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sábado, 24 de outubro de 2009

Edifício Mais Verde do Mundo É Construído na China


China constrói 'edifício mais verde do mundo'
Fonte: BBC Brasil - 21.10.2009
China - Aquele que pode ser o edifício mais ecologicamente correto do mundo está sendo construído na cidade de Guangzhou, na China.

De acordo com os arquitetos responsáveis pela construção, o edifício Pearl River Tower será capaz de produzir quase toda a energia que consumirá depois de pronto.

Para isso, o prédio contará com energia solar, sistema de refrigeração por água e turbinas que gerarão energia a partir do vento.

O edifício foi desenhado com uma curvatura especial, que deve aumentar a velocidade do vento para alimentar turbinas de geração de eletricidade.

Além disso, a refrigeração por água fará com que mais energia e espaço sejam economizados, em comparação com sistemas de ar condicionado tradicionais.

O prédio também contará com sistemas automáticos para evitar desperdícios de energia.

Segundo os arquitetos, a economia fará com os custos adicionais para construir o edifício verde sejam pagos em cinco anos.

O edifício, que terá 71 andares, deve ser inaugurado no ano que vem.

Economia de água e energia na Venezuela


Por economia de água, Chávez pede banhos de 3 minutos
Fonte: O Globo - 22.10.2009
Venezuela - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, pediu na quarta-feira, dia 21 de outubro, à população que pare de cantar no chuveiro e que restrinja seus banhos a três minutos, pois há graves problemas de abastecimento de água e luz no país.

A Venezuela sofreu vários apagões no último ano, devido ao aumento da demanda, à falta de investimentos no setor e à redução dos níveis das represas das hidrelétricas.

Chávez anunciou medidas de economia de energia e disse que irá criar um "ministério do apagão", contra os problemas que têm afetado a imagem da sua revolução socialista antes das eleições legislativas de 2010.

O presidente disse ainda que a falta de chuvas provocada pelo fenômeno El Niño causou uma redução crítica na barragem de El Guri, uma das maiores do país.

"Algumas pessoas cantam no chuveiro, (ficam) meia hora no chuveiro. Não, meninos, três minutos é mais do que suficiente. Eu contei, três minutos, e não cheiro mal", disse ele numa reunião ministerial, transmitida pela TV.

"Se vocês vão deitar no banho com o sabonete, e vocês ligam o que se chama Jacuzzi, imaginem, que tipo de comunismo é esse? Não estamos em tempos de Jacuzzi", disse ele, causando risos nos ministros.

Ele disse que o governo cogita usar aviões para mexer nas nuvens e provocar chuvas, e disse que o governo em breve publicará um decreto proibindo as importações de equipamentos elétricos de alto gasto energético.

Ele pediu que os ministérios e estatais reduzam imediatamente em 20 por cento o seu consumo de energia.

Aquecedor Solar Sole Mio


Energia solar poupa dinheiro e a natureza
Fonte: O Estado de São Paulo - 22.10.2009
São Paulo - O sobrado simples no Jardim Amanda II, em Hortolândia, interior de São Paulo, onde vive José Oliveira da Silva, esconde uma invenção ecológica em seu telhado: um coletor solar de baixo custo.

Produzido a partir do uso alternativo de forros plásticos (placas), tubos e conexões de PVC, o invento foi instalado pelo morador em sua residência e há um ano traz resultados para o bolso da família. "Antes, a minha conta de luz variava entre R$ 70 e R$ 80. Hoje, pago algo em torno de R$ 40", explica.

O retorno obtido com a instalação do coletor fez José, encarregado de química, ampliar a iniciativa para a casa da mãe e do irmão, também moradores do bairro, que hoje compartilham da mesma economia.

A ideia de José, de fabricar o seu próprio sistema de aquecimento da água por meio de energia solar, nasceu em uma oficina de construção e instalação do equipamento. Esse projeto foi desenvolvido por Renato César Pereira, em conjunto com o professor Julio Roberto Bartoli, da Faculdade de Engenharia Química da Unicamp (Universidade de Campinas).

