Realizada a 1ª reunião do GREATS

Foi realizada na tarde de hoje (28/05) no Instituto Federal Fluminense (IFF), Campus Itaperuna, a primeira reunião do Grupo de Energia Alternativa e Tecnologia Social (GREATS). Com grande presença dos alunos da turma do curso de eletrotécnica (diurno) foram discutidos na ocasião temas relacionados à energia, a importância das fontes das energias renováveis para deter o aquecimento global e formas de economizar energia no setor residencial. Os principais projetos a serem desenvolvidos no GREATS também foram abordados, dentre eles estão Cozinhas e Fornos Solares, Aquecedor Solar de Baixo Custo, Secador de Café e outros produtos agrícolas, Biogás como fonte de energia na Bacia Leiteira do Noroeste Fluminense, Energia Fotovoltaica e Projeto 3R (Reduzir, Reutilizar e Reciclar). De acordo com o coordenador do GREATS, Prof. Adriano Henrique Ferrarez, a principal tarefa do Grupo de Energia Alternativa e Tecnologia Social (GREATS) é promover o intercâmbio entre o IFF e a comunidade do noroeste fluminense em relação a questão energética, educando e fomentando tecnologicamente a sociedade no que tange a redução do desperdício e conservação da energia.

Aquecedor Solar em Creches

Creches de Niterói, no Rio de Janeiro, recebem sistemas eficientes de aquecimento solar de água
Fonte: Procel Info

Rio de Janeiro - Durante o mês de maio, a Ampla inaugura as obras de eficiência energética realizadas gratuitamente em três creches públicas no município de Niterói (Rio de Janeiro). A distribuidora de energia elétrica instalou sistemas de aquecimento da água por energia solar a fim de diminuir os gastos das instituições com faturas de eletricidade. A creche Eulina Félix, a creche comunitária Ercílio Marques e a creche da Associação dos Moradores de Jurujuba, que atendem ao todo 246 crianças, foram as beneficiadas.

O sistema de aquecimento solar da água permite economia de até 30% nas contas de luz das instituições, que são mantidas com doações e com verbas da prefeitura. A economia de energia se deve ao abandono do uso de chuveiros elétricos. Além de ser usada nos banheiros, a água aquecida também encontra utilidade nas cozinhas. A primeira obra, realizada na creche Eulina Félix, foi inaugurada no último dia 6 de maio.

As obras de instalação de painéis de aquecimento solar fazem parte do Projeto Consciência Ampla Eficiente, que envolve diversas iniciativas focadas no uso racional da energia elétrica. Em 2008, a concessionária investiu cerca de R$ 10 milhões em projetos de eficiência energética, que incluem melhoria da rede elétrica interna de hospitais, creches, asilos, ONGs e órgãos públicos, troca de fiação, e doação de lâmpadas e de geladeiras econômicas, além da instalação dos sistemas de aquecimento solar. Só no ano passado, a empresa distribuiu 130 mil lâmpadas econômicas e doou 511 geladeiras.

Semicondutores e Eficiência Energética

Semicondutores associados a ganhos em eficiência energética
Fonte: Washington Energy - 19.05.2009

Estados Unidos - Um grupo que promove a eficiência energética nos Estados Unidos está destacando as contribuições que os semicondutores fazem à conservação de energia. De acordo com um novo relatório do Conselho Norte-Americano de Economia e Eficiência Energética (ACEEE, na sigla em inglês), as faturas de eletricidade no país poderiam ser reduzidas em 1,3 trilhão de dólares até 2030 se os investimentos certos em eficiência energética forem feitos. Essas medidas também eliminariam a necessidade de construção de 296 novas usinas de geração de energia elétrica. O grupo estima que a tecnologia de semicondutores tenha ajudado a economizar cerca de 775 bilhões de kWh em 2006, e que sem a tecnologia os Estados Unidos poderiam estar utilizando 20% mais energia do que consomem atualmente.

