou de ser novidade e sua ocupação em alguns estandes foi "apenas para que os visitantes saibam que também continuamos com nossas linhas de fluorescentes", como afirmaram alguns representantes de empresas. O "velho" LED foi a "novidade" apresentada em quase todos os estandes da Expolux. Mais eficientes, mais potentes e, finalmente, com a possibilidade de utilização como iluminação principal - e não apenas decorativa ou auxiliar -, os LEDs vêm conquistando cada vez mais espaço no mercado de iluminação. Eles continuam custando muito mais que a iluminação tradicional, mas trazem benefícios comprovados em longo prazo.

Empreendimentos sustentáveis




Fonte: DCI - 27.05.2010
Brasil - Cada vez mais, a sustentabilidade e a preocupação ambiental exigem novos esforços de empreendimentos comerciais. A principal certificação ambiental, o Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), tem a intenção de garantir mecanismos de construção ou adaptação de edifícios para a obtenção do certificado de green building. Porém, mais que construir ou adaptar as construções para reduzir o impacto ambiental, a sustentabilidade tem de estar presente no dia a dia, com práticas ambientais e uma operação sustentável. E para atingir e garantir que os empreendimentos mantenham ações sustentáveis, é preciso disseminar as certificações direcionadas para a operação e manutenção dos edifícios.

As certificações mais conhecidas diferem-se com relação à construção dos empreendimentos. Para os edifícios novos, temos dois tipos de certificação principais: o LEED NC e o LEED CS. Para as construções já existentes, uma das principais variações é a certificação LEED EB_OM.

Neste caso, o objetivo é certificar como sustentáveis a operação e a manutenção de edifícios, auxiliando na operação e na manutenção. A finalidade é garantir que esses edifícios alcancem alto desempenho, sejam saudáveis, duráveis, economicamente viáveis e ambientalmente conscientes. O EB_OM pode ser aplicado tanto para prédios existentes como nos previamente certificados.

Assim como na construção de prédios novos, a certificação EB_OM também inclui uma série de categorias e pontuações, que podem garantir diferentes níveis de certificados. Os itens avaliados mantêm o padrão das certificações LEED. Assim, são avaliadas as categorias espaço sustentável; energia e atmosfera; materiais e recursos; qualidade ambiental interna; inovação e processo.

No primeiro item, podemos citar ações que ajudam na contabilização de pontos. A primeira é a elaboração de um plano de gerenciamento de baixo impacto para áreas externas, que auxilie na preservação da integridade ecológica. Conservar áreas verdes, mantendo vegetações nativas e que necessitem de pouca água, e limitar o impacto na hidrologia, com a redução de áreas impermeáveis, criação de telhados verdes e mecanismos para a captação de água da chuva para reúso são algumas ações que demonstram a preocupação com uma operação verde do espaço. Também ganham pontos ações de incentivo ao uso de combustíveis renováveis, utilização de transporte coletivo, bicicletas e o uso de veículos que utilizam combustíveis menos poluentes, como o álcool.

Já no que se refere à energia e atmosfera, para obter bons pontos na certificação é preciso rastrear e gerir o consumo de energia de forma a identificar potencial de economia de consumo, seja na manutenção ou na operação do edifício. Economia de consumo não é só em economia financeira ou melhores tarifas. Estamos falando principalmente da quantidade de energia utilizada. Desta forma, implantar retrofits, modernizando equipamentos de baixa eficiência energética, instalar medidores em equipamentos de grande consumo e trocar equipamentos que utilizem combustíveis poluentes ou gases que agridam a camada de ozônio, são algumas medidas que podem garantir avaliações positivas.

Ainda com relação à energia e atmosfera, é preciso garantir boa manutenção técnica dos equipamentos. Criar planos de comissionamento contínuo para os equipamentos dos sistemas prediais é uma solução bem avaliada. Neste quesito, há também o monitoramento do sistema de iluminação, climatização, ventilação e grandes sistemas. Manter softwares de manutenção e controle e desenvolver um plano de medição da energia consumida são algumas medidas que ajudam a manter a operação sustentável. Outros destaques são a utilização e preferência dos empreendimentos por energia limpa ou renovável.

No que se refere à terceira categoria, é avaliada toda a política de compras do condomínio, que deve incluir produtos sustentáveis e estabelecer uma política de preferência quando economicamente viável. Compra de materiais de rápida renovação, produtos com madeira reciclada, baterias recarregáveis, menor utilização de lâmpadas de vapor de mercúrio, além de um programa de redução de lixo e reciclagem, mostram a preocupação do empreendimento em se manter e operar de forma sustentável.

A quarta categoria da certificação tem o objetivo de avaliar como o ambiente interno impacta na saúde e no bem estar das pessoas que ocupam o prédio. Algumas ações são recomendadas. Entre elas, a manutenção de níveis mínimos da qualidade do ar interno, manutenção do sistema de ventilação e climatização; controle de sujidade, além de planos de gerenciamento integrado de pestes. Práticas para notificar os ocupantes sobre a aplicação de pesticidas, prevenir e minimizar a exposição à fumaça de cigarro e medidas que aumentam a ventilação natural também contribuem neste processo. Uma forma de verificar a qualidade do ambiente interno é fazer pesquisas de satisfação com os usuários, que permite conhecer a opinião de todos em relação ao conforto térmico, ao acústico, à qualidade do ar, iluminação, limpeza etc.

A certificação também busca incentivar a inovação e os processos. Quanto mais soluções técnicas e de baixo custo forem implementadas para garantir a manutenção e a operação sustentável, melhor será a avaliação nesta categoria. É fato que a construção, assim como a operação e a manutenção de prédios sustentáveis, aumenta o custo. Mas o valor de locação por metro quadrado também tende a aumentar, assim como o valor de venda. Para os usuários, a queda de 15% a 30% no valor mensal do condomínio, além do aumento de produtividade dos usuários, em função do maior conforto e bem-estar dos ambientes internos, é um atrativo.

Os benefícios do investimento em uma operação verde englobam toda a cadeia. Ganha o investidor, com um empreendimento valorizado, os usuários, com menores custos fixos e o reforço da consciência sustentável, e o meio ambiente, com operação menos poluente e mais inteligente.

Redução do consumo de energia por usinas

Fonte: Valor Econômico - 26.05.2010
Brasil - Para boa parte dos ambientalistas, a melhor usina é a que não precisa ser construída. O potencial de redução de consumo de energia no Brasil ilustra bem a ideia. Somados os setores industrial, comercial, de serviços, público e residencial, o país desperdiça R$ 15,9 bilhões ao ano em energia. O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia Elétrica (Abesco), que reúne as empresas de conservação de energia, José Starosta, avalia que existe viabilidade financeira para desenvolver projetos de eficiência energética em 30% dos casos. O potencial de economia com essas iniciativas, calcula, é de 57.240 GWh/ano, o equivalente ao potencial da megausina de Belo Monte.