Batizado como Sole Mio, o coletor de baixo custo aquece a água até 50 graus e permite substituir o uso do chuveiro elétrico, responsável por 25% a 35% do gasto de eletricidade de uma casa (dados do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica - Procel).

"A inovação está na simplicidade do projeto, pois ele é produzido com materiais baratos, disponíveis no mercado, e pode se inserir na linha do 'faça você mesmo', dispensando mão-de-obra especializada", explica Renato.

O pesquisador também esclarece que o projeto foi inicialmente desenvolvido junto a uma incubadora (Cietec-SP). A empresa incubada se tornou a ONG Sociedade do Sol e tem disseminado o uso do coletor pelo Brasil, no seu site (www.sociedadedosol.org.br) e por monitores-voluntários que podem se dirigir às residências de todo o País para auxiliar na instalação.

Outro ponto importante ressaltado por Renato é o fato de a região de Campinas (SP) poder usufruir do sistema por ser privilegiada com a incidência solar, fonte de energia limpa que não polui e não gera resíduos. "Por aqui, o sol aparece em até 275 dias por ano, dos quais 210 dias com incidência 7 a 13 horas diárias. Não podemos deixar de aproveitar isso", afirma.

A iniciativa de José Oliveira da Silva em Hortolândia (SP) surgiu com o objetivo de reduzir despesas e hoje faz parte de ações sustentáveis e exemplos práticos que podem começar dentro de casa: "O que consigo economizar em dinheiro pode ser medido mês a mês", conta. Mas, para ele, o que não tem preço é a sua contribuição ao meio ambiente: sem usar o chuveiro elétrico ajuda a controlar o gás carbônico, um dos responsáveis pelo efeito estufa.

Além de residências do bairro Amanda II, o sistema Sole Mio é usado na Casa de Repouso Bom Pastor, no distrito de Barão Geraldo, e em casas da Vila Brandina, ambos em Campinas. A instalação do equipamento fica em R$ 300, em média apenas 10% do valor de um coletor solar convencional. O objetivo do projeto é substituir parcialmente a energia elétrica consumida por 36 milhões de famílias brasileiras que usam chuveiro elétrico em casas e apartamentos.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Palestra sobre Energias Alternativas em Itaocara


O Professor Adriano Ferrarez coordenador do Grupo de Energia Alternativa e Tecnologia Social (GREATS) , do Campus Itaperuna do If-Fluminense, esteve na manhã desta 4ª feira, 20/10, realizando palestra com o tema “Energias Alternativas” na cidade de Itaocara, região noroeste fluminense. A palestra ocorreu no Colégio Estadual Jaime Queiroz, no distrito de Portela a convite da Professora de Física Adriana Bernardes. A atividade é parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia que tem objetivos mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de ciência e tecnologia (C&T), valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Lâmpadas LED já estão no mercado nos EEUU




Lâmpadas leds de 6 watts com intensidade regulável chegam aos Estados Unidos
Fonte: CNET News - 02.10.2009
Estados Unidos - É hora de adotar as lâmpadas com diodos emissores de luz (leds, na sigla em inglês) para quem deseja ter retorno financeiro. A Lemnis Lighting disse, na sexta-feira, 2 de outubro, que sua lâmpada led Pharox60 agora está disponível nos Estados Unidos para compra online e logo estará à venda no site Amazon. A lâmpada, de intensidade regulável, no formato da lâmpada incandescente tradicional, consome apenas 6 watts de energia elétrica e pode substituir uma lâmpada de 60 watts.

A queda drástica no consumo de eletricidade vem ao custo de 39,95 dólares. O valor do investimento pode ser recuperado em três anos, ou em um ano para consumidores com tarifas diferenciadas. O preço atual é especial de oferta. A lâmpada custará 49,95 dólares a partir do ano que vem. Warner Philips, bisneto do fundador da gigante holandesa de iluminação Philips e fundador da Lemnis Lighting, disse que "em comparação ao preço inicial dos painéis solares, este é um investimento em economia de energia mais acessível".