Energia Solar abastece estádio em Taiwan

A "ferradura" sustentável
Fonte: Globo Rural - 19.05.2009

Taiwan - O primeiro estádio completamente movido a energia solar está na fase final de sua construção. Ele fica em Taiwan, na cidade de Kaohsiung, e sua inauguração está marcada para julho deste ano, quando vão acontecer na cidade os Jogos Mundiais de 2009 (caracterizado pela presença de esportes reconhecidos pelo Comitê Olímpico Internacional, mas que não fazem parte dos Jogos Olímpicos).

O estádio sustentável possui 14 mil metros quadrados de teto - e cada centímetro coberto por painéis solares. Quando estiverem em funcionamento, os 8.844 painéis vão produzir eletricidade suficiente para acender as 3.300 luzes do estádio e fazer funcionar as duas imensas telas de TV - talvez haja energia extra até para vender. O estádio foi construído baseado no Feng Shui, uma técnica milenar chinesa que procura equilibrar as energias de um ambiente. Por isso, o arquiteto Toyo Ito desenhou a estrutura no formato de uma ferradura. Seu desenho assegura que os espectadores fiquem na sombra pela maior parte do dia, e há bastante espaço para estacionamentos nos entornos da construção.

Eficiencia Energetica gera economia no comércio

Fonte: O Globo - 19.05.2009

Brasil - Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira das Empresas de Conservação de Energia (Abesco) mostra que o investimento em eficiência energética gera uma economia potencial anual de 11% para o comércio varejista. Se os shoppings e supermercados entrarem nesta onda poderão economizar 23% a 28% de energia.

Geladeiras Novas para a Populaçao no Para e Ceara

Financiamento permitirá troca de três mil geladeiras no Pará
Fonte: Portal Amazônia

Pará - O Banco da Amazônia aprovou financiamento para a Celpa (Centrais Elétricas do Pará) no valor de R$ 2,66 milhões para a troca de três mil geladeiras de comunidades carentes do Estado do Pará. A iniciativa visa melhorar a qualidade de vida da população, criando junto a eles um grau de conscientização sobre o uso racional de energia elétrica, demonstrando que é possível reduzir o consumo e, conseqüentemente, o valor das contas, a partir de adoção de métodos de conservação de energia e uso adequado dos equipamentos elétricos.

Em decorrência de muitas reclamações das comunidades sobre os valores das contas, que não correspondiam ao consumo, foi constatado que as condições precárias das geladeiras e das lâmpadas incandescentes eram a causa do problema. Diante disso, a Rede Celpa, por meio de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) otimizou o uso da energia para as comunidades, adquirindo geladeiras e lâmpadas novas, com menor nível de consumo de energia.

Implantação

O projeto será implementado dentro de uma filosofia de preservação do meio ambiente, através de empresa especializada neste tipo de serviço, visando fazer o descarte das geladeiras velhas, levando mais qualidade de vida para as comunidades, além de evitar o desperdício e o constrangimento do corte de energia.


Coelce distribui geladeiras em comunidades carentes do Ceará
Fonte: Procel Info

Ceará - A Companhia Energética do Ceará (Coelce) encerrou no dia 7 de maio, as inscrições para o sorteio de mil geladeiras Esmaltec em homenagem ao dia das mães. O objetivo foi beneficiar famílias cearenses de baixa renda que possuem seus eletrodomésticos em mau estado. Durante o mês de maio, outras 800 geladeiras serão oferecidas em outros bairros da capital cearense.

As geladeiras que serão sorteadas consomem até 70% menos energia em relação a modelos mais antigos, além de contribuírem para a redução das emissões de dióxido de carbono. De acordo com um estudo feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a geladeira é responsável por quase um terço de toda a eletricidade consumida em uma residência. Desde que foi implantado, em 2006, o programa já contemplou 18 mil famílias. Só em 2008, já foram entregues 3.050 geladeiras para 38 comunidades em 28 municípios cearenses.