As lâmpadas leds têm estimativa de duração de 25 anos, vida útil significativamente maior que a das lâmpadas fluorescentes compactas (LFCs), que utilizam mais eletricidade para gerar a mesma quantidade de iluminação. A lâmpada Pharox60 pode ser reciclada com metais e vidros, de acordo com a companhia. Os leds consomem um décimo da energia elétrica gasta pelas incandescentes, além de durarem mais. Contudo, o alto preço tem feito com que os leds sejam mais utilizados em aplicações comerciais.

2 BILHÕES DE EMPREGOS VERDES


Num mundo em que o apelo da sustentabilidade soa cada vez mais alto e está na agenda das grandes potências e dos organismos internacionais, as oportunidades profissionais crescem na mesma proporção. Para acompanhar o ritmo acelerado da demanda do mercado, a palavra de ordem é capacitação. Mercado que movimenta atualmente em produtos e serviços US$ 1,37 bilhão por ano, a chamada economia verde deverá alcançar, até 2020, a cifra de US$ 2,74 bilhões, de acordo com o relatório Empregos verdes: rumo ao trabalho decente em um mundo sustentável e com baixas emissões de carbono.

Segundo o coordenador do Programa de Trabalho Decente e Empregos Verdes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, Paulo Muçouçah, as tecnologias verdes podem empregar mais do que os modelos de gestão tradicionais. "Para que o aquecimento global não ultrapasse os 2°C, teremos que investir anualmente pelo menos 1% do PIB mundial até 2050, o que poderá gerar cerca de dois bilhões de empregos verdes no mundo", reforça.

Muçouçah afirma que hoje o mercado cobra, principalmente dos jovens, maior capacitação profissional para os empregos verdes. "O Brasil, mesmo sendo vanguarda em produção de novas tecnologias de construção sustentável, precisa fazer com que essas tecnologias se disseminem, o que só será possível com profissionais melhor preparados", acentua.

A OIT está realizando em 20 países, incluindo o Brasil, um estudo chamado Skills for Green Jobs, com o objetivo de fazer levantamento da oferta e da demanda de capacitação e qualificação profissional para atender as iniciativas que estão sendo adotadas em todos os setores da economia frente ao novo paradigma dos empregos verdes. "O grande desafio é fazer com que as tecnologias sejam incorporadas por uma mão-de-obra especializada, capaz de colocar em prática o conceito de sustentabilidade", pondera Muçouçah.

Os empregos verdes ganham relevância pela ligação direta com a redução do impacto ambiental. As maiores oportunidades nesta área estão, principalmente, na construção civil, um dos setores que mais se preocupam com a questão ambiental, investindo na disseminação de informações e no desenvolvimento de novas tecnologias e materiais ecoeficientes.

De acordo com o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), o setor movimenta cerca de 15% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e emprega 15 milhões de trabalhadores. Responsável por um terço das emissões de gases efeito estufa em todo o mundo, as iniciativas e políticas públicas realizadas pelo setor de construção civil vão ao encontro da proposta (de economia verde) das Nações Unidas para a redução de GEE e investimentos em sustentabilidade.

Construção civil

As empresas que estão expandindo esse setor têm dois diferenciais. O primeiro é, em termos de custo, que ficam menores, já que, à medida em que consomem menos, as contas de energia diminuem. Depois, em termos de mercado, porque a empresa fortalece a imagem ao tornar visível ao consumidor sua preocupação prática com o uso racional da energia. Ao mostrar ao público o comprometimento da empresa com o meio ambiente, deixa evidente a participação na campanha de preservação.

"Um dos setores mais promissores é o da construção que, exatamente por ser um dos principais consumidores de recursos naturais e energia, também tem um grande potencial de redução de emissões e do consumo, ao mesmo tempo em que é um dos que mais emprega no mundo. O setor da construção só perde em nível mundial para agricultura que, isoladamente, é o que mais emprega no mundo. Temos cerca de 1,2 bilhão de pessoas que se dedicam a isso. A agricultura, exatamente por isso, tem um potencial grande de gerar emprego verde, junto com a área de florestamento.

No setor de construção, por exemplo, de reforma de edifícios, só na Europa e nos EUA se prevê que em 2020 haverá cerca de 3,5 milhões de pessoas empregadas.

Entretanto, o mercado tem dificuldade para achar profissionais qualificados. Se as universidades brasileiras incorporassem a questão da sustentabilidade, os profissionais teriam mais base. Outra dificuldade, segundo Muçouçah, é que as empresas mantiveram uma postura menos ousada enquanto a economia crescia, e resolveram começar agora, quando chegou a crise, o que dificulta uma transição da economia de hoje para economia mais verde.

Trabalho e sustentabilidade

Para a OIT, o conceito de "empregos verdes" resume a transformação das economias, das empresas, dos ambientes e dos mercados laborais em direção a uma economia sustentável que proporcione um trabalho decente com baixo consumo de carbono. Os "empregos verdes" reduzem o impacto das empresas no meio ambiente e dos setores econômicos a níveis que sejam sustentáveis. Além disso, contribuem para diminuir a necessidade de energia e matérias-primas, para evitar as emissões de gases de efeito estufa, reduzem ao mínimo os resíduos e a contaminação, bem como restabelecem os serviços do ecossistema como a água pura e a proteção da biodiversidade. Os "empregos verdes" podem ser criados em todos os setores e empresas. Existem empregos diretos nos setores que produzem bens e serviços mais verdes, empregos indiretos em suas cadeias de fornecimento e empregos induzidos, quando as poupanças de energia e matéria-prima se transformam em outros bens e serviços de maior intensividade de mão-de-obra.

Os "empregos verdes" podem ser criados em áreas urbanas bem como em zonas rurais e incluem ocupações em todo o espectro laboral, desde o trabalho manual até o altamente qualificado. O potencial de "empregos verdes" existe em países de todos os níveis de desenvolvimento econômico. De fato, frequentemente é mais alto nos países em desenvolvimento. Os investimentos e programas que promovem empregos verdes devem estar orientados para os grupos que mais os necessitam: os jovens, as mulheres e os pobres. Para que os "empregos verdes" cumpram este papel chave em um desenvolvimento sem exclusões sociais, devem ser empregos decentes que proporcionem rendimentos adequados, proteção social e respeito aos direitos dos trabalhadores e que permitam a estes trabalhadores expressar sua opinião nas decisões que afetarão suas vidas. Os investimentos no desenvolvimento de conhecimentos técnicos são uma condição essencial para o crescimento sustentável das economias e empresas, mas ainda são pouco aproveitados.

Palacio La Moneda e as Energias Alternativas


Chile - O edifício sede do Governo chileno terá uma profunda reforma e investimento. Como parte do Programa de Eficiência Energética do país, será instalado um sistema de calefação com base em energia geotérmica, um sistema de coletores solares para aquecimento dos chuveiros da guarda do Palácio e painéis fotovoltaicos para iluminar a fachada exterior do edifício. Segundo o ministro de Energia, Marcelo Tokman, não se trata apenas de converter o edifício em "eficiente e sustentável", mas dar uma mensagem da decisão do governo chileno de aproveitar as energias não convencionais.

Mas é de se destacar ainda a economia. Tokman acredita que anualmente haverá uma redução de 30% no consumo de eletricidade destinada à iluminação e 25% no uso de gás natural que hoje aquece a água. "Teremos uma economia em torno de 80 milhões de pesos anuais (algo em torno de 300 mil reais)", assegurou Tokman. O projeto, que será também desenvolvido em outros edifícios públicos, faz parte das obras para a celebração do Bicentenário da Independência do país andino, que acontecerá no ano que vem.

sábado, 3 de outubro de 2009

Horário de Verão Economizará Até 5% de Energia


O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, estima que a economia de energia com a adoção do horário de verão, que começa no dia 18 de outubro, deverá ser entre 4% a 5% do consumo nas horas de pico (em que a demanda é maior). Segundo Chipp, isso vai representar uma redução da demanda nas regiões Centro-Oeste e Sudeste de 1.800 MW e de 500 MW na Região Sul.