Japão busca liderança mundial em energia solar

Japão busca a liderança mundial na geração de energia solar
Escrito por Fernanda Dalla Costa

O governo japonês vai subsidiar um programa de instalação de painéis solares fotovolaticos em dezenas de milhares de edificações no país, visando reassumir a liderança na geração de energia solar, informou a Revista Nature.

Em 1999, o país produzia 45% da energia solar gerada em todo o mundo.

Apesar de dobrar a sua capacidade de geração entre 2003 e 2007, o país atualmente conta com 24,6% das células solares instaladas no mundo, sendo que destas, 80% encontram-se em residências e edifícios comerciais.

O maior gerador de energia solar nos dias de hoje é a Alemanha, onde 60% das células solares estão instaladas em complexos industriais, devido aos incentivos fiscais que o país disponibiliza para a implantação desta tecnologia.

BH Cidade Solar

Para economizar e lucrar
Fonte: Estado de Minas - 18.05.2009

Minas Gerais - Está nas mãos dos vereadores de Belo Horizonte tornar a capital mineira uma cidade solar. Nesta semana, prefeitura e Legislativo discutem o Projeto de Lei 64/2009, do vereador Fred Costa (PHS), que obriga novos prédios e casas (com até três banheiros) construídos na cidade a instalarem sistema de aquecimento de água por meio de aproveitamento da energia do sol. A proposta está na pauta de votação da Câmara em primeiro turno, mas o governo quer escrever um texto de consenso com os vereadores, para dar agilidade à sua aprovação. A iniciativa se soma à proposta de desconto, que pode ser de até 30%, no IPTU para donos de imóveis com aquecimento solar, um dos artigos prometidos para o projeto de lei sobre reajustes no imposto, que ainda será apresentado pelo Executivo. Se aprovadas, as propostas confirmarão Belo Horizonte na rota das boas práticas socioambientais, exemplo já seguido por vários municípios onde projetos semelhantes estão em discussão ou já foram aprovados.

Como ocorre em outras cidades, a proposta de obrigatoriedade do aquecimento solar se estende a edificações que tenham piscina aquecida e cai por terra apenas quando o dono do imóvel comprova que o sistema é tecnicamente inviável. É o caso de construções que estão à sombra de prédios maiores ou outros obstáculos. Fornecedores do sistema comemoram a iniciativa, mas avisam: antes mesmo que o poder público adote as medidas, milhares de moradores da capital estarão adiantados. Nos últimos 30 anos, os construtores de prédios instalaram sistemas de aquecimento solar que colocam a capital como principal referência no continente. “Pelo menos 2,5 mil edifícios da cidade têm sistema de aquecimento solar. Não temos dúvida de que se trata do maior volume da América Latina”, afirma Marcos Pimenta, secretário-executivo da BH Solar, entidade que reúne as principais empresas do setor na capital. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) não faz perguntas sobre o tema na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), por isso não é possível dizer quantas casas e prédios têm sistemas de aquecimento solar. Mas, dois especialistas confirmam a fama da capital mineira. “A cidade tem sido um exemplo, em todos os sentidos. Belo Horizonte desenvolveu um conhecimento sobre aquecimento central e distribuição de água aquecida, sem desperdício, que é referência na engenharia”, diz o pesquisador Délcio Rodrigues, da ONG paulista Vitae Civilis, que desde o fim dos anos 1980 promove iniciativas de desenvolvimento sustentável. A cidade de São Paulo aprovou, recentemente, legislação semelhante à que está em discussão na Câmara de BH e obrigou novas construções a usarem o equipamento de captação solar. Para ajudar a pôr a lei em prática, a Vitae Civilis tem promovido cursos sobre o tema para engenheiros, arquitetos e profissionais da área de manutenção na capital paulista. As aulas são ministradas por projetistas mineiros. A explicação para o desenvolvimento desse tipo de tecnologia em BH, principalmente relacionada à instalação de sistemas em prédios, é muito simples, garante a física e coordenadora do Grupo de Estudos em Energia Solar (Green), da PUC Minas, Elizabeth Duarte.