O executivo destacou a importância da adoção do horário de verão mesmo com os reservatórios das usinas hidrelétricas cheios, já que a iniciativa permite aumentar a segurança do sistema elétrico.

"A medida é importante porque permite a redução do consumo, principalmente nos horários de pico, o que aumenta a segurança do sistema elétrico, reduzindo a necessidade do uso de usinas térmicas nesses momentos", disse Hermes Chipp, que participa do Encontro Nacional de Agências do Setor Elétrico, no Rio.

Com o horário de verão, os relógios terão que ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e no Distrito Federal. A mudança vai até a meia-noite do dia 20 de fevereiro de 2010.

Este ano será a segunda vez em que é adotada a data fixa para o horário de verão.

Empregos Verdes na Espanha


Espanha, o país mais bem posicionado para criar empregos verdes
Fonte: El Mundo - 24.09.2009

Espanha - A Espanha é o mais bem posicionado para criar empregos verdes e impulsionar seu mercado de trabalho, devido à sua liderança em energias renováveis, segundo o jornal The Washington Post. O periódico explica que a energia renovável conta, na Espanha, com ajudas públicas no valor de 30 bilhões de dólares e tem sido citada como modelo de criação de uma economia sustentável. A publicação afirma que um dos principais questionamentos dos líderes mundiais do G-20 é sobre como iniciar a restauração dos milhões de empregos perdidos em função da crise. O jornal acredita que "poucos países estão melhor posicionados que a Espanha para lutar contra a recessão e o aquecimento global".

O artigo, intitulado "A resposta da Espanha ao desemprego", compara e diz que o país gera cerca de 24,3% de sua eletricidade por meio de fontes renováveis, em comparação com os 7% dos Estados Unidos. A curto prazo, os projetos de energias renováveis e a reforma de edifícios e residências com eficiência energética poderiam criar empregos para 80% do milhão de trabalhadores do setor de construções que perderam seus empregos em 2008. "Poucas nações estão melhor posicionadas - ou motivadas - que a Espanha para lutar contra a recessão e o aquecimento global", assegura o periódico, que também menciona que prevê a criação de um milhão de empregos relacionados ao setor nos próximos dez anos. A fórmula para isto seria combinar "novas leis com investimentos públicos e privados". "O plano fomentaria a demanda doméstica de energias alternativas por meio de subsídios do Governo para pagar as faturas, mas também obrigando a milhões de espanhóis a serem mais ecológicos, gostem ou não", explica o jornal.

O esforço da Espanha nesta área é acompanhado de perto pelo Governo dos Estados Unidos e por outros governos como modelo a ser seguido para criar seus próprios projetos de empregabilidade verde, assegura o The Washington Post. Contudo, a tentativa dos governos em executar um papel importante na criação de empregos no setor privado também tem seus riscos. É que, apesar de o Governo Espanhol calcular que o setor de energias alternativas gerem cerca de 200 mil empregos, os críticos alegam que custará muito dinheiro aos contribuintes.

Ar Condicionado Eficiente


Localizado no Porto de Navegantes, em Santa Catarina, o armazém de congelados Iceport reduziu custos de energia em R$ 310 mil/ano com o uso de 45 mil litros diários de água de degelo da câmara fria diretamente na central de ar condicionado do prédio administrativo da empresa.

O sistema foi desenvolvido pelo especialista em engenharia de climatização, Axel Woltmann, e utiliza também água de chuva que é coletada, tratada e armazenada em reservatórios com capacidade para 220 mil litros. Esse reaproveitamento evita uma despesa da ordem de R$ 173 mil anuais com aquisição de água da rede pública.

A economia total proporcionada é suficiente para pagar quase toda a instalação, orçada em cerca de R$ 468 mil, em menos de um ano. Numa situação de redução da quantidade áde gua de degelo, por conta de eventual redução de atividades no armazém, passa a atuar um equipamento que aproveita o frio residual da amônia originado pelos evaporadores das câmaras frias.

O Iceport ocupa área de 50 mil m² em Navegantes e tem capacidade para 16 mil posições de pallets.