Por volta dos anos 1970, a Cemig apostou no incentivo ao uso da energia solar em aquecedores de água por causa do pico de consumo de energia elétrica entre as 18h e 20h, período em que a maioria das pessoas toma banho, depois do trabalho. Na época, Elizabeth era professora da UFMG e desenvolveu os primeiros projetos em parceria com técnicos da Cemig. “Eles já tinham uma visão de que seriam uma companhia de energia, não apenas de energia elétrica. Acreditavam, como nós da academia, que a solução energética do país passava por um mix de tecnologias”, lembra a pesquisadora.

Cultura - Os primeiros sistemas solares centrais foram doados a grandes empreendimentos da capital, a experiência de engenharia também foi colocada à disposição. Resultado: criou-se uma cultura dentro das construtoras, que, depois disso, passaram a trabalhar sozinhas. Para ver esse trabalho de perto, basta subir em um prédio bem alto da Região Centro-Sul da capital e observar as placas coletoras, sempre direcionadas para o Norte. Nos bairros de Lourdes, Funcionários e Santo Agostinho elas se espalham em profusão. “Quando decidimos investir em apart-hotel, há 20 anos, sabíamos que era preciso fazer um empreendimento com custo operacional baixo. A construtora sugeriu a energia solar, sabia como fazer o projeto. Valeu a pena”, conta a empresária Sheila Fagundes, dona do Apart-Hotel Clan Le Flamboyant, no Bairro Funcionários, considerado um dos primeiros prédios a ter aquecimento de água central por meio de energia solar na capital. Duas décadas depois de instalado, pela primeira vez ela diz ter sido preciso fazer a manutenção total do sistema. “O custo inicial é sempre um pouco maior, mas, com o tempo, compensa”, afirma. Se o problema é dinheiro, a pesquisadora da PUC Minas Elizabeth Duarte cita a experiência de Israel, um dos primeiros países a obrigar o favorecimento à energia solar, ainda na década de 1980. “Muitas famílias terminam a construção sem dinheiro. Mas a lei deles determinou apenas que as casas tivessem duas tubulações, para água quente e fria. Isso fez com que as famílias ficassem aptas a instalar o sistema a qualquer momento”, afirma. Curiosamente, Elizabeth nunca teve energia solar em casa. Não porque desconfiasse da efetividade do sistema. “Testo coletores desde 1984. Quis comprar equipamentos, mas os fabricantes sempre quiseram dar de presente. Nunca aceitei”, afirma a pesquisadora. Em tempo: nos próximos dias ela vai se mudar para um prédio. Escolheu um com aquecimento de água por energia solar.

Economizar Energia ao usar o Computador

Crescimento do uso de computadores aumenta necessidade de economia de energia
Fonte: O Globo - 16.05.2009

Rio de Janeiro - Quase 30% dos lares no Brasil têm pelo menos um computador e internautas brasileiros já gastam quase o dobro do número de horas na internet, por razões pessoais, sem incluir o trabalho, do que assistindo televisão. A mudança torna cada vez mais importante o uso eficiente dos computadores para consumir menos energia e de quebra economizar dinheiro.

Segundo o chefe da Divisão de Equipamentos Eficientes do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), Hamilton Pollis, um computador (do tipo desktop) ligado quatro horas em média por dia representa um consumo de 15 kWh por mês.

"Esse consumo representa um gasto de R$ 7 por mês, considerando o preço médio de energia no país", explica Pollis.

Já se o tempo de uso chegar a uma média diária de 12 horas, o consumo mensal de energia é de 45 kWh, o que corresponde a R$ 22 por mês, segundo o preço médio nacional. O gasto, segundo Pollis, é equivalente ao de uma geladeira com duas portas.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 26,64% dos lares no Brasil tinham computadores em 2007, um forte crescimento frente aos 15,29% de 2003. A parcela dos domicílios com acesso à internet em 2007, no entanto, era um pouco menor, de 20,16% do total.

Os números do IBGE mostram que o computador se tornou uma presença cada vez mais constante nos lares, principalmente com a popularização entre a população de baixa renda.

Mas Pollis lembra um outro fenômeno: as famílias de maior poder aquisitivo passaram a ter mais de um computador em casa.

"Não há pesquisas sobre o tema, mas é cada vez maior o número de casas com mais de um computador. Há o computador dos pais, o laptop, o computador dos adolescentes. Isso aumenta o consumo de energia", explica.

A pesquisa "O Futuro da Mídia", feita com internautas brasileiros pela Deloitte, mostra que o uso da internet chega a 32,5 horas por semana, uma média de 4,64 horas por dia. Considerando apenas o uso por razões pessoais, o total de horas semanais é de 19,3. Enquanto isso, assistem televisão por 9,8 horas por semana.

Na avaliação do diretor de Relações Institucionais da distribuidora de energia Ampla, André Moragas, a primeira forma de economizar energia é prestar atenção no instalação do computador.

"Ligar mais de um aparelho na mesma tomada, com o uso de um benjamin, leva à fuga de energia, mas o consumidor está pagando por ela. O recomendado é usar uma régua de energia (um filtro de linha) para não desperdiçar energia", explica Moragas.

Na hora de comprar o computador, diz o diretor do Procel, o consumidor deve tentar dar preferência aos laptops. No caso de um desktop, o monitor deve ser de LCD, que consome menos energia que os de tubo de imagem.

"O laptop é produzido para consumir menos energia, de maneira que a bateria dure mais. Mesmo conectado na rede elétrica, vai consumir menos. O consumo de energia de um laptop corresponde de um terço a um quarto da energia de desktop, se considerarmos quatro horas média de uso por dia", afirma Pollis.

Outra dúvida frequente é se vale a pena desligar o computador se vamos usá-lo em seguida. O diretor do Procel diz que se a parada no uso for por menos de meia hora, o melhor é apenas desligar o monitor e colocar o processador em modo de espera (sleep). Mais do que este período, no entanto, vale desligar e ligar novamente o computador.

Uma dica importante é habilitar o monitor para entrar em modo de espera (sleep) depois de alguns minutos sem uso. Além disso, é possível programar para que o monitor seja desligado, no caso de um período ainda maior de inatividade.

Na hora de fazer downloads de arquivos pesados, como filmes, é recomendado que se desligue o monitor.

"Muitos deixam o computador ligado a noite inteira para baixar um filme e o monitor fica consumindo energia à toa", diz Pollis.

ILUMINAÇÃO PÚBLICA COM ENERGIA SOLAR

ILUMINAÇÃO PÚBLICA SOLAR

A partir do próximo mês, os estados de Goiás, Paraíba e Tocantins começam a instalar os
primeiros postes de iluminação pública do país com leds alimentados a energia solar. Ao todo, serão instalados cerca de 500 postes no município de Patos (PB); 300 em Goiânia (GO); e 800 em Palmas (TO).
 
Desenvolvido pela Macena Tecnologia, o sistema inclui células fotovoltaicas, que convertem os raios solares em energia e alimenta os leds. No total, 90% da energia solar é convertida em iluminação. O sistema não possui custos com infraestrutura, pois dispensa condutas, cabos, fios, transformadores e aparelhagem elétrica. Por isso, eliminam os riscos de choques e curto circuito, geralmente provocados por fiação desencapada, chuva ou umidade do solo, por exemplo.
 
A tecnologia pode substituir as luminárias comuns ou funcionar como luz de segurança e de emergência. O custo de instalação é de R$ 3 mil, enquanto os preços de um sistema convencional variam entre R$ 900 e R$ 4 mil. Dependendo do valor da taxa de iluminação pública, o retorno do investimento se dá em um ano, já que a tecnologia dispensa custos com substituição de lâmpadas, devido ao uso de leds independentes.
 
Além disso, a inovação consome 90% menos de eletricidade, por eliminar uso de inversores no circuito. Um dia de carga solar permite 20 noites de iluminação. Ainda, os emissores de luz a led possuem vida útil de cerca de 50 mil horas, cerca de cinco vezes maior os modelos convencionais à base de vapor de sódio.
 
A nova tecnologia já vinha sendo testada na Paraíba, onde estão instalados 20 protótipos do modelo. A instalação dos produtos será feita tanto por distribuidoras de energia quanto por prefeituras, como em Patos e Palmas. Em Goiânia, a Macena Tecnologia negocia com a Celg.
 
Fonte:  © Editora Brasil Energia

Biodiesel de Oleo de Fritura

Embrapa testa biodiesel de fritura

A Embrapa Agroenergia prevê concluir até o final deste ano a construção de uma usina demonstrativa de biodiesel produzido a partir do processamento de óleo de fritura. Localizada em Planaltina (DF), a planta terá capacidade para produzir 5 mil l/d.

Os investimentos previstos são da ordem de R$ 2,5 milhões, valor financiado pela Finep. A ideia é captar todo o óleo de cozinha produzido em Brasília, com apoio do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindobar). O sindicato tem interesse em deter tecnologia para captação do material.

O projeto é uma parceria da empresa de pesquisa com a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o instituto Emater, o Sindobar e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET), que entrará no projeto com treinamento de pessoal.

A Embrapa Agroenergia também tem interesse em conhecer o processo de co-geração de energia a partir de biomassa residual. No último dia 29, pesquisadores da empresa visitaram uma usina de biodiesel da Goiás Verde Alimentos, que produz biodiesel a partir de resíduos de soja, girassol, algodão, sorgo e sebo bovino.

A Goiás Verde Alimentos possui duas plantas de biodiesel e um projeto em implantação de uma termelétrica a biomassa com capacidade de 2,5 MW, baseada em ciclo a vapor convencional para cogeração em substituição à energia elétrica atualmente utilizada. A termelétrica operará com a queima de cavaco de madeira com insumos próprios por meios de resíduos de culturas e comprados de vizinhos na forma natural ou em briquetes. A previsão é que a unidade esteja pronta em um mês.

Nova Fonte de Luz: Eficiência Energética à vista

Nova fonte de luz e mais eficiente


Fonte: Sapo - 14.05.2009

Alemanha - Pesquisadores de Dresden, na Alemanha, desenvolveram uma nova fonte de luz que utiliza diodos eletroluminescentes orgânicos (OLED) e que tem um melhor rendimento energético do que as lâmpadas fluorescentes compactas de baixo consumo, revela a revista Nature.

As lâmpadas LED tradicionais utilizam diodos fabricados à base de semicondutores minerais como o silício, emitindo a luz a partir de "chips" com um milímetro quadrado.

Os OLEDs são fabricados com moléculas polímeras pequenas e difundem uma luz mais homogênea a partir de uma película fina e flexível.

A tecnologia já está na mira da Apple. O rumor circula pela net: a empresa de Steve Jobs assinou contrato milionário com a LG Coreana, para fabricar painéis OLED em Notebooks e monitores juntamente com o novo iPhone.

A tecnologia OLED poderia resolver os problemas das impressões digitais ficarem marcadas no visor, adicionando uma nova camada de material ao visor.

O site "Appel Insider", conhecido por conhecer por dentro as novidades da empresa de Steve Jobs, confirma que esta tecnologia está em protótipo para ser usada num novo tipo de teclado virtual para o iPhone.

O uso dos OLEDs resolveria um dos problemas dos fabricantes de hardware: o das diferenças de teclados consoante os países. Em Portugal, por exemplo, é comum a configuração Qwerty, ao passo em em França se usa mais o Azerty. Com este novo recurso, a mudança entre um e outro seria feita de forma virtual.

Redução de 50% da conta de energia elétrica com Painel Solar

Aposentado constrói painel solar em casa e corta conta de luz quase à metade

Minas Gerais - A economia nas despesas da casa passou pela preservação do planeta na casa de um metalúrgico aposentado do interior de Minas Gerais. Depois de vasculhar na internet e visitar empresas especializadas, Edson Pinto Dias, o Edinho, criou sozinho um aquecedor movido a energia solar. Resultado: cortou quase à metade a conta de luz.

A idéia inicial era construir o sistema com material reciclável. Mas o patrocínio do filho entrou na jogada e mudou os planos. Edinho construiu tudo sozinho, com peças novas e também de ferro-velho. Gastou cerca de R$ 1,5 mil em cerca de um ano de trabalho. “Mas ele ainda não está 100%”, conta Edinho. O projeto inclui um sistema a gás, para economizar também nos meses de frio, que deve começar a ser montado no inverno. Nos meses de verão, a conta já sai bem mais barata. A média de R$ 250 mensais caiu para R$ 150.

No que depender do metalúrgico a busca pela economia não vai parar tão cedo. “Ano que vem vou tentar estudar um esquema de energia eólica. De repente vou botar uns cataventos, aqui. O que eu puder descobrir para diminuir minha luz aqui eu vou fazer”, conta Edinho.

Ele admite que não foi a consciência ecológica que o moveu no projeto. “Com sinceridade, eu pensei no caso da energia solar foi mesmo para baixar o custo porque minha luz estava muito alta”. Mas, se alivia o bolso e contribui com o meio ambiente, “é lógico que é bom.”

Escolhendo o Chuveiro

Descubra qual é o chuveiro mais econômico

Fonte: Globo.com / jornalnacional

São Paulo - Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), encomendada pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), esclareceu uma dúvida antiga de quem se preocupa com a economia. Que tipo de chuveiro pesa menos no bolso? A casa ainda está na estrutura, mas o empresário Luiz Saggiomo já anda preocupado com chuveiro que vai instalar no banheiro. “Essa hora é crucial. Você pensou agora no que vai fazer, aí o resto da vida é tranquilidade”. Para saber que tipo de chuveiro pesa menos nas contas no fim do mês, pesquisadores da USP criaram uma espécie de banheiro laboratório com vários chuveiros de diferentes sistemas de energia. Foram três meses de muitos banhos e resultados surpreendentes.

No caso do aquecedor elétrico central, também conhecido como boiler, o custo total de um banho de oito minutos, contando despesa com água e com energia, ficou em R$ 0,78 centavos. É o mais caro de todos. Depois veio o aquecimento a gás, com R$ 0,58. Isso acontece principalmente porque, neste sistema, o consumo de água é maior, já que ele permite um fluxo grande de água quente. Em seguida, está o aquecimento solar, com R$ 0,35, que também permite muita água com um pequeno gasto de energia. No sistema híbrido, que combina solar com chuveiro elétrico, o custo por banho ficou em R$ 0,22, mesmo valor do chuveiro elétrico, que compensou o gasto de energia com o baixo consumo de água.

E apesar do custo alto de instalação do sistema solar com chuveiro elétrico, a coordenadora da pesquisa, Simone May, indica esse como sistema ideal, já que polui menos e consome pouco. “Em termos gerais de pesquisa, a gente pode dizer que o chuveiro híbrido, o casamento entre o solar e o elétrico seria a melhor solução, porque você utiliza o sol quando tem e um consumo de energia elétrica quando não tem sol”.

ENERGIAS ALTERNATIVAS

Acima estão as formas mais populares de energia alternativa: 1) Energia Solar Térmica representada pelo Fogão Solar e o Aquecedor Solar com Garrafas Pet; 2) Energia Eólica representada pelo catavento utilizado pra gerar energia elétrica e para o bombeamento de água; 3) Energia da Biomassa representada pelo biodigestor que através do processo anaeróbio de digestão transforma matéria orgẽnica em biogás (gás composto por metano).